Abordagem clássica da adm – prof elisandra marluce de brito

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ABORDAGEM CLÁSSICA DA ADMINISTRAÇÃO No início do século dois engenheiros desenvolveram os primeiros trabalhos a respeito da Administração: o americano Frederick Winslow Taylor, que veio a desenvolver a chamada Escola da Administração Científica, e o europeu Henri Fayol, que veio a desenvolver a chamada Teoria Clássica. Apesar de que tenham partido de pontos de vista diferentes e até mesmo opostos, suas idéias constituem as bases da Abordagem Clássica ou Tradicional da Administração.

Assim, a Abordagem Clássica da Administração pode ser dividida em duas ori que se complementa Escola da Admini unidos, a partir dos t era aumentar a prod or7 co çào re des ostas entre si, mas olvida nos Estados reocupação básica r meio do aumento da eficiência no nível operacional. Constitui uma abordagem de baixo para cima (do operário para o supervisor e gerente) e das partes (operários e seus cargos) para o todo (organização empresarial). A ênfase nas tarefas é a principal caracteristica dessa orientação.

Teoria Clássica: desenvolvida na França, com os trabalhos pioneiros de Fayol. Sua preocupação básica era aumentar a eficiência da empresa por meio da forma e disposição dos ?rgãos componentes da organização (departamentos) e das suas interrelações estruturais. Neste sentido, é uma abordagem inversa à da Administração Científica: de cima para baixo (da direção para a execução) e do todo (organização) para as suas partes componentes (departamentos).

A ênfase na estrutura é a sua principal característica. Origens da Abordagem Clássica A Abordagem Clássica da Administração tem suas origens nas conseqüências geradas pela Revolução Industrial e podem ser resumidas em dois fatos: o crescimento acelerado e desorganizado das empresas, ocasionando uma gradativa omplexidade na sua administração e exigindo uma abordagem mais científica e apurada, em substituição à improvisação até então dominante.

A necessidade de aumentar a eficiência e a competência das organlzaçóes, com o objetivo de se obter melhor rendimento de seus recursos e para fazer face à concorrência e à competição entre as empresas. Os autores clássicos pretenderam desenvolver uma Ciência da Administração, cujos princípios pudessem ser aplicados para resolver os problemas da organização. Administração Científica A Administração Científica – iniciada por Taylor e seus eguidores — constitui a primeira teoria administrativa.

A preocupação em criar uma Ciência da Administração começou com a experiência concreta e imediata do trabalho de operários e com a ênfase nas tarefas. No primeiro período de sua obra, Taylor voltou-se para a racionalização do trabalho dos operários, estendendo-se no segundo período à definição de principios de Administração aplicáveis a todas as situações da empresa. A organização racional do trabalho se fundamenta na análise do trabalho operário, no estudo dos tempos e movimentos, na fragmentação das tarefas e na especialização do trabalhador.

Buscava-se a eliminação do desperdício, da ociosidade operária e a redução dos custos de produção. A forma de obter a colaboração dos operários foi os prêmios p os incentivos salariais PAGF9ÜF7 forma de obter a colaboração dos operários foi os prêmios por produção e os incentivos salariais, na convicção de que o salário constitui a única fonte de motivação para o trabalhador (conceito de homem econômico).

Verificou-se que não adiantava racionalizar o trabalho do operário se o supervisor, o chefe, o gerente, o diretor continuavam a trabalhar dentro do mesmo empirismo anterior. Para envolver os escalões mais elevados, os engenheiros da Administração Científica passaram a se preocupar com os princípios de administração capazes de balizar o comportamento dos gerentes e chefes.

Inúmeras críticas, no entanto, são feitas à Administração Cientifica: o mecanismo de sua abordagem lhe garante o nome de teoria da máquina, a superespecialização que robotiza o operário; a visão microscópica do homem tomado isoladamente e como apêndice da maquinaria industrial; a ausência de qualquer comprovação científica de suas afirmações e princípios; a abordagem incompleta envolvendo apenas a organização ormal; a limitação do campo de aplicação à fábrica, omitindo o restante da vida de uma empresa; a abordagem prescritiva, normativa e típica de sistema fechado são inúmeras dessas criticas.

Contudo, essas limitações e restrições não apagam o fato de que a Administração Científica foi o primeiro passo na busca de uma teoria administrativa. E um passo pioneiro e irreversível. Teoria Clássica da Administração O pioneiro da Teoria Clássica, Henri Fayol, é considerado – juntamente com Taylor – um dos fundadores da moderna Administração.

Definiram as funções básicas da empresa, conceito de Administração (prever, organizar, comandar, coordenar e controlar), bem como os chamados pr PAGF3rl(F7 de Administração (prever, organizar, comandar, coordenar e controlar), bem como os chamados princípios gerais de Administração como procedimentos universais aplicados a qualquer tipo de organlzação ou empresa. A Teoria Clássica formula uma Teoria da Organização, tendo por base a Administração como ciência.

A ênfase na estrutura visualiza a organização como uma disposição dos órgãos que a constituem, sua forma e o interrelacionamento entre essas partes. Para tratar racionalmente a organização, essa deve se caracterizar por uma divisão do trabalho e correspondente especialização dos órgãos que a constituem. A abordagem normativa e prescritiva da Teoria Clássica se fundamenta em princípios gerais de Administração, uma espécie de receituário de como o administrador deve proceder em todas as situações organizacionais.

