Normas de auditoria independente das demonstrações contábeis

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NORMAS DE AUDITORIA INDEPENDENTE DAS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS Resoluções CFC 820/97 A auditoria das demonstrações contábeis constitui o conjunto de procedimentos técnicos que tem por objetivo a emissão de parecer sobre a sua adequação, consoante os Princípios Fundamentais de Contabilidade e as Normas Brasileiras de Contabilidade e, no que for pertinente, a legislação especifica. O parecer do auditor independente tem por limite os própnos objetivos da auditoria das demonstrações contábeis e não representa, pois, garantia de viabilidade futura da entidade ou algum tipo de atesta dos negócios.

PROCEDIMENTOS DE Os procedimentos d permitem ao auditor tração na gestão or32 to view nut*ge DI uçá 035/2005 e tecnicas que vas suficientes e adequadas para fundamentar sua opinião sobre as demonstrações contábeis auditadas, abrangendo testes de observância e testes substantivos. FRAUDE E ERRO a) fraude, o ato intencional de omissão ou manipulação de transações, adulteração de documentos, registros e demonstraçóes contábeis; e b) erro, o ato não intencional resultante de omissão, desatenção ou má interpretação de fatos na elaboração de registros e demonstrações contábeis. ??? comunicar à administração da entidade e sugerir medidas corretivas, informando sobre os possíveis efeitos no seu parecer, caso elas não sejam adotadas. • planejar seu trabalho de forma a detectar fraudes e erros que contábeis significativamente incorretas. Estes devem ser avaliados no planejamento, antes do início da execução do trabalho.

ESTUDO E AVALIAÇAO DO SISTEMA CONTABIL E DE CONTROLES INTERNOS a) o tamanho e a complexidade das atividades da entidade; b) os sistemas de informação contábil, para efeitos tanto internos quanto externos; c) as áreas de risco da auditoria; ) a natureza da documentação, em face dos sistemas de informatização adotados pela entidade; e) o grau de descentralização de decisão, adotado pela administração da entidade; f) o grau de envolvimento da auditoria interna, se existente; g) o ambiente de controle existente na entidade; h) os procedimentos de controle adotados pela administração da entidade; i)a definição de funções de toda a administração; j)o processo decisório adotado na entidade; k) a estrutura organizacional da entidade e os métodos de delegação de autoridade e responsabilidade; Das polítlcas de pessoal e a segregação de funções; ) o sistema de controle da administração, incluindo as atribuições da auditoria interna, se existente. ) as normas para a elaboração de demonstrações contábeis e quaisquer outros informes contábeis e administrativos, para fins internos ou externos; o) a elaboração, a revisão e a aprovação de conciliações de contas; p) a sistemática revisão da exatidão aritmética dos registros; q) a adoção de sistemas de informação computadorizados e os controles adotados na sua implantação, alteração, acesso a arquivos e geração de relatórios; r) os controles adotados sobre as contas que registram as rincipais transações da entidade s) o sistema de aprovação documentos; PAGF 39 fontes externas de informação; u) os procedimentos de inspeções físicas periódicas em ativos da v) a limitação do acesso físico a ativos e registros; e w)a comparação dos dados realizados com os dados projetados. • o auditor deve efetuar sugestões objetivas para seu aprimoramento do controle interno, decorrentes de constatações feitas no decorrer do seu trabalho. APLICAÇAO DOS PROCEDIMENTOS DE AUDITORIA A aplicação dos procedimentos de auditoria deve ser realizada, em razão da complexidade e volume das operações, por meio e provas seletivas, testes e amostragens, cabendo ao auditor, com base na análise de riscos de auditoria e outros elementos de que dispuser, determinar a amplitude dos exames necessários ? obtenção dos elementos de convicção que sejam válidos para o todo.

Procedimentos técnicos básicos: a) inspeção – exame de registros, documentos e de ativos tangíveis; b) observação – acompanhamento de processo ou procedimento quando de sua execução; c) investigação e confirmação – obtenção de informações junto a pessoas ou entidades conhecedoras da transação, dentro ou fora da entidade; ) cálculo – conferência da exatidão aritmética de documentos comprobatórios, registros e demonstrações contábeis e outras circunstâncias; e e) revisão analítica — verificação do comportamento de valores significativos, mediante índices, quocientes, quantidades absolutas ou outros meios, com vistas à identificação de situação ou tendências atípicas.

Ex: Confrontar despesas com salários versus despesas com FGTS e INSS; Na aplicação dos procedimentos de revisão analítica, o auditor deve considerar: a) o objetivo dos procedimentos eo rau de confiabilidade dos resultados alcançáveis; lcançáveis; b) a natureza da entidade e o conhecimento adquirido nas auditorias anteriores; e c) a disponibilidade de informações, sua relevância, confiabilidade e comparabilidade. Quando o valor envolvido for expressivo em relação à posição patrimonial e financeira e ao resultado das operações, o auditor deve: a) confirmar os valores das contas a receber e a pagar, através de comunicação direta com os terceiros envolvidos; e b) acompanhar o inventário físico realizado pela entidade, executando os testes de contagem física e procedimentos complementares aplicáveis.

