Estudo de caso zenite

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ESTUDO DE CASO: ZêNlTE DISTRIBUIDORA Resumo: O objetivo desse artigo é propor melhorias para a Distribuidora Zênite, proporcionando uma reestruturação principalmente no setor logístico e operacional. A apresentação deste estudo de caso é precedida por uma pesquisa de revisão bibliográfica abordando os principais autores da área, tratando sobre logística, distribuição física, atividades e nÁ,’el de serviço da logística.

Desta form de mudanças no mo D a que os resultados da sqa:- • informação é um asp fisica de uma cadeia oposta a Inserção al tendo em vista que a gestão da ção da distribuição o do nível de serviço oferecido aos clientes, otimizando o transporte. PALAVRAS-CHAVE: logística integrada, distribuição ffsica, estrutura organizacional Belém – PA 2012 1. Introdução: Para uma distribuidora, o conhecimento de sua real necessidade logística e comparação com o que ela pratica atualmente são mais que uma questão estratégica, é pois, uma questão de sobrevivência num mercado globalizado e que não tolera amadorismos.

Sabe- ajudar nesta tarefa que foi realizado um estudo de caso na Zênite Distribuidora ,ou seja, uma prestadora de serviço de distribuição oltada para produtos de consumo, principalmente alimentos, higiene e limpeza, a qual atua com um grande volume de clientes de diferentes portes. Voltada com grande atenção para a área de logística, pois trata-se do campo que mais recursos financeiros consome e que está diretamente ligada ao sucesso ou fracasso da empresa no mercado.

Por mas que a empresa tenha passado por algumas mudanças, descentralização do sistema e uma gestão baseada numa estrutura funcional, a distribuidora precisa passar por um processo reestruturação em diversos setores, já que a mesma voluiu sem ter podido crescer de forma organizada e moderna na área de logística e transporte. Agora a grande questão é buscar soluções para otimizar e integrar os processos logísticos e montar uma rede organizacional e estrutural eficiente que possa trazer melhorias futuras. 2. Referencial Teórico: 2. Distribuição Física Absorvendo cerca de dois terços dos custos de logística, a distribuição física, segundo Bailou (1 993), ocupa lugar de destaque dentre as atividades da empresa no que tange a custos. Trata-se de uma divisão da logística que aborda a movimentação, stocagem e processamento de pedidos dos produtos finais da firma. Ressalta Bailou (1993), que a preocupação da distribuição fisica é garantir que os produtos acabados ou semi-acabados da empresa sejam entregues aos clientes a medida que eles desejem a um custo razoável. ara o autor, existem basicamente dois tipo 10 a medida que eles desejem a um custo razoável. Para o autor, existem basicamente dois tipos de mercados para os quais se deve traçar alternativas básicas de distribuição. O prmeiro é definido, como o mercado de usuários finais, que são aqueles que usam o produto tanto para satisfazer suas ecessidades como para criar novos produtos, como é o caso dos consumidores industriais. O segundo mercado, chama de intermediários, que não são consumidores das mercadorias, mas que as revendem para outros intermediários ou consumidores finais.

A diferença essencial entre estes dois mercados é o volume e o perfil de compra de cada um. Consumidores finais, que em geral são em grande número, adquirem pequenas quantidades e suas compras são mais frequentes. Já os intermediários e firmas de manufatura, costumam comprar em grande quantidade e em espaços de tempo maiores. Grande parte das empresas possui uma mistura dos dois tipos de clientes, conforme mostra a figura 1 . Dai a importância de um sistema de distribuição física flexível para suprir as necessidades de todos os clientes. Figura 1 — Fluxos de mercadorias num canal de distribuição Fontes: BOIlou (1993) 2. Sistema de Roteirização: A distribuição fisica representa usualmente a maior parcela dos custos logísticos totais,por isso seu planejamento deve ser impecável. Nesse sentido, Ballou (1995) enfatiza: Distribuição física é o ramo da logística empresarial que trata da ovimentação, estocagem e processamento de edidos dos produtos finais da firma. Costuma ser a ativi ortante em termos de PAGF 10 dos produtos finais da firma. Costuma ser a atividade mais importante em termos de custo para a maioria das empresas, pois absorve cerca de dois terços dos custos logísticos. (BALLOU, 1995, p. 0). O transporte está diretamente ligado à distribuição física, pois quando alguém necessita realizar uma distribuição, deverá decidir por qual modal viário ela será transportada. Entende-se por modal, a forma de transportar produtos, seja por meio de transporte odoviário, ferroviário, hidroviário, aeroviário ou dutoviário. O transporte é um considerável elemento de custo em toda a atividade comercial. O objetivo da distribuição fisica é a máxima qualidade nos serviços de transportes, pagando o menor preço possível e otimizando o investimento em estoque de produto acabado.

