Fmea

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UNIVERSIDADE FEDERAL DE SÃO CARLOS curso de – Lato Sensu Gestão da Produção ERLON CELSO DE SOUZA VIEIRA Pós Graduação METODOLOGIA FMEA – ANALISE DE MODO E EFEITOS DE FALHA E ORIENTAÇÕES ESTRATÉGICAS Monografia apresentada no curso de Pós-Graduaçao Lato Sensu da Universidade Federal de São Carlos, como requisito parcial para conclusão do curso de Gestão da Produção. ORIENTADOR: prof. São Paulo 2008 UNIVERSIDADE FEDE 8 Swipetoviewn ‘t p DADOS CURRICULARES NASCIMENTO 08. 04. 977 OSASCO / sp FILIAÇÃO Domingos de Souza Vieira Esther Araújo Vieira 1993 — 1996 Curso Técnico em Mecânica Geral. Liceu de Artes e Ofícios de São Paulo. 1997 – 2004 Curso de Graduação em Engenharia Mecânica com ênfase e Engenharia de Produção Mecânica. UNESP – Campus de Guaratinguetá respeito de minha parte, resultando em sólida amizade. Ao Prof. Dr. Júlio César Donadone, responsável pelo do curso de Pós-Graduaçào em Gestão da Produção e à Universidade Federal de São Carlos, por viabilizar a execução deste trabalho.

Aos professores da UFSCar, pela dedicação demonstrada durante a convivência nos cursos por eles administrados. Aos funcionários do ETAPA, pela atenção, dedicação e prestatividade com que sempre me foi dada. Aos amigos que sempre incentivaram com tamanho companheirismo em todos os momentos. Agradecimento a todas as pessoas que, de uma forma direta ou indireta, através de um simples sorriso, ou mesmo um bom dia, a troca de informações e discussões, contribuíram com o enriquecimento deste trabalho.

Muitos há, entre nós, e em toda parte,que põem a crença em que ser líder é mostrar, a cada tíquete, o seu poder na fraqueza daqueles que lhe estão subordinados; é aplicar os dispositivos dos regulamentos em consonância com a sua simpatia ou antipatia e não segundo os sagrados ditames da justiça e da azão; é fazer-se obedecer pelas insígnias e posições de elevado status; é malferir, por palavras, ou por atos, os fracos e os pequenos. Eu porém, graças dou, nao penso assim.

Ser líder, a meu juízo, é ser bondoso, sem fraqueza; é ser enérgico, sem bruteza; é ser fraco, sem agravos; é ser justo, com equidade;é ouvir atentamente os que são mister de ser ouvidos, sem fazer conta do lugar em que se encontram na hierarquia; é partilhar, sem a falsidade, dos prazeres e pesares dos Irmãos de sangue e de não-sangue; é dar exemplo, de amor ao local que habita e a sociedade que te acolhe. Pois a autoridade de Líder que se funda no temor 38 local que habita e a sociedade que te acolhe.

Pois a autoridade de Líder que se funda no temor das punições e das violências, é autoridade vacilante, é autoridade fictícia, é autoridade que aos primeiros contratempos de guerra e de revolta se desfaz, qual tênue fumo ao sopro da rajada se finda. Evidentemente não é autoridade. Só a autoridade que se alicerça na estima e na confiança, só esta é positiva, só esta é duradoura, só esta é inabalável… Lord Gangrel RESUMO A crescente verticalização na indústria automotiva traz um grande esafio no que se refere ao gerenciamento de qualidade dos fornecedores.

O maior impacto é sentido pelas empresas “Tier 1”, ou seja, aquelas que fornecem diretamente às montadoras, uma vez que seus respectivos fornecedores de componentes nem sempre tem uma visão de qualidade focada no universo automotivo. Esta dificuldade, bastante característica do mercado brasileiro, faz com que as indústrias de autopeças e sistemistas desenvolvam novos métodos para garantir a qualidade com a devida competitividade de custos. O uso da consagrada ferramenta FMEA, dentro de uma nova concepção focada o gerenciamento de qualidade dos fornecedores, constitui eficaz método para suprir esta necessidade.

