Atividade antimicrobiana

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UNIVERSIDADE PRESIDENTE ANTÔNIO CARLOS FACULDADE DE EDUCAÇÃO E CIÊNC AS DE AIMORÉS CURSO DE FARMÁCIA ANDRÉA MAGNA TOSE LUCIANE CRISTINA DE CARVALHO LUIZ FERNANDO FURTADO HUBNER MARCILENE BARREIRA AVALIAÇÃO DO POTENCIAL ANTIMICROBIANO DE ESPÉCIES VEGETAIS DE USO CORRENTE NA MEDICINA ALTERNATIVA REGIONA AIMORÉS 2010 ANDRÉA MAGNA T orag to view nut*ge AVALIAÇAO DO POTENCIAL ANTIMICROBIANO DE ALTERNATIVA REGIONAL Monografia apresentada ao curso de Graduação Farmácia da Universidade Presidente Antônio Carlos – UNIPAC, como um dos requisitos parcial para a obtenção do

Trituração das drogas vegetais desidratadas . . . 15 3. 4 Extração dos constituintes vegetais . 18 ml 23 3. 5 Determinação da concentração dos extratos brutos produzidos por p esagem de extratos brutos secos 3. 6 Determinação do teor de umidade residual „ 17 3. 7 Concentração dos extratos brutos hidroalcoólico s por evaporação de solvente 17 3. 8 Preparo das cepas bacterianas para os ensaios de atividade antimicrobiana 3. 8. 1 Padronização da densidade dos inóculos 3. 9 Semeadura dos inóculos na placa teste e aplicação dos extratos vegetais brutos concentrados a 18,8 mg/ 3. Avaliação dos resultados de atividade com os extratos vegetais a 18,8 mg/rn 20 3. 11 Diluição dos extratos vegetais brutos para ensaios de 19 CIM „ 21 3. 12 Ensaios para a determinação da 4 RESULTADOS . 4. 1 Resultados obtidos no levantamento etnofarmacológico 21 4. 2 Espécies vegetais selecionadas para a realização dos estudos de sensibilidade microbiana……….. PAGF microbiana.. 25 4. 3 Ensaios para a determinação dos res(duos de evaporação dos originais — RESULTADOS… residual 43 inibição — — „ 45 EBH 26 4. Resultados dos ensaios para determinação da umidade residual de cada EBS 7 4. 5 Valores de concentração dos extratos brutos hidroalcoólicos 29 4. 6 Resultados obtidos nos testes de sensibilidade microbiana com os EBH a 18,8 mg/ml 4. 7 Resultados dos testes de sensibilidade microbiana para determinação da CIM 33 5 DISCUSSAO DOS 42 5. 1 Discussão acerca das análises de concentração dos extratos brutos vegetais . 5. 1. 1 Análise do processo envolvido no cálculo de umidade 5. 1. 2 Interpretação dos valores de concentração obtidos para os extratos originais 44 5. Metodologias para a mensuração dos hálos de 5. 3 Análise dos resultados obtidos nos ensaios preliminares de ensibilidade microbiana 46 5. 4 Análise dos resultados obtidos nos ensaios para a determinação da CIM 5. 5 Variações incomuns na morfolo ia de algumas zonas de inibição „ PAGF 3 CONCLUSÃO 53 REFERÊNCIAS 54 I INTRODUÇAO O homem, como qualquer organismo está sujeito a se relacionar com todas as formas de vida que com ele compartilham o ambiente natural. Nem todas as relações, contudo, se estabelecem de forma harmônica por motivos puramente ecológicos.

Neste contexto estão os microrganismos, seres unicelulares encontrados em todos os possíveis nichos do planeta. Atualmente, há registros de espécies de actérias habitando desde fontes termais no fundo de oceanos, onde a temperatura alcança centenas de graus Celsius, a camadas submersas de gelo no ártico em condições totalmente extremas que desafiam a própria existência de vida. A evolução dotou esses organismos microscópicos de uma capacidade incrive Imente grande de adaptação aos mais diversos ambientes e fatores permitindo a colonização , até mesmo, de organismos multicelulares substancialmente mais complexos.

