A exploração de gipsita na cidade de ipubi

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GIPSITA NO MUNICÍPIO DE IPUBI: EXPLORAÇÃO, ECONOMIA, IMPACTOS AMBIENTAIS E NA SAUDE DA POPULAÇAO Alexsandro Alves de Souza[l] alexsandro_alves6@hotmail. com Isabel Rodrigues da Costa[2] isabellecosta2009@hotmail. com OF17 RESUMO p O presente trabalho Isar a exploraçao da gipsita na Vila Poço Verde, município de Ipubi-PE, destacando sua importância para economia local e regional, bem como os impactos ambientais e os fatores epidemiológicos que ocorrem com a saúde da população participante deste estudo.

Na realização deste trabalho discorremos das leituras de Sobrinho et al, (2007), Sindusgesso (2010), santos e sardou, (1996), entre outros, a atividade do gesso como fator econômico como também, os malefícios que ele provoca a saúde humana e os danos ao meio ambiente. Os aspectos metodológicos se dão por meio da pesquisa bibliográfica e exploratória através de entrevistas para coleta de dados e visita a área explorada. Deste modo, caracterizamos a pesquisa como qualitativa devido os pesquisadores emitirem seu juízo de valor no decorrer da análise dos resultados coletados.

Deste modo, obtivemos alguns prevenção à saúde e os cuidados com o melo ambiente sejam proporclonals. PALAVRAS CHAVE: Polo Gesseiro; Impactos Ambientais; Problemas de Saúde. ABSTRACT The gift I work had I eat objective analyze the exploration from gypsum on Villa Poço Green , county of Ipubi PE , by highlighting she sweats importance about to economy site & regional , as well as the impacts environmental & the factors epidemiological What occur with the health from population participant you gave study.

On realization you gave I work consider from the reading of Nephew et al Sindusgesso (201 0), saints & Freckle , (1996), in the midst of another , the occupation of the cast eat economic factor as well as , the harms than he does aggravated the health umana & the damages the half environment. The guises procedural if they give for half a from research bibliographic & exploratory from one Side to the other inten,’iews about to collection of data & visit the zone explored.

In this way , we feature the search I eat qualitativa due the surveytakers l’ll be issuing your judgment valuable into the elapse from analysis from the results collectlon. In this way , we got some results I eat : lack of criteria on exploitation of the pole gesseiro causing desmatamento & desertificação , in addition to problems respiratory on population. On the other hand , the exploration of he cast has been bringing development for region. One factors owes convergir about to the development economic from region of she forms as the measures on standby on the health & the cautions with the half envi mav be provides. 0F enwronment they may be provides. WORDS Key : Pole Gesseiro ; Impacts Environmental ; Problems of Health. INTRODUÇAO O Polo Gesseiro, situado no estado de Pernambuco, no sertão do Araripe. Possui uma das maiores jazidas de gipsita[3] do planeta, sendo formado pelos municípios de Araripina, Bodocó, Ipubi, Ouricuri e Trindade. De acordo com Sobrinho et al (2007), o Brasil tem destaque o cenário mundial em resewas de gipsita. Ele possui uma produção estimada em 1. 452. 198. 000 toneladas.

Os estados que mais se destacam na produção, são: Bahia (44%), Pará (31%) e Pernambuco (18%), somam 93% das reservas nacionais, estando o restante distribuído entre os estados do Maranhão, Ceará, Piauí, Tocantins e Amazonas. Salientamos que na região do Araripe concentram-se as reservas com maiores condições de aproveitamento. Sindusgesso (2010) afirma que a produção de gesso é particularmente importante para economia das cidades inseridas no polo Gesseiro do Araripe, por constituir o segmento mais ignificativo da economia regional, com faturamento anual próximo a R$ 640 milhões.

Ressaltamos que na cidade de Ipubi, a agricultura já foi ? atividade predominante, atualmente ela perde espaço para a exploração da gipsita, com isso, passou a ser o maior produtor de gipsita e um dos maiores produtores de gesso e derivados: placas, divisórias, gesso agricola para uso na correção de solos, tijolos e etc, conforme consta em wikipedia (2010). Por outro lado, Accioly (2003 a resenta que esta atividade de mineração tem sido reali iOS para a conservação 3 7 conservação dos recursos e dos serviços dos ecossistemas de aatinga do polo gesseiro.

