Grupos nas organizações

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OS GRUPOS DENTRO DAS ORGANIZAÇOES (Este texto me foi entregue sem a referência bibliográfica. Se alguém o conhecer, por favor informem o autor e a obra que faço a devida correção. ) ntroduçao Nos últimos 30 anos o estudo do comportamento dos grupos vem aparecendo como uma parte cada vez mais importante do comportamento organizacional e da literatura administrativa. Há várias razóes de senso-comum que mostram por que o estudo e o interesse pelos grupos vai continuar. Uma das razões mais fortes é a de que a maior parte do dia de trabalho das pessoas é gasta dentro de grupos.

Como já é filiação a um grupo é mpregados, é preci compreenda a forma dos grupos. Eis algu OF34 Swipe nentp o da maioria dos e as características evidentes que mostram por que a compreensão dos pequenos grupos é importante para os administradores: O administrador lidera grupos de subordinados. A participação no grupo influencia a conduta e o desempenho de seus membros. Os grupos que entram em conflito podem restringir a realização das metas organizacionais. A influência que o grupo exerce sobre a pessoa é diferente para cada Individuo.

Algumas pessoas podem ser totalmente influenciadas pelo grupo, outras sofrem influência mínima ou não sofrem influência lguma. Cada uma destas razões para estudar e compreender os grupos está relacionada à eficácia. por exemplo, os grupos que entram em conflito podem impedir o desempenho -lal Studia as características dos vários grupos existentes dentro de uma organlzaçao estão tornando seu trabalho muito mais difícil. Não existe nenhuma definição de grupo aceita por todos.

Em vez de apresentarmos uma definição imediata, pareceu-nos mais adequado apresentar um conjunto de definições e depois fazer uma síntese de todas elas, síntese esta que nos possibilite uma definição abrangente do grupo. Certamente, há muitos pontos em omum nestas definições, e é evidente que seus autores estavam considerando os diversos aspectos dos grupos. O grupo olhado pelo ângulo da percepção uma das definições baseia-se na percepção dos membros do grupo. Afirma-se que os membros devem perceber suas relações mútuas para que possam considerar-se um grupo.

Um exemplo desse tipo de definição é o seguinte: “Define-se pequeno grupo como sendo qualquer número de pessoas interagindo face a face numa reunião ou numa série de reunióes, onde cada membro recebe alguma Impressão do outro, de modo que possa reagir, no momento ou mais tarde, ? utra pessoa mesmo que esta reação seja apenas a percepção de que a outra pessoa esteve presente”. Esta definição assinala que os membros do grupo devem perceber a existência de cada membro e a existência do próprio grupo.

O grupo visto pelo ângulo da organização Os sociólogos consideram o grupo, primariamente, em termos de características organizacionais. Uma destas definições é a seguinte: ” . agrupo é um sistema organizado de dois ou mais indivíduos inter-relacionados, de modo que o sistema cumpra alguma função e que haja um conjunto de relações de papéis-padrão entre os membros e um conjunto de normas que egule a sua função e afu 2 34 entre os membros e um conjunto de normas que regule a sua função e a função de cada um dos membros”.

Esta definição enfatiza algumas das características importantes dos grupos, como papéis e normas, que serão discutidas mais tarde, neste capítulo. O grupo visto pelo ângulo da motivação Um grupo que fracassa ao tentar ajudar seus membros a satisfazer suas necessidades terá dificuldade em continuar como grupo. Os empregados que não conseguirem satisfazer suas necessidades num grupo particular passarão a procurar outros grupos que os ajudem a satisfazer as necessidades em questão. Essa interpretação motivacional define o grupo como: ” … m conjunto de pessoas cuja existência como conjunto é compensadora para elas”. Como ficou indicado no último capitulo, é difícil determinar com precisão quais facetas da organização do trabalho são compensadoras para o indivíduo. Os problemas da identificação e verificação de uma hierarquia de necessidades mostram os Inconvenientes de se definir um grupo em termos de motivação. O grupo visto pelo ângulo da interação Alguns teóricos supõem que a interação, no sentido de interdependência, é o “núcleo mesmo” daquilo que constitui um grupo.

