Burocracia

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Burocracia Premium gyevellyn26 08, 2012 67 gages MODELO BUROCRÁTICO DE ORGAN ZAGÃO Origens da Teoria da Burocracia As críticas feitas tanto à Teoria Clássica como à Teoria das Relações Humanas revelaram a falta de uma teoria da organização sólida e abrangente e que sem•isse de orientação para o trabalho do administrador. Alguns estudiosos buscaram inspiração nas obras de Max Weber para essa nova teoria da organizaçao.

A Teoria da Burocracia desenvolveu-se na Administração por volta da década de 1940, em função dos seguintes aspectos: S”ipe to view next*ge * A fragilidade e ap Cia r67 Relações Humanas, a baa possibilitarem uma a organlzaclonals. ssica e da Teoria das raditórias, mas sem rada dos problemas * A necessidade de um modelo de organização racional capaz de identificar todas as variáveis envolvidas, bem como o comportamento dos membros dela participantes. * O crescente tamanho e complexidade das empresas passaram a exigir modelos organizacionais mais amplos e bem- definidos. O ressurgimento da Sociologia da Burocracia, que propôs um modelo de organização e as organizações não tardaram em tentar aplicá-lo na prática, proporcionando as bases da Teoria da Burocracia. Tipos de Sociedade como nas grandes empresas, nos estados modernos etc. Tipos de Autoridade A cada tipo de sociedade corresponde, um tipo de autoridade. “Autoridade significa a probabilidade de que um comando ou ordem específica seja obedecido. ” O poder é a possibilidade de imposição de arbítrio por parte de uma pessoa sobre a conduta das outras. A autoridade proporciona o poder: ter autoridade é ter poder.

A recíproca nem sempre é verdadeira, pois ter poder nem sempre significa ter autoridade. A autoridade depende da legitimidade, que é a capacidade de justificar seu exercício. A legitimidade e o motivo que explica por que um determinado número de pessoas obedece às ordens de alguém, conferindo-lhe poder. A autoridade é legítima quando é aceita. Se autoridade proporciona poder, o poder conduz à dominação. Dominação é uma relação de poder na qual o governante — ou a pessoa que impõe seu arbítrio sobre as demais – acredita ter direito de exercer poder, e os governados consideram sua obrigação obedecer-lhes às ordens.

As crenças que legitimam o exercício do poder existem tanto na mente do líder como na dos subordinados e determinam a relativa estabilldade de dominação. A dominação requer um aparato administrativo, isto é, a dominação, principalmente quando exercida sobre um grande número de pessoas e um vasto território, necessita de pessoal administrativo para executar as ordens e servir como ponto de ligação entre governo e governados. Weber aponta três tipos de autoridade legitima, a saber: autoridade tradicional, autoridade carismática e autoridade racional, legal ou burocrática. Autoridade tradicional Quando os subordinados aceitam as ordens dos superiores como justificadas, porque essa s aneira pela qual as PAGF subordinados aceitam as ordens dos superiores como ustificadas, porque essa sempre foi a maneira pela qual as coisas foram feitas. O domínio patriarcal do pai de família, do chefe do clã, o despotismo real representa apenas o tipo mais puro de autoridade tradicional. A legitimação do poder na dominação tradicional provém da crença no passado eterno, na justiça e na maneira tradicional de agir.

A dominação tradicional – típica da sociedade patriarcal – quando envolve grande número de pessoas e um vasto território, pode assumir duas formas de aparato administrativo para garantir sua sobrevivência: 1 . Forma patrimonial, na qual os funcionários que preservam dominação tradicional são os servidores pessoais do senhor – parentes, favoritos, empregados etc. – e são geralmente dependentes economicamente dele. 2. Forma feudal, na qual o aparato administrativo apresenta maior grau de autonomia em relação ao senhor.

Os funcionários – vassalos ou suseranos – são aliados do senhor e lhe prestam um juramento de fidelidade. * Autoridade carismática Quando os subordinados aceitam as ordens do superior como justificadas, por causa da influência da personalidade e da liderança do superior com o qual se identificam. Carisma é um termo usado anteriormente com sentido religioso, significado o om gratuito de Deus, estado de graça etc. A legitimação da autoridade carismática provém das características pessoais carismáticas do líder e da devoção e arrebatamento que impõe aos seguidores.

O aparato administrativo da dominação carismática envolve um grande número de seguidores, discípulos e subordinados leais e devotados, para empenharem o papel de intermediários entre o líder carismatico e a massa. carismático e a massa. * Autoridade legal, racional ou burocrática Quando os subordinados aceitam as ordens dos seus superiores como justificadas, porque concordam com certos preceitos ou ormas que consideram legítimos e dos quais deriva o comando. É o tipo de autoridade técnica, meritocrática e administrada. Baseia-se na promulgação.

