Arte: muito mais que uma distração

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DEDICATÓRIA Dedicamos, primeiramente, a Deus, que durante o curso, quando nos faltava ânimo para seguir em frente e transpor obstáculos, percebemos que havia alguém que, do alto, amparava-nos e mostrava-nos o caminho certo. Aos familiares, que tiveram compreensão no percorrer de toda nossa caminhada do curso e durante o estágio e também a todos que lutam por uma escola democrática e de qualidade, comprometida com o bem estar de todos os indivíduos, sem distinção de raça, cor, classe social. A ciência pensa através de conceitos abstratos. Eu penso através de Imagens. Mas do que isso é at e PACE azem pensar. u tento ensinar’. Rubem Alves RESUMO to view nut*ge A Arte se apresenta no cotidiano infantil na forma de expressão da sua visão de mundo, sua representação da realidade surge quando a criança rabisca ou desenha no papel, na areia, na terra, na água; neste momento, ela está utilizando a linguagem da arte para expressar-se.

Esses trabalhos de expressão não são apenas impressões que a criança deixa sobre o suporte, mas explicitam o seu desenvolvimento intelectual, emocional e perceptivo. Este período da vida é extremamente importante para o desenvolvimento de atitudes sobre o próprio eu e ara o estabelecimento da noção de que o mundo é um ligar empolgante e aprazível para se viver.

A presença da Arte na educação apresenta um descompasso entre a produção teórica existente e a prática pedagógica adotada por grande parte dos educadores, para os quais as atividades desenv desenvolvidas nas aulas de arte são tidas como um passatempo, como um enfeite para as datas comemorativas, sem significação para a criança, por muitas vezes os adultos não considerarem que a criança tem competência para elaborar um produto adequado.

Consideramos fundamental que o professor que atua a disciplina de artes, compreenda como se dá o processo de criação nas crianças e suas fases de desenvolvimento criador, para que possa propiciar a oportunidade à criança de crescer por meio de suas experiências artística. Diante desta perspectiva, cabe ao professor conhecer as mudanças inerentes a referida disciplina, bem como utilizar o lúdico como seu aliado.

Afim de, possibilitar à criança processos de criação, reformulação de ideias e construlr novos conhecimentos em situações onde a imaginação, a ação, a sensibilidade, a percepção, o pensamento e a cognição são reativados. Palavras-chave: artes, educação, lúdico, novas perspectivas. LISTA DE SIGLAS LDB – Lei de Diretrizes e Bases da Educação PCN’S – Parâmetros Curriculares Nacionais da Educação SUMÁRIO INTRODUÇÃO 2 0 ENSINO DE ARTE NO BRASIL…. . 1 0 ENSINO DE 131 2. 2 0 ENSINO DE 13 PAGF 161 2. 3 0 ENSINO DE TEATRO 21 | 2. 4 0 ENSINO DE ARTES PLÁSTICAS | 34 | 3 CONSIDERAÇÕES ACERCA DO ENSINO DE ARTES sog UMA PERSPECTIVA LEGAL… . . . . . 4 ENSINO DE ARTE: UMA ATITUDE …. 4. 1 A UTILIZAÇÃO DO PEDAGOGICA………. LÚDICO NA AULAS DE ARTE: ALIADO DA ESCOLA NA INCLUSÃO DE ALUNOS COM DIFICULDADES NA APRENDIZAGEM………. 3444 5 CONCLUSÃO…… 157 1 6 REFERENCIAS…. ?? | 59 APÊNDICE | 5254 1 INTRODUÇAO Antes de se falar sobre o Ensino de Arte, é importante saber o que significa esta palavra, BERTELLO (2004) diz que para muitos a Arte é vista como uma palavra difícil de ser entendida, mas na verdade não é, tendo em vista que todos têm contato com ela diariamente. Cada pessoa pode ter a sua idéia sobre o que é Arte, e, muitas dessas idéias estão corretas, afinal, quem nunca realizou um desenho, nunca mexeu com tinta, nunca viu ou ouviu um artista cantando, nunca assistiu uma peça ou um filme? Creio que todos já tiveram contato com pelo menos uma dessas manifestações artísticas.

