Computação ubíqua

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Computadores Paralelos Trabalho apresentado como parte das exigências da disciplina de Organização e Arquitetura de Computadores ao docente Marlon Paolo Lima pelo discente: Pablo Henrique Antunes Silva. JOÃO MONLEVADE MAIO / 2012 PABLO HENRIQUE ANTUNES SILVA Computação ubíqua e pervasiva to next*ge Resumo A idéia básica da co se para fora das esta e torna-se pervasiva ar 17 computação move- utadores pessoais Marc Weiser, considerado o pai da computação ub qua, vislumbrou a uma década que, no futuro, computadores habitariam os mais triviais objetos: etiquetas de roupas, xícaras de café, interruptores de luz, anetas, etc. de forma invisível para o usuário. Este texto discute as principais questões envolvidas neste mundo de Weiser, em que devemos aprender a conviver com computadores, e não apenas a interagir com eles. Um futuro não muito distante A forma como interagimos com o ambiente já está mudando bem diante dos nossos olhos e nem estamos percebendo. Esse novo conceito de computação tornará nossas vidas mais fáceis e mudará nosso conceito de vida. Mas a questão principal é: Estamos preparados para isso? presentação dessas últimas e por fim, enunciar o que vem a ser computação ubíqua. Computação Móvel Computação móvel é a capacidade de um dispositivo computacional e os serviços associados ao mesmo serem móveis, permitindo este ser carregado ou transportado mantendo- se conectado a rede ou a Internet. Verifica-se este conceito hoje na utilização de redes sem fio, acesso à internet através de dispositivos celulares ou mesmo através do próprio celular.

Com o grande avanço tecnológico da atualidade, esse tipo de computação se tornou muito comum, fazendo com que muitos dispositivos eletrônicos tais como mouses, impressoras, computadores e outros só necessitem de uma fonte de energia ara se conectarem a qualquer rede sem fio ou componente receptor disponível. Tecnologias de rede sem fio como o Bluetooth e redes Wi-Fi, estão cada vez mais avançadas, com a precisão e qualidade das conexões melhoradas a cada momento.

Limites da computação móvel Uma importante limitação da computação móvel é que o modelo computacional não muda enquanto nos movemos, isto é, o dispositivo não é capaz de obter flexivelmente informação sobre o contexto no qual a computação ocorre e ajustá-la corretamente. Esse limite gera uma influencia negativa sobre a computação ubíqua, uma vez que a essência dessa computação, omo será explicada mais adiante, é a basicamente a computação invisível, onde não tenhamos que dar nenhum comando para a máquina.

E a solução para a grande maioria dos dispositivos atualmente para essa mudança de ambiente seria totalmente manual e dependente do usuário, tornando asslrn inviável seu uso na computação ubíqua. Computação P PAGF70F17 manual e dependente do usuário, tornando assim inviavel seu Computação pervasiva Este conceito define que os meios de computação estarão distribuídos no ambiente de trabalho dos usuários de forma perceptível ou imperceptível. Através deste conceito, supõe-se que o computador estaria distribuído no ambiente, e não seria apenas uma máquina em cima da mesa.

Dotado de sensores, o computador seria capaz de detectar e extrair dados e variações do ambiente, gerando automaticamente modelos computacionais controlando, configurando e ajustando aplicações conforme as necessidades dos usuános e dos demais dispositivos. Conforme esta interação, cada integrante do conjunto seria capaz de detectar a mútua presença, tanto dos usuários como dos demais dispositivos, e interagir automaticamente entre eles construindo m contexto inteligente para sua melhor utilização.

Computação ubíqua: uma visão do futuro O termo Computação Ubíqua foi definido pela primeira vez pelo cientista chefe do Centro de Pesquisa Xerox PARC, Sr Mark Weiser, através de seu artigo “O Computador do Século 21 [1] (The Computer for the 21st Century). Weiser publicou este artigo no final dos anos 80, e já nesta época previa um aumento nas funcionalidades e na disponibilidade de serviços de computação para os usuários finais, entretanto a visibilidade destes serviços seria a menor possível.

Para ele, a computação não seria xclusividade de um computador, uma simples caixa mesmo que de dimensões reduzidas e, sim, diversos dispositivos conectados entre si: “Ubiquitous computing” in this context does not just mean computers that can be carrie computers that can be carried to the beach, jungle or airport. Even the most powerful notebook computer, with access to a worldwide information network, still focuses attention on a single box. By analogy to writing, carrying a super-laptop is like owning just one very important book.

Customizing this book, even writing millions of other books, does not begin to capture the real power f literacy. ” “A Computação Ubíqua neste contexto não significa um computador que possa ser transportado para a praia, o campo ou o aeroporto. Mesmo o mais poderoso notebook, com acesso a Internet ainda foca a atenção do usuário numa simples caixa. Comparando à escrita, carregar um super-notebook é como carregar um livro muito importante. Personalizar este livro, mesmo escrevendo milhões de outros livros, nao significa capturar o real poder da Literatura” (T adução Livre).