A idéia básica fundamenta-se no fato de que as leis podem ser promulgadas e regulamentadas através de procedimentos formais e corretos. O conjunto governante é eleito e exerce o comando de autoridade sobre seus comandos, seguindo certas normas e leis. A obediência não é devida a alguma pessoa em si, mas a um conjunto de regras e regulamentos legais previamente estabelecidos. A legitimidade do poder racional e legal se baseia em normas legais acionalmente definidas. Na dominação legal, a crença na justiça da lei é o sustentáculo da legitimação.

O povo obedece às leis porque acredita que elas são decretadas por um procedimento escolhido pelos governados e governantes. O aparato administrativo na dominação legal é a burocracia. Tem seu fundamento nas leis e na ordem legal. A posição dos funcionários (burocratas) e suas relações com o governante, os governados e os colegas burocratas são definidas por regras impessoais e escritas que delineiam de forma racional a hierarquia do aparato administrativo, direitos e deveres nteresses a cada posição, métodos de recrutamento e seleção etc.

A burocracia e a organização típica da sociedade moderna democrática e das grandes empresas e existe na moderna estrutura do Estado, nas organizações não-estatais e nas grandes empresas. por meio do contrato ou instrumento representativo da relação de autoridade dentro da empresa capitalista, as relações de hierarquia passam a constitui esquemas de aut empresa captalista, as relações de hierarquia passam a constituir esquemas de autoridade legal. Weber identifica três fatores para o desenvolvimento da burocracia: 1.

Desenvolvimento da economia monetária; 2. Crescimento quantitativo e qualtativo das tarefas administrativas do Estado Moderno; 3. A superioridade técnica do modelo burocrático — em termos de eficiência. Características da Burocracia Segundo Weber para Max Weber a burocracia é a organização eficiente por excelência. Para conseguir eficiência, a burocracia explica nos mínimos detalhes como as coisas deverão ser feitas. Segundo Max Weber, a burocracia tem as seguintes características: 1 .

Caráter legal das normas e regulamentos, a burocracia é uma organização ligada por normas e regulamentos estabelecidos reviamente por escrlto. Em outros termos, é uma organização baseada em uma legislação própria (como a Constituição para o Estado ou os estatutos para a empresa privada) que define antecipadamente como a organização burocrática deverá funcionar. 2. Caráter formal das comunicações, a burocracia é uma organização ligada por comunicações escritas. As regras, decisões e ações administrativas são formuladas e registradas por escrito. . Caráter racional e divisão do trabalho, a burocracia é uma organização que se caracteriza por uma sistemática divisão do trabalho. A divisão do trabalho atende a uma racionalidade, isto é, ela é adequada aos objetivos a serem atingidos: a eficiência da organização. PAGF s OF realizada sem considerar as pessoas como pessoas, mas como ocupantes de cargos e de funções. O poder de cada pessoa é impessoal e deriva do cargo que ocupa. 5. Hierarquia da autoridade, a burocracia é uma organização que estabelece os cargos segundo o princípio da hierarquia.

Cada cargo inferior deve estar sob o controle e supervisão de um suposto superior. Nenhum cargo fica sem controle ou supervisão. 6. Rotinas e procedimentos padronizados, a burocracia é ma organização que fixa as regras e normas técnicas para o desempenho de cada cargo. O ocupante de um cargo – o funcionário — não faz o que deseja, mas o que a burocracia impõe que ele faça. 7. Competência técnica e meritocracia, a burocracia é uma organização na qual a escolha das pessoas é baseada no merito e na competência técnica e não em preferências pessoais.

A seleção, a admissão, a transferência e a promoção dos funcionários são baseadas em critérios de avaliação e classificação válidos para toda a organização e não em critérios particulares e arbitrários. . Especialização da administração, a burocracia é uma organização entre a propriedade e a administração. Os membros do corpo administrativo estão separados da propriedade dos meios de produção. Em outros termos, os administradores da burocracia não são seus donos, acionistas ou proprietários.

O dirigente não é necessariamente o dono do negócio ou grande acionista da organização, mas um profissional especializado na sua administração. 9. Profissionalização dos participantes, a burocracia é uma organização que caracteriza ela rofissionalização dos participantes. Cada funcio acia é um profissional, funcionário é especializado nas atividades do seu cargo. Sua especialização varia conforme o nível hierárquico. b. É assalariado. Os funcionários da burocracia participam da organização e, para tanto, recebem salários correspondentes ao cargo que ocupam. . É ocupante de cargo. O funcionário da burocracia é o ocupante de cargo e seu cargo é sua principal atividade dentro da organização, tomando todo seu tempo de permanência nela. d. É nomeado pelo superior hierárquico. O funcionário é um profissional selecionado e escolhido por sua competência e apacidade, nomeado (admitido), assalariado, promovido ou demitido da organização pelo seu superior hierárquico. e. Seu mandato é por tempo indeterminado. Quando um funcionário ocupa um cargo dentro da burocracia, o tempo de permanência no cargo é indefinido e indeterminado.

