A noção de liberdade no emílio de rousseau

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A TERAPIA OCUPACIONAL COMO AGREGADOR NA CAPACITAÇÃO DE PROFESSORES NO PROCESSO DE INCLUSAO DE CRIANÇAS COM NECESSIDADES EDUCACIONAIS ESPECIAIS. THE OCCUPATIONAL THERAPY AGGREGATOR SUCH AS TRAIN TEACHERS IN THE PROCESS OF INCLUSION OF CHILDREN WITH SPECIAL EDUCATIONAL NEEDS. Rafael Ferreira Borges’, Thais Araújo Sena Galvã02, Márcia Abdalla Dib3. 1 Graduando em tera de Goiás. rfb_10@ho 2 Graduanda em tera de Goiás. thaissena8 2 iversidade Católica ‘Vipe view next page ail. co versidade Católica Terapeuta Ocupacional, Mestra em Ciências Ambientais e Saúde.

Docente da Universidade Católica de Goiás. arcia_ucg@yahoo. com. br RESUMO: A inclusão escolar tem sido um verdadeiro desafio para todo o sistema educacional brasileiro, principalmente para professores, diretores e toda equipe administrativa e pedagógica das escolas. A complexidade de incluir não se refere somente ao acesso das crianças com necessidades especiais à escola, mas também, em mudar paradigmas e o comportamento de todo o corpo escolar. É necessário que ocorram mudanças de atitudes e uma melhor formação da equipe docente para se caracterizar o processo inclusivo.

Uma equipe multidisciplinar é necessária atologias, mas na sensibilização dos docentes que lidam diretamente com a inclusão. O profissional de terapia ocupacional é dotado de cunho prático e teórico para ministrar vivências, favorecer a acessibilidade e disposição ergonômica do aluno e do próprio ambiente escolar, bem como, promover orientações importantes aos professores para ressaltarem as potencialidades de seus alunos e criando recursos e adaptações para facilitar a integração dos mesmos ao contexto escolar.

Este profissional precisa ser reconhecido como apoio fundamental aos professores da rede inclusiva de ensino. PALAVRAS-CHAVE: Inclusão escolar, Crianças com necessidades educacionais especiais, capacitação de professores e terapia ocupaclonal. ABSTRACT: The school inclusion has been a real challenge for the entire educational system in Brazil, mainly for professors, principals and all administrative and pedagogical staff of schools.

The complexity of including not only refers to the access of children with special needs to school, but also in changing paradigms and behavior of the entire school body. It is necessary that changes of attitude and formation of teaching staff to characterize the inclusive process. A multidisciplinary team is necessary to promote the qualification of these teachers, and occupational therapist is a professional of extreme importance to compose this team, because he may act not only with information on diseases, but in the sensitization of teachers who deal directly with the inclusion.

The professional of occupational therapy is provided with embossing to give practical and theoretlcal experiences, to favor the accessibility and provision of ergonomic and student of the school env 22 favor the accessibility and provision of ergonomic and student of the school environment, and promote important guidelines for eachers to emphasize the potential of their students and creating resources and adjustments to facilitate their integration into the school.

This work needs to be recognized as vital support to teachers of the network of inclusive education. KEY-WORDS : Inclusion school, children with special needs to school, training ofteachers and occupational therapy. INTRODUÇÃO A educação consiste em um trabalho que visa desenvolver as oportunidades para que cada um venha a ser um indivíduo em toda a sua plenitude, apoiando-se nos recursos da pessoa, mediante a consideração de suas necessidades e fraquezas, suas orças e esperanças (ZACHARIAS, 2008).

Segundo o Estatuto da Criança e do Adolescente (1990), em seu artigo 53 “Toda criança e adolescente têm direito á educação, visando ao seu pleno desenvolvimento e assegurando a eles igualdade de condições ao acesso e sua permanência na escola. A discussão sobre a necessidade de uma sociedade mais inclusiva vem aumentando gradativamente desde a década de 60 No âmbito da educação, a Declaração Mundial sobre Educação para Todos aprovada na Conferência Mundial em Jomtien (1990) se tornou, o marco mundial desse movimento que conclamou ue os paises devem assegurar o direito à educação de qualidade para todos.

