Conceituando bullying

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Conceituando gullying Atualmente o Bullying alcançou um patamar preocupante dentro e fora do ambiente escolar e por ser um tema relativamente novo, no que se refere às pesquisas específicas causa prejuízos para todos os envolvidos diretamente ou indiretamente. A compreensão deste fenômeno que aflige o ambiente educacional exige que se conceitue o termo. Lopes (2005, p. 164) assim o define: Por definição Bullying compreende todas as atitudes agressivas, intencionais e repeti adotados por um ou dor angústia, sendo poder. r 8 Swipe to page otivação evidente, utro(s), causando ção desigual de Partindo desse pressuposto o Bullying uma prática desigual que visa o rebaixamento da autoestima daqueles indivíduos que não dispõem dos mecanismos necessários para a sua própria defesa, assim ocasionando situações de constrangimento, sofrimento e angústia que, posteriormente, podem causar prejuízos ainda maiores tanto para a saúde física, quanto psicológica.

A conceitualização deste fenômeno tem se tornado de suma importância para a compreensão da violência escolar como fator determinante para a construção da vida sócio educacional das crianças e adolescentes, entretanto se torna uma tarefa complexa evido à variação de seus significados encontrados nas inúmeras pesquisas realizadas.

Fante (2005, p. 27), uma das maiores pesquisadoras brasileiras acerca deste tema e ela endossa que o Bullying se compreende: uma outra pessoa e colocá-la sob tensão; termo que conceitua os comportamentos agressivos e anti-sociais, utilizado pela literatura psicológica anglo-saxônica nos estudos sobre o problema da violência escolar.

O Bullying tem como efeito a agressão, seja física, moral elou e psicologicamente outro indivíduo com o intuito de denegrir a sua imagem fazendo com que ele se sinta incapaz de se defender; or outro lado elevar-se a autoestima de seu agressor, o qual enfrenta dificuldades nas interações sociais devido à sua criação fundamentada a partir da vulnerabilidade e maus tratos por parte de seus responsáveis, vê nesses atos de violência uma forma de autopromoção e conquista de respeito dos outros estudantes, o BLIllYing como Martins.

MARTINS, 2005, (apud SMITH & MORITA, 1999, p. 1) considera que o: [… ] Bullying é uma subcategoria do comportamento agressivo; mas de um tipo particularmente pernicioso, uma vez que é dirigido, com frequência repetidas vezes, a uma vítima que se encontra incapaz e se defender a si própria eficazmente. A cnança vitimada pode estar em desvantagem numérica, ou só entre muitos, ser mais nova, menos forte, ou simplesmente ser menos autoconfiante.

A criança ou crianças agressivas exploram esta oportunidade para infligir dano, obtendo quer gratificação psicológica, quer status no seu grupo de pares, ou, por vezes, obtendo mesmo ganhos financeiros diretos extorquindo dinheiro ou objetos aos outros. Nesse sentido, o Bullying tem como característica o ataque a pessoas em sua maioria desprovidas de mecanismos de defesa, ocasionando prejuízos irreparáveis para a vida social aioria desprovidas de mecanismos de defesa, ocasionando prejuízos irreparáveis para a vida social, profissional e amorosa da criança vitima dos maus tratos.

Os diversos estudos desenvolvidos pelo mundo apontam certo consenso entre os estudiosos em relação ao conceito de Bullying, os quais ratificam que o mesmo se caracteriza por todas as atitudes agressivas repetitivas sem motivo aparente, impostas por um ou mais indivíduos a um ou mais indivíduos de forma desigual de poder. Historiografia do tema O Bullying escolar é um fenômeno mundial tão antigo quanto à própria escola.

Entretanto só a partir da década de 1970 na Suécia houve um interesse em se estudar o “Bullying” de forma sistemática e a partir de então espalhou-se por toda a Europa. Na Noruega existia um grande apelo quando ao estudo do tema e durante muitos anos foi motivo preocupação nos meios de comunicação e entre professores e pais, no entanto sem haver um comprometimento das autoridades da área da educação.

