Peter drucker

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“A meta do marketing é conhecer e entender o consumidor tão bem, que o produto ou serviço se molde a ele e se venda sozinho. ” “A melhor forma de prever o futuro é criá-lo. ” PETER DRUCKER BIOGRAFIA Peter Ferdinand Drucker, falecido aos 95 anos, em Novembro de 2005, foi um homem de sete ofícios: economista, analista financeiro, jornalista, conferencista, consultor, autor e professor. Em todas estas profissões, viveu sempre de modo simples, sem secretária, batendo as próprias cartas numa máquina de Swipe nent page escrever.

Foi igualmente um h várias culturas. Nasc adolescência), fez os ter chegado ao pode om a sua companhe 4 uência de aneceu até ? té ao regime nazi drina (até casar cker). O casal emigrou para os Estados Unidos, quando Drucker tinha apenas 26 anos. Neste pais sempre foi considerado o grande embaixador da tradição intelectual européia. Enquanto a saude o permitiu, tentava viajar todos os anos para a Asia, em particular para o Japão – país cuja cultura sempre o fascinou e onde ainda hoje tem a maior legião de fãs.

Apesar de sempre ter odiado o rótulo de “guru” (que associava a charlatanismo), existe uma grande unanimidade entre o meio acadêmico e empresarial sobre o fato de não existir outra essoa no mundo que mereça ostentar tal título. Afinal foi quem inventou a Gestão como disciplina e definiu as funções do gestor moderno. Foi um dos raros pensadores que se pode gabar de ter mudado o mundo com as suas idéias ao inventar conceitos como as (re)privatizações, a gestão -lal Studia gestão por objetivos ou a descentralização nas empresas.

O maior legado de Drucker está, porém, na sua capacidade de interpretar o presente e de perceber as suas implicações para o futuro. Drucker tinha a capacidade de vislumbrar as tendências que irão produzir mudanças na sociedade, na economia e nas empresas. A ele se deve o diagnóstico de “descontinuidades” como a ascensão dos fundos de pensões no capital das empresas cotadas ou a emergência dos trabalhadores do conhecimento.

Foi o primeiro a alertar que os trabalhadores são os donos do ativo (o conhecimento) mais precioso da sociedade atual que ele apelidou de “pós-capitalista” Acima de tudo, tornou a Gestão uma disciplina séria e respeitada, e acessível a milhões de pessoas. Na sua visão, a Gestão é uma disciplina prática e humanista. É uma “arte” que se alimenta de ciências como a Economia, Psicologia, História, Matemática, Teoria Política e Filosofia.

E é também uma prática – como a Medicina – no sentido em que não interessa se o tratamento é, ou não, científico, mas sim se cura o doente. No seu entender, a gestão é fundamentalmente uma ciência social que lida com pessoas e cujo âmbito não se confina ao mundo empresarial (por isso, o autor dedicou vários livros ao mundo das organizações sem fins lucrativos). Apesar de todas estas contribuições, Peter Drucker, com a sua proverbial modéstia, recusava o título de ‘pai’ do Management.

PETER DRUCKER NUM MINUTO * Explicou como gerir a grande empresa (corporation, no dizer dos americanos); Garantiu que a gestão se podia aprender, que não era exclusiva de uns quantos iluminados; * Projetou de novo o papel do “empreendedor, a mais importante persona 20F 14 iluminados; * Projetou de novo o papel do “empreendedor”, a mais importante personagem na inovação do tecido econômico; * Revelou a sociedade emergente do nosso século, baseada no conhecimento; * Deu nobreza à gestão em todo o gênero de organizações sem fins lucrativos.

PETER DRUCKER VIDA E PENSAMENTO Sem sombra de dúvida, Peter Drucker é o principal pensador empresarial e das teorias da Administração no Século M, espontando no Século XXI em pleno vigor intelectual, cheio de energia e, o que é mais importante, com idéias sempre brilhantes. Sua obra é extremamente abrangente, tendo escrito sobre tudo o que os executivos fazem, pensam e enfrentam.