Em [3] vemos que, a computação ubíqua beneficia-se dos avanços da computação movel e da computação pervasiva. A computação ubíqua surge então da necessidade de se integrar mobilidade com a funcionalidade da computação pervasiva, ou seja, qualquer dispositivo computacional, enquanto em movimento conosco, pode construir, dinamicamente, modelos computacionais dos ambientes nos quais nos movemos e configurar seus serviços dependendo da necessidade. A tabela 1 mostra as dimensões da computação ubíqua e das outras comentadas no texto.

Tabela 1 – Dimensões da computação ubíqua Relacionando computação ubiqua, pervasiva e móvel Muitas vezes surge a contradição em que computação ubíqua e ervasiva são 17 pervaswa e movel peruasiva são sinonimas, mas não é bem assim. Em [3] é descrito uma inter-relação entre mobilidade, pervasividade e ubiqüidade no mundo da informática, ao qual temos que a computação ubíqua pode ser vista como uma interseção daquelas duas primeiras. Pelas definições vistas fica bem evidente este fato uma vez que um dispositivo que está embutido em um ambiente, não necessariamente é móvel.

Logo pervasivo, ubíquo e móvel não são as mesmas coisas, porém a computação ubiqua não seria possível sem a mobilidade da computação móvel e a uncionalidade da computação pervaslva. Essa relação é ilustrada na Figura 1. Figura 1 – Relação entre computação pervasiva, móvel e ubíqua Princ[pios da Computação Ubíqua (adaptado de [4]) Pelos menos três principios são identificados na Computação Ubíqua, a saber: Diversidade – Ao contrario do PC, que é um dispositivo de propósito geral que atende varias necessidades distintas do usuário, tais como: edição de texto, contabilidade, navegação na web, etc. os dispositivos ubíquos acenam com uma nova visão da funcionalidade do computador, que é a de propósito especifico, ue atende necessidades especificas de usuários particulares. Apesar de vários dispositivos poderem oferecer funcionalidades que se sobrepõe, um pode ser mais apropriado para uma função do que outro. por exemplo, o palmtop é bom para fazer anotações rápidas, mas não é o melhor dispositivo para navegar na web. m telefone de tela pode ser o dispositivo escolhido pelo usuário em sua casa para navegar pela internet, com todo o potencial d escolhido pelo usuário em sua casa para navegar pela internet, com todo o potencial de cores e boa resolução que este dispositivo pode oferecer. Outro aspecto da diversidade é o e como gerenciar as diferentes capabilidades de diferentes dispositivos, uma vez que cada dispositivo tem características e limitações próprias tornando dificil oferecer aplicações comuns.

Descentralização – Na computação ubíqua as responsabilidades são distribuídas entre vários dispositivos pequenos que assumem e executam certas tarefas e funções. Estes dispositivos cooperam entre si para a construção de inteligência no ambiente, que é refletida nas aplicações. Para isso uma rede dinâmica de relações é formada, entre os dispositivos e entre dispositivos e servidores o ambiente, caracterizando um sistema distribu(do.

Quando os dispositivos têm que atualizar informações com os servidores ou com outros dispositivos, em especial com dispositivos de diferentes capacidades, questões de sincronização emergem e serão discutidas no capitulo sobre sincronização. Outra questão relacionada à distribuição inclui o gerenciamento, pelos servidores, das aplicações que executam nos dispositivos. Os servidores precisam manter registros de perfis de usuários e de dispositivos com capacidades diferentes.

Além disso, o servidor deve ser altamente flexlVel, bem como poderoso, para tratar um asto número de dispositivos em movimento. Conectividade – Na computação ubíqua, tem-se a visão da conectividade sem fronteiras, em que dispositivos e as aplicações que executam neles movem-se juntamente com o usuário, de forma transparente, entre diversas redes heterogêneas, tai movem-se juntamente com o usuário, de forma transparente, entre diversas redes heterogêneas, tais como as redes sem fio de longa distância e redes de media e curta distancia.

Para que se atinja a conectividade e interoperabilidade desejada é preciso basear as aplicações em padrões comuns, levando ao desafio da specificação de padrões abertos. Computação ubíqua e o bem estar social Sabemos que a computação ubíqua terá um impacto gigantesco na sociedade como um todo quando estiver potencialmente ativa no mundo. Muitas vantagens e desvantagens vão surgir e se vamos nos adaptar a elas ou não só saberemos mesmo no futuro. Entretanto é possível prever algumas vantagens e desvantagens que parecem inevitáveis num contexto homem e meio social com foco no seu bem estar.

Em [31 vimos que há vários desafios a serem superados na computação ub[qua nos níveis tecnológico, social e organizacional. No niVel social, pesquisadores afirmam que a computação ubíqua trará problemas de segurança e privacidade e mudará a forma como os trabalhadores e empresas interagem entre si, o que gera novas preocupações, por exemplo, como o empregador supervisiona os empregados, já que computadores estarão por toda parte conectados uns aos outros por redes. Igualmente desafiador é entender como os avanços tecnológicos podem ajudar ou prejudicar o ser humano e o bem-estar social.

