La belle époque

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FACULDADE DE PRESIDENTE PRUDENTE DESIGN DE MODA org to view nut*ge LA BELLE ÉPOQUE Presidente Prudente – SP 2011 SA GARRIDO PEREZ em 1914. Suntuosidade, luxo, beleza, glamour, ostentação, são palavras que podem definir a Belle Époque – bela época em francês – como um período marcado por grandes bailes, festas, jantares em casas de campo, onde tudo era muito extravagante e os gastos eram enormes. Não existia a preocupação com racionamentos, pelo contrário, tudo era muito exagerado.

A cidade luz, ou seja, Paris, era a capital do luxo, sendo a grande estrela, a moda refletia este ambiente de ostentação, afinal a oda é sempre um reflexo da sociedade, do comportamento, da cultura. [pic] Durante o dia não se usava decotes. O corpo ficava escondido dos pés até as orelhas. Mãos eram cobertas por luvas. Usava- se botas para cobrir as canelas, e as golas dos vestidos ou blusas eram muito altas, com babados. Os cabelos ficavam presos no alto da cabeça e os chapéus eram quase sempre adornados com plumas.

Era bastante comum também o uso de sombrinhas como acessório, e bolsas de delicadas dimensões. Também era comum usar leques para espantar o calor. A noite, nos grandes bailes, os decotes apareciam. Os decotes eram extravagantes e os vestidos extremamente glamorosos. Luvas compridas podiam cobris os braços. O corpo feminino tornou-se um verdadeiro repositório, ou seja, nunca armazenou tantas curvas como na Belle Époque a cintura nunca tinha sido tão afunilada, essa prática de afunilamento era chamada silhueta ampulheta – volume nos ombros, clntura afunilada e volume no quadril.

A mulher no início da década de 1900 usava a chemise e os calções ou combinações como também eram chamadas, por cima usava o espartilho que definia a forma, ditava a postura e as linhas das roupas exteriores. Os es artilhas mais caros e vistosos forma, ditava a postura e as linhas das roupas exteriores. Os espartilhos mais caros e vistosos eram feitos de cetim, com cores brilhantes e alinhavo próprio para obter força e durabilidade. Tanto espartilhos longos como curtos tinham a frente reta e eram construídos de maneira que forçasse o corpo a assumir a sonhada curva em S.

Elas se queixavam do desconforto do uso dos espartilhos, e os reformadores da moda, entre eles médicos, criticavam o prejuízo físico causado por essa peça, alegando afetar tanto os ossos quanto os órgãos internos. Os espartilhos m sua maioria incorporavam suspensórios elásticos ou ligas de meia-calça Torturantes e apertadíssimos espartilhos são os responsáveis pela silhueta que marcou esta época. O corpo visto de frente se assemelhava a uma ampulheta e de perfil um “s”. Quase como uma armadura, os espartilhos deixavam o corpo rígido na frente, levantando o busto e jogando os quadris pra trás. ? importante ressaltar que a moda era ter uma cinturinha de pilão, de absurdos 40 cm de diâmetro. As saia lisa sobre os quadris se abria em direção ao chão em forma de sino, tão ajustadas que elas mal podiam andar se ão fosse a pequenos passos. As blusas eram enfeitadas com pregas e entremeios. , as cores das roupas tlnham tons pastel de rosa, azul-claro ou malva ou preto com pequenas lantejoulas pregadas em toda a roupa, os tecidos preferidos eram o chiffom, o crepe da China , a mouseline de soie e o tule.

Muitos vestidos de cetim eram bordados segundo motivos florais com pequenos ramalhetes de fitas ou até pintados a mão, o bolero era extremamente popular, bem como o corpete Etan, uma peça parecida com o paletó Eton dos meninos. As mangas balão foram abandonadas, agora se usava mangas ju PAGF3rl(Fq abandonadas, agora se usava mangas justas no punho e bem compridas chegando à metade das mãos. O vestido para o chá era um simples meio de usar uma roupa solta.