A proposta deste trabalho é apresentar esta conceituação teórica e prática no uso da ferramenta na área de projetos, com as peculiaridades em que ela difere das variantes triviais dentro do projeto, tanto do ponto de vista da aplicação do método em si quanto da sua inter-relação com outras ferramentas e processos da cadeia de fornecimento. Através do desenvolvimento de exemplo é possível perceber as particularidades e, principalmente, os benefíci LISTA DE FIGURAS Figura 3. – Engate do Trinco — 3. 2 – Planilha de punçao — desenvolvimento de exemplo é possível perceber as particularidades e, principalmente, os benefícios desta metodologia de trabalho aplicada ao gerenciamento de qualidade dos fornecedores. Esse trabalho propõe a utilização da metodologia de FMEA – ANALISE DO MODO E EFEITOS DE FALHA para a identificação, análise do FMEA de Projetos, apresentando checklists para facilitar e ajudar na organização de um FMEA assim como na sua elaboração.

Esta ferramenta vem sendo utilizada, desde os anos 60 em diversas indústrias (aeronáutica, automotiva, etc. e atualmente faz parte da lista de documentos exigidos pela norma ISO/TS 16949:2002. palavras-chave: ISO TS 16949; FMEA – ANALISE DO MODO E EFEITOS DE FALHA; Severidade; Ocorrência; Detecção; Checklists. (IQA, 2001) . pág 28 -rabela 4. 1 – . pág 20 Figura pág21 Figura 6. 1 – Formulário Padrão de FMEA (IQA, 2001). LISTA DE TABELAS pág 39 Tabela 3. 1 – Importância Relativa das Funções . everidade (IQA, 2001) pág21 Tabela 3. 2 – Escala de . pág 23 Tabela 3. 3 – Escala de ocorrência (IQA, 2001) — . pág 25 Tabela 3. 4 – Escala de Detecção (IQA, 2001) pág 27 Tabela 3. 5 – Escala de NPR Checklist para Início dos trabalhos de FMEA Tabela 4. 2 – Conceituação e Objetivos dos 4 38 pág 30 dos trabalhos de FMEA — pág 30 Tabela 4. 2 – Conceituação e Objetivos dos Atributos no . pág 31 Tabela 4. 3 — Situação dos FMEA — Controles Atuais pág 32 Tabela 4. – Recomendações para Redução de um Atributo Projetos . pág 32 Tabela 4. 5 – Checklist de FMEA de . pág 34 SUMARIO Capítulo 1 — Introdução . pág. 10 Capítulo 2 – Conceitos Básicos do FMEA Projeto . pág 15 Capítulo 3 — FMEA de pág 18 Capítulo 4 – Estratégias no FMEA de Projeto „ pág 30 Capitulo 5 – Conclusão e Considerações ág 36 Capítulo 6 Referências Finais Bibliográficas pág 38 Anexo A – Exemplo de FMEA e seu Preenchimento pág 39 Anexo B – Exemplo de FMEA (IQA, . ág 41 1. INTRODUÇAO A metodologia designada FMEA – Failure Mode and Effect Analysis (Análise dos Efeitos e Modos de Falhas), como é conhecida no meio industrial, é uma ferramenta que busca, em princípio, evitar, por meio da análise das falhas em potenciais e propostas de ações de melhoria, que ocorram falhas oriundas do projeto do produto ou do planejamento e execução do processo. ? derivada da Teoria e de Engenharia da Confiabilidade, e tem por objetivo umentar a confiabilidade dos produtos, e de Engenharia da Confiabilidade, e tem por objetivo aumentar a confiabilidade dos produtos, ou seja, reduzir a taxa de falhas dos produtos. (TOLEDO, 2002) Este é o objetivo básico desta técnica, ou seja, detectar falhas antes que se produza, ou distribua um produto. Pode-se dizer que, com sua utilização, se está diminuindo as chances do produto ou processo falhar, ou seja, estamos buscando aumentar sua confiabilidade.