Por exemplo, a agregação de dados capturados por sensores pode resultar numa maior comunicação social; mas isso também ode permitir a organizações discernir mais e mais sobre os padrões de atividades e preferências pessoais das pessoas, e dessa forma levar a invasão de privac dessa forma levar a invasão de privacidade e por em risco o nível de confiança nas relações sociais. É visto também as principais vantagens e desvantagens que a ubiqüldade trará para a sociedade tais como: Vantagens * Praticidade na execução de inúmeras tarefas. Ambientes reconfortantes. * Abundancia de informação. * Interação e conectivadade social elevadas. Desvantagens: * Aumento no lixo eletrônico. Dependência dos sistemas ubíquos. * Complexidade. * Alto custo * Segurança das informações e privacidade. por fim há muito a se pensar em como toda essa tecnologia irá nos ajudar ou prejudicar, pois muitos pesquisadores dizem que teremos impactos diretos em áreas básicas da vida como educação, segurança, saúde e meio ambiente.

E tudo isso tem que ser muito bem entendido e analisado pelo homem antes de ser colocado em prática, pois não sabemos se isso dará errado ou não e também previsões podem falhar, mas o que é certo é que essa tecnologia com certeza poderá ajudar muito a sociedade do uturo. Como esse novo paradigma mudará a forma como os trabalhadores e empresas interagem entre si? Relacionamento empregado empregador. Hoje, na maioria das empresas “á vemos sistemas gerenciando grande parte, senão todos envolvidos na PAGF 80F17 contato entre empregado/empregador. ? possivel que, com a implantação da computação ubíqua nas empresas esse relacionamento entre empregados e entre empregado empregador seja imensamente menor ou talvez até desapareça, pois a empresa precisará de número muito menor de trabalhadores e além, disso toda a empresa será gerenciada or um sistema que instruirá o empregado e supervisionará o projeto, desde a elaboração até a implementação do mesmo.

O relacionamento entre as empresas terá que sofrer mudanças radicais pois todos os projetos e informações estarão em rede. A segurança será algo extremamente visado, mas até onde uma empresa confiará na outra? Será possível plagiar ou até mesmo roubar o projeto de outra empresa do mesmo ramo já que teremos todas as informações num banco de dados? Teremos que repensar conceitos e valores e ter leis rígidas para que todos possam ter garantia de que nao serão prejudicados.

Com certeza onheceremos, aprenderemos outras formas de interação pois nosso mundo irá sofrer mudanças jamais vistas. Todos terão que se adaptar a esta nova realidade, e este será um novo desafio também para empresas, empregados e empregadores. E a privacidade, onde fica? Ao sermos monitorados a todo instante, com todos os nossos dados transferidos para algum lugar que não conhecemos, e dados estes que podem ser manipulados pelo detentor dessa tecnologia, seremos expostos para o mundo sem nenhum escrúpulo?

No decorrer do tempo, o mundo passou por muitas e muitas evoluções e, nesses processos evolutivos sempre foi preciso ue alguma das partes envolvidas sofresse algum tipo de consequência, tanto boa quanto r PAGF40F17 alguma das partes envolvidas sofresse algum tipo de consequência, tanto boa quanto rum. Um exemplo muito clássico disso foram os trabalhadores que ficaram desempregados, substitu(dos pelas máquinas, na revolução industrial.

Nesse novo processo evolutivo que está acontecendo e sua intensificação está próxima, provavelmente não vai ser diferente, alguém vai sair perdendo alguma coisa. E para o nosso caso especificamente o que mais iremos perder é a privacidade. Seremos amparados e monitorados até mesmo quando estivermos dormindo pelos computadores que captarão nossos dados a todo o momento, não somente em nossas casas, mas nas ruas ou qualquer outro lugar que venhamos a passar, pois o mundo estará interconectado através dos dispositivos ubíquos.

A questão de nossa exposição ser em alta escala, isto é, global, só vai acontecer se as empresas detentoras de nossos dados, ou até mesmo o governo não conseguirem garantir a consistência e integridade desses dados ou usarem-nos com o propósito ilegal. A idéia da computação ubíqua é somente de nos beneficiar, as como citado acima, tudo tem seu lado ruim.

E nesse ponto, como garantir que os nossos dados estarão completamente seguros, já que provavelmente como o poder dessa tecnologia não será centralizado, ou seja, formado por milhares de empresas diferentes, com os nossos dados jogados em milhares de banco de dados diferentes? Educação cívica, aprofundamento do pensamento democrático, questões governamentais e também de infra-estrutura seriam a resposta para todas as perguntas sobre a privacidade. A questão da educação cívica e o aprofundamento democrático seria a tentativa de mud

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