Suas idéias sempre são discutidas, analisadas, estudadas, tanto nas empresas quanto nas universidades, pois abrangem temas como privatização (chamada por ele de “reprivatização” no década de 80), a Administração (ou Gestão) do Conhecimento também é uma de suas idéias, lançada no seu livro “The Age of Discontinuity”, de 1969. Ou seja, há mais de 30 anos Drucker nalisava as implicações do conhecimento como sinônimo de poder e propriedade, o que hoje é discutido amplamente em termos de Capital Intelectual, Gestão do Conhecimento, Inovação estratégica, “Empowerment” etc.

Suas experiências de vida, na Áustria dos anos 20 e 30 (Séc. XX), exerceram uma grande influência em seu pensamento e sua obra, pois ele acredita que foi uma má Administração a responsável por mergulhar a Europa na catástrofe que viu em sua juventude e teme que a esfera de ação da má Administração venha a se ampliar, pois as organizações estão se tornando cada ez mais complexas e Interdependentes. Seu primeiro livro, escrito em 1 946, Concept of 30F 14 tornando cada vez mais complexas e interdependentes.

Seu primeiro livro, escrito em 1946, Concept of the corporation, constituía uma investigação pioneira do intrincado funcionamento interno da General Motors, e demonstrou que o gigante do setor automobilístico era multo mais um sistema social repleto de labirintos do que uma máquina econômica- Desde então, já são mais de 29 livros. Ao longo de sua vida, criou frases e defendeu conceitos como Administração Por Objetivos (APO).

Mutas de suas Inovações tornaram-se ealidades na prática administrativa. por exemplo, elogiou as grandes organizações, mas também previu o seu desaparecimento. Seu livro Managing for results, de 1964, foi o primeiro livro sobre o que hoje se denomina estratégia. A obra The effective executive, de 1966, foi o primeiro e, até hoje, o único livro sobre o fato de o comportamento ser um ponto de apoio ou uma exigência que se faz do profissional.

O ápice de sua obra pode ser considerado como formado por dois livros extensos e brilhantes: The practice of management (1954) e Magement: tasks, responsabilities, practices (1973), que ossuem um alcance enciclopédico e são completos em sua perspectiva histórica. Mais do que qualquer outra obra, abrangem a essência do pensamento e da prática da Administração. Ambas estão editadas em português. Além de escrever, Drucker teve uma carreira discreta como professor universitário e atuações esporádicas em Consultoria.

Ele foi professor de Filosofia no Bennington College, entre 1942 e 1949, e tornou-se professor de Administração na Universidade de Nova York, em 1950 – como ele mesmo recorda com orgulho, “a primeira pessoa em qualquer parte do mundo a possuir ta AGE 4 4 esmo recorda com orgulho, “a primeira pessoa em qualquer parte do mundo a possuir tal título e a ensinar tal disciplina” Desde 1971, leciona na Claremont Graduate School, na Califórnia (onde vive atualmente). Drucker se considera tanto um jornalista quanto um professor universitário ou consultor.

Em sua autobiografia ele enfatiza seu papel como um intérprete jornalístico das tendências sem se envolver diretamente nos fatos. Ele tece críticas pesadas às escolas de Administração, considerando que “as faculdades de Administração nos EUA, instituídas há menos de um século, têm reparado escriturários bem treinados”. Drucker não quis, em diversas ocasiões, associar-se a Harvard, e observa que “somente agora, em minha idade bem avançada, a Universidade tem-se mostrada disposta a me aceitar”.

A maior conquista de Drucker reside em identificar a Administração como uma disciplina humana e desvinculada do tempo. Ela foi utilizada para construir a Grande Muralha da China, erguer as pirâmides, cruzar os oceanos pela primeira vez e comandar exércitos. Nas suas palavras: “Administração significa tarefas e é sinônimo de disciplina, mas também significa seres humanos. Toda realização da Administração é também a realização de um dirigente. Todo fracasso representa o fracasso de um dirigente. As pessoas administram, não as forças ou os fatos.

