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UNIVERSIDADE FEDERAL DA PARAÍBA Encontro Nacional de Estudantes de Biblioteconomia, Documentação, Gestão, e Ciência da Informação Os desafios do profissional da informação frente às tecnologias e suportes informacionais do século XXI: lugares de memória para biblioteconomia 18 a 24 de julho de 2010 GESTÃO DA INFORMAÇÃO (Gl) COMO INSUMO PARA O PROCESSO DECISÓRIO: O caso da EMPETURI Guilherme Alves de Santana* Alice Cristina do Sacramento** Gimene Cunha Rodri Rossine Porto de An Shadlla Resumo: A Gestão da fc.. “. a produção, comunic que subsidiam o pro d aca por estar voltada o next*ge s informações resas. Percebe-se a amplitude da Gl no mercado mundial de negócios por meio da identificação de aspectos relacionados ao ambiente interno (forças e fraquezas) e externo (oportunidades e ameaças), e pela análise do potencial e situação atual da empresa para a elaboração das metas e objetivos. Todavia, por ser uma área recente nas organizações, a Gl necessita de maiores estudos, para que suas contribuições e impactos sejam identificados e aproveitados pelas empresas.

Neste sentido, o presente artigo discute como a Gl pode atuar como insumo para o processo ecisório nas organizações. A fim de melhor compreender o assunto, os autores empreenderam uma pesquisa de campo realizada em 2010, na Unidade de Gestão da Informação da Empresa de Turismo de Pernambuco (EMPETUR) localizada em OlindaPE. De cunho qualitativo, realizaram-se entrevistas semi- estruturadas, aplicadas aos integrantes do setor e com gestores da referida instituição.

Pretendeu-se assim, diagnosticar os elementos relativos à indução do processo de tomada de decisão na EMPETUR, ligados a três pilares: realização de pesquisas de contagem e perfil de demanda turística; atlvidades rotineiras omo tabulação de dados; e transformação dos dados coletados em informações pertinentes à tomada de decisão. Os resultados apontam que as ações realizadas pela unidade de Gl da EMPETUR, atuam como insumo para o processo decisório, e fomentam a competitividade da atividade turística de Pernambuco.

Palavras- chave: Gestão da Informação; Turismo; Processo Decisório; Empresa de Turismo de Pernambuco (EMPETUR). Comunicação oral apresentada ao GT-5 – Temática Livre. * UFPE. Graduando em Gestão da Informação. guilherme . alves. santana@gmail. com ** UFPE. Graduanda em Gestão a Informação. alicefelixsacramento@hotmail. com *** UFPE. Graduanda em Gestão da Informação. gimenerodrigues@yahoo . com. br **** IFPE. Graduanda em Gestão em Turismo. UFPE. Graduanda em Gestão da Informação. shadlla rossine@hotmail. om 1 Introdução Embora a informação ocupe importante papel na produtividade e indução da competitividade, as empresas ainda não fazem seu uso de forma adequada. Neste sentido, a inserção de novos modelos de gestão que foquem o tratamento e organização da informação pode ser considerada um fator condicionante para a ocorrência de vantagens competitivas ara as organizações. Desta forma, a Gestão da Informação (G’) se destaca por compreender aspectos intrínsecos para o desenvolvimento organizacional, como a produção, a comunicação e o uso adequado das informações oriundas da área de negócios.

Acerca desta afirma ã 18 produção, a comunicação e o uso adequado das informações oriundas da área de negócios. Acerca desta afirmação, observa- se uma lacuna a ser preenchida pela Gl, pois esta poderá auxlliar para a maximização dos recursos humanos e materiais, a otimização dos serviços informacionais e a coordenação ara o alcance das metas e objetivos das organizações. Sendo assim, a Gl pode dinamizar o potencial e a competitividade de empresas de setores afins.

Ao relacionar esta realidade com a atividade tur[stica, percebe-se que as diversas ferramentas provenientes das novas tecnologias de informação podem proporcionar uma série de impactos positivos para o crescimento dos empreendimentos do setor. Neste caso, uma eficiente administração da informação pode se insenr como vantagem competitiva para os empreendimentos turísticos, já que pode ser pertinente à formulação de estratégias e ações congruentes om a realidade destas empresas.