Entretanto, em 1982, após o suicídio de três crianças de idades que vanam de 10 a 14 anos provavelmente vitimas de maus tratos a que eram submetidas por seus colegas de escola, houve mobilização acional em prol do estudo e combate ao Bullying em toda a Noruega: Esse fato originou grande tensão e divulgação nos melos de comunicação, atingindo a população de maneira geral, fazendo com que o Ministério da Educação da Noruega, em 1983, fizesse uma campanha em escala nacional contra os problemas entre agressores e vítimas (FANTE-, 2005 _ 45). FANTE, 2005, p. 45). Dan Olweus, pesquisador da Universidade de Bergen, desenvolveu os primelros cntérios para detectar o problema de forma especifica. A primeira pesquisa desenvolvida por ele analisou 84 mil estudantes, de trezentos a quatrocentos rofessores e em torno de mil pais, incluindo vários períodos de ensino. Um fator fundamental para a pesquisa foi avaliar a sua natureza e ocorrência que o levou a constatar que: a cada sete alunos, um estava envolvido em casos de Bullying.

Essa situação originou uma campanha nacional, com o apoio do governo norueguês, que reduziu em cerca de 50% os casos de Bullying nas escolas; tal fato incentivou outros países, como Reino Unido, Canadá e Portugal, a promoverem campanhas de intervenç¿o (FANTE, 2005, p. 45). Estudos relacionados ao Bullying escolar, se tornaram cada vez ais presentes dentro dos ambientes escolares com o objetivo de investigar as suas principais caracteristlcas e os níveis em que o Bullying escolar se encontrava dentro das escolas na tentativa de criar métodos que possibilitassem sua prevenção e combate.

Especialistas e educadores de todo com o apoio das instituições públicas e privadas tem proposto a criação de programas que possibilitem a prevenção e c combate ao Bullying nas escolas. O trabalho a ser feito é o de conscientizar todos os membros da comunidade escolar e sensibilizá-los da importância do apoio às vítimas para criação de mecanismos de defesa e fazê-los confiantes para lidarem com seus problemas.

Atualmente, a Espanha de eras pesquisas a Espanha desenvolve inúmeras pesquisas relacionadas ao Bullying a fim de buscar soluções para este fenômeno que tem causado tantos prejuízos para inúmeras crianças. Entretanto, foi nos anos de 1991 e 1992 que ocorreu a realização de uma pesquisa na cidade de Andaluzia, em cinco escolas, envolvendo 859 estudantes entre 11 e 16 anos e constatou-se uma realidade preocupante: [… ] aproximadamente 18% dos entrevistados se declaram frequentemente envolvidos, participando diretamente em ituações de ‘Bullying.

Comparativamente os níveis encontrados foram mais altos que os apresentados por estudos ingleses e noruegueses (CATINI, 2004. p. 9. in. ORTEGA & MORAMERCHAM, 1999). Os resultados obtidos proporcionaram a abertura das discussões, relacionadas à criação de programas que busquem promover nas escolas a prevenção e o combate ao gullying escolar. Ainda foi elaborado e distribuído em todas as escolas públicas de Andaluzia pela equipe da professora Ortega (1999) um pacote didático de denominação “Convivência escolar: o que é e como abordá-la”

Em 1996 foram iniciadas com o apoio do Ministério da Educação e Ciência Espanhol inúmeras investigações e iniciativas para prevenir e combater o Bullying; destaca-se aqui Sevilha contra a violência escolar (SAVE). Este é Coordenado por Rosário Ortiz Ruiz com o objetivo de desenvolver a educação dos sentimentos e valores de melhora para uma melhor convivência entre alunos que são vítimas de Bullying escolar.

A Inglaterra em 1991/1993 desenvolveu um projeto coordenado por Peter coordenado por Peter Smith visando à análise sobre O Bullying, em Sheffield se nspirando no projeto desenvolvido na Noruega por Olweus e contou com a participação de 16 escolas de educação primária e 7 escolas de educação secundária, transformando os resultados em um material informativo designado Não sofra em silêncio. Estes outros projetos têm sido desenvolvidos com o intuito de proporcionar a atuação contra o Bullying buscando a participação das próprias crianças na luta contra os maus tratos.