Após a Declaração de Jomtien de 1990, líderes mundiais se mobilizaram e se reuniram novamente promulgando outros importantes documentos como a Declaração de Salamanca em 1994 e a Declaração de Guatemala em 1999, entre outros. Esses documentos citados, em especial a Declaração de Salamanca, proclamam que todo indiv Salamanca, proclamam que todo indivíduo tem direito ao ensino de qualidade, levando em consideração que cada um possui características únicas de aprendizado, e que as escolas devem ser rojetadas a fim de suprir as necessidades de cada um (CUNHA, SILVA E POKER, 2008).

De acordo com Almeida (2008), consultora em educação inclusiva, psicóloga e pedagoga especialista do Instituto Inclusão Brasil, a história da educação, no que se refere aos alunos com deficiência é dividida em quatro épocas: Exclusão (antes do século 16), período no qual a sociedade ignorava e rejeitava as pessoas com deficiência e as consideravam como pessoas possuídas por maus espíritos. Segregação (séc. 17 ao 20), neste período as pessoas deficientes eram separadas da família e segregadas em instituições eralmente religiosas onde não tinham controle sobre a qualidade da atenção recebida.

Integração (décadas de 40 a 80), época em que surgiram as escolas especiais ou classes especiais que mantiam as crianças separadas das outras para não atrapalharem o “desenvolvimento normal” da escola, porém as classes especiais atendiam menos da metade da demanda das crianças que eram rejeitadas com base em testes de inteligência. E por fim, a época da Inclusão Escolar que, atualmente, parte do pressuposto de que a participação plena e igualitária das pessoas com necessidades educacionais especiais só seria lcançada se não pensassem tanto em adaptar as pessoas ? sociedade e sim em adaptar a sociedade às pessoas.

Na teoria as escolas inclusivas propõem um modo de se constituir o sistema educacional que considera as necessidades de todos os alunos e que é estruturado e 4 22 o sistema educacional que considera as necessidades de todos os alunos e que é estruturado em virtude dessas necessidades. A escola inclusiva tem como princípio fundamental que todas as crianças devem aprender coletivamente, não importando quais as dificuldades ou diferenças que possam existir entre elas.

Assim, esta escola necessita conhecer e responder as diferentes necessidades de cada indiv[duo, bem como a diversos ritmos e estilos de aprendizagem de forma a promover uma educação com qualidade para todos (SIQUEIRA, MONTEIRO E TOLDRÁ, 2005). A educação inclusiva é um movimento que busca repensar a escola, conforme situa Jimenez (1997 apud MARTINS [et al], 2006), para que deixe de ser a escola da homogeneidade e passe a ser a escola da heterogeneidade, para que a escola da discriminação dê lugar à escola aberta a todos.

A inclusão envolve um processo de reforma e reestruturação as escolas como um todo, com o objetivo de assegurar que todos os alunos possam ter acesso a todas a gama de oportunidades educacionais e sociais oferecidas pela escola, garantindo assim a participação das crianças com necessidades educativas especiais em todas as possibilidades de oportunidades oferecidas pela escola, impedindo a segregação e o isolamento (MITLER, 2003).

Suplino (2008) relata que para estar apta a promover uma educação inclusiva, a escola brasileira precisaria romper com valores anteriores, repensar categorias e criar novos paradigmas. Sena necessário rever categorias como normalidade, omportamento socialmente aceito, ensino e aprendizagem, entre outras. Todos estes fatores, quando formulados para a escola estão, logicamente, implicados com a figura do professor (pessoal administrativ formulados para a escola estão, logicamente, implicados com a figura do professor (pessoal administrativo etc. que já possui uma imagem bem clara do que significa ser professor, aluno e escola. Para Mantoan (2006), a inclusão depende não somente de uma reforma de pensamento e da escola, como também de uma formação inicial e continuada de professores, que possa torná- 110s capazes de conceber e ministrar uma educação plural, democrática e transgressora, como são as escolas para todos. É necessário professores que não sujeitem os alunos à saberes que os impedem de ser, de pensar e de decidir por si mesmos e que reconheçam a plenitude do desenvolvimento desses seres, apesar de suas diferenças.

