Determinação de coliformes termotolerantes e coliformes totais

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UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE ESCOLA DE QUÍMICA E ALIMENTOS CURSO DE ENGENHARIA QUIMICA DISCIPLINA DE BIOQUÍMICA INDUSTRIAL LABORATÓRIO DE ENGENHARIA DE BIOPROCESSOS PROFESSOR: ANDRÉ BURKERT Determinação de Coliformes Termotolerantes e Coliformes Totais Andressa Silva Leonardo Costa 6 Coliformes Fecais — 40754 37227 OF17 Melissa de la Rocha 4 5 p 42758 Rio Grande, outubro Sumário 1. 3. 1. 1 3. 1 . 2 3. 1 . 3 3. 2 abrina Farias 42754 . 3 2. Objetivo.. Revisão Bibliográfica .. 5 3. 1 Organismos indicadores „ 5 Coliformes 6 Estreptococos Fecais 3. . 1 3. 2. 2 3. 3 Exame de Laboratório . 8 Técnicas Bacteriológicas . . . 8 Provas da presença de bactérias coliformes — 9 3. 3. 1 3. 3. 2 3. 3. 3 Determinação do número mais provável de coliformes totais e fecais – Técnica da Fermentação em Tubos Múltiplos 13 4. Materiais e Métodos………… … 17 4. 1 4. 2 Materiais — • 17 Métodos . 17 Teste Presuntivo — 17 Contagem de coliformes fecais . 4. 2. 1 4. 2. 2 5. Resultado e 18 6. Conclusão… Perguntas. …. ….. … 20F Perguntas….. . .. 21 8. Referências Bibliograficas… 4 1. Introdução A preservação da qualidade da água é uma necessidade niversal, que exige atenção por parte das autoridades sanitárias e consumidores em geral, particularmente no que se refere à água dos mananciais como poços, minas, nascentes, lagos, entre outros, destinados ao consumo humano, visto que sua contaminação por excretas de origem humana e animal pode torná-las um veiculo de transmissão de agentes de doenças infecciosas e parasitárias, os quais influenciam diretamente ? saúde da população.

A avaliação da qualidade microbiológica da água pode ser realizada através da Identificação de Indicadores de contaminação fecal e indicadores biológicos, quando propriado, utilizando-se organismos elou comunidades aquáticas. A pesquisa de coliformes é baseada nas características do grupo bastonete que produzem ácidos e gás a partir da lactose, fazendo com que seja identificada ou não a presença de coliformes, devido a presença de gás no tubo de Duran após 24 horas na estufa bacteriológica á 350 C.

No presente trabalho foi utilizado como microrganismos indicadores, os coliformes totais e os coliformes termotolerantes (fecais). 2. Objetivo Determinar coliformes totais e termotolerantes utilizando a técnica de tubos múltiplos e expressar os resultados em termos de NMP. . Revisão Bibliografica As doenças de origem hídrica geralmente vem de organismos vivos e não de matéria orgânica morta ou sais minerais dissolvidos, t dissolvidos, tais como sais de chumbo, zinco, nitratos, etc. É universalmente conhecido que os excrementos dos homens e animais contêm bactérias coliformes, em grande numero (100 a 1000 milhões/g).

As bactérias coliformes são Gram Negativas, em forma de bastão não formadores de esporo, capazes de se desenvolverem em presença de sais de bile, fermentadoras da lactose com formação de gás, facilmente cultiváveis, quer aeróbica ou anaeróbica. Por sua habilidade em fermentar a lactose produzindo gás e ácido, se distinguem de um grande grupo que incluem organismos patogênicos, como bactérias tifóides e paratifóides. As bactérias patogênicas não se multiplicam e nem se desenvolvem na água, eles se debilitam e tendem a morrer por terem perdido seu alimento e as condições ideais de vida. or esta razão é difícil isolar e identificar diretamente qualquer organismo de doença presente na água de consumo, então se recorre a um método que permite identificar a presença de organismos pertencentes ao “Grupo Coliforme” de origem intestinal. Quando o grupo coliforme está presente na água, ele é visto como uma indicação de poluição com esgoto e provável presença de bactérias patogênicas. Um curso d’água pode ser poluído com esgoto e não ter organismos patogênicos, mas a presença de coliformes indica uma água potencialmente perigosa, que necessita de tratamento de desinfecção. . 1 Organismos indicadores A qualidade de uma água de abastecimento é avaliada usando organismos indicadores. A probabilidade de existência das doenças na água passadas a ela por fezes de indivíduos doentes, se faz por contagem de icrorganismos não patogênicos, produzidos em grande número no intestino, sendo uma referência, ao invés de uma contagem verdadeira de patógenos, mais d 40F intestino, sendo uma referência, ao invés de uma contagem verdadeira de patógenos, mais difíceis de identificar.