Neste sentido, este artigo objetiva analisar quais são as contribuições geradas pela Gl para o processo decisório das empresas. Para tanto, a Unidade de Gestão da Informação da Empresa de Turismo de Pernambuco (EMPETUR) foi tomada como objeto de estudo, e assim foram realizadas entrevistas semi-estruturadas com as funcionárias e gestoras do departamento. Dessa forma, fol possivel identificar que o departamento representa um modelo de gestão e instrumento ativador para o aumento da competitividade, devido aos insumos e contribuições gerados para o processo decisório a organização. A informação no contexto empresarial A crescente competitividade do mercado de negócios mundial, propiciada pela globallzaçào, condlcionou as empresas a promoverem a inovação tecnológ propiciada pela globalização, condicionou as empresas a promoverem a inovação tecnológica e buscarem uma adaptação às mudanças para lidar com a imprevisibilidade existente na área empresarial. Neste sentido, as organizações sofreram diversas alterações na cultura organizacional que resultaram em novos padrões de comportamento e de interação nos métodos de gestão.

De acordo com Dias e Belluzzo (2003), o Brasil teve uma maior abertura do mercado a partir da década de 90, o que consequentemente, originou uma preocupação com a eficiência técnica, a capacitação tecnológica e com as variações econômicas internacionais. Para sobreviverem e se desenvolverem em um contexto empresarial, os gestores das organizações criaram instrumentos e processos para auxiliar no processo decisorio. para tomar decisões eficazes, o modo como coletam, avaliam e utilizam a informação deve ser preciso, uniforme e consistente (BATEMAN; SNELL, 2006).

Neste contexto, estores passaram a gerenciar a informação para promover o desenvolvimento e qualidade da circulação das informações internas, além de otimizar a utilização dos recursos materiais e humanos. Antes de caracterizar a Gl nas organizações, é necessário conhecer o seu objeto de gerenciamento, que é a “informação”. Constata-se que a informação tem se tornado um recurso estratégico cada vez mais valorizado para atuar como insumo à tomada de decisão nas organizações.

Segundo Peter F. Drucker (apud DAVENPORT, 1998), informação são dados compostos por relevância e propósito. Barreto (2006) omplementa ao afirmar que a informação é um dado que gera conhecimento quando se agrega algum valor. Já Beal (2007) insere a informação na esfera empresarial, colocando-a agrega algum valor. Já Beal (2007) insere a informação na esfera empresarial, colocando-a como um elemento essencial para a criação, implementação e avaliação das estratégias nas organizações.

Assim, a informação é um conjunto de dados pertinentes à formulação de estratégias, ou seja, está intrinsecamente ligada ao processo de tomada de decisão nas organizações, podendo inserir-se através de diferentes tipos no ?mbito empresarial (ver Quadro 1). Quadro 1 – Tipos de informação utilizados no processo decisório Tipos de Informação Científica Tecnológica Estratégica De negócios Definição É o conhecimento resultante da pesquisa que se acrescenta ao entendimento universal existente. ? todo tipo de conhecimento relacionado com o modo de fazer um produto ou prestar um serviço, tendo como objetivo a sua colocação no mercado. De origem externa e interna, que objetiva conhecer, avaliar, decidir ou transformar os processos produtivos organizacionais. Aquela que subsidia o processo decisório o gerenciamento das empresas industriais, de prestação de serviços comerciais, nos seguintes aspectos: companhias, produtos, finanças, estatísticas, legislação e mercado. Fonte: Adaptado de MONTALLI, CAMPELLO (1997); DIAS, BELUZZO (2003).