Segundo Mitler (2003), a inclusão não diz respeito a colocar as crianças nas escolas regulares para torná-las mais responsivas às necessidades de todas as crianças; diz respeito a ajudar todos os professores a aceitarem a responsabilidade quanto ? aprendizagem de todas as crianças nas suas escolas e prepará-los para ensinarem aquelas crianças que estão atual e correntemente exclu[das das escolas por qualquer razão.

Isto se refere a todas as crianças que não estão se beneficiando com a escolarização, e não apenas aquelas que são rotuladas com o termo ‘ necessidades educativas especiais O processo de inclusão deve levar em conta três categorias: a coordenação escolar (processo que envolve professores, diretores e outros possíveis profissionais que possam atuar conjuntamente na prática inclusiva); o ambiente escolar; e a articipação familiar. ? respeito das três características principais citadas anteriormente alguns autores como Sassaki (1998) Marchesi e Martin (1995) apontam categorias que favo 6 OF22 alguns autores como Sassaki (1998) Marchesi e Martin (1995) apontam categorias que favorecem as expressões do processo inclusivo. A coordenação escolar pode ser considerada a linha mestra que direciona, incentiva e apóia transformações. Estas precisam acontecer no processo de ensino, de aprendizagem, na capacitação profissional, na adaptação curricular e no planejamento de novas formas de avaliação escolar.

No que se diz respeito ao ambiente educacional, o processo inclusivo pressupõe que devem ser utilizados recursos apropriados e adaptados para facilitar a inclusão escolar. Quanto aos ambientes, vale ressaltar que é necessário serem acessíveis a todas as crianças, independente de sua condição. A participação familiar, por sua vez, pressupõe que exista a parceria com os pais, esse é um aspecto fundamental sem o qual a Inclusão escolar se encontra extremamente comprometida. A participação dos pais como parceiros no processo de ensino aprendizagem garante resultados mais efetivos (ASSIS &

BREDARIOL, 2007). De acordo com Jurdi e Amiralian (2006) para a criança com deficiência, a possibilidade de acesso à escolarização traz ganhos inestimáveis. Até pouco tempo, uma parcela mínima dessa população tinha acesso aos bancos escolares e sempre a wa de acesso eram as classes especiais ou escolas de ensino especializado, revelando que a relação entre deficiência e ensino especial ainda fazia parte de uma concepção na qual a condição de deficiente por si só definiria a conveniência e a necessidade desse atendimento especializado.

No âmbito escolar, crianças com necessidades educacionais speciais são aquelas que, por alguma espécie de limitaçao requerem certas modificações ou adaptações no p são aquelas que, por alguma espécie de limitação requerem certas modificações ou adaptações no programa educacional, a fim de que possam atingir sua integralidade. Essas limitações podem decorrer de problemas visuais, auditivos, mentais ou motores, bem como de condições ambientais desfavoráveis (ALVES, CASTRO E REZENDE, 2006).

Diante disso, a falta de recursos físicos e de materiais acessíveis, bem como a falta de preparo dos professores, torna escasso o esenvolvimento de um trabalho escolar de qualidade para com essas crianças. As principais dificuldades indicadas para a realização da inclusão referem-se à falta de formação especializada e de apoio técnico no trabalho com alunos inseridos nas classes regulares (MENDES, De um modo geral, os professores não receberam formação especializada para lidar com esse tipo de clientela.

A capacitação dos professores para receber alunos com necessidades educacionais especiais, não deve abranger apenas a compreensão das características ou necessidades do aluno deficiente, sua formação deve ser constituída também de uma ova visão de ensino e aprendizagem, fundada em vivências, utilização de amplos recursos, noções ergonômicas entre outras (KAFROUNI & PAN, 2001).