Uma das definições que acentua este aspecto de interdependência é a seguinte: “Entendemos por grupo certo número de pessoas que se comunicam entre SI, com frequência, durante certo tempo e que estejam em número suficientemente pequeno, de modo que cada pessoa possa comunicar-se com todas as outras, não de maneira indireta, mas diretamente, face a face”. Em nossa opinião, cada uma destas definições é correta, pois apontam características importantes dos grupos. Supomos também e um grupo nu 3 34 pois apontam características importantes dos grupos.

Supomos também que, se existe um grupo numa organização, seus membros; stão motivados para nele ingressar; percebem o grupo como uma unidade integrada de pessoas que interagem entre si; contribuem de vários modos para os processos grupais (isto é, algumas pessoas contribuem com mais tempo e energia que outras, para o grupo); concordam e discordam mediante várias formas de interação. Portanto, para nossos fins, neste livro, o grupo é definido como: “Dois ou mais empregados que interagem entre si, de tal maneira que o comportamento e o desempenho de um deles é influenciado pelo comportamento e pelo desempenho do outro”.

TIPOS DE GRUPO Qualquer organização tem exigências técnicas que nascem de uas metas. A realização dessas metas requer a execução de certas tarefas e a presença de pessoas que as executem. Como resultado disso, a maioria dos empregados participará de determinado grupo, por causa do cargo que ocupa dentro da organização. Chamaremos a estes grupos de grupos formais. Por outro lado, sempre que as pessoas se reúnem de maneira mais ou menos contínua surge uma tendência de se formarem grupos cujas atividades podem ser diferentes das atividades da organização.

Estes grupos serão chamadas de grupos informais. Embora tal distinção seja conveniente para o estudo dos grupos rganizacionais, ambos os tipos apresentam as mesmas características gerais. Grupos formais As exigências e processos da organização levam à formação de diferentes tipos de grupo. Existem dois tipos de grupo formal. O grupo de comando. Est cificado pelo 4 34 grupo de comando. Este grupo é especificado pelo organograma da empresa. O grupo compõe-se de subordinados que dependem diretamente de um supervisor.

A relação de autoridade entre o gerente do departamento e os chefes de departamento ou entre uma enfermeira sênior e suas subordinadas é um exemplo de grupo de comando. O grupo de tarefa. O grupo de tarefa compõe-se de empregados, que trabalham juntos para completar um projeto ou uma tarefa particular. por exemplo, as atividades dos escriturários de uma companhia de seguros para resolver o caso de um acidentado são tarefas prescritas. Estas atividades provocam um trabalho de coordenação e de comunicação entre os escriturários, se se quer que o assunto seja tratado de maneira adequada.

Estas tarefas e interações prescritas facilitam a formação de um grupo de tarefa. As enfermeiras destinadas à sala de emergência de um hospital constituem geralmente um grupo de tarefa, uma vez que se xigem delas certas atividades quando se trata de um paciente. Grupos informais Os grupos informais são grupamentos naturais de pessoas surgidos naturalmente nas situações de trabalho, em resposta a necessidades sociais. Em outras palavras, não surgem como resultado de um desígnio deliberado, mas crescem naturalmente. Identificamos dois grupos ‘nformais específicos.

Os grupos de interesse. Indivíduos que podem ou nao ser membros de um mesmo grupo de comando ou grupo de tarefa podem juntar-se para um objetivo comum. Os empregados que se juntam, numa frente unificada, que se contrapõe à administração, pedindo melhores alários, e as garçonetes, que fazem “caixinhas em comum”, são exemplos de grupos de interesse. Observe-se, além disso, que os ab’et 34 Observe-se, além disso, que os objetivos de tais grupos não estão relacionados aos da organização, mas são específicos de cada grupo.