PLANEAMENTO DA AUDITORIA • o Planejamento da Auditoria é um processo que se inicia na fase de avaliação para a contratação dos serviços; • as informações obtidas, preliminarmente, para fins de elaboração da proposta de serviços, juntamente com as levantadas para fins do Planejamento da Auditoria, devem compor a documentação comprobatória de que o auditor executou estas etapas de acordo com as Normas de Auditoria Independente das Demonstrações Contábeis. • As normas de auditoria geralmente aceitas exigem que o trabalho de auditoria seja adequadamente planejado. Planejar ignifica estabelecer metas para que o serviço de auditoria seja de excelente qualidade e ao menor custo possível.

Principais objetivos: – o conhecimento detalhado das práticas contábeis adotadas pela entidade e as alterações procedidas em relação ao exercício antenor; – o conhecimento detalhado do sistema contábil e de controles internos da entidade e seu grau de confiabilidade; – os riscos de auditoria e identificação das áreas importantes da entidade, quer pelo volume de transações, quer pela complexidade de suas ativ oportunidade e a extensão dos procedimentos de auditoria a serem aplicados; a existência de entidades associadas, filiais e partes relacionadas; – o uso dos trabalhos de outros auditores independentes, especialistas e auditores internos; – a natureza, o conteúdo e a oportunidade dos pareceres, relatórios e outros informes a serem entregues à entidade; – a necessidade de atender a prazos estabelecidos por entidades reguladoras ou fiscalizadoras e para a entidade prestar informações aos demais usuários externos. – a utilização de equipe técnica deve ser prevista de maneira a fornecer razoável segurança de que o trabalho venha a ser executado por pessoa com capacitação profissional, ndependência e treinamentos requeridos nas circunstâncias. – o planejamento e os programas de trabalho devem ser revisados e atualizados sempre que novos fatos o recomendarem. dquirir conhecimentos sobre a natureza das operações, dos negócios e forma de organização da empresa; – planejar maior volume de horas nas auditorias preliminares; – obter maior cooperação do pessoal da empresa; – determinar as datas dos testes de auditoria – identificar previamente problemas potenciais relacionados com contabilidade, auditoria e impostos; – assegurar que as áreas importantes da entidade e os valores elevantes recebam a atenção requerida; – identificar a legislação aplicável à entidade; – definir a forma de divisão das tarefas entre os membros da equipe de trabalho; – facilitar a supervisão dos serviços executados; Estudar principalmente as seguintes áreas: – Financeira Comportamento do fluxo de caixa’ Se as operações da em PAGF s 9 rando recursos financeiramente; Principais credores bancários, encargos financeiros e forma de pagamento; C] Possíveis problemas de liquidez; – Contábil Princípios contábeis adotados na elaboração das demonstrações contábeis;

Cl Uniformidade, de um exercício social para outro, na aplicação desses princ[pios; Cl Quando as demonstrações contábeis estarão prontas; Se as análises das contas estão sendo preparadas regularmente ao longo do ano; C] Se foram ou estão sendo tomadas provldênclas para corrigir as irregularidades ou erros identificados nas análises das contas Orçamentária Situação atual do orçamento em comparação com o incorrido; – Pessoal Políticas de admissões; C] Política de treinamento; Política de avaliação; C] Política de aumentos salariais; Cl Estrutura organizacional da empresa Saída de funcionários importantes. Fiscal e Legal Situação atual de processos envolvendo o nome da empresa; Livros fiscais e legais e sua escrituração; Resultado das investigações realizadas pelas autoridades fiscais; Mudanças no contrato social ou estatuto. – Operações principais aquisições de bens do ativo imobilizado; Principais baixas de bens do ativo imobilizado; Máquinas paradas, obsoletas etc. ; Estoques obsoletos ou de lento movimento; Novos produtos; Planeiamento do invent PAGF 6 37 auditoria externa pela divulgação das demonstrações contábeis. INFORMAÇÕES E CONDIÇÕES PARA ELABORAR O PLANEJAMENTO DE AUDITORIA

Conhecimento das atividades da entidade Fatores econômicos • Tais como: níveis de inflação, crescimento, recessão, deflação, desemprego, situação política, entre outros; • as taxas de juros e as condições de financiamento; • as políticas governamentais, tais como monetária, fiscal, cambial e tarifas para importação e exportação; e • o controle sobre capitais externos; • a existência de contingências fiscals, legais, trabalhistas, previdenciárias, comerciais, ambientais, obsolescência de estoques e imobilizações OBS: É recomendável que tais circunstâncias, se constatadas, ejam discutidas, previamente, entre o auditor independente e a administração da entidade a ser auditada.

