Ensino de gramática: descrição e uso

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BRANDÃO. Silvia Figueiredo. VIEIRA, Silvia Rodrigues. Ensino de gramática: descrição e uso. São Paulo: Contexto, 2009. Na apresentação do livro Ensino de gramática: descrição e uso, a autora ressalta que o livro preocupa-se com a grande variação que ocorre nos falares principalmente no cenário escolar, onde a cobrança pelo ensino da língua culta é grande por parte da sociedade.

Estes fenômenos lingüísticos ganham cada vez mais destaque nas pesquisas e estudos sociolinguísticos, porém a maior dificuldade é incorporar estas idéias nas escolas, visto ue ainda existe a barreira do falar certo e errado, não aceita Swip view nent page sociamente.

A obra acima citada ambas da Faculdade 12 artigos de 11 pesq o resultado de reflex um curso de extensa OF4 ra e Silvia Brandão, em sua totalidade -as ndo estes artigos idas durante os, que em determinado momento direcionam a discussão para os aspectos críticos do ensino de Gramática nas escolas em tempos atuais, estes aspectos, segundo eles esses são baseados nos seguintes critérios: o de priorizar e objetivar no ensino de língua portuguesa a competência do aluno de desenvolver a leitura e produção extual; o de que evidenciar a unidade textual deva ser o ponto de partida e chegada das aulas; e por último de que as normas gramaticais são de extrema importância para a construção, compreensão e apreensão do texto. Esses pressupostos organizam as quatro seções do livro. A primeir Sv. ipe to View next page primeira, que reúne contribuições de Dinah Callou e Antônio Gonçalves Barbosa, trata de conceitos básicos, como Gramática, variação e normas, e examina os saberes gramaticais presentes na escola, na totalidade do texto é astante discutida a questão da variação lingüística, tema muito decorrente na língua portuguesa, os autores levantam uma porção de possveis causas para justificar tal situação, uma delas, estamos bem acostumados a saber, a pluralidade de falares, que ocorre por contato de diferentes grupos étnicos sociais. Ainda neste mesmo capítulo dentre as várias questões reflexivas a respeito do ensino de lingua portuguesa nas escolas uma das que mais chamam a atenção são as seguintes: “como admitir vários usos e apenas um correto? ” e “como vencer o preconceito inguístico por parte da sociedade em geral? ” p. 13, pois é o que mais nos preocupa enquanto estudantes de letras e profissionais de língua portuguesa, os autores ressaltam mais tarde que é papel fundamental das universidades promoverem a melhoria do ensino- aprendizagem para enfrentarmos a “crise” na língua portuguesa.

Os autores transparecem de certa forma uma espécie de indignação pela má interpretação da língua portuguesa, e tentam explicar que esta sofre constantes mudanças, lembrando que estes problemas ligados à língua não existem somente no ortuguês brasileiro, citam até mesmo algumas obras que debatem questões semelhantes em idiomas como o espanhol e o francês. os autores fazem uma reflexão do que seria o ideal no ensino de língua portuguesa, neste caso, algo que ultrapasse as obseruações do que é “certo” e “errado”, mas portuguesa, neste caso, algo que ultrapasse as observações do que é “certo” e “errado”, mas sim de conhecer e saber utilizar modalidades da língua em suas diversas situações.

A segunda parte do livro é compõe-se de por 4 artigos de 3 autoras, são eles: concordância nominal e colocação pronominal, mbos de autoria de Silvia Figueiredo Brandão,concordância verbal de Silvia Rodrigues vieira e pronomes pessoais de Célia Regina Lopes. Estes iniciam com o que dizem as gramáticas tradicionais, passando para as contribuições das pesquisas empíricas e finalizando com a tarefa no plano do ensino saberes importantes para a contribuição no ensino nas escolas, por estarem inseridas no campo da variação lingüística. Os textos que formam o terceiro capítulo intitulado questões de teoria gramatical são escritos por Carlos Alexandre Gonçalves,

Maria da Aparecida Pinilla, Maria Eugênia Duarte e Violeta Virgínia Rodrigues, estes tratam de aspectos relevantes da teoria gramatical: flexão, derivação, grau, classes de palavras, termos da oração, coordenação, subordinação e correlação, ao final com possíveis aplicações da teoria gramatical no ensino. Por fim, a última seção, através de artigo de Maria Aparecida Pauliukonis, focaliza a noção de texto como um ato comunicativo em que se realizam os fatos gramaticais discutidos nas anteriores. O livro termina com um capítulo dedicado ao texto. O esquema foge um pouco dos demais, com uma preocupação mais geral sobre ensino, mas procurando também fazer o leitor entender uma nova concepção de texto advinda de estudos linguísticos. Esta obra nos traz embasamentos import 3 concepção de texto advinda de estudos linguísticos.

Esta obra nos traz embasamentos importantes para quem está em sala de aula lidando com o assunto de gramática, e não nos deixando esquecer que há necessidade de que conheçam as diversas variedades lingüísticas existentes, e que por este motivo torna mais difícil usar as regras gramaticais impostas. Entender ada regra que em muitos casos nem são usuais na interação verbal é uma tarefa dificil para aquele aluno que está em fase de construção de sua gramática. Portanto, este livro vem nos auxiliar neste sentido de momento em que nos são colocados inúmeros desafios pelo que envolvem o uso da língua e ainda Inteirar-se das discussões apresentadas nesta obra é um passo importante rumo às respostas que precisamos encontrar.

Pode-se dizer que outras direções e outros fatos ficaram à margem, mas Isso é inevitável, e o importante é a representatividade do que foi selecionado. Mais importante, inda, é o esforço que se nota num sentido de especial relevância para todos os que queremos ver a escola como um espaço de reflexão sobre a linguagem: como diz a Apresentação em seu final, é necessário que os agentes da produção de saber nas universidades dêem, consistentemente, a sua contribuição para que “cada professor de língua materna se sinta, nos diferentes niVeis do processo de escolarização, o agente por excelência de um ensino produtivo”, aqui, no nosso caso, especificamente, no campo desta língua “que a nós todos une e identifica em sua rica heterogeneidade”. 4DF4

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