Ad1 de história

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Fundação Centro de Ciências e Educação Superior a Distância do Estado do Rio de Janeiro Centro de Educação Superior a Distância do Estado do Rio de Janeiro Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro Centro de Ciências Humanas e Sociais – CCH Licenciatura em História – EAD UNIRIO / CEDERJ ora to view nut*ge ADI — Primeira Avalia Disciplina: Estágio Su Nome: Matrícula: polo: mediador desse debate, estimulando o surgimento de novas questões. No primeiro momento, o foco deverá ser a escravidão em si, sua forma de sustentação e perpetuação e as relações ela presentes.

A seguir, a debate deve focar os reflexos e marcas deixados pela escravidão em nossa sociedade. Nesse momento, além do livro analisado, podem ser introduzidos novos fomentadores de debate como a música “Todo camburao tem um pouco de navio negreiro”, da banda O Rappa, além de reportagens e estat[sticas que evidenciem as desigualdades deixadas pela escravidão. Ao final do debate, cada aluno deverá escrever um pequeno texto sobre o tema, as questões levantadas ao longo do debate e suas conclusões. Resenha PINSKY, Jaime. A escravidão no Brasil. 0 ed. São Paulo: Contexto, 2009. Abordando um dos principais capítulos da história do Brasil, a escravidão, Jaime Pinsky adota em seu livro uma linguagem simples e acessível. Com 95 páginas e dividida em quatro capítulos, o obra é rica em imagens e aborda o tema de forma abrangente, mas igualmente clara. Já no prefácio à nova edição, o autor deixa claro seu envolvimento com personagens principals e seu poslcionamento sobre o tema, ao afirmar que não houve de sua parte nenhuma preocupação com nenhum tipo de neutralidade científica.

Pinsky critica a elativização das relações entre senhores e escravos e enfatiza a verdadeira essência da escravidão: “seu caráter cruel e sua influência perversa na formação de nossa sociedade. ” No primeiro capítulo, “Ser escravo”, Jaime Pinsky analisa brevemente o uso da escravi primeiro capítulo, “Ser escravo”, Jaime Pinsky analisa brevemente o uso da escravidão na Antiguidade e a “escravidão moderna”, a partir de sua adoção e desenvolvimento por mãos portuguesas.

O segundo captulo, “O escravo indigena”, como já evidencia seu título, trata especificamente da escravização do índio, bordando suas características e nuances e os obstáculos criados à utilização desta mao de obra. Destaca o interesse da Coroa e dos traficantes em estabelecer limitações à escravidão indígena, “quase um negócio interno da colônia”, e desenvolver o lucrativo comércio ultramarino de escravos africanos. O escravo negro”, terceiro capítulo da obra, analisa a adoção em larga escala do uso de africanos, trazidos para exercer o papel de força de trabalho compulsório, numa estrutura que se organiza em função da grande lavoura, na qual o escravo torna- e força motriz da economia. Nesse contexto, a escravidão e sua persistência estão diretamente vinculadas à forma de organização da produção na grande lavoura de exportação e ao interesse dos traficantes no lucrativo comércio de escravos.

Nesse capítulo, Pinsky destaca também o cativeiro, a origem e diversidade dos escravos trazidos para o Brasil, as condições desumanas de transporte durante a viagem, a alta taxa de mortalidade de escravos na travessia do Atlântico, a visão do escravo como mercadoria e o tráfico interno. No quarto e último capitulo do livro, “vida de escravo”, o autor analisa a vida cotidiana do escravo. A condição de “coisa” imposta aos escravos, as duras e aviltantes condições de PAGF3ÜFd cotidiana do escravo.

A condição de “coisa” imposta aos escravos, as duras e aviltantes condições de trabalho, as moradias e roupas e as formas de trabalho extra e de lazer são destacadas por Pinsky. Religião, sexo e família também são analisados pelo autor, que enfatiza a imposição religiosa, mas também as apropriações e resistências e os obstáculos à formação da família. As formas de controle e repressão, como o chicote, o calabouço, a mascara de flandres e a pena de morte também se fazem presente.

Pinsky, no entanto, faz questão de destacar as formas de reação dos escravos, como as fugas, assassinatos, suicídios e revoltas. E faz uma critica direta a imagem do escravo como um elemento passivo, a ideia de que o negro, ao contrário do indo, se acostumava ao cativeiro, presente em boa parte da historiografia tradicional. O autor finaliza a obra destacando o peso que os escravos tiveram em sua própria libertação e firmando que “a abolição não pode ser reduzida a um ato de brancos. “A escravidão no Brasil” é, portanto, uma obra com enorme potencial para enriquecer o debate sobre a escravidão. A abrangência e a linguagem clara e direta do texto tornam a leitura leve e agradável. O posicionamento crítico do autor, baseado em uma pesquisa histónca sólida, fomenta a reflexão do leitor e joga por terra equívocos que a historiografia tradicional ajudou a disseminar, como a ausência de preconceitos em nossa sociedade e o conformismo e passividade do negro.

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