Os quatro tipos de informação mencionados pelos referidos autores formam a base para o processo decisório nas empresas, já que incluem desde informações comerciais, econômico- financeiras, regulamentares e juridicas, até as ambientais e de segurança. Neste caso, tais informações fornecem suporte para que os gestores possam elaborar planos de ação e diretrizes stratégicas congruentes com a realidade da empresa e assim induzir a competitividade na área de negócios (MON congruentes com a realidade da empresa e assim induzir a competitividade na área de negócios (MONTALLI, CAMPELLO, 1997; DIAS, BELUZZO, 2003). ? notável que as mencionadas informações, quando gerenciadas, condicionam a expansão do conhecimento dos gestores quanto às tendências e conjunturas econômicas que afetam o comportamento do mercado, das empresas fornecedoras de insumos, de organizações e produtos concorrentes e na implantação e expansão do ambiente operacional. Estas podem contribuir para a cadeia de valor organizacional, assim como gerar vantagens competitivas e possibilitar melhoramentos nas ações dos gestores compreendidos em diferentes níveis organizacionais (LAMBERT, 2007).

Recorrer à Gl para a tomada de declsão, então, aumenta a garantia da qualidade do planejamento, do desenvolvimento e da oferta de serviços e produtos. A circulação de informações de qualidade (pertinente, clara e precisa) no ambiente interno das organizações pode ser fator de apoio à decisão, de produção, determinante de comportamento e de indução para a sinergia rganizacional. Contribuições da Gl para o processo decisório realizado nas organizações A tomada de decisão nas organizações está sujeita a fatores como a incerteza e o risco, que são fatores corriqueiros nao apenas no meio empresarial, mas na sociedade em geral. Para reduzir o índice de erros dos gestores em meio às situações adversas, o gerenciamento da informação permite a construção de sólidos cenários para as consequências das ações, já que são elaborados a partir de informações de qualidade (BAZERMAN, 2004).

Percebe-se que uma organização que gerencia a nformação terá condições de inovar enquanto outras empresas estarão desnort PAGF 18 organização que gerencia a informação terá condições de inovar enquanto outras empresas estarão desnorteadas devido ? variação mercadológica proveniente das mudanças e incertezas que ocorrem no contexto empresarial, pois quanto maior for o fluxo de informação, maior será a competência e o nível de maturidade da Gl para realizar inovações ou transferências de tecnologia (DIAS; BELUZZO, 2003).

Devido às atividades atreladas à produção, coleta, organização, armazenamento, rocessamento, comunicação, recuperação e uso da informação nas empresas, a Gl tem a capacidade de gerar riquezas de uma forma mais rápida e mais econômica que os ativos financeiros e outros instrumentos empregados nas organizações. Segundo Dias e Beluzzo (2003, p. 65): Gestão da Informação é o conjunto de conceitos, princípios, métodos e técnicas utilizadas na prática administrativa colocados em execução pela liderança de um serviço de informação em ciência e tecnologia para atingir a missão e os objetivos fixados.

Os processos nas organizações estão voltados para as atividades ealizadas nas gerências de finanças, de produção, de recursos humanos, e de marketing e vendas aliadas à pesquisa e desenvolvimento. para a realização de atividades relacionadas às áreas mencionadas, as organizações fazem planejamentos que contém estratégias a serem adotadas em cada setor.

Neste ponto, o gerenciamento da informação apóia a análise do ambiente interno e externo para posterior formulação do planejamento de cada setor. Observa-se que uma estratégia bem direcionada tende a colocar a empresa em patamares elevados (ver figura 1), já que a estratégia pode ser vista como uma força ediadora entre a organização e seu ambiente (M estratégia pode ser vista como uma força mediadora entre a organzaçao e seu ambiente (MINTZBERG, 2003).

Figura 1 – A informação como matéria-prima para a formulação da estratégia Fonte: Adaptado de BEAC (2007) A figura 1 explica que as atribuições da Gl dão suporte à coleta de informaçóes no ambiente interno e externo, logo, ela acelera a elaboração de estratégias que poderão aumentar a competitividade das empresas através de subsídios que ajudam a tomar uma decisão racional para a solução de problemas. r conseguinte, a Gl pode influenciar na formulação do planejamento estratégico organizacional que está implícito na tomada de decisão e “pode ser definido como um processo gerencial voltado a criar a adequação dos objetivos e recursos da empresa às mudanças de oportunidades de mercados” (MORITZ; PEREIRA, 2006, p. 16). vale ressaltar que a adoçao de novas estratégias administrativas, como a implementação de modelos de administração com base em GI, implicam em mudanças que os tomadores de decisões devem estar preparados para lidar.