Apesar de sua simplicidade biológica, bactérias, fungos, vírus e protozoários são , atualmente, os únicos seres ivos capazes de ameaçar a sobrevivência humana. A relação entre o homem crobianas se desenvolveu humano, a colonização do próprio trato gastrointest inal por bactérias ocorre algumas horas após o nascimento e perdura por praticamente toda a existência do organismo (MACKIE, SGHIR e GASKINS, 1999). Apesar da dependência quase utópica para com microrganismos, uma grande parte de todas as doenças e distúrbios que acometem o organismo humano também está relacionada com esses seres microscópicos.

A análise de registros arqueológicos extremamente antigos revela a ocorrêncla de Infecções icrobianas nas primeiras populações humanas, microrganismos, entretanto, só seriam relacionados como agentes etiológicos dessas doenças muitos séculos mais tarde (IJJVARI, 2008). Antes mesmo da descoberta de microrganismos, o homem vem buscando na natureza, especialmente em espécies vegetais as ferramentas necessárias para combater suas enfermidades (MACIEL 2002).

Embora a utilização terapêutica de plantas seja tao antiga quanto os registros históricos de doenças , ainda hoje o emprego de espécies vegetais para fins medicinais constitui uma prática muito comum. Estima-se que mais e 80% de toda a população do mundo encontre no uso empírico de plantas e não na medicina convencional a cura para seus transtornos patológicos (CAETANO et al, 2002). Sob o ponto de vista cientifico a medicina alternativa representa hoje um dos PAGF S (FILHO, 1996).

Infelizmente a indústria farmacêutica moderna trabalha com uma abordagem mais aleatória na triagem por novos fármacos . Entretanto, a pesquisa direcionada por uma metodologia puramente randômica nem sempre apresenta resultados tão promissores por envolver um processo extremamente mais oneroso. Nesse sentido, a etnofarmacologia, empregada como metodologia de triagem ode favorecer as probabilidades de descoberta de novos compostos bioativos permitindo a economia de tempo e recursos (MACIEL, 2002) .

Esforços baseados apenas em pesquisas randomizadas não serão capazes de suprir a demanda da humanidade por novos fármacos e logo doenças infecciosas há muito err adicadas, como a tuberculose, se tornarão comuns nos prontuários médico – hospitalares. Frente a esta realidade, fica evidente a necessidade por pesquisas direcionadas à busca por novos e melhores compostos com potencial antimicrobiano. Fármacos mais eficazes se traduzem, na prática clínica, em períodos menores de ratamento e na redução substancial dos custos com profissionais, medicamentos e serviços de saúde, metas superestimadas pela medicina moderna.

Desenvolver novas pesquisas em prol da busca por novos compostos antimicrobianos bem como reconhecer a etnofarmacologia como fonte de informações e, dessa forma, o próprio conhecimento acumulado por gerações constituem, sem dúvida, os primeiros passos para o sucesso na luta contra microrganismos pato gêni PAGF 6 necessidade por novos fármacos antimicrobianos resulta do surgimento de microrganismos altamente resistentes e de infecções oportunistas de aráter extremamente agressivo. bordagem etnofarmacológica insere-se nesse contexto como uma relevante ferramenta científica na pesquisa por novas dro gas com potencial de uso terapêutico De forma literal, a etnofarmacologia pode ser descrita como um ramo da chamada etnobotânica cujos objetivos concentram-se na produção de dados práticos a serem aplicados na triagem de compostos farmacologicamente ativo s a partir do conhecimento emp[rico acumulado PAGF 7 pertinentes.

A quantidade de pesquisas envolvendo o potencial farmacológico de produtos naturais cresceu significativamente nos últimos anos. Em menos de uma década, o número de publicações nacionais indexadas envolvendo pesquisas com produtos de origem natural aumentou de forma surpreendente (Duarte, 2006). Apesar disso, o número de espécies vegetais estudadas ainda representa uma ínfima parcela da biodiversidade.