A capacidade de planejamento antecipado e o seu cumprimento rigoroso permitem que a passagem do estoque pela instalação seja o mais breve possível. Quando há pouca coordenação, com falta de sincronismo entre os recebimentos das cargas, será necessário maior espaço para manter o estoque os veiculas poderão ter que aguardar maior tempo para ter sua carga completada. para que as entregas possam ser feitas de maneira otimizada, deve-se utilizar um processo de planejamento prévio das entregas, através de um roteiro, considerando a distância dos percursos e o tempo necessário para a entrega.

Esse processo se chama roteirização e é descrito da seguinte forma: “O processo tradicional de roteirização dos veículos de coleta e de entrega se baseia na experiência do funcionário da distribuição. Com base na prática de muitos Com base na prática de muitos anos, e conhecendo as condições iárias e de tráfego da região atendida, o funcionário define os roteiros, Indicando o número e a sequência de clientes a serem visitados em cada percurso.

Nesse ramo, é muito comum a necessidade da contratação de um profissional que conheça bem a região a ser atendida, para que o mesmo possa utilizar seus conhecimentos para a realização e montagem de rotas mais dinâmicas e eficazes”. (POZO, 2001, p. 190) Com a evolução da TI e o advento de sistemas informatizados de roteirização, o processo de decisão de rotas se tornou muito mais fácil e os resultados finais são a melhoria nas operações de distribuição eral, redução de custos e um nível de serviço muito mais elevado para o cliente.

Fleury et al. (2000) fazem uma explicação da utilização de software de gestão de rotas para otimização de alguns processos do sistema logístico das empresas: “Os softwares de localização, em sua maioria, utilizam interfaces gráficas para, por meio de menus, controlar e variar parâmetros, rodar o modelo, inspecionar os resultados e gerar relatónos. Outra característica bastante comum é a possibilidade de visualização dos resultados mediantes mapas, permitindo assim ma análise mais qualitativa dos resultados. (FLEURY et al. , 2000, p. 1 65) A roteirização informatizada é uma ferramenta moderna no combate aos custos e otimização do nível de serviço. Na atualidade, a excelência nas entregas tem sido um fator importante na escolha de fornecedores, sendo que uma boa roteirizaçã fornecedores, sendo que uma boa roteirização contribui decisivamente para uma logística enxuta. 3. Metodologia: Para melhor entendimento do assunto fez-se necessário uma profunda pesquisa bibliográfica e análise da situação em que a empresa encontrava-se. Estudo de caso: O caso da Zênite apresenta uma empresa de distribuição de produtos de consumo, principalmente alimentos, higiene e limpeza, a qual atua com um grande volume de clientes de diferentes portes. É uma empresa jovem com 25 anos de carreira, que abastece todo Estado do Rio Grande do Sul, contando com 125 funcionários tendo como ponto forte a exclusividade de algumas marcas importantes. A matriz da empresa se situa em Santa Maria, mas conta com uma filial em Eldorado do Sul na Grande Porto Alegre.

Esta filial, com o passar dos anos, acabou respondendo por cerca de 70% o faturamento da empresa, uma vez que se situa mais próxima dos grandes centros consumidores do estado. O diretor e os gerentes administrativo, financeiro e de TI ficam na matriz, em Santa Maria. O gerente de operações, o gerente comercial e o gerente de RH ficam em Eldorado do Sul. Apesar de possuir duas unidades, toda a gestão dos vendedores é feita pelo gerente comercial em Eldorado do Sul, controlando todas as regiões de atuação no estado.

Da mesma forma, o gerente de operações controla todos os aspectos relacionados aos armazéns e ao transporte, tendo apenas um coordenador local em Santa Maria. A Zênite Distribuidora possui mais de 20 mil itens cadastrados em seu sistema. Um it Santa Maria. seu sistema. Um item consiste em um registro que caracteriza qualquer uma das alternativas de oferta de um produto. Apesar de toda essa diversidade de produtos, cerca de 80% do faturamento está associado a menos de 3 mil itens onde 25% é de alimentos, 20% higiene global e 30% limpeza.

O restante do faturamento provém de produtos diversos, como sabonetes, cremes, filmes fotográficos, cereais e outros. O número de clientes cadastrados na empresa é de cerca de IO mil. Entretanto, os clientes ativos . om pedidos nos últimos seis meses) é de aproximadamente 7 mil. Onde o porte dos clientes ativos esta descrito da seguinte forma: Micro empresas: 6000 mercados, representando 40% do mercado global Médias empresas: 1200 supermercados de médio porte ( 30% do mercado global) Grandes empresas: 120 grandes supermercados representam 30% do faturamento do mercado global.