Os cabelos eram presos no alto da cabeça em coques fofos, havia uma loucura por plumas e os chapéus eram adornados com uma ou duas, boás eram usados em volta do pescoço. Os acessórios, eram luvas, peles, leques e sapatos de biqueira amendoada, o uso de botas era fundamental, pois mostrar as canelas, mesmo sob as meias, era muito indecoroso Um guarda- chuva, sombrinha davam o toque final e delicado à mulher. O vestuário masculino seguia um código estrito, que enfatizava valores da tradlção e da dlscrição. Os homens usavam em ocasiões formais a sobrecasaca e a cartola, e também o terno.

O chapéu e a bengala eram seus acessórios essenciais. O chapéus de palha era extremamente popular sendo às vezes até usado com calções de montaria, as calças tendiam a ser bastante curtas e estreitas, e os jovens estavam começando a usá-las com bainha virada e vinco na frente por causa do advento da prensa para calças, os colarinhos engomados de linho branco eram muito altos e às vezes retos em volta do pescoço. Vestidos para o chá permitiam às mulheres algumas horas de allVio dos apertados espartilhos, eram longos, fluidos e, às vezes, volumosos.

As cores suaves da década gradualmente foram substituídas por cores mais fortes. Para o belo mundo, a rotina diária exigia pelo menos quatro mudas de roupa – para a manhã, para o início da tarde, para o chá e para a noite. A equ tação dava às mulheres uma oportunidade para exibir sua boa forma (espartilhada) em roupas de corte justo. E deu cert mulheres uma oportunidade para exibir sua boa forma (espartilhada) em roupas de corte justo. E deu certo ar de masculinização à roupa feminina quando se apropriou do aspecto de duas peças das roupas masculinas, já que a mulher sempre havia usado vestido.

Golfe, caça, patinação, tênis, criquet, arco e flecha e natação exigiam roupas específicas para tal atividade, e logo depois andar de bicicleta, que trouxe a prática para a moda feminina uma peça inferior curta, bifurcada e fofa – uma espécie de saia-calçao bufante – que foi uma grande novidade, uma vez que era preciso se sentar no celim esse tipo de roupa, contudo, associada ao lazer e ao esporte acabou sendo também muito em aceita para a moda do dia-a-dia propriamente dita. No período da Belle Époque do século XX.

Duas peças (o famoso Tailler, composto de casaco e saia do mesmo tecido) então passaram a fazer parte do guarda-roupa feminino para a cidade. Curiosidade – Alguns autores afirmam que foi no ano de 1880 que o tailleur passou a fazer parte do guarda-roupa feminino. O responsável por isso foi o costureiro britânlco radicado em Paris, John Redfern, que propôs ao guarda-roupa feminino um casaqueto acompanhado de saia longa e rodada. A então princesa de Gales, Alexandra – rainha da Inglaterra de 1901 a 925 — aderiu à proposta, popularizando o tailleur feminino.

Outra prática bem aceita em fins do século XIX foi o hábito do banho de mar, as roupas de banho em primeiro lugar eram de malha, normalmente em fios de lã que cobriam o tronco e as pernas até os joelhos e havia ainda o uso de meias e sapatos e por cima de tudo, ainda havia uma capa para maior proteção. Esse hábito acabou influenciando a mo ainda havia uma capa para maior proteção. Esse hábito acabou influenciando a moda infantil que sempre havia sido uma cópia em miniatura da moda adulta, e a grande aracterística dessa moda foi a roupa de mannheiro que se tornou um clássico desse segmento em todo o séculoXX.

Na moda masculina pouca coisa mudou, pois já estava bem estruturada e fundamentada com as características da praticidade e funcionalidade. A alta-costura, por sua vez, continuava a diferenciar as classes sociais no que diz respeito a moda. O nome Worth continuou fazendo sucesso, porém surgiram novos nomes que foram se impondo e sendo muito bem aceitos tais como o francês Jacques Doucet (1 8534-1929) e o inglês John Redfern (1853-1929) entre outros.

Não se pode esquecer que, ainda no período da Belle ?poque do século XX, o criador francês paul Poiret (1879-1944), um grande nome da moda com idéias inovadoras, já havia tirado do copo feminino o espartilho, libertando-o dos acentuados apertos da cintura já que a mulher necessitava trabalhar e não podia mais se apertar em formas tão rígidas. Na Europa e parses de influência européia o estilo da década de 1890 continuava forte. Algumas mulheres mais rígidas à moda persistlam em alguns padrões. ara os homens o colannho duro caracterizava o estilo, assim como os chapéus das mulheres que por eram imensamente amplos e complementados com flores penas. Um aspecto importante foi o uso de corte masculino para as roupas das jovens que ingressavam trabalhando como governantes, datilógrafas e balconistas, pois seria impossível realizar essas funções com vestidos de festa Na década de 1910, apesar de o corpo cheio ainda continuar na moda, as curvas exageradas haviam desapareci PAGFsrl(Fq de 1910, apesar de o corpo cheio ainda continuar na moda, as curvas exageradas haviam desaparecido e o efeito era como o de uma coluna.