Legislação aplicável • os impostos, as taxas e as contribuições a que a entidade está sujeita; • as contribuçbes socials a que a entidade está sujeita; • a regulamentação própria do setor de atividade; e • as informações que a entidade deve fornecer a terceiros em função de suas atividades, como, por exemplo, bancos, companhias abertas, seguradoras, fundos de pensão, etc. Práticas operacionais da entidade • a natureza das atividades e o tipo de operações que ela realiza; ?? a localização das instalações e o grau de integração entre elas; • os produtos que fabrica, comercializa, ou os serviços que executa; • os mercados de atuação e sua participação neles; • sistemas de controle interno das principais atividades: vendas, compras, produção, pessoal, estocagem, tesouraria, etc. • as margens de resultado o eracional bruto, de contribuição e de resultado líquido; PAGF 7 39 as políticas de vendas e marketing, compras, estocagem, produção, manutenção e conservação de bens e de recursos humanos; • as polítlcas de importação e exportação e de formação de reços, as tendências, a qualidade dos produtos e a garantia dos produtos pós-venda; • a identificação de clientes e fornecedores estratégicos ou importantes e a forma de relacionamento com eles; • as modalidades de inventários; • as franquias, licenças, marcas e patentes; • a pesquisa e o desenvolvimento de novos produtos ou serviços; • os sistemas de informações sobre as operações; • o uso de manuais operacionais; • o grau de interferência da administração e dos controladores nas operações da entidade; • os controles gerenciais.

Competência da administração ?? a estrutura corporativa e o grau de relacionamento com os controladores; • as formas de relacionamento com partes relacionadas; • as formas de eleições e designações da administração; • a composição e a propriedade do captal social e suas modificações em relação ao exercício anterior; • a estrutura organizacional, os limites de alçada e as definições de linhas de responsabilidade; • os objetivos e o plano estratégico da administração; • as aquisições, as fusões, as incorporações ou as cisões efetuadas no período; • a independência da administração para a tomada de decisões; ?? a freqüência das reuniões da administração e o grau de decisões tomadas.

Práticas contábeis adotadas • conhecimento detalhado das práticas contábeis adotadas pela • comparar as práticas contábeis adotadas no exercício com as adotadas no exercício ant ionar seus efeitos na entidade. Sistema contábil e de controle interno • ter conhecimento do sistema de contabilidade e de sua integração com os sistemas de controles internos, • avaliar o grau de confiabilidade das informações geradas pelo sistema contábil, sua tempestividade e sua utilização pela administração; e ?? avaliar o grau de confiabilidade dos controles internos. Áreas importantes da entidade Volume de transações • a definição das amostras a serem selecionadas e a noção da existência de um grande volume de transações de pequeno valor ou de um volume pequeno de transações, mas com valor individual significativo.

Complexidade das transações • as operações complexas podem ser passíveis de erro e fraude; Entidades associadas, filiais e partes relacionadas definir se os exames são extensivos às partes relacionadas, como controladas e coligadas, e se abrangem as filiais e as unidades peracionais da entidade; Trabalho de outros auditores independentes, especialistas e auditores internos • participação de auditores internos e de especialistas na execução do trabalho na entidade auditada, e a possibilidade de as controladas e coligadas serem examinadas por outros auditores independentes. Natureza, conteúdo e oportunidade dos pareceres e relatórios • os pareceres e os relatórios a serem por ele emitidos, os prazos para sua apresentação e os conteúdos dos relatórios.

Exigências e prazos estabelecidos por órgãos reguladores • verificar o nlVel de cumprimento das normas especficas das tividades e, também, emitir relatórios específicos sobre elas CONTEUDO DO PLANEJAMENTO Cronograma • evidenciar as etapas, as e serão executados os partes relacionadas que serão atingidas pela auditoria. Procedimentos de auditoria O planejamento deve documentar todos os procedimentos de auditoria programados, objetivando comprovar que todos os pontos da entidade considerados relevantes foram cobertos pelo auditor independente. Relevância e planejamento • fatos relevantes que possam afetar a entidade e a sua opinião sobre as Demonstrações Contábeis. Riscos de auditoria Pessoal designado ?? prever a orientação e a supervisão do auditor, que assumirá total responsabilidade pelos trabalhos a serem executados, inclusive quando participarem, da equipe técnica, especialistas designados por ele. ?pocas oportunas dos trabalhos • as épocas em que a presença física do auditor é recomendável para efetuar avaliaçdes sobre as transações da entidade; • as épocas adequadas para a inspeção física dos estoques e de outros ativos; • o momento adequado para solicitar confirmações de saldos e informações de terceiros, como advogados, por exemplo; • horas estimadas para a execução dos trabalhos, as horas istribuídas entre as várias etapas do trabalho e entre os integrantes da equipe técnica. Supervisão e revisão • cobre desde a etapa inicial dos trabalhos, abrangendo o próprio planejamento, até o término do trabalho contratado com a Indagações à administração para concluir o planejamento Revisões e atualizações no planejamento e nos programas de auditoria • o planejamento e os programas de auditoria devem ser revisados permanentemente, as atualizações no planejamento e nos programas de auditoria têm de ser documentadas nos papéis de trabalho corresponden Icar evidenciados,

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