A logística de entrega tem seu desempenho determinado, fundamentalmente, por dois aspectos: tipo de produto a ser entregue e porte do cliente. Os diferentes portes das empresas clientes acabam por determinar procedimentos de separação e entrega com articularidades associadas à cobrança, conferência e tempo de espera para descarga. Os pequenos clientes recebem prontamente os produtos, em qualquer ordem ou agrupamento, limitando-se o processo de entrega a uma simples contagem para conferência com a nota fiscal.

O recebimento, entretanto, pode ser um tanto demorado, pois depende da disponibilidade do gerente principal em buscar dinheiro ou cheques que tanto demorado, pois depende da disponibilidade do gerente principal em buscar dinheiro ou cheques que totalizem o pagamento. Já os grandes supermercados ou redes exigem que os produtos ejam separados em pallets e alinhados lado a lado para a conferência. Antes dessa, entretanto, a nota fiscal é encaminhada ao setor de compras o qual confere a mesma a fim de verificar se todos os produtos foram realmente solicitados pelo comprador.

Além disso, os caminhões têm que estar no cliente em um determinado horário do dia (janela de entrega) ou entram em uma fila no início da manhã, cuja ordem de entrega pode ou não ser alterada pelo cliente. Como consequência, frequentemente o camlnhão precisa ficar o dia inteiro no cliente, aguardando seu momento de descarga e conferência dos produtos. or mas que a empresa tenha passado por algumas mudanças, 5.

Resultados Finais: Através da análise do estudo de caso foi possível perceber que o projeto de um armazém deve validar muitos fatores em sua inter-relação com o desempenho e os custos da empresa, a fim de encontrar o sistema que otimiza as operaçóes. A empresa estudada mostrou falhas de organização logísticas e operacionais. Uma das maneiras de melhorias inicia-se no sistema de roteirização onde ha necessidade da implantação de um software na área de distribuição física na área de distribuição física.

A exemplo, podendo ser usado o Roadnet como ferramenta de roteirização, é possível fazer melhores ratas, com economia de custos baseados em uma malha geográfica de distribuição otimizada, com redução de quilometragem, combustível e tempo, considerando horários mais recomendáveis para descarga, horários de livre circulação e aproveitando melhor a capacidade de armazenamento dos veículos.

O sistema é baseado em um algoritmo de roteirização que leva em consideração múltiplas estratégias, auxiliando no processo de redução de custos e otimização da frota. O sistema RoadNet utiliza sessões de roteirizações e cenários como ferramentas para a criação de modelos mais realistas para a roteirização dos pedidos. O conjunto de informações de clientes como localização, manutenção e seus pedidos compõem as sessões ou zonas de roteirizações.

O objetivo de formar essas zonas é que nelas são impostos os limites, como maior quantidade de entrega e peso permitido por rotas. Feito isso, o Roadnet automaticamente irá criar rotas de acordo com o informado, restando à pessoa que irá roteirizar escolher se deve modificar a rotas ou não, adicionando u removendo entregas. Outra solução, objetivando melhorar o setor de gestão, seria contratar outro gerente de operações para se estabelecer na matriz e um gerente administrativo para permanecer na filial dando maior autonomia a essa empresa.

Levando em consideração a integração dos processos comerciais e logísticos a solução esta na contratação de mais três times integração dos processos comerciais e logísticos a solução esta na contratação de mais três times de vendedores – um para cada área de produto distribuído – para que possam realizar a enda para os clientes separadamente, porém para realizar a entrega dos produtos a empresa poderia contar com uma frota de caminhões personalizada, onde haja dois tipos de carretas uma somente para alimentos e outra para produtos de limpeza e higiene. . Conclusão: Muitas empresas distribuidoras da atualidade, ainda não voltaram-se com a devida atenção para a sua área de logística. Este estudo mostrou a fundamental importância das atividades desempenhadas pela logística neste ramo empresarial. Além de conhecer e estudar tais atividades, ficou claro que é importante que a empresa valie estes procedimentos, conheça as qualidades e deficiências de seu sistema e possa gerenciar de maneira eficaz a sua grande concentração de custos, que é a área de logística e processos 7.

Bibliografia: BABBIE, Earl. Métodos de pesquisa de survey. Belo Horizonte: UFMG, 1999. BALLOU, Ronald H. Logística empresarial: transporte, administração de materiais e distribuição física. 5a ed. Porto Alegre: Bookman. 2006, 2001. BALLOU, Ronald H. ogística Empresarial: transportes, administração de materiais e distribuição fisica. Sao Paulo: Atlas, 1993. FLEURY, paulo Fu; WANKE, EDO, Kleber Fossati.

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