A aprendizagem segundo wallon

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Wallon, segundo Nadel-Brulfert (1 986), aparecem três grandes categorias de distinções entre tipos de meios: • a 1 a distinção refere-se ao tipo de intercâmbio entre os meios físico-químico, biológico e social; ?? a 2a distinção, específica da espécie humana, e complementar à primeira, indica a superposição do meio social ao meio físico; • a 3a distinção, também específica da espécie humana, refere-se a dois tipos de meios: meio físico, espacial e temporalmente determinado, que é o das reações sensório-motoras, dos objetivos atuais, da inteligência das situações e meio fundado sobre a representação, no qual as situações são simbólicas e implicam a utilização de conceitos. Wallon afirma que o estudo da criança exige o estudo do meio ou dos meios em OF 22 e conceitos. Wallon afirma que o estudo da criança exige o estudo do meio ou dos meios em que ela se desenvolve. Sobre o meio, conjunto mais ou menos duradouro das circunstâncias nas quais se desenvolvem as pessoas, esclarece ele: O meio é um complemento indispensável ao ser vivo.

Ele deverá corresponder a suas necessidades e as suas aptidões sensório-motoras e, depois, psicomotoras… Não é menos verdadeiro que a sociedade coloca o homem em presença de novos meios, novas necessidades e novos recursos que aumentam possibilidades de evolução e diferenciação individual. A constituição biológica da criança, ao nascer, não será a única lei de seu destino posterior. Seus efeitos podem ser amplamente transformados pelas circunstâncias de sua existência, da qual não se exclui sua possibilidade de escolha pessoal… Os meios em que vive a criança e aqueles com que ela sonha constituem a “forma” que amolda sua pessoa. Não se trata de uma marca aceita passivamente. (Wallon, 1975, pp. 64, 1 65, 1 67) Integração afetiva-cognitiva-motora Duas afirmações de Wallon são esclarecedoras da discussão que vamos fazer sobre afetividade, de per si: As necessidades de descrição obrigam a tratar separadamente alguns grandes conjuntos funcionais, o que não deixa de ser um artifício… Os domínios funcionais entre os quais se dividirão o estudo das etapas que a criança percorre serão, portanto, os da afetividade, do ato motor, do conhecimento e da pessoa. (Wallon, 1995, pp. 131 e 135) Os conjuntos ou domínios funcionais são, portanto, constructos de que a teoria se vale para explicar o psiquismo, para explicar didaticamente o que é inseparável: a pessoa. O conjunto afetivo oferece as funções g OF22 ara explicar didaticamente o que é inseparável: a pessoa.

O conjunto afetivo oferece as funções responsáveis pelas emoções, pelos sentimentos e pela paixão — e será detalhado oportunamente. O conjunto ato motor oferece a possibilidade de deslocamento do corpo no tempo e no espaço, as reações posturais que garantem o equilíbrio corporal, bem como o apoio tônico para as emoções e sentimentos se expressarem. O conjunto cognitivo oferece um conjunto de funções que permite a aquisição e a manutenção do conhecimento por meio de imagens, noções, idéias e representações. ? ele que permite ainda registrar e rever o passado, fixar e analisar o presente e projetar futuros possíveis e imaginários. A pessoa — o quarto conjunto funcional — expressa a integração em todas as suas inúmeras possibilidades.

Outras características do processo de desenvolvimento como um todo que vão se expressar no desenvolvimento do conjunto afetivo: • do sincretismo para a diferenciação Todos os conjuntos funcionais revelam-se inicialmente de forma sincrética, isto é, apresentam uma forma nebulosa, global, difusa, sem distinção das relações que as unem. No caso específico do conjunto afetividade, ele tem sua origem nas sensibilidades internas de interocepção (ligadas às vísceras) e de propriocepção (ligadas aos músculos), que são responsáveis pela atividade generalizada do organismo. Essas sensibilidades, junto com as respostas dos outros do seu entorno — sensibilidade de exterocepção (ligada ao exterior) —, vão provocando sentimentos e emoções cada vez mais específicos: medo, alegria, raiva, posteriormente ciúmes, tristeza, etc.

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