Esta dimensão da qualidade dos produtos, a confiabilidade, tem se tornado cada vez mais importante para os consumidores, pois, a falha de m produto, mesmo que prontamente reparada pelo serviço de assistência técnica e totalmente coberta por termos de garantia, causa, no mínimo, uma insatisfação ao consumidor ao privá-lo do uso do produto por determinado tempo. Além disso, cada vez mais são lançados produtos em que determinados tipos de falhas podem ter conseqüências drásticas para o consumidor, tais como aviões e equipamentos hospitalares nos quais o mau funcionamento pode significar até mesmo um risco de vida ao usuário.

Apesar de ter sido desenvolvida com um enfoque no projeto de novos produtos e processos, a metodologia FMEA, ela sua grande utilidade, passou a ser aplicada de diversas maneiras. Assim, ela atualmente é utilizada também para diminuir as falhas de produtos e processos existentes e para diminuir a probabilidade de falha em processos administrativos. Mas tem sido crescente a sua incorporação e aplicação nos modelos dos processos de desenvolvimento de novos produtos, visando assegurar a confiabilidade do produto já durante as suas fases de desenvolvimento e projeto.

Tem sido empregada também em aplicações específicas tais co 6 suas fases de desenvolvimento e projeto. Tem sido empregada ambém em aplicações especflcas tais como análises de fontes de risco em engenharia de segurança e na indústria de alimentos, para assegurar que a segurança do alimento esteja em niVeis aceitáveis de contaminações de ordem física, química ou microbiológica. TOLEDO, 2002) Após o início de sua aplicação, o FMEA deve transformar-se num documento vivo que deverá ser atualizado e revisto sempre que necessário, uma vez que ao longo do tempo mudam os critérios de percepção e avaliação da qualidade pelos clientes, mudam os fornecedores de componentes e insumos, mudam as aplicaçóes usos do produto e aprende-se, por meio de dados da área de Assistência Técnica, sobre novas falhas que anteriormente não eram conhecidas e previstas.

Isto confere a este método um grande dinamismo, e utilidades nas mais diversas áreas empresanajs. (ROZENFELD ET AL. , 2005) Atualmente, por exemplo, o FMEA faz parte da lista de documentos exigidos pela norma Isorrs 16949:2002. A ISO/TS 16949:2002 é uma norma técnica e de gestão que combina os atuais requisitos mundiais da indústria automotiva (VDA 6. 1 – Alemanha, QS-9000 – EUA, EAQF – França e AVSQ – Itália) para sistemas de Gestão da Qualidade.

Esta norma foi elaborada com base na ISO 9001 :2000, sendo cada elemento suplementado com requisitos específicos para a indústria automotiva e incluindo-se alguns anexos de orientação para implantação de ferramentas da qualidade, dentre elas o FMEA (IQA, 2001) A norma TS 16949 especifica o FMEA como uma das práticas e dos documentos necessários para um fornecedor submeter uma peça ou produto à aprovação da montadora, no caso do se necessários para um fornecedor submeter uma peça ou produto à aprovação da montadora, no caso do setor automobilístico.

Este é um dos principais motivos pela ampla divulgação e ifusão desta ferramenta, tendo em vista a visibilidade e poder de difusão de novos conhecimentos e métodos adotados pela industria automobilística. Deve-se, no entanto, implantar o FMEA nas empresas, de diversos setores industriais, visando-se os seus resultados (melhoria da confiabilidade) e a aprendizagem obtida pelos grupos de aplicação, e não simplesmente para atender de forma burocrática a uma exigência da montadora ou de outro tipo de cliente.

O objetivo da ISO/TS 1 6949:2002 é definir os requisitos fundamentais de qualidade dos fornecedores, internos ou externos, de peças, serviços e ateriais, proporcionando melhoramento contínuo e enfatizando a prevenção de defeitos, a redução de variações, diminuição de refugos e a consequente redução de custos.

