Boas praticas de higiene e biosseguranca em laboratório e na indústria: resíduos

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Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Rio Grande do Norte – Campus Macau Curso Técnico de Nivel Médio Subsequente em Química lv Componente Curricular: Bioquímica industrial Professora: Lilian Vieira Alunos: Deusirene Araujo, Djanine Flávia 5 Swipe nentp Boas praticas de Higi Indústria: Resíduos Macau/RN Conteúdo Introdução 4 Laboratório e na Gerenciamento de resíduos de laboratórios 4 Biossegurança é a palavra chave em questão, prevenir a transmissão de agentes infecciosos, dentre outros produtos nocivos à saúde humana, é o grande problema de segurança que everia ser incluído todos os usuários iniciantes e nos chamados “experiente” que utilizam o espaço de laboratório. Entretanto, apesar de todos os perigos de contaminação de natureza infecciosa e química, os riscos potenciam que são enfrentados no dia a dia de um laboratório, na maioria das vezes, são obscuros e silenciosos, e esperam a oportunidade de causar um grande dano.

Gerenciamento de resíduos de laboratórios • O que é resíduo? • Tipos de riscos • Nível de contaminação • Manejo e transporte • Armazenamento • Descarte • Reciclagem Definir o que é Resíduos Compreende-se por resíduos restos provenientes de quaisquer atividades ou processo de origem industrial, hospitalar, comercial, agropecuária e outros, Incluindo os Iodos e cinzas provenientes de sistemas de controle poluição ou tratamento de água, nos estados sólidos, semi-sólidos elou líquidos, não passíveis de tratamento convencional. Tipos de Riscos A portaria do Ministério do Trabalho, MT no. (3214, de 08/06/78), determina como sendo os seguintes tipos de riscos.

Riscos Ambientais A NR – 9, atualizada pela Portaria no 25 de 29/12/1 994, estabelece a obrigatorieda cão e implementação, 20F xistir no ambiente de trabalho,tendo em consideração a proteção do meio ambiente e dos recursos naturais. De acordo com essa legislação, consideram-se os seguintes tipos de riscos no ambiente de trabalho: • Riscos de acidentes – Considera-se risco de acidente qualquer fator que coloque o trabalhador em situação de perigo e possa afetar sua integridade, bem estar físico e moral. São exemplos de risco de acidente: as máquinas e equipamentos sem proteção, probabilidade de incêndio e explosão, arranjo físico inadequado, armazenamento inadequado, etc. ?? Riscos ergonômicos – Considera-se risco ergonômico qualquer ator que possa interferir nas características psicofisiológicas do trabalhador causando desconforto ou afetando sua saúde. São exemplos de risco ergonômico: o levantamento e transporte manual de peso, o ritmo excessivo de trabalho, a monotonia, a repetitiwdade, a responsabilidade excessiva, a postura inadequada de trabalho, o trabalho em turnos, etc • Riscos F[sicos – Consideram-se agentes de risco físico as diversas formas de energia a que possam estar expostos os trabalhadores, tais como: ruído, vibrações, pressões anormais, temperaturas extremas, radiações ionizantes, radiações não ionizantes, ultra- om, materiais cortantes e ponte-agudos, etc. ?? Riscos Químicos – Consideram-se agentes de risco químico as substâncias, compostas ou produtos que possam penetrar no organismo pela via respiratória, nas formas de poeiras, fumos, névoas, neblinas, gases ou vapores, ou que, pela natureza da atividade de exposição, possam ter contato ou ser absorvido pelo organismo através da pele ou por ingestão. • Riscos Biológicos – Consideram-se agentes de risco biológico as bactérias, fungos, parasitos, vírus, entre outros. Classificação de risco biol biológico as bactérias, fungos, parasitos, virus, entre outros. Classificação de risco biológico: Os agentes de risco biológico podem ser distribuidos em quatro classes de 1 a 4 por ordem crescente de risco classificados segundo os seguintes critérios: • Patogenicidade para o homem. • Virulência. • Modos de transmissão • Disponibilidade de medidas profiláticas eficazes. • Disponibilidade de tratamento eficaz. • Endemicidade.

N[vel de contaminação Nível 1 ( Risco Mínimo) : Microrganismos que, até o momento, não causam doenças para o homem (baixo risco individual e coletivo) e que não representam riscos para o ambiente Lactobacillus, Lactococcus, Saccharomyces, Bacillus polymyxa, cepas não patogênicas de E. coli, dentre outros); NIVel 2 ( Baixo risco) : Microrganismos que podem causar doenças no homem, mas a exposição laboratorial raramente produz doença. Mesmo assim, para essas doenças existem medidas profiláticas e terapêuticas eficientes (Espécies de Salmonella (exceto S. typhi), E. coli patogénicas, Proteus, Staphylococcus, Streptococcus, Neisseria, Listeria, dentre outros); Nível 3 ( Risco moderado): Microrganismos que podem causar doenças graves no homem e apresentam risco elevado para os laboratoristas.

