Cooperativa de compras: uma solução para a sobrevivência dos pequenos supermercados

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COOPERATIVA DE COMPRAS: Uma solução para a sobrevivência dos pequenos supermercados CURITIBA 2009 RESUMO Janaina Aparecida Fonseca Luis Fernando Ferreira de Almeida Ronildo Fonseca Orientador: profr Joslaine Chemim Duarte 1 p O artigo analisa como a formação de uma Cooperativa de compra pode reverter uma tendência negativa de desempenho de pequenas empresas na competição de preços contra grandes corporações.

Ao avaliar esta situação pretende-se evidenciar a realidade com que se defrontam os pequenos mercados e os principais ganhos que podem ser obtidos com este processo. Palavras-chaves: Cooperativas de compras, mercados, ompetição, empregos. ABSTRACT The article analyzes how the formation of a cooperative purchasing can reverse a negative trend performance of small firms in Price competition against large corporations.

In assessing -lal Studia como a globalização e a competição com grandes empresas internacionais, situação que ameaçou a estabilidade e chegou a decretar o desaparecimento de inúmeras empresas, principalmente de menor porte, que desprovidas de um sistema de administração estruturado e gerenciadas, a maioria das vezes, de forma empírica, não restando a essas empresas outra alternativa que não fosse o corporativismo, para buscar de orma conjunta novos meios de sobrevivência e novas práticas gerenciais, visando sua manutenção no mercado e a obtenção de vantagens até então relegadas a um segundo plano.

Resultando das tentativas dos pequenos comerciantes em se unir busca de melhores condições, surgiram as cooperativas. O cooperativismo fornece vantagens competitivas de mercado no sentido de eliminar obstáculos que podem ocorrer quando os membros adentram no mercado de forma independente. Através das cooperativas os associados podem concentrar as suas compras, planejar em conjunto o trabalho de pesquisa e aquisição dos produtos a serem comercializados.

O planejamento conjunto de compras é aplicado fortemente aos produtos e os lucros retornam às empresas na proporção de suas compras, ou seja, quanto maior o número de adquiridos conjuntamente e seu volume comprado, maior serão os ganhos de negociação e as vantagens de realizar transações através da central de compras. O Cooperativismo fortalece pequenas empresas, produtores de pequeno porte, entre outros.

Levou-se em consideração a dificuldade que os pequenos supermercados possuem em adquirir insumos com um custo de compra que possibilite acompanhar os preços de venda das grandes redes de super e ipermercados. Portanto, tema foi adotado para demonstrar os benefícios de coope 21 super e hipermercados. cooperativas de compras como uma solução para a sobrevivência dos pequenos supermercados. Tal tema visa trazer soluções para o problema enfrentado pelos pequenos supermercados: Como competir com as grandes redes de supermercados?

O principal objetivo é apresentar os benefícios que as cooperativas de compras podem trazer para a sua sobrevivência. Para chegar ao objetivo maior teve-se como objetivos específicos: -demonstrar a importância das micro e pequenas empresas na geração de empregos; evidenciar os resultados que podem ser obtidos através dessas cooperativas. Como benefícios resultantes desse processo poder ter economias de escala, aumento do poder de barganha e eliminação de serviços duplicados.

Essas cooperativas são organizadas de forma a permitir que as pequenas empresas tomem a iniciativa de organizar uma nova entidade de negócios para executar as funções de comércio. Justifica-se a escolha do tema por considerá-lo útil aos pequenos produtores, apesar da utilização das cooperativas de compras ter seu foco em supermercados, poderá ser adotada por todo e qualquer pequeno produtor, seja ele familiar, da gricultura, artesanato, profissional autônomo, etc. Utilizou-se como metodologia a pesquisa teórico bibliográfica a livros, revistas, sites, periódicos, estudos de caso, entre outros.

Com base nestas pesquisas, o tema abrangerá sobre o cooperativismo, seus princípios, abrangência, números e resultados obtidos no Brasil após o surgimento de inúmeras cooperativas em diversos segmentos, bem como sua contribuição em outras áreas (não apenas na aquisição e venda de produtos), como ma como sua contribuição em outras áreas (não apenas na aquisição e venda de produtos), como marketing e logística. COOPERATIVAS O termo Cooperativa possui várias definições na literatura especializada que variam conforme a época e o viés doutrinário em que foram elaboradas.

Considerando a multiplicidade de aspectos que tal definição deve Incorporar, fica difícil encontrar um conceito que expresse em uma única frase essa multiplicidade. O que se busca é uma aproximação que relaciona os principais elementos encontrados na maioria das definições: “Cooperativa é uma associação autônoma de pessoas que se unem, voluntariamente, para satisfazer aspirações e necessidades econômicas, sociais e culturais comuns, por eio de um empreendimento de propriedade coletiva e democraticamente gerido”.

Basicamente o que se procura ao organizar uma Cooperativa é melhorar a situação econômica de determinado grupo de indivíduos, solucionando problemas ou satisfazendo necessidades comuns, que excedam a capacidade de cada indivíduo satisfazer isoladamente. A Cooperativa é então, um meio para que um determinado grupo de indivíduos atinja objetivos específicos, através de um acordo voluntário para cooperação recíproca. [l] NUMEROS DO COOPERATIVISMO A adoção do cooperativismo teve expansão principalmente elo que se refere a geração de emprego e renda para os associados, familiares e comunidades das cooperativas no Brasil.