PAGF 3 que dá prazer às pessoas, pois a Arte contribui para a felicidade do ser humano, seja em quaisquer das formas de linguagem artística, porém, não se resume somente a isto, a Arte é mais, com ela aprendemos um pouco do nosso passado, através das obras de arte feitas nos períodos mais distintos, podendo analisar o contexto histórico para verificar o que o artista quis expressar. Quando uma pessoa aprecia uma obra de arte, seja ela, um quadro, uma escultura, uma música, uma dança, uma epresentação cênica, é importante que ela não seja apenas, uma apreciadora passiva, mas que ela, saiba analisar a obra em vários contextos.

Segundo BARBOSA (1994), o ensino da Arte deve seguir, o que ela chama de Metodologia Triangular que é composta pela História da Arte, pela leitura da obra de arte e pelo fazer artístico, ou seja, a pessoa que aprende Arte, deve saber, não apenas fazer algo, mas também saber de onde veio aquilo que ela está fazendo, o que levou aquelas pessoas a fazerem aquela obra, para assim, fazerem a leitura da obra, podendo perceber a mensagem o que artista quis passar através da sua obra. Além disso, ao criarem suas obras artísticas, poderão criar algo que transmita uma mensagem, dando sentido à Arte.

Isso não significa que a técnica deva ser deixada de lado, é importante que o aprendiz venha a conhecê-las para aprimorar cada dia mais o seu trabalho, mas, a técnica sozinha, não dá sentido à obra. Assim, salientaremos nesse trabalho acadêmico, as mudanças ocorridas na legislação referente ao ensino de artes e como tais mudanças refletiram no trabalho docente. Além de, destacar a importância que a artes têm na formação do individuo. o trabalho docente. Além de, destacar a importância que a artes têm na formação do individuo. 0 ENSINO DE ARTE NO BRASIL Desde o descobrimento do Brasil, como se o Brasil já não existisse, antes, recebemos influências de várias culturas que foram por nós incorporadas, configurando a diversidade da cultura brasileira expressa nas nossas singularidades regionais. O que mais caracteriza a unidade e a diversidade de um país, senão sua música, seu teatro, suas formas e cores, sua dança, folclore, poesia? Nessas manifestações, sempre fruto de uma amálgama cultural, é que estão mais fortemente gravados os entimentos e pensamentos de um povo.

Uma referência importante para a compreensão do ensino de arte no Brasil é a célebre missão Artística Francesa trazida em 1816, por dom João VI. Foi criada, então, a Academia Imperial de Belas Artes, que após a proclamação da República passou a ser chamada de Escola nacional de Belas Artes. O ponto forte dessa escola era o desenho, com a valonzação da cópia fiel e a utillzaçào de modelos europeus. O Brasil, especialmente em Minas Gerias, vivia naquele tempo a explosão do Barroco, mas o Neoclassismo trazido pelos franceses ? que foi assumido pelas elites e classes dirigentes Omo o que havia de mais “modernos”.

A arte adquiriu a conotação de “luxo”, somente ao alcance de uma elite privilegiada que desvalorizava as manifestações artísticas que não seguiam esses padrões. A partir dessa época temos uma história do ensino da arte com ênfase no desenho, pautada por uma concepção de ensino autoritária, centrada na valorização do produto e na figura do professor como dono absoluto da verdade. Sua mesa PAGF S centrada na valorização do produto e na figura do professor como dono absoluto da verdade.

Sua mesa ficava sobre uma plataforma mais alta, para marcar bem a “diferença”.. Ensinava- se a copiar modelos – a classe toda apresentava o mesmo desenho – e o objetivo do professor era que seus alunos tivessem boa coordenação motora, precisão, aprendessem técnicas, adquirissem hábitos de limpeza e ordem no trabalho e que estes, de alguma forma, fossem úteis na preparação para a vida profissional, já que eram, na sua maioria, desenhos técnicos ou geométricos. O desenho deveria servir á ciência e à produção industrial, utilitária.