Eles podem apresentar riscos de serem disseminados para a população, mas para as doenças causadas existem medidas profiláticas e terapêuticas eficazes (Mycobacterium tuberculosis, Coxiella burnetti); NIVel 4 ( Alto risco): Microrganismos que causam doenças humanas severas e apresentam risco elevado para os laboratoristas e para a po rala Eles são agentes 40F pessoas infectadas, pois não existem atualmente medidas profiláticas ou tratamentos efetivos. Manejo e transporte adequado dos resíduos Estabelecer normas de tratamento para manejo de resíduos: n Exigência de pessoal qualificado, CJ Todo resíduo deve ser anotado em livro próprio e declarado ? unidade responsável para fins de controle (volume, peso, qualidade… ) n Transporte adequado, Verba para destinação final, Intervenção em caso de necessidade. Os coletores de resíduos devem ser etiquetados com a descrição do conteúdo e a menção “RESÍDUO PERIGOSO”. O material de fabricação do coletor deve ser compatível com a natureza do material a ser estocado nele. De acordo com NBR- 13221.

Na qual especifica as condições e procedimento adequados para o transporte de resíduos, de modo a evitar danos ao meio mbiente e proteger a saúde pública Armazenamento Armazenamento de resíduos sólidos Recipientes para coleta e armazenamento O acondicionamento dos resíduos deverá respeitar seu estado físico, tipo de emissão e características perigosas (químicas e biológicas). Este acondicionamento deve ser feito em recipientes padronizados, identificados e estocados em local pré- determinado, segundo o tipo de rejeito. Os recipientes para acondicionamento de resíduos radioativos coleta, armazenamento provisório e transporte interno devem obedecer as características descritas em Norma CNEN-NE-6. 5 e apresentar identificação de conteúdo.

Para resíduos radioativos I sos e orgânicos) devem OF IS contaminados com radionucl(deos emissores exclusivamente de partículas beta. – Caixas de acrílico com 1 cm de espessura de tamanho padronizado. – Emissor de partículas beta e raio para g ou RX característico – Caixa acrílico com 1 cm espessura e ficar atrás de blindagem de chumbo com espessura adequada. – Emissor g elou RX característico (CE) – Caixas de papelão elou caixas de material pérfuro-cortante de tamanho padronizado e ficar em área específica do depósito. Classificação A classificação dos resíduos radioativos deve ser feita de acordo com o radionucl(deos elou natureza da radiação, estado fisico, concentração e taxa de exposição.

Resíduos Líquidos Os resíduos l[quidos contendo emissores beta elou gama, são classificados de acordo com os níveis de concentração (Tabela 1 de norma CNEN-NE-6. 05). Resíduos Sólidos Os resíduos sólidos contendo emissores beta elou gama, são classificados de acordo com a taxa de exposição na superfície do rejeito Tabela 2 de norma CNEN-NE-6. 05). Os resíduos líquidos e sólidos contendo emissores alfa são lassificados de acordo com sua concentração. Os resíduos gasosos são classificados de acordo com sua concentração. Identificação A identificação dos resíduos radioativos deve ser feita de acordo com a Norma CNEN-NE-6. 05.

OBS: Toda e qualquer identificação de material radioativo constante das embalagens deve ser removida antes do descarte definitivo nos sistemas de coleta de lixo doméstico ou hospitalar, conforme o caso. Armazenamento provisório para decaimento – Depósito de Resíduos Radioativos s radioativos depende de O armazenamento provis 6 OF IS estado físico, presença de outros contaminantes, etc. A instalação destinada ao armazenamento provisório de resíduos radioativos deve obedecer ao estabelecido em norma CNEN- NE. 6. 05. Armazenamento de resíduos líquidos Os resíduos líquidos devem ser separados segundo o tipo de solventes: • Aquoso • Orgânico Obs: Soluções fisiológicas (sangue e derivados), h de cultura com ou sem células, compostos químicos em solução, etc. devem ser descartadas segundo suas características radiológicas, biológicas e químicas. Reciclagem Procedimento aplicado apenas aos resíduos comuns elou especiais de um estabelecimento de saúde, que consiste em ecuperar os materiais que podem ser processados para uso posterior. Dos resíduos que se geram nos estabelecimentos de saúde, os mais facilmente recicláveis são os resíduos comuns que, quando manipulados de maneira correta e gerados em grande quantidade, podem ter algum valor econômico. Os resíduos especiais poderão ser reciclados e ter seu volume e toxicidade reduzidos, gerando, assim, material valioso que pode ser utilizado posteriormente.