O quadro abaixo demonstra o numero de cooperativas por Ramo de atividade e seu impacto no mercado de trabalho. 4 21 Fonte: OCEPAR, 2009. [2] Segundo a Organização das Cooperativas Brasileira – OCB (2009, p. 4) os números consolidados confirmam a tendência setorial de crescimento do número de associados comparativamente ao de cooperativas. Outra informação importante no que se refere às Cooperativas refere-se ao seu faturamento, de acordo com a OCB (2009, p. 1): O faturamento das cooperativas alcançou cerca de R$ 83 bilhões em 2008, o que corresponde a um crescimento próximo de 15% sobre os R$ 72 bilhões registrados em 2007.

As regiões Sul e Sudeste se mantiveram na liderança na representação do faturamento bruto do cooperativismo. Paraná, Minas Gerais, São Paulo, Rio Grande do Sul e Santa Catarina concentraram a maior fatia desse crescimento verificado no faturamento das cooperativas vinculadas ao Sistema OCB. As regiões Nordeste e Centro-Oeste vêm em seguida com o aumento de 21 e 1 respectivamente. Como se vê as regiões sul e sudeste representam a maior fatia do crescimento do faturamento das cooperativas como a OCB nos mostra através do quadro abaixo: QUADRO 2: ATURAMENTO DAS COOPERATIVA 2002 A 2008 [picl Fonte: OCB, 2009, p. . Os dados apresentados acima evidenciam o potencial das cooperativas na geração de divisas e empregos, demonstrando o crescimento continuo nos últimos cinco anos, nos valores obtidos por elas. Isso vem comprovar que cada vez mais, as cooperativas se tornam fundamentais na sobrevivência dos micro e pequenos empreendedores. de compras se deparam com sérias dificuldades que podem estar relacionadas a barreiras legais, burocráticas, confiança dos clientes, entre outras. É necessário superar estes obstáculos no specto legal e burocrático, bem como, conquistar a confiança dos pequenos empresários. ? importante lembrar que os pequenos empresários estavam acostumados a tratar com os intermediários distribuidores, e deparavam-se constantemente com a exigência de garantias de pagamento e de atendimento a aspectos formais dessas cooperativas. As centrais de compras são atualmente uma referência positiva no mercado, comprovada pela sua aceitação e crescimento vertiginoso em todo o Brasil. Idealizadas inicialmente com o objetivo único de diminuir os custos de aquisição de mercadorias, as centrais de compras cabaram se revelando como um terreno fértil para o desenvolvimento de novas práticas gerenciais não imaginadas até então.

Melhoria da cultura empresarial como resultado da convivência acentuada entre empresários, troca de experiências, modernização do lay out das lojas e do atendimento ao consumidor, diversificação da oferta de produtos, ganhos em log[stica e distribuição, criação de selo de identificação e até criação de marcas próprias são alguns dos beneficios obtidos com a prática do cooperativismo. PRINCÍPIOS DO COOPERATIVISMO Conforme a Aliança Cooperativa Internacional desde 1995 xistem alguns princípios básicos do cooperativismo: I.

Adesão voluntária e livre – as cooperativas são organizações voluntárias, abertas a todas as pessoas aptas a utilizar os seus serviços e assumir as responsabilidades como membros, sem discriminação de sexo, classes sociais, raça, políticas e religião. . Gestão democrática e livre – a de sexo, classes sociais, raça, políticas e religião. II. Gestão democrática e livre – as cooperativas são organizações democráticas, controladas pelos seus membros, que participam ativamente na formulação das suas politicas e na tomada de decisões.

Os homens e as mulheres, eleitos como representantes dos demais membros, são responsáveis perante estes. Nas cooperativas de primeiro grau os membros tem igual direito de voto (um membro, um voto); nas cooperativas de grau superior a organização também é democrática. Ill. participação econômica dos membros – os membros contribuem equitativamente para a formação do captal é normalmente, propriedade comum da cooperativa. Os membros recebem, habitualmente, se houver uma remuneração limitada ao capital integralizado como condições de sua adesão.

Os membros destinam os excedentes a uma ou mais das eguintes finalidades: desenvolvimento das suas cooperativas, eventualmente através da criação de reservas, parte das quais pelo menos uma será indivisível; benefícios aos membros na proporção das suas transações com a cooperativa; apoio a outras atividades aprovadas pelos membros. IV. Autonomia e independência – as cooperativas são organizações autônomas, de ajuda mutua controlada pelos seus membros.

Se firmarem acordos com outras organizações – incluindo instituições publicas – ou recorrerem a capital externo, devem fazê-lo em condições que asseguram o controle democrático pelos seus membros e mantenham a autonomia da ociedade. V. Educação, formação e informação – as cooperativas promovem a educação e a formação dos seus membros, dos representantes eleitos e dos trabalhadores, de forma que estes possam contribuir, eficazmente para o desenvolvimento do grupo. Informa trabalhadores, de forma que estes possam contribuir, eficazmente para o desenvolvimento do grupo.