Entre as décadas de 50 e 60, começou-se a notar nas escolas a nfluência de um novo movimento denominado Escola Nova, já presente na Europa e Estados Unidos desde o final do século XIX, e dos ainda recentes estudos sobre a criatividade. A influência da pedagogia centrada no aluno, nas aulas de arte, direcionou o ensino para a livre expressão e a valorização do processo de trabalho. O papel do professor era dar oportunidades para que o aluno se expressasse de forma espontânea, pessoal, o que vinha a ser a valorização da criatividade como máxima no ensino da arte.

Esses princípios, na pratica escolar, muitas vezes refletem uma oncepção espontaneísta, centrada na valorização extrema do processo sem preocupação com os seus resultados. Como todo processo artístico deveria “brotar” do aluno, o conteúdo dessas aulas era exclusivamente um “deixa-fazer’ que muito pouco acrescentava ao aluno em termos de aprendizagem de arte. Em 1971, “iniciou-se” uma Pedagogia Libertadora, graças aos ideais do grande educador Paulo Freire, qu PAGF 6 “iniciou-se” uma Pedagogia Libertadora, graças aos ideais do grande educador Paulo Freire, que era voltada para uma perspectiva de consciência crítica da sociedade.

A Arte foi incluída no currículo escolar, desde 1971, com o nome de Educação Artística, através da Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional ainda como “atividade educativa” e nao como disciplina, sofrendo em 1 988, a ameaça de ser excluída do currículo, a partir das discussões sobre a Nova Lei de Diretrizes e Bases: convictos da importância de acesso escolar dos alunos de ensino básico também à área de Arte, houve manifestações e protestos de inúmeros educadores contrários a uma das versões da referida lei, que retirava a obrigatoriedade da área”. or não er uma considerada uma disciplina, a Educação Artística não tinha o “poder” de reprovar nenhum aluno e fazia com que os mesmos não tivessem interesse pela mesma, fazendo com que ela fosse vista como aulinha de desenho e o professor visto como organizador de festas e eventos na escola.

A partir dos anos 80, passam-se a discutir novas técnicas educacionais, aonde segundo BARBOSA (1994), o ensino da Arte deve seguir o que ela chama de Metodologia Triangular que é composta pela História da Arte, pela leitura da obra de arte e pelo fazer artístico, ou seja, a pessoa que aprende Arte deve saber, ão apenas fazer algo, mas, também saber de onde veio aquilo que ela está fazendo, o que levou aquelas pessoas a fazerem aquela obra, para assim, fazerem à leitura da obra, podendo perceber a mensagem o que o artista quis passar através da sua obra.

Além disso, ao criarem suas obras art(sticas, poderão criar algo que transmita u PAGF 7 da sua obra. Além disso, ao criarem suas obras artísticas, poderão criar algo que transmita uma mensagem, dando sentido à Arte. Isso não significa que a técnica deva ser deixada de lado, é importante que o aprendiz venha a conhecê-las para aprimorar ada dia mais o seu trabalho, mas, a técnica sozinha, não dá sentido à obra.

Até o surgimento da nova LDB e dos novos PCN’s, prevalecia o ensino das Artes Plásticas. com a LDB de 1996 (lei no. 9. 394/96), revogam-se as disposições anteriores e a Arte é considerada disciplina obrigatória na educação básica conforme o seu artigo 26, parágrafo 20 que diz que o ensino de arte constituiria componente curricular obrigatóno, nos diversos níveis da educação básica, visando o desenvolvimento cultural dos alunos. Segundo FERRAZ et al. 1 993), nas aulas de Arte devem ser rabalhados o mundo do educando, propiciando-lhes contato com as obras de arte, desenvolvendo atividades onde o mesmo possa experimentar novas situações, podendo compreender e assimilar mais facilmente o mundo cultural e estético e que compete ao professor um contínuo trabalho de verificação e acompanhamento em seus processos de elaborar, assimilar e expressar os novos conhecimentos de arte e de educação escolar dos aprendizes em Arte, ao longo do curso, e que a avaliação deve estar centrada em todo o processo de ensino- aprendizagem. Atualmente o ensino de Arte está voltado para as linguagens de