Segue abaixo as principais razões para o uso de organismos indicadores: 0 Aparecem em grande quantidade nas fezes humanas, bilhões produzidos por dia/individuo, com grande probabilidade de serem encontrados na água; São encontrados apenas nas fezes de animais de sangue quente ou homeotermos, classe que inclui o omem e todos os mam[feros.

Essa característica é importante, pois uma vez identificada a sua presença, pode-se afirmar que a água teve contato com excretas desses animais; C] Do ponto de vista da resistência às condições ambientais (temperatura e outros agentes desinfetantes), são muito semelhantes aos microrganismos patogênicos intestinais. Tratase de uma característica importante, pois se fossem mais suscetíveis (sobrevivessem menos tempo que os patogênicos), não poderiam ser identificados, isto é, não seriam indicadores.

Se fossem menos suscetíveis (sobrevivessem por mais tempo), poderia parecer em águas já livres dos patogênicos; Sua identificação, do ponto de vista laboratorial, requer técnicas simples e econômicas, ao contrário daquelas necessárias à identificação dos microorganismos patogênicos. Os organismos usados como referência pertencem a um grupo de bactérias chamados Coliformes dividido em três sub-grupos: coliformes totais, coliformes fecais e estreptococos fecais. 3. 1. Coliformes Totais Reúne um grande número de bactérias, entre elas a Eschrichia coll, de origem exclusivamente fecal e que dificilmente se multiplica fora do trato intestinal. O problema é que outras bactérias dos gêneros Citrobacter Eriterobacter e Klebsiella, igualmente identificadas p laboratoriais como c 7 Eriterobacter e Klebsiella, Igualmente identificadas pelas técnicas laboratoriais como coliformes totais, podem existir no solo e nos vegetais. Desta forma, não é possível afirmar categoricamente que uma amostra de água com resultado positivo para coliformes totais tenha entrado em contato com fezes.

Estas bactérias são bacilos gram negativos, aeróbios ou anaeróbios facultativos, não formadores de esporos, capazes de crescer na presença de ais bilhares ou outros compostos com propriedades similares de inibição de crescimento e, que fermentam a lactose com produção de gás e ácido a 350C em 48 horas. 3. 1. 2 Coliformes Fecais Pertencem a esse subgrupo os microorganismos que aparecem exclusivamente no trato intestinal. Em laboratório, a diferença entre coliformes totais e fecais é feita através da temperatura (os coliformes fecais continuam vivos mesmo a 440C, enquanto os coliformes totais têm crescimento a 350C).

Sua identificação na água permite afirmar que houve presença de matéria fecal, embora não exclusivamente humana. . 1. 3 Estreptococos Fecais Embora sua identificação não seja rotina em laboratórios de análise de água, trata-se de um subgrupo importante, já que fazem parte dele as espécies do gênero Streptococcus spp. que ocorrem apenas no trato intestinal do homem e de animais de sangue quente, como os Coliformes Fecais. Existe uma correlação entre a ocorrência de Coliformes Fecais e Estreptococos Fecais.

Normalmente empregada em cursos de água, consiste em quantificar o número de microorganismos de cada um dos subgrupos e ma amostra. Se a relação 6 OF contaminação fecal predominantemente humana. Se essa relação for menor que 1 a contaminação fecal predominante será de animais de sangue quente. Os resultados que se encontrarem entre esses dois valores não permitem inferir nada a respeito da origem da contaminação fecal. 3. 2 Padrões de Qualidade Dependendo da finalidade que a água terá, ela deverá apresentar uma qualidade m[nima prevista pela legislação.

Dentre diversas medidas de qualidade da água temos a potabilidade e a balneabilidade, os quais medem a quantidade de coliformes na água. 3. 2. 1 Potabilidade ndica se a água analisada é potável, ou seja, própria para o onsumo humano, cujos parâmetros microbiológicos, físicos, químicos e radioativos atendam a um padrão que não ofereça riscos à saúde. A água potável deve estar em conformidade com o padrão microbiológico, descrito pela vigilância sanitária. 3. 2. 2 Balneabilldade Balneabilidade é a medida das condições sanitárias das águas destinadas à recreação de contato primário.

A balneabilidade é feita conforme a Resolução CONAMA 274 de 29 de novembro de 2000, após 5 semanas de coletas e análises microbiológicas para Coliformes Fecais, Escherichia coli elou Enterococos, nos dias locais de maior afluência do público. Quando da utilização de mais de um indicador biológico as águas terão as suas condições avaliadas de acordo com o critério mais restritivo. Ressalta-se que os padrões referentes aos influenciam negativamente na qualidade das águas, pois incrementam o lançamento direto ou indireto de esgotos.