Dentre os problemas ambientais mais relevantes destacam-se: as cavas abandonadas pela mineração de gipsita, desmatamento e desertificação. Anda referente aos impactos devido a exploração do gesso, a Secretaria de Saúde de Pernambuco, em uma inspeção sanitária, encontrou problemas relacionados à segurança do trabalho (excesso de poeira, calor e ruído), ausência de serviços de saúde voltados para o atendimento do trabalhador e inexistência de dados sobre as patologias geradas pela exposição à poeira de gesso, conforme menciona Coutinho e col. (1994). Enquanto, Santos e Sardou, (1996), apresentam que, o Serviço Brasileiro de Apoio à Pequena Empresa (Sebrae) destacou que as causas do absenteísmo no trabalho do polo gesseiro são: bebidas alcoólicas (38%), doenças comuns (35%) e atividades agrícolas (22%). Entre as denominadas “doenças comuns”, as mais referidas (50%) estão relacionadas ao aparelho respiratório.

Santos (2001) ainda afirma que a poeira de gesso pode causar um amplo espectro de problemas à saúde das pessoas, acarretando desde efeitos irritativos nos olhos, nas mucosas e no aparelho respiratório, passando por efeitos cutâneos, ou até esmo efeitos crônicos ou permanentes na saúde das pessoas. Comumente são diagnosticadas conjuntivite, rinite, amidalite, irritação nos brônquios e traqueia, sangramentos nasais e prejuizos ao olfato e paladar, ou doenças pulmonares crônicas.

Foi pensando em toda essa problemática que assola mais especificamente, o município de Ipubi-PE, com uma grande quantidade indústrias poluentes, que resolvemos desenvolver 40F o município de Ipubi-PE, com uma grande quantidade indústrias poluentes, que resolvemos desenvolver esta pesquisa, objetivando com isso despertar a população e órgãos públicos os ales causados pela exploração de gesso. Neste contexto, a pesquisa servirá de base buscando conhecimento sobre a exploração de gipsita, permitindo um breve levantamento sócio-ambiental-econômico e relacionado ? saúde da região em estudo.

O CENÁRIO GESSEIRO Peres et al (2001 apresenta que o gesso é um dos mais antigos materiais de construção fabricados pelo homem. Sua obtenção é relativamente simples e consiste no aquecimento a uma temperatura nao muito elevada (cerca de 1 600 C) e, posterior redução a pó, de um mineral relativamente abundante na natureza: a gipsita. De acordo com Pereira (1 973), os termos “gipsita”, “gipso” e “gesso” são usados frequentemente como sinônimos.

A denominação “gipsita”, no entanto, é mais adequada ao mineral em estado “in natural”, enquanto “gesso” indicaria os produtos calcinados. CONDEPE (1966) menciona que no Brasil encontram-se reservas de gipsita em quase todas as regiões. No entanto, as jazidas do Araripe despontaram no cenário nacional, no início da década de 1960, como uma das mais importantes. Assim, Peres et al (2001) afirma que as maiores reservas do pais fazem parte da sequência sedimentar Cretácea, conhecida como Chapada do