A visão, a dedicação e a integridade dos gerentes determinam se existe uma Administração ou um mau gerenciamento. ‘ Drucker coloca em nossas mãos a importância histórica da Administração. Porém, embora ela seja uma ciência universal, isso não significa que sejamos muito bons em praticá-la ou que estamos nos aperfeiçoando em sua aplicação. Em 1 995, ele 4 sejamos multo bons em praticá-la ou que estamos nos perfeiçoando em sua aplicação. Em 1995, ele declarou: “na realidade, muito pouco tem mudado até agora.

A maioria das organizações está sendo administrada de modo muito similar ao que eram quando comecei a estudá-las pela primeira vez. Possuímos muitos instrumentos novos, mas poucas idéias novas. ” Para que se tenha uma idéia da atualidade de seus escritos, basta lembrar que em sua obra Management: tasks, responsabilities, practices, de 1973, ele estabeleceu cinco princípios básicos para o papel do dirigente: (1) definir objetivos; (2) organizar; (3) motivar e comunicar; (4) avaliar; e, (5) esenvolver pessoas.

Para ele, esse é um dos papéis fundamentais do administrador: assumir uma função educacional, proporcionando aos demais uma visão e habilidade para desempenhá-la. Para Drucker, é a visão e a responsabilidade moral que, em última instância, define o administrador. Complementando sua visão futurística, vamos ver quais as “tarefas” que Drucker considerava essenciais para o administrador do futuro (o que impressiona é que isso foi escrito há mais de 40 anos). para ele, os dirigentes do futuro devem: 1. Administrar por Objetivos. 2.

Assumir maiores riscos e por um periodo mais longo. 3. Ser capazes de tomar decisões estratégicas. 4. Ser capazes de formar uma equipe integrada, cujos membros individuais tenham a capacidade de administrar e de medir seu próprio desempenho e os resultados em relação aos objetivos comuns. 5. Ser capazes de comunicar informações de forma rápida e clara. 6. Tradicionalmente, esperava-se que o gerente conhecesse uma ou mais funções. Isso não sera mais suficiente. O diri 6 4 Tradicionalmente, esperava-se que o gerente conhecesse uma ou mais funções. Isso não será mais suficiente.

O dirigente do futuro eve ter condições de enxergar a empresa como um todo e de integrar sua função nesse contexto. 7. Tradicionalmente um gerente deveria conhecer alguns produtos ou um setor. Isso também não será mais suficiente. No in[cio do terceiro milênio, continua valendo a pena ouvir e ler o que Peter Drucker tem a dizer, pois sua lucidez e conhecimentos sobre a Ciência da Administração são de uma pessoa que tem uma vida inteira dedicada ao estudo das organizações. Para encerrar, fiquemos com suas palavra a respeito dos gerentes: “os gerentes são responsáveis pelos resultados e ponto final. PETER DRUCKER UMA LITERATURA PARALELA Os livros de Drucker sobre economia, política e sociedade foram tao influentes quanto os de administração e tiveram impacto também sobre as empresas. Reportagem HSM Management IJpdate relaciona esses títulos e mostra as coletâneas e as parcerias do grande filósofo da gestão. Além de um filósofo da administração, Peter Drucker provavelmente o primeiro “especialista muldisciplinafl da história mundial. Isso pode parecer uma contradição em termos, mas não é.

Ele de fato conseguia ser um especialista em inúmeros assuntos, inclusive em arte oriental. Qual o seu segredo? Uma formação inicial sólida (cursou, em universidade européias e norte-americanas, economia, estatística, história, filosofia, religião e direito), uma experiência profissional variada (trabalhou em corretora de valores, consultoria, direito e jornalismo) e um esforço de formação contínuo e ininterrupto Drucker realmente se aprofundava em um assu 4 continuo e ininterrupto Drucker realmente se aprofundava em um assunto a cada dois ou três anos.

