Fluxo de caixa

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INTRODUÇAO Existe a necessidade dos administradores de uma empresa saber como gastar ou investir o dinheiro que lhe foi confiado.

Não existem gênios nas finanças, ou seja, ninguém consegue guardar todas as informações na cabeça, e por isso o máximo que podemos esperar é poder contar com um procedimento lógico e organizado de investigação do desconhecido, com o planejamento financeiro, em que se estabelece a diretriz, aspecto importante da operação da empresa, pois é o planejamento financeiro responsável em mostrar os caminhos, guiando, coordenando e contr im de atingir seus o A crescente comp id„, gestores a buscarem, os desafios encontra iras da empresa, a 9 ministrativo leva os ativas para superar scassez de recursos financeiros e o elevado custo para sua captação, juntamente com a falta de planejamento e controle, têm contribuído para que muitas empresas encerrem suas atividades. Em épocas de crise, o gestor necessita de informações contábeis precisas e oportunas para apoiar o seu processo decisório. O ambiente econômico adverso em que se insere a atividade empresarial conduz a utilização de técnicas que permitem buscar equilbrio financeiro de um negócio, no sentido de se reduzir incertezas e maximizar a aplicação dos recursos.

Nosso objetivo no presente trabalho é mostrar que a administração de caixa consiste em uma técnica que visa determinar o nível de caixa necessário para cumprir os compromissos de curto prazo assumido, proteger a empresa de demandas inesperadas de recursos e atender as perspectivas de uma oportunidade futura para fazer negócios, afi afinal, o dinheiro deve ser considerado como matéria-prima do qual se utiliza a empresa para levar a efeito a produção e manter m condições favoráveis a atividade operacional. Este trabalho foi desenvolvido através de pesquisas em livros, periódicos e em Sites de áreas financeira e contábil. CAPITU OI 1. FLUXO DE CAIXA O fluxo de caixa é um esquema que representa as entradas e saídas de caixa ao longo do tempo.

Em um fluxo de caixa deve existir pelo menos uma saída e pelo menos uma entrada. Em uma operação financeira, ocorrem entradas e saídas de dinheiro e vice-versa. Um empréstimo implica receber dinheiro (entrada de caixa) em uma data e devolvê-lo posteriormente acrescido de juros (saída de caixa). Uma aplicação financeira implica desembolsar um valor (saída de caixa) para recebê-lo (entrada de caixa) após algum tempo, acrescido de juros. Essas operações são consideradas o fluxo de caixa. (HOJI, 2004. p. 88) Devido às altas taxas de juros, a sobrevivência da empresa, muitas vezes, depende cada vez mais do grau de eficiência da gestão financeira.

Para tanto, é necessário que todo e qualquer valor a receber seja bem empregado, sem perda de tempo. Se os fluxos de caixa são otimizados, reduz-se automaticamente a necessidade do capital de giro, esse, portanto, é um exercício v resas brasileiras. 2 OF sg mente os objetivos simultâneos da administração financeira: liquidez e rentabilidade. Para que seja possível um pronto pagamento das obrigações de curto prazo, é necessário manter um saldo adequado de caixa, proceder às cobranças de valores a receber, dimensionar convenientemente os estoques e avaliar os demais itens do ativo, para que se tenha autofinanciamento do ciclo operacional da empresa. Contudo, uma reserva excessiva de caixa é um desperdício.

Tais recursos poderiam estar aplicados com maior proveito em outros itens do ativo. Igualmente, só se poderá obter um levado giro de valores a receber e estoques, mediante políticas adequadas à concessão de crédito, táticas agressivas e funcionais na cobrança de duplicata e racional dimensionamento dos estoques da empresa. Assim, um alto giro de valores a receber e de estoques, resulta na melhor liquidez da empresa que poderá, através das vendas de produtos ou serviços, projetar maior lucro e adequadas aplicações em itens do ativo. A administração financeira encontra-se presente em qualquer atividade com ou sem fins lucrativos.

Constituem-se as gerências do conjunto de operações destinadas à formação de recursos inanceiros necessários ao pagamento dos fatores de produção e sua distribuição, assim como das obrigações decorrentes das transações comerciais e crédito da empresa. Na gestão empresarial a administração financeira tem como principal objetivo a captação de recursos, o controle e planejamento dos mesmos para que a empresa tenha condições suficientes de saldar seus compromissos oriundos da aquisição de bens e serdiços. Para que os objetivos sejam alcançados de acordo com as diretrizes determinadas pela diretoria da empresa, faz-se necessária a utilização de um instrumento impresc g diretrizes determinadas pela diretoria da empresa, faz-se necessária a utilização de um instrumento imprescindível para este fim, o fluxo de caixa.