Grupos de amizade. Muitos grupos se formam porque seus membros têm alguma coisa em comum, como idade, crenças políticas ou traços étnicos. Estes grupos de amizade frequentemente estendem suas atividades e sua comunicação para fora do trabalho. Se documentássemos os padrões de afiliação dos empregados, tornar-se-ia patente que eles pertencem a umerosos grupos que, muitas vezes, se sobrepõem uns aos outros. Fizemos uma distinção ampla entre dois grandes grupos: os grupos formais e os grupos informais.

A principal diferença entre eles é que os grupos formais (de comando e de tarefas) são estabelecidos pela organização formal e são meios para determinados fins, ao passo que os grupos informais (de interesse e de amizade) são importantes em si mesmos (isto é, satisfazem às necessidades básicas de associação). POR QUE FORMAMOS GRUPOS Os grupos formais e informais formam-se por várias razões. Algumas dessas razões seriam as ecessidades, o desgo de proximidade, a atuação e as metas. A satisfação das necessidades Certos indivíduos buscam satisfação como membros de um grupo.

Formam grupo ou entram em grupo já formado, para interagir com outras pessoas que têm valores, interesses, percepções e atitudes comuns. Esta participação resulta num sentimento de “segurança” para os membros. Os indivíduos diante de uma ordem ou exigência do superior procuram aceitá-las e cumpri-las o mais das vezes. Temem resistir às exigências superiores, pois têm medo de al uma forma de castigo. Se fossem apoi 6 OF34 Temem resistir às exigências uperiores, pois têm medo de alguma forma de castigo. Se fossem apoiados por colegas de valor, poderiam sentir-se seguros e resistir à administração.

Embora muitos empregados passem a participar de determinado grupo porque este é percebido como um veículo que os ajuda a suprir as deficiências de segurança, há também outras necessidades que os grupo pode satisfazer. Alguns indivíduos, ao se tornarem membros de um grupo, satisfazem as necessidades de interação social. A filiação a estes grupos possibilita a interação entre as pessoas. Num estudo sobre a interação social de prisioneiros de guerra PDG), Schein analisou o comportamento dos prisioneiros americanos, na Guerra da Coréia e na Segunda Grande Guerra.

Nos campos nazistas, havia grandes disparidades nas condições de vida existentes entre os prisioneiros de guerra e seus guardas. Os nazistas tratavam os prisioneiros conforme a estrutura militar aliada e permitiam que os oficiais presos supervisionassem os demais prisioneiros. Neste arranjo, descobriu-se que havia pouca colaboração com os nazistas e que ocorriam muitas tentativas de fuga. As condições dos campos de prisioneiros na Coréia eram muito diferentes das condições existentes na Segunda Grande Guerra.

Os captores chineses partilhavam da mesma alimentação e dos mesmos remédios e viviam em alojamentos ou tendas semelhantes às dos prisioneiros. Os oficiais presos estavam fisicamente separados dos demais prisioneiros. Em alguns casos, os leigos ficavam responsáveis pelos sargentos. Os grupos de prisioneiros de guerra eram mudados continuamente de um alojamento para outro. Nestas condições, havia frustração e moral baixo, e ocorriam p condições, havia frustração e moral baixo, e ocorriam poucas tentativas de fuga. O estudo sobre os prisioneiros de guerra fornece orientação mportante.

Indica que a estrutura e a estabilidade grupal são fatores decisivos na formação do grupo. Sem estrutura ou estabilidade (permanência) os membros do grupo podem experimentar sentimentos de desorganização ou frustração. Se estas consequências ocorrerem, o grupo como um todo torna-se menos importante para a satisfação das necessidades sociais. Em alguns casos, a pessoa entra no grupo para satisfazer necessidades de estima. Ela poderá julgar que determinado grupo de engenharia tenha poder, prestígio e contato com os executivos de algo n[vel. Decide, então, tornar-se membro deste grupo.