Portanto a ISO/ TS 1 6949:2002 é direcionada para garantir a qualidade mais alta possível com o menor aumento de custos que não agregam valor ao produto, homogeneizando os requisitos específicos das indústrias automotivas e dividindo por toda a cadeia produtiva a responsabilidade sobre a documentação e garantia da qualidade dos produtos (intermediários e finais). Na uniformização proposta através da TS-1 6949 foram editados manuais de referência para os ornecedores. ISO TS 16949, 2002) A TS-16949 possui três pontos importantes que se seguem: • Seção 1 – Requisitos Comuns: é constituída do texto exato da ISO 9001 com requisitos adicionais da indústria automobilística e dos fabricantes de caminhões; • Seção 2 Requisitos Ad indústria automobilistica e dos fabricantes de caminhões; • Seção 2 – Requisitos Adicionais: inclui requisitos além do escopo da ISO-9000 e que são específicos do setor automotivo como, por exemplo, o PPAP (Production Part Approval Process – Processo de Aprovação de Produção de Peça); • Seção 3 – Requisitos

Específicos dos Clientes: contém requisitos únicos, de cada montadora, que continuam existindo num nível inferior de informações como, por exemplo, símbolos de itens de segurança ou peças criticas. O Advanced Product Quality Planning and Control Plan (APQP): estabelece as etapas, procedimentos e documentação necessários, durante o desenvolvimento do produto, para assegurar a qualidade exigida pelo cliente.

A APQP tem relação direta com a garantia e o controle da qualidade do desenvolvimento de produtos, pois, orienta os passos necessários no planejamento de um novo produto, e também revê a utilização da metodologia FMEA, para projeto e processo, durante o desenvolvimento e homologação do produto. Este trabalho de monografia foi desenvolvido, baseando-se na norma ISO TS-16949 e nos Handbooks (ou Manuais) do APQP, PPAP e FMEA, difundidos pela IQA (2001).

O objetivo deste trabalho é demonstrar essa metodologia (seus princípios, passos, documentos, etc), assim como os métodos e estratégias para a eliminação de dúvidas de interpretação nas interpretações de FMEA de Projetos, apresentando pontos vitais para facilitar a compreensão das pessoas que fazem uso desta ferramenta, ara total compreensão e viabilização de sua implementação, facilitando assim a comunicação entre o corpo técnico e administrativo da empresa.

Para isto, o trabalho apresenta os chamado entre o corpo técnico e administrativo da empresa. Para isto, o trabalho apresenta os chamados “checklists”, que são os formulários que facilitam a organização e a rápida identificação das ações a serem efetuadas e concluídas, dentro da operação, na utilização da ferramenta FMEA. A ferramenta FMEA foi desenvolvida no meio militar americano nos finais dos anos 40.

O procedimento original, MIL-P-1 629, intitulado “Procedimentos de Segurança, Análise de Modos de Falha, Efeitos e sua Criticidade” foi usado como meio para uma avaliação técnica de segurança para determinar as falhas e efeitos dos sistemas, equipamentos, subsistemas e componentes. Por este procedimento, as falhas eram classificadas de acordo com o seu impacto no sucesso da missão e na segurança do pessoal/equipamento. ANDERY, 2002) Na década de 1960, a NASA passou a utilizar o FMEAjuntamente com as demais indústrias aeroespaciais durante o programa APOLLO. Na década de 1970, a indústria automobilística passou a utilizar este método, com bons resultados. Para garantir a qualidade de eus produtos a indústria automobilística desenvolveu normas para seus fornecedores como, por exemplo, os procedimentos: Chrysler’s Supplier Quality Assurance Manual, Fordis Q-IOI Quality System Standards e General Motors’ NAO Target for Excellence.

A existência de inúmeras normas gerava, para os fornecedores, esforços desnecessários para atender a todos esses requisitos, dadas algumas diferenças especificas. por exemplo, muitas vezes, duas normas exigiam praticamente o mesmo documento, porém com diferente formatação. Em outros casos algumas empresas exigiam procedimentos extremamente burocraticos sendo que outras j 0 DF 38

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