Segundo Martins (2006), o processo educativo inclusivo traz sérias implicações para os docentes e para as escolas, que devem centrar-se na busca de rever concepções, estratégias de ensino, de orientação e de apoio para todos os alunos, a fim de que possam ter suas necessidades reconhecidas e atendidas, desenvolvendo o máximo de suas potencialidades.

O mesmo autor afirma que nenhum outro profissional de ensino pode ser xcluído do processo de capacitação para a inclusão, pois c nenhum outro profissional de ensino pode ser excluído do processo de capacitação para a inclusão, pois conforme relata Gonzalez (2002 apud MARTINS 2006), com a educação inclusiva os professores têm possibilidade de: criar o clima adequado para a interação e a cooperação; motivar os alunos, produzindo expectativas positivas e utilizando reforços de auto-estima e reconhecimento; aceitar a diferença como componente de normalidade; fomentar a convergência de todos os educadores por meio da atividade em equipe.

Assim, faz se necessário uma efetiva preparação de profissionais da educação, que proporcione um contínuo de desenvolvimento pedagógico e educacional, que resulte uma nova maneira de perceber e atuar com as diferenças de todos os alunos. para Gotti (2006 apud JURDI & AMIRALIAN): … a universidade, além de proporcionar cursos de aperfeiçoamento e de pós-graduação, deve envolver-se em pesquisas sobre o ensino aos portadores de necessidades especiais, desenvolvendo instrumentos e recursos que facilitem a vida dessas pessoas. Segundo Martins (2006), as universidades precisam assumir, e forma cada vez mais efetiva, o seu papel de formadoras de profissionais de ensino para atuar frente à diversidade do alunado, nos diversos níveis de ensino. ? importante que o professor seja apoiado e orientado, no cotidiano escolar, de maneira a ser capaz de refletir de maneira crítica e constante sobre sua prática, com base em recursos teóricos e metodológicos, a fim de recriá-la constantemente. Mantoan, (1999) e Forest, (1985) citam que é indispensável que os estabelecimentos de ensino eliminem barreiras arquitetônicas e adotem práticas de ensino adequadas às diferenças dos alunos m ger barreiras arquitetônicas e adotem práticas de ensino adequadas às diferenças dos alunos em geral, oferecendo alternativas que contemplem a diversidade, além de recursos de ensino e equipamentos especializados que atendam a todas as necessidades educacionais dos educandos, com ou sem deficiência, mas sem discriminações.

Em 2006, Mantoan acrescenta ainda que os conhecimentos que faltam aos professores para ensinar alunos com deficiência ou com dificuldades de aprender referem-se primordialmente ? conceituação, a etiologia, aos prognósticos das deficiências e dos roblemas de aprendizagem; e que precisam conhecer e saber aplicar métodos e técnicas especificas para a aprendizagem escolar desses alunos. Além disso, a organização de todo o ambiente escolar, também é um fator de extrema importância para o acolhimento destas crianças, qualificando a verdadeira inclusão. Sabe-se que o segundo ambiente de socialização do ser humano, precedido pela família, é a escola. ? na escola que a criança vive seus primeiros passos como ser social e retém um aprendizado que leva para a vida toda. Vygotsky (apud ASSAD, 2003) propõe à escola a tarefa de proximar a pessoa com deficiência do convívio com os parâmetros normais da sociedade: “A orientação em direção ? normalidade e à eliminação de tudo o que agrava a deficiência e o atraso, constitui a tarefa da escola”. para Mantoan (2006) a escola comum é o ambiente mais adequado para garantir o relacionamento entre alunos com ou sem deficiência e de mesma idade cronológica, bem como a quebra de qualquer ação discriminatória e todo tipo de interação que possa beneficiar o desenvolvimento cognitivo, social, motor e afetivo dos alunos em geral. Assim, a 0 DF 22

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