Na Grécia, o Colégio Moraitis, uma das mais importantes organlzações educacionais, desenvolve inúmeras pesquisas sobre o Bullying, sobre a coordenação de Maria Doanidou. Portugal, no entanto apresenta uma proposta diferente que além de criar projetos de intervenção contra o Bullying escolar, incentivou os alunos a criarem a Liga dos Alunos Amigos visando evitar agressões entre colegas e combater os conflitos entre pares, tendo uma aceitação de 75%. Em pesquisa realizada na Holanda em 1992 constatou-se que uma em cada quatro crianças do primário e uma em cada 12 no secundário eram vítimas de Bullying escolar.

Tal estatística mobilizou a Organização do pais que desenvolveu uma campanha em âmbito nacional baseada em algumas estratégias, que ossibilitassem a maior segurança dos filhos na escola; foi coordenada por Rob Limper, e envolvia pais, professores, alunos e funcionários dos estabelecimentos de ensino. Este projeto foi inserido em outros países como Itália, Áustria, Bélgica e Dinamarca e Noruega – que o aceitaram ao assinar o Protocolo de Educação Nacional contra o Bullying.

Nos anos de 1980, o aceitaram ao assinar o Protocolo de Educação Nacional contra o Bullying. Nos anos de 1980, o Japão também mostrou um grande interesse quanto ao “ijime” conceito similar ao Bullying que infelizmente no inal dos anos 80 declinou para ressurgiu com força na metade da década de 1990. De fato, pesquisa na base de dados Psyclnfo, utilizando a palavra chave ‘Bullying’, indica um crescimento no número de pesquisas indexadas a partir dos anos noventa. Mais especificamente, 331 trabalhos de 1990 a 1999 contra 40 trabalhos, de 1968 a 1989 (CATINI, 2004, p. ). O crescimento das pesquisas relacionadas ao Bullying ocorreu consequentemente após uma sequência de suicídios de jovens, devido a esses fatos foorganizada uma pesquisa de abrangência nacional, com pesquisadores em Comportamento Problemático ntre Crianças, constituída pelo Ministério da Educação, Ciência e Cultura do Japão, sendo que: A pesquisa envolveu um total de 9420 estudantes da escola elementar (6 a 12 anos), escola secundária (12 a 15 anos) e escola secundaria superior (15 a 17 anos), 9420 pais e 557 professores.

Os resultados apontaram que 21 dos estudantes da escola elementar, 13,2% da escola secundária e da escola secundária superior declaram correntemente vítimas ou terem sido vitimas no ano anterior, foi de 25% na escola elementar, 20,3% na escola secundária e 6,1% na escola secundária superior. A porcentagem de vítimas que declararam sofrer “ijme” mais de uma vez por semana foi de60,4%, 72,2% e 74,8%, respectivamente pelos níveis escolares (CATINI,2004. . 10. in. MORITA. 1999) Entretanto uma questão que deve ser discu escolares (CATINI,2004. p. 10. in. MORITA. 1999) Entretanto uma questão que deve ser discutida, é quanto aos inúmeros sgnficados que o Bullying adquiriu pelos países em que é estudado,tendo sido a definição fornecida por Olweus uma das mais difundidas e aceitas. No entanto existemoutras definições que se diferenciam da apresentada por Olweus, como or exemplo, a da França que: [… inclui todas as diferentes formas de mau uso da força (crime e ofensa contra pessoas, ou contra funcionários ou propriedade da escola), todas as formas de violência da escola em si mesma, como instituição, e também todas as manifestações de incivilidades que perturbam a vida escolar, tal como indelicadeza, barulho, desordem (CATINI, 2004, p. 5 in, FRABRECORNALI, EMIM & PAIN. 999) A visão francesa sobre o Bullying não se atenta somente ? repetitividade e às relações desiguais de poder desenvolvidas nos estudos de Olweus, mais busca no estudo da estrutura da ociedade que contribuem para a incidência e entendimento de tais problemas. O Bullying é um problema de grande amplitude, como evidenciado nos resultados de pesquisas que demonstraram à sua incidência e prevalência. ? fato que se entanto se apresenta de inúmeras formas e frequências, variando de pais para país a forma como é realizada a pesquisa e a própria definição do conceito de Bullying, tornando o seu estudo estimulante, a fim de contribuir para a construção do conhecimento histórico cientifico a respeito do tema tão presente em escolas espalhadas pelo Brasil.

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