A partir dos resultados das análises de Coliformes Fecais das 5 semanas consecutivas, são emitidos resultados na forma de boletins semanais. O boletim informa a qualidade das águas quanto ? balneabilidade, que pode ser enquadrada nas categorias “própria” u “imprópria” para recreação de contato primário. A categoria própria pode ser subdividida em classes: excelente, muito boa e satisfatória. Essas classificações estão relacionadas com a quantidade de coliformes presentes na água. 3. 3 Exame de Laboratório 3. 3. Técnicas Bacteriológicas Os métodos de exame bacteriológico da água são apresentados no livro Standard Methodos for the Examination of Water and Wastewater, preparado e publicado, conjuntamente, pelas associações Americam public Health Association, Americam Water Works associatiom e Federation of Sewage and Industrial wastes Associations. Tal como se indica no título, os métodos são padronizados e os detalhes técnicos devem ser rigorosamente seguidos, a fim de haver significação oficial nos resultados obtidos.

Torna-se indispensável seguir, com atenção, os seguinte detalhes, quando amostras de água forem submetidas à análise bacteriológica: 1- A amostra deve ser colhida em recipiente estéril; 2- A amostra deve ser representativa do universo do qual foi colhida; 3- Deve-se evitar a contaminação da amostra durante e após a coleta; 4- A amostra deve ser examinada logo após sua obtenção; 5- havendo a necessidade de uma demora a realização da análise, A amostra deve ser guardada a uma temperatura entre O e 100C.

Os processos bacteriológicos rotineiros consistem em uma conta em em placa para determinação do número 80F bacteriológicos rotineiros consistem em uma contagem em placa para determinação do número de bactérias presentes na amostra e em provas que revelam a existência de bactérias do grupo coliforme. 3. 3. 1 . 1 Determinação do número total de bactérias por mililitro de água Cada colônia desenvolvida se considera como representando uma única bactéria existente na amostra de água tilizada.

Os resultados obtidos não podem ser considerados absolutamente certos, porque a amostra representa uma fração muito pequena da água cuja qualidade está sendo investigada. Se a amostra for diluída a imprecisão será maior, pois as bactérias não se distribuem uniformemente na água e duas porções de água igualmente diluídas podem apresentar conteúdo total muito diferente. 3. 3. 1. 2 Determinação da presença ou ausência do grupo coliforme É o mais importante, não é permitido isolar, identificar ou enumerar as bactérias patogênicas existentes na água.

Esse étodo apenas indica o grau de contaminação das águas, com despejo de origem humana ou animal. Qualquer possibilidade na presença do grupo coliforme indica que a água não é satisfatória e nem de qualidade sanitária segura. 3. 3. 2 Provas da presença de bactérias coliformes Diversos tipos de meios seletivos e diferencias aceleram o processo de exame das águas para comprovar a presença de organismos coliformes. O exame compreende três etapas sucessivas: o teste presuntivo, o teste de confirmação e o teste completo. 3. 3. 2. 1 Teste Presuntivo Consiste na semeadura em Caldo

Lauryl Sulfato Triptose ( e enriquecimento de 7 no melo de cultura empregado nesse ensaio é prova presuntiva para a presença de bactérias do grupo coliforme. O teste é dito presuntivo porque outras bactérias não pertencentes ao grupo coliforme podem fermentar a lactose e produzir gás. 3. 3-2. 2 Teste de Confirmação Verifica a veracidade do teste presuntivo, consiste em inocular uma fração do caldo lactosado fermentado em um meio seletivo que só permite o desenvolvimento do grupo coliforme, inibindo o crescimento das outras bactérias fermentadoras da lactose.

Um dos meios ue pode ser utilizado é o Caldo Lactosado Verde Brilhante (VB), no qual a formação de gás será a confirmação da presença de coliformes totais. Um outro melo que é usado e o Ágar Eosina Azul de Metileno (EMB) no qual os germes do grupo coli- aerógenes formam colônias características. A Escherichia coli forma colônias pequenas, escuras com centro quase negro, com um brilho metálico esverdeado, já a Enterobacter forma colônias grandes mucóides e roseas, com o centro escuro, raramente demonstrando brilho metálico. A presença de colônias típicas confirma a ocorrência de coliformes fecais.

A Figura 1 mostra o método de inoculação da amostra em placa de Petri com Ágar Eosina Azul de Metileno. Figura 1: Inoculação de amostra em placa de Petri. Para a confirmação de coliformes fecais pode ser utilizada também a transferência de um inoculo de cada cultura com resultado positivo em LST para tubos contendo Caldo EC. A produção de gás é prova confirmativa para Coliformes Fecais. A Figura 2 mostra o procedimento para realização do teste presuntivo e o teste confirmativo. Figura 2: Procedimento para realização dos testes presuntivo e confirmativo. 0 DF

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