Araripe, que corresponde aos Estados de Pernambuco, Ceará e Piauí. As reservas pernambucanas, por apresentarem melhores condições, especialmente no que concerne ao teor e facilidade de exploração (a céu aberto), logo ganharam destaque e, atualmente, são responsáveis or cerca de atualmente, são responsáveis por cerca de 95% da produção de gipsita do País (CONDEPE, 1966). No chamado polo gesseiro de Pernambuco a mineração é feita a céu aberto, com frentes de lavra em forma de anfiteatro e bancadas variando em torno de 15 m de espessura (PERES et al. 2001 O gesso produzido da gipsita (Sulfato de Cálcio Bi-hidratado, u seja, CaS042H20) é obtido através dos processos de: (1) britagem: consiste na fragmentação de blocos do minério (matacões) sendo, normalmente, utilizados britadores de mandibulas e rebritadores de martelo; (2) moagem: dependendo do tipo de forno a ser utilizado, a gipsita britada pode ser molda em moinhos de martelo antes de ser enviada para a etapa seguinte; (3) peneiramento: a depender da existência de plantas de calcinação, como fornos de tipos diferentes, a gipsita moída pode ser peneirada, em peneiras vibratórias, e separadas em frações para usos específicos; (4) calcinação: operação na qual a ipsita se transforma em gesso (sulfato de Cálcio semi-hidratado, isto é CaS041 /2H20) pela ação do calor, podendo ser realizada ? pressão atmosférica ou equipamentos fechados e sob pressão; (5) pulverização: o gesso, após a calcinação, é normalmente triturado em moinho de martelo, moagem fina, para obtenção de granulometria final especificada pelas normas brasileiras da ABNT; (6) estabilização: a depender das condições de calcinação, o gesso pode passar por um período de ensilamento ou estabilização, com a finalidade de obter-se maior homogeneidade na composição final; e (7) embalagem: o gesso é normalmente mbalado em sacos multifoliados de papel, contendo final; e (7) embalagem: o gesso é normalmente embalado em sacos multifoliados de papel, contendo 20 ou 40 kg. Opcionalmente, o gesso pode ser comercializado em “Big gags”, sacos plásticos que contêm 1 . OOOkg ou outras embalagens predefinidas (PERES et al. , 2001). O polo Gesseiro se apresenta como um conjunto de empresas de micro, pequeno e médio porte que oferecem cerca de 13. 200 empregos diretos e aproximadamente 66. 000 indiretos.

Localizado no extremo oeste do Estado de Pernambuco, epicentro do Nordeste , cerca de 800 km equidistante de sete apitais brasileiras (Recife, Salvador, Fortaleza, Aracaju, Maceió, Joao pessoa, e Natal) (SINDUSGESSO, 2010). Considerado um APL – Arranjo Produtivo Local de nível estadual e federal, o polo Gesseiro de Pernambuco possui uma reserva estimada em 1,22 bilhões de toneladas, sendo umas das mais expressivas e importantes do mundo, principalmente considerando o alto teor de pureza do gesso. Na região do Araripe, que contempla 5 municípios, das minas do país, além de conta com 39 minas de gipsita, 139 fábricas de gesso calcinado e cerca de 726 fábricas de pré-moldados. São mais de 13. 200 empregos diretos e 66. 00 Indiretos. Com faturamento anual de US$ 364 milhões/ano (SINDIJSGESSO, 2010).

Pernambuco produziu em 2008 cerca de 5,5 milhões de toneladas, o que corresponde a 95% da produção nacional, onde 61% é destinado a fabricação de blocos e placas, 35% para revestimento, 3% para moldes cerâmicos e 1% para outros usos. Produzindo ainda cerca de 800 mil toneladas de gipsita usada pela indústria de cimento e 200 mil toneladas de gesso agrícola que vem sendo cada vez mais valorizado pelo agronegócio (SINDUSGE toneladas de gesso agrícola que vem sendo cada vez mais valorizado pelo agronegócio (SINDUSGESSO, 2010). A produção vem crescendo a cada ano, mostrando a força e o potencial do estado, bem como a capacidade profissional dos envolvidos.

Estão envolvidas com a produção, naquela região, empresas de mineração da gipsita, indústrias de beneficiamento, empresas de transformação, comercialização e distribuição do gesso e produtos derivados, além de empresas do setor de construção civil, indústrias de máquinas e ferramentas, fabricantes de explosivos, transportadoras, oficinas mecânicas, hotéis, indústria química e fabricantes de embalagens , constituindo uma cadeia produtiva do setor, configurando- e assim o APL – Gesso (Arranjo Produtivo Local do Gesso) (SINDUSGESSO, 2010). A privilegiada posição do Polo Gesseiro o torna especial em relação a diversos outros segmentos econômicos nacionais. Através das suas conexões com a Transnordestina ou pelo conjunto de rodovias no Estado de Pernambuco, o polo Gesseiro do Araripe pode de forma competitiva receber os insumos e escoar a sua produção pelas vias rodoviárias, ferroviárias, fluviais (porto de Petrolina) e maritimas (portos de Suape, Recife, Cabedelo, Salvador, Vitoria, Pecém e Itaqui).