Através de trabalho duro, de um ótimo desempenho e de outras contribuições deste tipo para a organização, a pessoa consegue entrar no grupo. A consecução da meta faz dela um membro do grupo de engenharia e ela poderá satisfazer assim suas necessidades de estima. Embora este exemplo esteja focalizando um grupo formal, podemos seguir o mesmo padrão de meio-fins (a entrada no grupo leva à satisfação de necessidades) para ingressarmos num grupo altamente informal. Proximidade e atração A ação interpessoal pode resultar na formação de um grupo. Duas facetas importantes da interação pessoal ão a proximidade e a atração. or proximidade queremos dizer a distância física entre os empregados que executam uma tarefa. O termo atração designa a atração das pessoas uma pelas outras em razão das semelhanças de percepção, atitudes, desempenho ou motivação. As pessoas que trabalham as têm numerosas 8 34 atitudes, desempenho ou motivação. As pessoas que trabalham muito próximas têm numerosas oportunidades de trocarem idéias, pensamentos e atitudes sobre várias atividades dentro e fora do emprego. Estas trocas resultam frequentemente em algum tipo de formação grupal. A proximidade faz que os indivíduos onheçam as características uns dos outros.

Frequentemente, surge um grupo para manter a interação e o interesse. Atividades grupais Os empregados podem ser atraídos pelo grupo porque gostam das atividades do grupo. Esse grupo pode estar Interessado em atividades profissionais ou de recreação, atividades estas que os outros apreciam. Aceitando as atividades grupais, o membro do grupo estará satisfazendo suas necessidades sociais, de segurança, de estima e de auto-realização. Assim, embora a pessoa seja atraído pelo grupo por causa das atividades do mesmo, há também um subproduto importante essa filiação grupal que é a satisfação de várias necessidades.

As metas do grupo As metas do grupo, quando claramente entendidas, podem ser a razão pela qual os indivíduos são atraídos pelo grupo. Por exemplo, uma pessoa pode entrar num grupo que se reune depois do trabalho para se familiarizar com o sistema métrico. Suponha que este sistema deva ser implantado na organização, dentro dos próximos dois anos. A pessoa que entra num grupo que se reúne após o trabalho acredita que a aprendizagem do novo sistema é uma meta importante e necessária para os empregados. Nem sempre é possivel identificar as metas do grupo.

A hipótese de que os grupos organizacionais formais têm metas claras deve ser tem erada pela compreensão de que a percepção, as atitudes, a temperada pela compreensão de que a percepção, as atitudes, a personalidade e a aprendizagem podem distorcer as metas. O mesmo pode dizer- se das metas dos grupos informais. Estas são apenas algumas das numerosas razões pelas quais as pessoas entram nos grupos. Parece que elas ingressam nos grupos porque estes são percebidos como meios para a satisfação das necessidades. É também evidente que as atividades e metas do grupo são fatores que atraem os seus membros.

Outra faceta importante da formação grupal diz respeito à proximidade das pessoas umas com as outras, que é a razão da interação e da descoberta de características semelhantes. DESENVOLVIMENTO GRUPAL Os grupos desenvolvem-se, por longo tempo, e, provavelmente, nunca atingem um estágio em que não estejam desenvolvendo-se. O comportamento e o desempenho dos grupos são influenciados por seu estágio de desenvolvimento. Infelizmente, os administradores não são capazes de apontar com exatidão o estágio de desenvolvimento do grupo e agir imediatamente para corrigir os problemas comportamentais e de desempenho.

Os grupos se desenvolvem de maneira única ou semelhante? Apresentamos abaixo, para diferentes tipos de grupo, dois dos multo modelos diferentes de desenvolvimento grupal. Parece que, embora os grupos sejam diferentes, há algumas semelhanças significativas nas explicações de desenvolvimento grupal fornecidas pelos modelos. Desenvolvimento de um grupo de solução de problemas Um grupo de solução de problema pode estar interessado em programar a manutenção do equipamento, em recrutar e selecionar um novo vice-presidente ou em decidir se se deve desenvolver ou não uma nova linha de produtos. A solução de problema é 0 DF 34

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