O fluxo de caixa é a ferramenta que possibilita ao administrador financeiro controlar, planejar, ordenar as entradas e desembolsos de caixa realizados num determinado período de tempo. Com este instrumento é possível fazer uma previsão das entradas que serão realizadas no período, para que o administrador possa saber com antecedência se aqueles recursos serão suficientes para suprir os desembolsos que também serão realizadas no período. O fluxo de caixa pode ser também conceituado como o instrumento utilizado pelo administrador financeiro com o objetivo de apurar os somatórios de ingressos e de desembolsos financeiros da empresa, em determinado momento, prognosticando assim se haverá excedentes ou escassez de caixa em função do nível desejado de caixa pela empresa. (ZDANOWICZ, 1996. p. 4) O principal do fluxo de caixa é dar uma visão das atividades desenvolvidas, bem como as operações financeiras que são realizadas diariamente no grupo do ativo circulante, dentro das disponibilidades e que representam o grau de liquidez a empresa. (ZDANOWICZ, 1996. p. 38) A administração de caixa tem por objetivo identificar excedentes ou insuficiências de recursos que possam prejudicar a manutenção de um caixa minimo de forma a equilibrar a liquidez da empresa. Em sua essência, a administra ão de caixa busca ser um referencial que possibilite to e o controle dos 4 sg de Caixa O fluxo de caixa tem como uma de suas finalidades visualizar um saldo de caixa que possa suprir as necessidades da empresa, para que esta possa exercer as suas atividades de forma satisfatória.

A gestão de caixa se faz necessária uma vez que, a incerteza uanto ao fluxo de recebimento é considerável, e para que se tenha uma administração de caixa eficiente, necessita-se possuir um controle destes fatores com o intuito de maximizar os lucros. O saldo de caixa de uma empresa deve ser mantido o mais baixo possiVel, uma vez que este saldo é composto por recursos monetarios que não proporcionam rendimento direto para a empresa estando ocioso no caixa. Para que isto não ocorra, é imprescindível que o administrador financeiro aplique estes recursos em alguma aplicação financeira de longo prazo, com o intuito de se obter uma maximização nos lucros da empresa, ois as aplicações de curto prazo proporcionam rendimentos menores.

O administrador financeiro precisa saber Identificar quando uma empresa com um fluxo de caixa eficiente terá controle real do disponível; investir seu capital sem risco; pagar menos taxas; pagar menos serviços bancários; obter melhores resultados nas compras; melhor controle do orçado com o realizada e consequentemente cobrar melhores resultados dos liderados. 1. 2. Causas da Falta de Recursos na Empresa A falta de recursos para a empresa poderá ser decorrente principalmente pela falta e sincronização entre o prazo de ecebimento referente às vendas efetuadas e pelo prazo de pagamento referente à aquisição de matéria-prima para sua produção gerar um determinado raduto.

Quando ocorre esta fal zacao do ciclo s OF sg sincronização do ciclo operacional, ou seja, quando o prazo de pagamento é mais curto que o prazo de recebimento, consequentemente ocorrerá esta falta de recursos e que, por conseguinte, obrigará a empresa a recorrer à capital de terceiros (empréstimos), para cumprir com os seus compromissos junto aos seus fornecedores. E quanto mais à empresa trabalhar com capital de terceiros, o seu passivo e as despesas operacionais enderão a aumentar. Além deste fator, existe outro que merece destaque, como por exemplo, a expansão descontrolada das vendas sem que tenha um estoque suficiente para suprir esta demanda. Este tipo de ocorrência influenciará na falta de recursos, tendo em vista que isto implicará em maior volume de compras aumentando assim o seu custo com produção.

Quando uma empresa elaborar um planejamento financeiro com a utilização do fluxo de caixa, é fundamental levar em consideração alguns fatores externos, tais como expansão ou retração do mercado, declínio das vendas, concorrência, inflação, nível de inadimplência. Os fatores citados poderiam ter um impacto negativo no fluxo da empresa com menos intensidade elaborando-se uma estratégia que, mesmo quando houver fatos como o declínio das vendas, expansão ou retração do mercado e aumento do nível de inadimplência, entre outros, nao ocasionarão problemas graves na gestão financeira da empresa. Em síntese, podemos afirmar que, para não ocorrer uma falta de recursos na empresa, é fundamental elaboração um fluxo de caixa levando-se em consideração as variáveis que poderiam influenciar de forma negativa no planejamento financeiro de urto prazo da empresa. 1. 3.