Música, Dança, Teatro (Artes Cênicas) e Artes Plásticas. Em 2008, com a aprovação da Lei Federal na 1 1. 769, o ensino de música passou a ser obrigatório, devendo ser ministrado por professor com licenciatura plena em Música, tendo os sistemas d obrigatório, devendo ser ministrado por professor com licenciatura plena em Música, tendo os sistemas de ensino, três anos para se adequarem às mudanças. 2. 1 0 ENSINO DE MUSICA A música surgiu quando o homem descobriu que, batendo um objeto no outro, ele produzia sons e que isso não era simplesmente, um tanto de barulhos.

A música teve várias unções no decorrer da história, como para louvar os deuses, exaltar autoridades, lutar, etc. e foi sistematizada como conhecemos hoje, na Grécia, porém, foi Guido D’Arezzo, monge italiano, quem colocou os nomes das notas musicais como conhecemos hoje – já que os gregos utilizavam as letras do alfabeto, de A (lá) à G (sol), utilizando o Hino a São João, em latim. Posteriormente, o Ut foi substituído pelo Dó, pelo fato do Ut ser considerado muito difícil para cantar. Atualmente, a música está presente no dia-a-dia de todas as pessoas que ouvem, mas nem todos que a ouvem, sabem o ue é música. ara saber o que é múslca, é preciso primeiro ter conhecimento do que é som, e, som, nada mais é do que a vibração produzida nos corpos elásticos e essas vibrações podem – regalares: aquelas que possuem altura definida, ou seja, quando conseguimos ouvir que ali foi produzida uma nota musical, como dó, ré, mi, fá, sol, lá, si, bem como suas variações com sustenidos e bemóis; – irregulares: as vibrações irregulares são todos aqueles barulhos que ouvimos no dia-a-dia, que podem ditar o ritmo para uma música, como a batida de um instrumento de percussão (menos arimba e xilofone, que produzem sons regulares) ou barulhos do dia-a-dia, que compõe sonora, como a sirene de barulhos do dia-a-dia, que compõem a paisagem sonora, como a sirene de uma ambulância, o som das britadeiras de operários, o som de marretas, o som da buzina dos carros, o som dos aviões e outros inúmeros sons, na qual não podemos distinguir a altura. Bom, agora que sabemos o que é som? O que vem a ser Música? Segundo MED (1 996, p. 1 1), “Música é a arte de combinar os sons simultânea e sucessivamente, com ordem, equilíbrio e proporção dentro do tempo. ” Com isso, podemos ter uma boa idéia do que em a ser música, falando sobre suas principais partes, sem, porém, citar os seus nomes: harmonia (sons simultâneos, ou seja, aqueles que são tocados ao mesmo tempo), melodia (sons sucessivos, ou seja, aqueles que são tocados um após o outro) e ritmo (o andamento, velocidade da música).

O objetivo do ensino de música na educação básica, não é de se formar músicos, mas sim de formar bons ouvintes, que tenham noções daquilo que forma a música (harmonia, melodia e ritmo), bem como as suas propriedades que são: -Altura – através dela podemos identificar se um som é grave grosso) ou agudo (fino); -Intensidade através dela podemos perceber a força com que o som foi produzido, ou seja, o volume do som, que muitos chamam erroneamente de altura; -Timbre – através dele podemos identificar os instrumentos que compõem a música; -Duração através dela podemos ter uma noção do tempo utilizado na música, podendo identificar compassos ou andamentos. A música sempre esteve muito ligada à poesia, antes enquanto era executada, eram recltadas poesias, com o tempo elas passaram a se unir, sendo a música a parte instrumental/vocal e a poesia, a letra da música em

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