Gandhi

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Humanismo e Cidadania – Luiz Moura MAHATMA GANDHI (1868 – 1948) “Quando em desespero, lembro-me que ao longo de toda a história os caminhos da verdade e do amor ganharam sempre. Existiram tiranos e assassinos e durante um período eles podem parecer invencíveis, mas no final eles caem sempre. Pensem nisso – sempre. ” — Mahatma Gandhi Aline Calumby Maria Eduarda Cabral Thais Gusmão Recife, 24 de março MAHATMA GANDHI ( Mahatma Gandhi (1 8 OF5 8 p bandar na Índia, no dia 2 de outubro. Seu nome verdadeiro era Mohandas Karamchand. Seu pai era um político local.

Como era costume Gandhi teve um casamento arranjado aos 13 anos de idade. Foi para Londres estudar Direito e em 1891 voltou ao seu país para exercer a profissão. Dois anos depois, vai para a África do Sul, também colônia britânica, onde inicia um movimento pacifista. Foi amplamente reconhecido como um dos maiores líderes políticos e espirituais do século XX. Honrado na índia como o pai da nação, foi pioneiro e praticou o principio de Satyagraha – resistência à tirania através de desobediência civil massiva, não- violenta.

Enquanto liderava campanhas a nível nacional para aliviar a pobreza, expandir os direitos das mulheres, criar harmonia eligiosa e étnica, e eliminar as injustiças do sistema de castas, Gandhi aplicou de forma suprema os princípios da desobediência libertar a Índia do dominio estrangeiro. Com frequência foi aprisionado pelas suas ações, às vezes por anos, mas conseguiu a sua meta em 1947 quando a índia conseguiu a sua independência da Grã-Bretanha. Devido à sua grandeza ele é chamado Mahatma, que significa “grande espírito”. Os líderes de direitos civis desde Martin Luther King, Jr. a Nelson Mandela reconheceram Gandhi como fonte de inspiração na sua luta para conseguir direitos iguais para os seus povos. MAHATMA GANDHI E A LUTA PELA LIBERTAÇÃO DA ÍNDIA É a partir do processo de Independência da índia que se leva ao fim da dominação do Reino Unido sobre esse país em 1948. A economia era essencialmente agrária e desenvolvida pelas comunidades aldeãs, embora técnicas artesanais também fossem desenvolvidas. O hinduísmo, cujas normas impunham o conformismo e a negação ao hedonismo, e o islamismo, com a total aceitação da vontade de Ala, facilitavam a penetração estrangeira sem muita resistência.

Em 1891, Gandhi retorna a Índia depois da morte de sua mãe, e tenta a carreira de advogado. Vai até a África do Sul para defender uma empresa hindu num processo judicial. A discriminação racial lá praticada despertou sua consciência social. Para ele, “o aprendizado me levou a descobrir o lado melhor da natureza humana e a entrar no coração dos homens”. Ao deixar a África, leu no jornal que estava sendo proposta uma lei que privaria os hindus do voto. Apoiado pelos amigos, ele fundou em Natal o Congresso hindu, em 1894.

Vai à índia buscar sua espos amigos, ele fundou em Natal o Congresso hindu, em 1894. Vai à Índia buscar sua esposa e filhos em 1897 e, ao retornar ? ?frica, sofreu ameaças para interromper suas atividades como advogado. Após escapar de espancamentos e até de linchamento, ele se recusa a processar os que o maltrataram. Acreditava firmemente no principio de ego-restrição, com respeito a uma pessoa infratora. Depois disso, apoiou os britânicos na Guerra Bôer. Gandhi permaneceu na África do Sul por 20 anos, defendendo os direitos dos hindus.

Em 1914 regressa à índia em definitivo e dá início à sua luta pela independência da dominação britânica que já dura quase três séculos e, com igual vigor, pela Tradição de sua gente, em grande edida contaminada e fragilizada diante da infecção capitalista. Como líder político e espiritual da índia soube utilizar-se engenhosamente de toda a Tradição para reerguer o orgulho de sua gente, abalado pela dominação e deu muito que pensar àqueles que se consideravam “superiores” e por isso dominavam.

Este sempre foi e segue sendo o discurso do dominador: uma pretensa “superioridade” que, ao fim e ao cabo demonstra-se circunscrever ao campo da belicosidade e ponto final. Gandhi centra sua luta na busca de demonstrar a superioridade moral dos hindus sobre seus dominadores britânicos e, assim, reaviva mente de seus conterrâneos quanto a dois ensinamentos, tão antigos quanto o hinduísmo: A-HIMSA – Não violência ou, como Gandhi preferia dizer, “Persistência pela Verdade” e SATIAGRAHA Viver em santidade.

A famosa “Marc 3 A famosa “Marcha para o Sal” foi um ponto de ‘nflexão decisivo. Os Hindus, moradores da região banhada pelo Oceano nao por acaso chamado de indico, eram proibidos de produzir sal. O sal utilizado no cotidiano de todas as famílias tinha o fluxo, a produção e a circulação, monopolizados pelos britânicos. Gandhi ensina os hindus a desobedecerem a esta sandice. Do centro da dia, em 1930, faz saber ao Primeiro Ministro Britânico que se dirigiria ao mar para produzir sal num gesto de desobediência civil, ativa, provocativa e, contudo pacifica.

Foi acompanhado de um pequeno grupo e a este se foram agregando cada vez mais significativas massas humanas. Ao fim, a história registra que milhares de pessoas andaram mais de 320 km a pé. Este contingente imenso de seres humanos chega à praia e começa a fazer sal. O controle do sal estava na raiz do controle de toda a economia hindu pelos britânicos. Tão logo Gandhi começa a fazer sal e a dominação é colocada em xeque. Os ingleses já não controlam s indianos. Estes estão prestes a tomar seu destino em suas proprias mãos.

Outros fatores contribuem para a emancipação do povo hindu de maneira diferente daquela desejada por Gandhi que, mais de uma vez, fez um “jejum até a morte” para protestar contra a dominação britânica e pedir paz a seu povo. Em momentos considerados cruciais para a economia britânica Gandhi convocava o povo a “jornadas de jejum e meditação” – na prática ninguém trabalhava 4DF5 britânica Gandhi convocava o povo a “jornadas de jejum e meditação” – na prática ninguém trabalhava, mas Gandhi jamais falava ou mesmo pensava na palavra “greve”.

A expressão apropriada dentro da Tradição hindu para o que se estava fazendo era “Jornada de jejum e meditação”. MAHATMA GANDHI, UM EXEMPLO. Admirado por aliados e adversários, foi chamado pelo Primeiro Ministro Britânico Winston Churchill de “faquir despido”. A questão que marca é: um faquir despido, que se alimenta com uma côdea de arroz e uma tirina d’água por dia e se veste com uma peça de tecido feita por ele mesmo e que muito se assemelha a uma fralda, um homem com tal forma de comportamento e hábitos espartanos pode ser suspeito de corrupção? Alguém presumiria estar ele lutando por algo diferente do que diz?

Albert Einstein o saudou como “porta-voz da humanidade”. Quando o armamento mais sofisticado está nas mãos do adversário, que domina, a resistência pacifica, fundada na resistência e persistência pela Verdade é o encaminhamento mais eficiente. Impossível ao hindu derrotar o dominador britânico através de guerrilhas ou luta armada. Por outro lado, utilizando a Verdade como arma seu poderio é inquestionável! Encaminhar o processo político a partir de um resgate profundo do que de mais sincero, bonito e duradouro existe na Tradição e na Alma de seu povo, esta é uma das lições que nos deixa Mahatma Gandhi. S

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