A ocorrência de mudanças administrativas relativas à adoção da Gl eva as empresas a não se basearem em práticas tradicionais, o que é uma quebra de paradigma e uma exaltação de parâmetros subjetivistas no âmbito organizacional. 4 Gestão da Informação e Serviços Turísticos A importância que o turismo conquistou no cenário atual possui forte relevância para o crescimento econômico de uma região. Percebe-se que esta atividade é capaz de gerar novos empregos e aumentar as receitas de um país.

Segundo o Ministério do Turismo (201 0), apenas no mês de março de 2010, os turistas estrangeiros que visltaram o Brasil deixaram US$ 578 milhões. Assim, quando be os turistas estrangeiros que visitaram o Brasil deixaram US$ 578 milhões. Assim, quando bem planejado, além dos impactos positivos no âmbito econômico, a atividade turística propicia condições de estimular o aumento da qualidade de vida da comunidade receptora, auxiliando assim o desenvolvimento social. ? importante salientar que o turismo envolve uma série de ações relacionadas à promoção do lazer, das viagens e dos elementos complementares que garantem e dão condições para que exista o deslocamento dos individuos. Segundo Barreto (2008, p. 1 7), “o urismo é um fenômeno social complexo e diversificado”, e por isso é considerado como uma atlvidade dinâmica, com conceltos e definições abrangentes, existindo diversas interpretações a respeito do assunto. Em sua obra, Ignarra (2003, p. 4) demonstra a variedade dos serviços relacionados ao turismo ao afirmar que: O turismo é uma combinação de atividades, serviços e indústrias, que se relacionam com a realização de uma viagem: transportes, alojamento, serviços de alimentação, lojas, espetáculos, instalações para atividades diversas e outros serviços receptivos isponíveis para indivíduos ou grupos que viajam para fora de casa. O turismo engloba todos os prestadores de serwços para os visitantes ou para os relacionados com ele.

O turismo é toda uma indústria mundial de hotéis, transportes e todos os demais componentes, incluindo o marketing turístico, que atende as necessidades e desejos do visitante. Devido à amplitude do setor, observa-se que, para garantir o sucesso no mercado turístico, os profissionais da área necessitam de uma formação adequada a fim de atender as exigências da sociedade atual, marcada pelo papel de destaque da i ormação adequada a fim de atender as exigências da sociedade atual, marcada pelo papel de destaque da informação no ambiente de negócios e pelo surgimento de novas tecnologias.

Os equipamentos turísticos precisam utilizar a tecnologia e a informação a fim de desenvolver serviços, identificar seu público (banco de dados) ou para criar meios de acesso ao turista (O’ CONNOR, 2001). Assim como outros ramos da economia, os benefícios de uma eficiente gestão da informação também auxiliam de forma relevante a tomada de decisão nas empresas turísticas.

O uso da informação nos empreendimentos turísticos possui três funções primordiais: identificar qual a melhor forma de investimento no modo de venda do produto; proporcionar informações aos clientes, para auxiliá-los na escolha dos serviços; utilizar os meios de informação para divulgar seus produtos e sua empresa (GUIMARÃES; LAPOLLI, 2007).

Percebe-se que as organizações que oferecem serviços turísticos usam as novas tecnologias de informação e comunicação em várias etapas do planejamento empresarial. Dessa forma, um gerenciamento eficiente da informação tende a fornecer suporte ao coletar ados acerca do perfil dos clientes e suas preferências, e também possui a capacidade de estreitar as relações dos fornecedores com os turistas, através da interatividade existente nas ferramentas comunicacionais.

Deste modo, a gestão da informação merece um papel de destaque para que os empreendimentos turísticos alcancem sucesso no cenário econômico atual, auxiliando consideravelmente o processo decisório. 5 Metodologia Para fundamentar este artigo, foi realizado um estudo de caráter qualitativo, próprio às ciências humanas e sociais. A respeito do

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