Independência do brasil

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Denomina-se Independência do Brasil o processo que culminou com a emancipação política desse país do Reino Unido de Portugal, Brasil e Algarves, no início do século XIX. Oficialmente, a data comemorada é a de 7 de setembro de 1822, em que ocorreu o chamado “Grito do Ipiranga”. De acordo com a historiografia clássica do pais, nesta data, às margens do riacho Ipiranga (atual cidade de São Paulo), o Príncipe-regente no Brasil, D.

Pedro de Alcântara de Bragança, também príncipe real do reino unido de Portugal, Brasil e Algarves, bradou perante a sua comitiva: Independência ou Morte! “. Determinados aspectos dessa versão, no entanto, são contestados por alguns historiadores em nossos dias. A moderna historiogr il remete o inicio do processo de indepen ncl a corte portuguesa org para o Brasll, no cont o • ar, a partir de 1808.

As divergências Não se pode compreender o processo de independência sem pensar no projeto recolonizador das Cortes portuguesas, a verdadeira origem da definição dos diversos grupos no Brasil. Embora o rompimento político com Portugal fosse o desejo da aioria dos brasileiros, havia muitas divergências. No movimento emancipacionista havia grupos so Swipe lo nexL page sociais distintos: a aristocracia rural do Sudeste brasileiro, as camadas populares urbanas liberais radicais, e, por fim, a aristocracia rural do Norte e Nordeste, que defendiam o federalismo e até o separatismo.

A aristocracia rural do Sudeste, a mais poderosa, era lutando pela independência, defendendo a unidade territorial, a escravidão e seus privilégios de classe. Os liberais radicais queriam a independência e a democratização a sociedade, mas seus chefes, Joaquim Gonçalves Ledo e José Clemente Pereira, permaneceram atrelados à aristocracia rural, sem revelar vocação revolucionária. A aristocracia rural do norte e nordeste enfrentava a forte resistência dos comerciantes e militares portugueses, Josué fortes no Pará, Maranhão e Bahia.

Além disso, desconfiavam da política centralizadora de José Bonifácio. O partido português no Brasil chamado por vezes de “os pés de chumbo”, estava do lado das Cortes; o partido brasileiro e s liberais radicais eram contra elas, mas divergiam quanto aos objetivos. Para o partido brasileiro, o ideal era a criação de uma monarquia dual (Brasil e Portugal) para preservar a autonomia administrativa e a liberdade de comércio.

Mas a intransigência das Cortes portuguesas, que nada tinham de liberais, fez o partido inclinar-se pela emancipação, sem alterar a ordem social PAGFarl(F3 nada tinham de liberais, fez o partido inclinar-se pela emancipação, sem alterar a ordem social vigente e os seus privilégios adquiridos. Já os liberais radicais formavam um grupamento quase revolucionáno, bem próximo das camadas populares urbanas, sendo alguns de seus membros republicanos.

No conjunto, tratava-se do grupo mais receptivo às mudanças mais profundas e democráticas da sociedade. A concretização das aspirações de cada um desses agrupamentos era distinta. Os grandes proprietários rurais ligados ao partido brasileiro dispunham dos meios efetivos para a realização de seus objetivos. O anseio por um comércio livre de entraves mercantilistas encontrava apoio em forças internacionais, ideradas pela burguesia brltânica.

A sólida base econômica e social escravista garantia ainda os recursos materiais para resistir com êxito à provável ameaça recolonizadora de Lisboa. Na disputa contra os conservadores, os radicais cometeram o erro de reduzir a questão à luta pela influência sobre o Príncipe Regente. Era inevitável que este preferisse os conservadores. Ademais, os conservadores encontraram em José Bonifácio de Andrada e Silva um líder bem preparado para dar ? independência a forma que convinha às camadas dominantes. PAGF3ÜF3

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