O crime do padre amaro

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Livro: O crime do padre Amaro (Eça de Queirós – 1845-1900) Publicado em 1 876, O Crime do Padre Amaro pertence à fase realista de Eça de Queirós. Nessa obra o alvo de sua crítica é o clero, pois enfoca a vida de Amaro, um padre hipócrita, corrompido, porque vive num melo que não lhe permite desenvolver positivamente o caráter; torna-se inescrupuloso. Com isso, Eça discute o problema da ausência de vocação para o sacerdócio e o consequente drama do celibato clerical.

Portanto, deve-se considerar que o alvo da critica de Eça não é ropriamente o padre Amaro, mas a sociedade que o criou e deformou. Por aí se vê que o romance de tese tem um fim moral: criticar o meio social As personagens segu caráter das pessoas temperamento. Amaro Vieira, person OF3 Swip nent page omo Amaro. a de que o educação e um aspecto físico que o destinava à vida eclesiástica e era psicologicamente resignado com o seu destino. Filho da criada predileta da marquesa de Alegros (adotado por ela após a mor Sv. ipe to View next page -lal Studia morte dos pais), é educado por padres. Com a morte da arquesa, torna-se sacerdote por comodismo, embora não pretendesse seguir a vida eclesiástica. É nomeado então para uma paróquia pobre e depois para Leiria. Lá, conhece Amélia, filha da S. Joaneira (concubina do cônego Dias). Educada por padres amorais e velhas carolas e possuindo uma sensibilidade mal controlada, Amélia mostra-se muito semelhante à natureza de Amaro. Fica muito clara a antipatia do narrador pelo círculo de amigas da S.

Joaneira (Maria Assunção, Josefa Dias, Joaquina Gansoso e o beato homossexual Libaninho). O mesmo ocorre em relação os colegas de Amaro (cônego Dias, padre Natário e padre Brito), pois o narrador parece convencido antecipadamente dos seus vícios e grosserias. O único religioso que se exclui desse círculo é o abade Ferrão, apresentado como uma personagem coerente com seus ideais. A ironia do narrador não é restrita aso religiosos, estendendo-se para o contexto social de Leiria. Várias personagens são apresentadas de forma sarcástica.

Nesse ambiente, João Eduardo, noivo de Amélia, enciumado com as atenções da moça ao padre Amaro, escreve um anônimo omunic noivo de Amélia, enciumado com as atenções da moça ao padre Amaro, escreve um anônimo comunicado na Voz do Distrito, criticando a convivência de padres com amantes. Rompe-se o noivado: Amélia torna-se amante do padre Amaro. Os amantes encontram-se na casa do sineiro, a pretexto da recuperação de uma paralítica (Totó), que acaba revelando a natureza dos encontros ao cônego Dias. Nada se modifica e Amélia engravida, sendo obrigada a mudar-se para Ricoça.

Confortada pelo abade Ferrão, dá à luz, mas morre algum empo depois de lhe tirarem o filho. Este, levado por Carlota, uma “tecedeira de anjos” contratada por Amaro. O padre a essa altura queria que a criança vivesse, mas sua cúmplice se limita a declarar a morte natural da criança, embora parecesse sadia. Traumatizado, ele sai de Leiria e é transferido. Em Lisboa, buscando de novo a ajuda do conde de Ribamar, reencontra o cônego Dias. Ambos concluem que o remorso sentido pelo caso havia Sido superado. Afinal, “tudo passa”. O Crime do Padre Amaro – 24′ edição – Ediouro — coleção prestígio. – 1998. 3

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