Tal realidade, entretanto, não descarta a necessidade de se submeter todas as espécies selecionadas durante o processo de coleta de dados a uma triagem prévia na literatura tendo em vista descartar espécies previamente estudadas. A pesquisa de informações relativas a espécies vegetais é, na maioria das vezes, uma tarefa elativamente difícil, uma vez que a grande maioria dos trabalhos desenvolvidos nessa área restringe sua exposição a eventos científicos de pequena magnitude impedindo o amplo acesso e utilização de tais dados (DUARTE et al. 2006). Tendo concluído a etapa de escolha das espécies vegetais a serem estudadas, torna-se necessário a coleta de amostras para a realização dos ensaios de atividade farmacológica. Alguns fatores devem ser minuciosamente observados durante o processo de coleta por interferirem diretamente na constituição fitoquímica das amostras vegetais. Como qualquer outro organismo vivo, plantas são xtremamente suscetíveis a variações individuais prov ondiçóes ambientais às metabólitos secundários em um vegetal.

A própria Intensidade da radiação solar pode interferir na natureza e na quantidade de constituintes bioquímicos de espécies vegetais, t al fato foi claramente evidenciado por Hoffmann (2009) em ensaios farmacológicos onde o autor comparou o potencial antimicrobiano de exemplares da mesma espécie expostos e protegidos do sol. A manutenção de amostras conservadas referentes às espécies em estudo denota a importância de registros para referências futuras.

Segundo Torres et al (2008), xemplares adultos de cada uma das espécies vegetais utilizadas em estudos farmacológicos devem ser coletados para a produção posterior de exsicatas. Salvat et al (2001) também destacam a importância de se manter exemplares dos espécimes utilizados em herbários na forma de exsicatas. De maneira geral, amostras vegetais são extremamente sensíveis à ação de fatores degradantes, sua utilização após a coleta depende do emprego de processos físicos e químicos que garantam sua integridade estrutural até o momento de serem empregadas.

Enzimas constituintes do próprio tecido vegetal são pontadas como responsáveis, em parte, pela decomposição de drogas vegetais recém -coletas. Microorganismos contaminantes também são capazes de alterar a natureza biológica de amostras vegetais por meio de seus processos metabólicos (MACIEL, 2002). NO que diz respeito à conservação de tecidos vegetais, a água constitui um fator relevante por conservação totalmente aplicável em materiais de origem vegetal.

A temperatura em condições controladas de tem Sldo utilizada por muitos autores como metodologia de escolha para secagem e, consequentemente, conservação de amostras vegetais (DUARTE, 004; SILVEIRA, 2007). Contudo, é interessante observar que diferentes drogas vegetais tendem a apresentar quantidades distintas de umidade em sua constituição, dessa forma, a escolha das condições de secagem deve levar em consideração a natureza biológica da amostra (BACCHI, 1996 apud NAVARRO, 2009; SIMÕES, 2007).

As plantas possuem em sua co mposição uma infinidade de constituintes farmacologicamente ativos denominados, de uma maneira geral, como metabólitos secundários (FILHO, 1998). A utilização desses compostos em ensaios farmacológicos exige, primeiramente, que estes componentes estejam isponlVeis fora da estrutura que constitui o arcabouço físico do tecido vegetal.

Tal processo só se torna possível por meio de técnicas extrativas, as quais, em sua maioria, se baseiam na aplicação de um determinado solvente de natureza líquida sobre o material vegetal. A retirada dos constituintes quimicos almejados dependerá da afinidade fisico – química destes compostos com o liquldo extrator. Quando se desconhece a composição fitoquímica de uma droga vegetal deve-se utilizar metodologias de extração que empreguem solventes capazes de obter o maior número ossível de metabólitos secundários (FILHO, 1998)

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