Informam o publico em geral, particularmente os jovens e os lideres de opinião, sobre a natureza e as vantagens da cooperação. VI. Intercooperação – as cooperativas servem de forma mais eficaz aos seus membros e dão mais força ao movimento ooperativo, trabalhando em conjunto, através das estruturas locais, regionais, nacionais e internacionais. VII. Interesse pela comunidade – as cooperativas trabalham para o desenvolvimento sustentado das suas comunidades, através de políticas aprovadas pelos cooperados. [3] CONSUMO Composto pelas cooperativas dedicadas à compra em comum de artigos de consumo para seus cooperados.

A primeira cooperativa do mundo era desse ramo e surgiu em Rochdale, na Inglaterra, no ano de 1844. Também no Brasil esse é o ramo mais antigo, cujo primeiro registro é de 1889, em Minas Gerais, com o nome de Sociedade Cooperativa Econômica dos Funcionários Públicos de Ouro Preto. Durante muitas décadas, esse ramo ficou muito limitado a funcionários de empresas, operando a prazo, com desconto na folha de pagamento. No período altamente inflacionário, essas cooperativas perderam mercado para as grandes redes de supermercados e atualmente estão se rearticulando como cooperativas abertas a qualquer consumidor. ? medida que oferecer produtos mais confiáveis ao consumidor, principalmente alimentos sem agrotóxicos, diretamente de produtores, também organizados em cooperativas, esse ramo tem perspectivas de crescimento. COOPERATIVISMO: ALTERNATIVA ORGANIZACIONAL Atualmente as cooperativas têm um papel social nas comunidades onde atuam, e não a enas econômico, pois alem de contribuir nos social nas comunidades onde atuam, e não apenas econômico, pois alem de contribuir nos fatores comerciais, geram empregos e auxiliam na formação de modelos de organização, onde o individualismo da lugar ao coletivo.

Isto pode ser percebido em muitos ramos da sociedade, pois o cooperativismo esta presente em inúmeras atividades socioeconômicas. Este fenômeno pode ser considerado como uma tentativa de buscar meios de que resolvam os aspectos negativos causados elo capitalismo, conforme Raddi: “Visando proporcionar um crescimento sócio- econômico cada vez mais sustentável das comunidades onde estão inseridas, as sociedades modernas têm tomado por base os mais variados modelos de organização.

Na busca daquele que seja mais justo, que consiga resolver os aspectos negativos do capitalismo, em especial a sua caracteristica de concentrador de riquezas, ou do socialismo estatal que limita o direito de autodeterminação econômica privada e liberdade política dos indivíduos, o cooperativismo surge nao apenas como uma alternativa, mas sim, como uma solução. Este modelo rganizacional, o cooperativismo, pretende transformar o meio econômico e social pela substituição do individualismo, traço marcante do sistema capitalista, pela associação das pessoas, o que se utiliza do coletivismo traço marcante do socialismo.

Assim, o antagonismo dos interesses privados, oriundos da concorrência nos setores da produção e da apropriação individual da riqueza, dá lugar à colaboração destes mesmos interesses, decorrentes da cooperação de cada associado. O cooperativismo está presente nos mais diversos ramos da sociedade e tem como principal objetivo capacitar e qualificar seus membros, dando apoio na eração de riquezas e criando principal objetivo capacitar e qualificar seus membros, dando apoio na geração de riquezas e criando auto-sustentabilidade para o desenvolvimento social.

Em outras palavras, ele consegue extrair o lado positivo do capitalismo enquanto gerador de negócios e lucros, assim como o que há de benéfico no modelo socialista que é a preocupação com o atendimento dos interesses sociais. “[4] Daniel D. S. Raddi Graduando do 40 Ano em Ciências Econômicas – UNIFAE Coautor e Orientador: Gilberto Brandão Marcon Professor da UNIFAE, Presidente do IPEFAE, Economista, ós-graduado em Economia de Empresas, com Mestrado Interdisciplinar em Educação, Administração e Comunicação.

ESTRATEGIA DE CANAL VERSUS GESTAO LOGISTICA A estratégia de canal encaixa-se na variável estratégia de distribuição do composto mercadológico. Da mesma forma a gestão logística também se encaixa nessa variável e seus dois componentes – estratégia de canal e gestão logística – compreendem juntos a variável distribuição do composto mercadológico. A gestão logística está intimamente relacionada e é uma subsidiária da área mais básica e ampla da estratégia e gestão de canal. Dessa forma, um investimento em gestão do canal pode proporcionar ganhos de logística.

Portanto, a logística deve ser tratada como assunto vital na empresa, levando-se em consideração o fator econômico, com os custos gerados em decorrência da ampla distribuição geográfica tanto dos recursos oferecidos no mercado quanto de seus consumidores, que geralmente estão localizados a grandes distâncias do local onde os bens são produzidos. Dentro da logística, o conceito de custo total estabelece que a análise de custos individuais geralmente leva a resultados conflitantes, em razão do comportamento do 0 DF 21

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