Circuncisão feminina

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Circuncisão Feminina – Cultura que traz traumas A circuncisão feminina Em muitos países nascer mulher é quase uma ofensa ou um castigo.

Consideradas improdutivas em alguns, um fardo, em outros, ou um acerto de contas com a superioridade divina, as mulheres sofrem, até hoje, em decorrência da sua condição de fêmea, verdadeiras atrocidades, como, por exemplo em mais de 30 países de África, Médio Oriente e Sudoeste da Asia sempre com justificações variadas, como a sustentação da “Moral”, do “Caráter e da “Seriedade” do ” homem” – ou a obediência à Lei e Deus, o certo é que são mais de 100 milhões de mulheres que já foram vitimas de ci MGF (Mutilação Geni Nestes países ond requisito para as jove homens recusam-se OF3 S. p next page pra. is conhecida como nsiderada um pré- o matrimónio. Os não circunsisada. As mulheres vítimas da circunsisão têm o seu desejo sexual reduzido, daí que diminua também a promiscuidade sexual, a vida sem sexo chega a ser mais tolerável. A mutilação é, assim, uma segurança quanto à fidelidade da esposa e quanto à castidade da noiva. Esta é uma tradição baseada em conceitos errados. Existe a rença de que os órgãos genitais femininos são “impuros” ou “sujos” pelo que, só através da axtraçào pela raiz ficam p Swipe to page -lal Studia purificados.

Baseia-se também na Ideia de que só o homem tem o direito de desfrutar do prazer sexual. Além de discriminatória, esta prática é extremamente perigosa, uma vez que não envolve quaisquer cuidados higiênicos. Os materiais usados não são esterilizados, multas vezes estão enferrujados, e é comum a utilização dos mesmos instrumentos para varias circuncisões, o que poderá levar à propagação de doenças, esses instrumentos ão facas, pedaços de vidros, lâminas, gêlo, pequenos troncos de árvore, espinhos, folhas e ervas.

E, por isso, muito frequente a ocorrência de infecções graves que, quando não levam ? morte, provocam danos na saúde reprodutiva, nomeadamente, a infertilidade. Existem 3 tipos de Mutilação genital feminina: Tipo l- Clitoridectomia Consiste na remoção do prepúcio do clítoris Tipo Il- Excisão remoção completa do clítoris e de parte dos pequenos lábios. Tipo III- Circuncisão faraónica ou infibulação remoção completa do clitoris e dos pequenos e grandes lábios.

As razões que levam á Mutilação Genital Feminina: Para uma mãe, numa sociedade em que existe pouca viabilidade económica para as mulheres fora do casamento, assegurar que a sua filha se sujeite a mutilação genital, enquanto criança ou adolescente, é um acto de amor com vista a garantir o casamento. Devido à natureza muito privada desta prática, a operação é realizada a pedido da família e aprovada pela sociedade como parte da sua id prática, a operação é realizada a pedido da familia e aprovada pela sociedade como parte da sua identidade cultural, sentido de ealdade para com a familia e crença num sistema de valores.

Nesta sociedade mulheres não mutiladas são consideradas sujas e não têm autorização de distribuir comida ou água. A prática também tem implicações económicas: o pai é pago se a noiva for virgem e a prova da virgindade é a infibulação. A re- infibulação após o parto é um melo que pretende assegurar que a mulher permaneça fiel e cada vez que o marido sai em viagem ele realiza a infibulação e no seu retorno ele ‘rasga’ os pontos. Não é permitido às mulheres falarem sobre esse assunto o que faz com que o seu sofrimento seja silencioso.

Sejam quais forem as razões, a MGF é antes de mais uma violação dos direitos da criança, é obsoleta para qualquer sociedade que preze os direitos humanos e traz consequências graves quer físicas quer psicológicas. “Nenhuma razão cultural, médica ou outra poderá jamais justificar uma prática que causa tanta dor e sofrimento’ , “Independente da origem cultural, ela é completamente inaceitável e deve ser ilegal onde quer que aconteça. “disse David Blunkett, ministro do Interior inglês em 2004. A cultura e tradição são factores que continuam a afectar o pleno exercício dos direitos fundamentais das mulheres. 3

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