Embora algumas mulheres avançadas descartassem o espartilho, a maioria não o fez, e os espartilhos foram eramente adaptados à linha vigente. Entre 1900 e 191 3, as roupas masculinas tornaram-se menos formais e o conjunto de passeio tornou-se dominante. Mudanças mínimas — um botão a mais, lapelas ligeiramente mais estreitas ou uma nova forma de colarinho – provocavam comentários e proporcionavam satisfação. Como as roupas indicavam posição social, poucos tlnham coragem para romper as multas regras de vestuário do início do século [picl Traje Masculino Em 1908 a silhueta feminina começou a se tornar menos rígida.

O busto já não era tão mais empurrado para frente e o quadril tão para trás. As blusas mais folgadas caindo sobre a cintura na frente foram abandonadas. O “elegante vestido império” com linhas verticais retas e cintura alta produzia efeito de estreitar os quadris. Os chapéus se tornaram maiores, dando a impressão que os quadris eram mais estreitos. Mas foi em 1910 que houve uma mudança fundamental na moda. Houve um forte orientalismo, devido ao impacto do balé russo com a produção do balé de repertório Sherazade.

As cores fortes e espalhafatosas foram adotadas pela sociedade e os corpetes r[gidos e as saias de sino foram substituídos por suaves drapeados. Curiosidade – As saias se tornaram mais afuniladas que impediam as mulheres de darem passos maiores que oito centímetros. para que não dessem passos mais largos e acabassem por rasgar as saias, mulheres usavam uma espécie de liga que amarrava uma perna à outra! A silhueta agora p PAGFarl(Fq saias, mulheres usavam uma espécie de liga que amarrava uma perna à outra!

A silhueta agora passa a ser um triângulo invertido, e as rendas substituídas por botões pregados em lugares inusitados. Em 1913 os vestidos deixam de ter golas que vão até as orelhas e o decote em V passa a ser usado no dia a dia. Muitos consideraram esta mudança como exibição indecente e os médicos consideraram um perigo à saúde. Uma blusa com uma abertura triangular muito tímida na frente era chamada de “blusa pneumonia”, eles diziam, à pobre blusa com decote V, mas apesar de todos os protestos, o decote em V foi logo aceito.

A gola quando existia, tomava a forma de uma pequena gola Médici na nuca. Pouco antes da guerra houve outra modificação na linha geral da vestimenta feminina. Sobre a saia, muito comprida e justa nos tornozelos, usava-se outra saia, uma espécie de túnica e comprimento logo abaixo dos joelhos. A forma dos chapéus também mudou, já não eram tão amplas e sim pequenas e bem ajustadas à cabeça, as plumas ainda continuavam na moda e ficaram eretas e era costume usar-se duas de modo a formar um ângulo.

O número de mulheres trabalhando aumentou consideravelmente entre 1900 e 1913, a saia dupla tornou-se um estorvo para as muitas mulheres, e portanto, foi abandonada a saia de baixo e elas usavam apenas a túnica ou sobre-saia ou um elegante conjunto de saia e casaco com blusa era a solução perfeita para uso em escritórios. O costume simples também era popular porque as mulheres sentiam, muito acertadamente, que roupas extravagantes não ficavam bem em época de guerra.

A Primeira Guerra Mundial, de fato, teve o efeito de abafar a moda, e há poucas colsas interessantes de se registrar até o final do PAGF8rl(Fq efeito de abafar a moda, e há poucas coisas interessantes de se registrar até o final do conflito. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS BRAGA, J. História da Moda – uma Narrativa. São Paulo:Anhembi Morumbi,2004 LAVER, J. A Roupa e a Moda – Uma história concisa. São Paulo: Companhia das Letras, 2002. PAGFgrl(Fq

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