Caracterização e descarte durante a geração O tratamento e o descarte de resíduos radioativos obedecem a instruções normativas da Comissão Nacional de Energia Nuclear CNEN-NE-6. 05). A caracterização deve ser feita como primeira etapa de planejamento da metodologia de trabalho. Uma estimativa da atividade específica nos resíduos sólidos e da concentração nos resíduos líquidos deve ser feita através da descrição dos procedimentos experi firmada durante IS realizado após caracterização e deve obedecer a limites de atividade total elou concentração (atividade/unidade de volume) conforme norma CNEN-NE-6. 05. O descarte de resíduos sólidos deve ser realizado após caracterização e deve obedecer a limites de atividade específica atividade/unidade de massa) conforme norma CNEN-NE-6. 5 Resíduos Gasosos A eliminação de resíduos radioativos gasosos deve ser feita em capela com filtro e com autorização da CNEN (Comissão Nacional de Energia Nuclear). Descarte de resíduo LI Materiais que estiveram em contato com amostras potencialmente infectantes devem ser descontaminados antes de saírem da área de trabalho onde foram manipulados. Todo material pérfuro-cortante, mesmo que estéril, deve ser desprezado e recipientes resistentes à perfuração. n Todos os materiais e amostras contaminados precisam ser esinfetados, antes de serem descartados ou limpos para uso posterior. LI Devem ser colocados em sacos plásticos à prova de vazamento e identificados, antes de serem autoclavados.

Esses sacos devem ser mantidos em vasilhames de paredes rígidas, laváveis e identificados, colocados em área restrita. LI Para se proceder adequadamente o descarte dos resíduos sólidos gerados nos serviços de saúde ou laboratórios da área, é importante que se conheça a classificação dos mesmos. De acordo com a RDC NO 306 de 07/12/04, publicada pela ANVISA são classificados 5 grupos de resíduo: Grupo A- Potencialmente Infectantes Resíduos com a possível presença de agentes biológicos que, por suas características de maior virulência ou concentração, podem apresentar risco de infecc 80F estoques de microrganismos resíduos de fabricação de produtos biológicos.

Grupo A2 – Carcaças, peças anatômicas, vísceras e outros resíduos provenientes de animais submetidos a processos de experimentação com inoculação de microorganismos, bem como suas forrações, e os cadáveres de animais suspeitos de serem portadores de microorganismos de relevância epidemiológica e com risco de disseminação, que foram submetidos ou não a studo anátomo-patológico ou confirmação diagnóstica. Devem ser submetidos a tratamento antes da disposição final. Grupo A. 3 – Peças anatômicas (membros) do ser humano; produto de fecundação sem sinais vitais, com peso menor de 500 gramas ou estatura menor que 25 centímetros ou idade gestacional menor que 20 semanas, que nao tenham valor cientifico ou legal e não tenha havido requisição pelo paciente ou seus familiares. Grupo A. – Kits de linhas arteriais, endovenosas e dialisadores; filtros de ar e gases aspirados de área contaminada; membrana filtrante de equipamento médico-hospitalar e de pesquisa, entre utros similares; sobras de amostras de laboratório e seus recipientes contendo fezes, urina e secreções, provenientes de pacientes que não contenham e nem sejam suspeitos de conter agentes Classe de Risco 4, e nem apresentem relevância epidemiológica e risco de disseminação, ou microorganismo causador de doença emergente que se torne epidemiologicamente importante ou cujo mecanismo de transmissão seja desconhecido ou com suspeita de contaminação de príons; tecido adiposo proveniente de lipoaspiração, lipoescultura ou outro procedimento de cirurgia plástica que gere este tipo de resíduo, recipientes e materiais esultantes do processo de assistência à saude, que não contenham sangue ou líquidos cor óreos na forma livre de assistência à saúde, que não contenham sangue ou líquidos corpóreos na forma livre; peças anatômicas (órgãos e tecidos) e outros resíduos provenientes de procedimentos cirurgicos ou de estudos anátomo-patológicos ou de confirmação diagnóstica; carcaças, peças anatômicas, vísceras e outros resíduos provenientes de animais não submetidos a processos de suas forrações; cadáveres de animais provenientes de serviços de assistência; bolsas transfusionais vazias ou com volume esidual pós-transfusão. Grupo AS – órgãos, tecidos, fluidos orgânicos, materiais perfurocortantes ou escarificantes e demais materiais resultantes da atenção à saude de indivíduos ou animais, com suspeita ou certeza de contaminação com príons. Grupo B – Químico Resíduos contendo substâncias químicas que pode apresentar risco à saúde pública ou ao meio ambiente dependendo de suas características de inflamabilidade, corrosividade reatividade e toxicidade.

As características dos riscos destas substâncias são contidas na Ficha de Informações de Segurança de Produtos Químicos – FISQ, conforme NBR 14725 da ABNT e Decreto,’PR 2657/98 (ver Rotulagem e Simbologia no item IX desse Manual). Resíduos químicos que apresentam risco à saúde ou ao meio ambiente, quando não forem submetidos a processo de reutilização, recuperação ou reciclagem, devem ser submetidos a tratamento ou disposição final específicos. Resíduos químicos no estado sólido, quando nao tratados, devem ser dispostos em aterro de residuos perigosos – Classe l. Resíduos químicos no estado II’ uido devem ser submetidos a tratamento espec[fico, se eu encaminhamento 0 DF 15

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