Com a chegada da Transnordestina, o escoamento da rodução impulsionará mais ainda o escoamento do gesso e seus subprodutos para o mercado brasileiro e internacional, haja vista que cogita-se a implantação de um transbordo no distrito araripinense de Lagoa do Barro que viria a atender às cidades que compõem o Polo Gesseiro do Araripe que já se sente fortalecido com a passagem da ferrovia pelo distrito de Nascente o 80F do Araripe que já se sente fortalecido com a passagem da ferrovia pelo distrito de Nascente onde se instalou um dos canteiros de obra da ODEBRECHT, responsável pela instalação da via férrea. O efeito desta já é imediato. Observa-se investimentos no setor gesseiro com a construção várias unidades de produção de gesso a serem instaladas com brevidade, o que dá esta conotação do efeito rápido pelo poder de escoação da produção. Movimento semelhante também é observado nas cidades de pubi, Ouricuri, Bodocó e Trindade que juntas com Araripina compõem o polo Gesseiro do Araripe. ? inegável a importância da atividade gesseira para a economia nacional, e especialmente para a pernambucana. Todavia, apesar dos beneficios sociais e econômicos, os impactos da atividade de extração de gipsita e de seu eneficiamento são catastróficos para o meio ambiente e para a saúde humana. Baseado neste contexto, percebe-se a grande importância da exploração da gipsita na região do Araripe e Pernambuco, no que diz respeito ao desenvolvimento econômico local, regional e nacional, por outro lado ocorre diversos impactos ao meio ambiente, pois não há um trabalho de reestruturação das áreas devastadas e nem um controle especflco para sua exploração.

Com isso, os impactos ambientais afeta diretamente a população, que depende do poder público para anemizar tal situação caótica. CALCINAÇÃO DO GESSO E OS DANOS CAUSADOS A SAÚDE HUMANA No processo de calcinação é liberado para o ambiente um pó branco (resíduos de sulfato hidratado de cálcio), que recobre as folhas das plantas impermeabilizando-as prejudicando assim o processo de fotossíntese. as folhas das plantas impermeabilizando-as prejudicando assim o Historicamente a principal fonte de energia calorífica para os fornos de calcinação tem sido a lenha. Com o progressivo fortalecimento, as indústrias passaram a enfrentar obstáculos cada vez mais consistentes para continuarem a utilizar a lenha como energético.

Haja vista que o desmatamento tem provocado a diminuição gradativa da biodiversidade, com xtinção de espécies animais e vegetais; o empobrecimento do solo; bem como contribuído fortemente para a diminuição da sua capacidade de retenção de água, o que leva à aceleração do processo de erosão. A exaustão da caatinga está fazendo com que as fontes de suprimento de lenha se situem cada vez mais distantes e os preços se tornem cada vez mais elevados (MELO, 2005). A poluição pelo Sulfato hidratado de Cálcio (gipsita) é um fator preocupante tanto no municipio de Ipubi, como nas demais localidades da região do Araripe (polo gesseiro).

A principio os explosivos usados nas minas para exploração da rocha causam gressões tanto físicas quanto químicas ao ambiente, além das formas de exploração Inadequadas e muitas vezes clandestinas e sem nenhum estudo de impacto ambiental da área gerando assim, um desconforto para a população. Ainda segundo MELO (2005), o nível de poluição no interior das unidades fabris é bastante elevado nas empresas menores; e bastante reduzido nas de maior porte. Vale registrar, porém, que ainda é grande a quantidade de partículas lançadas na atmosfera com efeitos danosos ao meio ambiente, bem como que existe pouca consciência do perigo que representam para a saúde dos trabalha 0 DF

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