Não que o cargo seja vitalício, mas porque não existe uma norma ou regra que determine previamente o tempo de permanência de um funcionário, seja no cargo, seja na organização. f. Segue carreira dentro da organização. À medida que um funcionário demonstre mérito, capacidade e competência, ele pode ser promovido ara outros cargos superiores. g. Não possui a propriedade dos meios de produção e administração. O administrados gere a organização em nome dos proprietários, enquanto o funcionário, para trabalhar, precisa das máquinas e equipamentos fornecidos pela organização. . É flel ao cargo e identifica-se com os objetivos da empresa. O funcionário passa a defender os interesses do cargo e da organização, em detrimento dos demais interesses envolvidos. i. Administrador profi a controlar cada vez mais controlar cada vez mais as burocracias. As burocracias são dirigidas e controladas por dministradores profissionais, pelas seguintes razões: * Aumento do número de acionistas das organizações, ocasionando dispersão e fragmentação da propriedade das suas ações. Em função de sua riqueza, os proprietários passaram a dispensar o risco do seu investimento em várias organizações. Em decorrência disso, hoje em dia, o controle acionário está subdividido e diminuído com o crescimento do número de acionistas. Através de sua carreira na organização, os administradores profissionais chegam a posições de comando sem possuírem a propriedade do que é comandado e controlado. O administrador pode ter mais poder sobre a organização do que um grande acionista. 10.

Completa previsibilidade do funcionamento, A consequência desejada da burocracia é a previsibilidade do comportamento dos seus membros. O modelo burocrático de Weber pressupõe que o comportamento dos membros da organização é perfeitamente previsível: todos os funcionários deverão comportar-se de acordo com as normas e regulamentos da organização, a fim de que essa atinja a máxima eficiência possível. Vantagens da Burocracia Weber viu inúmeras razões para explicar o avanço da burocracia obre as outras formas de associação.

As vantagens da burocracia, para Weber, são: PAGF 8 OF através de canais preestabelecidos. 4. Univocidade de interpretação garantida pela regulamentação específica e escrita. Por outro lado, a informação é discreta, pois é fornecida apenas a quem deve recebê-la. 5. Uniformidade de rotinas e procedimentos que favorece a padronização, a redução de custos e erros, pois as rotinas são definidas por escrito. 6. Continuidade da organização por meio da substituição do pessoal que é afastado.

Além disso, os critérios de seleção e scolha do pessoal baseiam-se na capacidade e na competência técnica. 7. Redução do atrito entre as pessoas, pois cada funcionário conhece o que é exigido dele e quals os limites entre suas responsabilidades e as dos outros. 8. Constância, pois os mesmos tipos de decisão devem ser tomados nas mesmas circunstâncias. 9. Confiabilidade, pois o negócio é conduzido através de regras conhecidas, e os casos similares são metodoticamente tratados dentro da mesma sistemática. 0. Benefícios para as pessoas na organização, pois a hierarquia é formalizada, o trabalho é dividido entre as pessoas de aneira ordenada, as pessoas são treinadas para se tornarem especialistas, podendo encarreirar-se na organização em função de seu mérito pessoal e competência técnica. Racionalidade burocrática Um conceito muito ligado à burocracia é o de racionalidade. No sentido weberiano, a racionalidade implica adequação dos meios aos fins. No contexto burocrático, Isso significa eficiência.

Uma organização é racional se os meios mais eficientes são escolhidos para implementação das metas. No entanto, são as metas coletivas da organização e nao as de seus membros individuais que são levadas em considera 30, urocracia Weber notou a fragilidade da estrutura burocrática, que enfrenta um dilema típico: de um lado, existem pressões de forças exteriores para encorajar o burocrata a seguir outras normas diferentes das da organização e, de outro lado, o compromisso dos subordinados com as regras burocráticas tende a se enfraquecer gradativamente.

A organização, para ser eficiente, exige um tipo especial de legitimidade, racionalidade, disciplina e limitação de alcance. A capacidade para aceitar ordens e regras como legítimas exige um nível de renuncia que é difícil de se manter. As organizações urocráticas apresentam uma tendência a se desfazerem, seja na direção carismática, seja na tradicional, onde as relações disciplinares são mais “naturais” e “afetuosas”. Assim, a racionalidade da estrutura racional é frágil e precisa ser protegida contra pressões externas, a fim de poder ser dirigida para os seus objetivos e não dos outros.

Os burocratas são pessoas que formam o corpo administrativo da estrutura da organização, devidamente indicadas, que seguem as regras impostas e servem aos objetivos da organlzação. Weber salienta também a existência de chefes não-burocráticos, que indicam e nomeiam os subordinados, stabelecem regras, resolvem os objetivos que deverão ser atingidos e são eleitos ou herdam sua posição, como, por exemplo, os presidentes, diretores e os reis.

Esses chefes (não- burocráticos) da organização desempenham o papel de estimular a ligação emocional e mesmo irracional dos participantes com a racionalidade, pois a identificação com uma pessoa ou líder da organização influi psicologicamente, reforçando o compromisso abstrato com as regras da organização. Disfunções da Burocracia Para Weber, a burocracia é uma or anização cujas consequências desejadas resumem na pr

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