Equilíbrio Financeiro O ponto de equilibrio financeiro de uma empresa tende a atingir quando esta segue 6 sg equilibno financeiro de uma empresa tende a atingir quando esta segue uma linha de tempo do fluxo de caixa, ou seja, quando existe uma sincronização do prazo de recebimento com o prazo de pagamento, ao contrário do que ocorre no item anterior (causas da falta de recursos na empresa). É fundamental que as atividades operacionais da empresa não se tornem dependentes de captal de terceiros, e que ao contrário disto, é importante que se tenha um aumento no capital e giro próprio. O nível de produção deverá ser controlado de uma forma que se produza somente o necessário para suprir as vendas, minimizando assim, os custos oriundos do aumento de estocagem de produtos, em contrapartida, não poderá ter um descontrolado aumento das vendas.

Dentre as principais regras para a otimização do equilibrio financeiro estão a utilização mínima de capital de terceiros, prazo reduzido nas contas a receber, prazo alongado para pagamento a fornecedores, para que não seja necessário recorrer a empréstimos junto às instituições bancárias, nível equilibrado de stoque, tanto em matéria prima como em produtos acabados, para que não tenha um aumento no custo de estocagem e ao mesmo tempo possuir um estoque suficiente para suprir as vendas realizadas. produtivo e de marketing que sustentam a base operacional dos negoc. os. Orçamento de Caixa tem como função permitir a identificação de eventuais déficits e superávits de caixa e planejar ações adequadas para minimizar perdas e maximizar possíveis ganhos. ? conceituada tradicionalmente como uma projeção de saldos de disponível por subper[odos de um prazo maior, onde s empresas devem preparar projeções de sua posição financeira tanto a longo prazo quanto a curto prazo. (CREPALDI, 2003. p. 256) O demonstrativo de fluxo de caixa relaciona os Ingressos e saídas (desembolsos) de recursos monetários no âmbito de uma empresa em determinado intervalo de tempo. Caracteriza-se o demonstrativo de fluxo de caixa como instrumento de natureza gerencial de importância inquestionável na medida em que propicia prognosticar eventuais excedentes ou escassez de caixa, determinando-se medidas saneadoras a serem tomadas, ou seja, este demonstrativo sinaliza os rumos financeiros da empresa. Há uma ligação direta na administração do fluxo de caixa e o resultado da empresa.

Assim, por exemplo, se uma empresa mantém excessivamente alto o volume monetário de caixa, poderão ocorrer situações em que se apresentem problemas relacionados a custo de oportunidade pela não negociação de um produto com descontos financeiros favoráveis. De outra forma, caso haja pouca reserva de caixa, poderá obrigar a empresa a recorrer a compras a prazo de mercadorias elou insumos, o que naturalmente implicaria em despesas financeiras pelos juros cobrados. É certo que a situação de caixa tem influência no capital irculante liquido. No entanto, é preciso diferenciar fluxo de caixa de fluxo de recursos. Fluxo de caixa envolve apenas entrada e saída monetário, relacionando aporte de di 8 OF sg relacionando aporte de dinheiro na empresa e os pagamentos efetuados.

Capital Circulante Líquido, responsável pela noção de fluxo de recursos, representa a diferença positiva entre ativo circulante e passivo circulante e neste caso, o conceito é mais abrangente, envolvendo não só dinheiro, mas todos os itens representativos de recursos de curto prazo como: estoques, duplicatas a receber dívidas também de curto prazo, sendo os fornecedores, impostos a pagar, etc. A estruturação do esquema do fluxo de caixa de uma empresa pode apresentar três situações distintas: 1.. Fluxo de Caixa Operacional Entradas e saídas diretamente relacionadas à produção e venda dos produtos e serviços da empresa. 2.. Fluxo de Investimentos Entradas e saídas associadas com a compra e venda de ativos imobilizados e participações societárias. 3.. Fluxo de Financiamento Resultado de operações de empréstimos de terceiros e capital próprio. pic] Figura OI — Fluxo de Financiamento Fonte: HORNGREN & POSTER 1996. emonstração de resultados, adicionando-se as despesas não desembolsáveis e diminuindo-se as receitas que não tenham representado ingresso de recursos (variação monetária ativa, correção monetária, etc). O demonstrativo de fluxo de caixa, além de mostrar a efetiva movimentação de recursos monetários (entrada e saída de valores), também poderá ser elaborado para estimar futuras necessidades de fundos em curto prazo. A projeção de caixa se faz em função da previsão de vendas e outras arrecadações e dos pagamentos de despesas diversas e/ ou investimentos.

O período a ser coberto para as estimativas, ormalmente é de um ano, fracionado em intervalos de tempos A previsão de vendas é elaborada a partir de informações externas (renda per capita da população, tendências econômicas, etc) e internas (dados fornecidos pelos vendedores locais, departamento de marketing da empresa, etc). Com os dados disponíveis, o administrador determina a previsão de recebimentos mensais, considerando também, os gastos relacionados aos insumos básicos (matéria-prima, estoques, despesas de distribuição, etc) e aos investimentos em imobilizados necessários à manutenção da atividade operacional. 0 DF 59

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