Entretanto, as várias críticas à teoria Clássica: a abordagem simplificada da organização formal, deixando de lado a organização informal; a ausência de trabalhos experimentais para dar base científica a suas afirmações e princípios; o mecanismo a abordagem que lhe valeu o nome de teoria da máquina; a abordagem incompleta da organização e a visualização da organlzação como se fosse um sistema fechado são criticas válidas.

Contudo, as críticas feitas à Teoria Clássica não empanam o fato de que a ela devemos as bases da moderna teoria administrativa. Fonte: CHIAVENATO, Idalberto. Introduçao à Teoria Geral da Administração. 4a ed. São Paulo: Makron, 1993. ORIGEM DA TEORIA NEOCLÁSSICA A Teoria Neoclássica surgiu na década de 1950 diante de um novo contexto de crescimento exacerbado das organizações e problemas administrativos a novo contexto de crescimento exacerbado das organizações e problemas administrativos decorrentes da época.

Enfatiza a preocupação dos administradores (empresários, diretores e, pnncpalmente, gerentes) em dar organlzação a uma série de modelos e técnicas administrativas. A Teoria Neoclássica, tratada por Chiavenatto (1993) retoma os aspectos discutidos na Teoria Clássica, que são revistos e atualizados dentro de um conceito moderno de Administração, conciliando esta abordagem com contribuições importantes de Teorias subseqüentes. Apesar da profunda influência das ciências do omportamento sobre a teoria administrativa, os pontos de vista dos autores clássicos nunca deixaram de subsistir.

Malgrado toda a crítica estruturalista e behaviorista aos postulados clássicos, bem como ao novo enfoque da administração como um sistema aberto, verifica-se que os princípios da administração, a departamentalização, a racionalização do trabalho, a estruturação linear ou funcional, enfim, a abordagem clássica nunca foi totalmente substituída por outra abordagem, sem que alguma coisa fosse mantida. Todas as teorias administrativas se assentaram na Teona Clássica, seja como ponto de partida, eja como crítica para tentar uma posição diferente, mas a ela relacionada intimamente (CHIAVENATTO, 1993, p. 23). Principais características da Teoria Neoclássica Ênfase na prática da administração: os autores neoclássicos procuram desenvolver seus conceitos de forma prática, utilizável, visando principalmente a ação administrativa, também objetivando resultados concretos e mensuráveis. Reafirmação relativa dos postulados clássicos: como uma reação à influência das mensuravels. reação à influência das ciências do comportamento no campo da Administração, os Neoclássicos retomam os aspectos da Teoria Clássica adaptando-os a uma nova realidade de acordo com a conjuntura da época. ?nfase nos princ(pios gerais de administração: os princípios utilizados pelos clássicos como “leis” científicas são reanalisados como critérios mais ou menos elásticos para a busca de soluções administrativas práticas. Os princípios gerais como: Planejar, Organizar, Dirigir e Controlar são apresentados e discutidos como comuns a todo e qualquer tipo de empreendimento humano, e enfatizado como as funções do administrador. enfase nos resultados e objetivos: é em função dos objetivos e resultados que a organização deve ser estruturada, imensionada e orientada.

Contrapondo a Teoria Clássica que preconizava a máxima eficiência, a Teoria Neoclássica busca a eficiência através da eficácia. Um dos melhores produtos desta teoria é o modelo de Administração por Objetivos (APO). Ecletismo: apesar de fortemente calcada na Teoria Clássica, a eoria Neoclássica agregou contribuições das diversas teorias preexistentes, tais como: Teoria das Relações Humanas: organização informal, dinâmica de grupos, liderança; Teoria da Burocracia: Organização hierárquica, autoridade, responsabilidade, princípios e normas formais de organização;

Teoria Estruturalista: conflito entre objetivos pessoais e organizacionais, relacionamento entre organização e meio ambiente; Teoria Behaviorista: comportamento humano e conflitos nas organizações; Teoria Matemática: abordagem de mensuração de resultados; e Teoria do PAGFsrl(F7 nas organizações; Teoria Matemática: abordagem de mensuração de resultados; e Teoria dos Sistemas: organização como um sistema composto de múltiplos subsistemas.

Administração como técnica social O ponto fundamental da Teoria Neoclássica é o de considerar a Administração como uma técnica social básica. Pois, deste modo, o administrador, além de conhecer os aspectos técnicos e específicos de seu trabalho, o administrador também desenvolve os aspectos relacionados com a direção de pessoas dentro das organizaçoes.

Decorrências da Abordagem Neoclássica A Teoria Neoclássica surgiu da necessidade de se utilizarem os conceitos válidos e relevantes da Teoria Clássica, porém sem os exageros e distorções desta, condensando-os com outros conceitos, também relevantes, de outras teorias administrativas, ao longo das três últimas décadas. A Teoria Neoclássica concebe a Administração como um rocesso de aplicação de pnnc(pios e de funções para o alcance de objetivos.

As decorrências da Teoria Neoclássica, segundo Chiavenato (1 990), sao três: Quanto ao Processo Administrativo (Planejamento, Organização, Direção e Controle); Quanto aos Tipos de Organização (Características Básicas da Organização, Formal, Organização Linear, Organização Funcional, Organização Linha “Staff’, Comissões); Quanto a Departamentallzação (TIPOS de Departamentalização, Escolhas de Alternativas de Departamentalização, Apreciação Crítica da Departamentalização). Fonte: Revista Exame, Fev PAGF7ÜF7 apturado em:

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