Fazendo as contas, em mais de 70 anos de carreira, isso pode ter-lhe rendido 35 especialidades distintas. O domínio profundo de várias áreas do conhecimento humano explica, em grande parte, a capacidade de Drucker de filosofar sobre administração e sobre o futuro do mundo de forma geral. Não à toa, ele não se limitou à administração. Segundo o website wwv/. peter-drucker. com, escreveu 1 6 livros sobre economia, política e sociedade, que influenciaram tanto os governos como as empresas.

Em 1939, por exemplo, The End of Economic Man: The Origins of Totalitarianism foi lido e aprovado por Winston Churchill, que conduziria a Inglaterra na vitoria sobre a Alemanha nazista na Segunda Guerra Mundial. Com The Age of Discontinuity, Drucker ficou conhecido como o profeta da privatização anos depois, influenciaria a primeira-ministra Inglesa Margareth Thatcher, que reativou a então trôpega economia britânica.

Em A Revolução Invisível, em meados da década de 1970, o mestre afirmou que as empresas ocidentais já haviam entrado numa era pós-capitalista, com o fato de os fundos de pensão tenderem a possuir a maior parte do capital das empresas americanas. Em Sociedade Pós- Capitalista, reassegurou que o maior recurso da nova sociedade seria o conhecimento e que os grupos sociais mais importantes eriam constituídos pelos trabalhadores do conhecimento (que ele já antecipara em 1992).

De 1930 a 1970, Drucker produziu os seguintes livros no âmbito socioeconômico e político, apresentados em ordem cronológica: Germany, the Last Four Years: Na Independent Examination of the Results of National Socialis 80F 14 the Results of National Socialism (1937); The End of Economic Man: The Origins ofTotalitarianism (1939); The Future of Industrial Man (1943); The New Society: The Anatomy of Industrial Order (1 950); America’s Next Twenty Years (1957); Landmarks of Tomorrow: A Report on the New “Post-Modern” World (1959); The

Age of Discontinuity: Guidelines to Our Changing Society (1969); Management, and Society (1970, ensaios); The New Markets, And Other Essays (1974, ensaios) e A Revolução Invisível Como O Socialismo Fundo-De-Pensão Invadiu os EUA (The Pension Fund Revolution, 1976).

Da década de 1980 até sua morte, estes foram os títulos nessas áreas: Toward the Next Economics, and Other Essays (1981); The Changing World ofthe Executive (1 982); The Ecological Vision: Reflections on the American Condition (1993); As Novas Realidades: no Governo e na Política, na Economia e nos Negócios The New Realities, 1989) e Sociedade Pós-capltalista (Post Capitalist Society, 1999). Coletâneas Como todo autor de primeira grandeza, Drucker foi alvo de muitas coletâneas do mercado editorial.

Em 1 977, foi lançada sua primeira coletânea de administração, Fator Humano e Desempenho (People and Performance The Best of Peter Drucker on Management), em que ele analisou: o que é administração; quais são suas origens e desenvolvimento, tarefas, funções e dimensões; o que é um administrador, o que ele faz e o que o distingue de outros profissionais; o que é administrado; o que é ma empresa, suas realidades e funções; quais são sua organização e estrutura etc. Em Drucker Essencial (The Essential Drucker), coletânea lançada em 2001, Drucker foi o estrutura etc.

Drucker foi o responsável pela escolha dos textos, também de administração. Com esse livro, ele tentou responder a uma pergunta que ouviu inúmeras vezes: “Diante de tantos livros seus e tão pouco tempo para ler, quais são os mais relevantes? ‘ Drucker selecionou 26 capítulos de 10 dos 29 livros (não apenas os de administração) que escrevera até então e classificou o resultado como “uma coerente e razoavelmente abrangente ntrodução à gestão, que proporciona uma visão panorâmica da minha obra”.

A revista Harvard Business Rewew, por sua vez, preparou duas coletâneas de artigos do filósofo da gestão: Drucker in the Harvard Business Review, (1991) e A Profissão de Administrador (Peter Drucker on the Profession of Management, 1999). Três livros de administração seus foram reunidos em um em 1999: The Executive in Action juntou em 736 páginas O Gerente Eficaz, Inovação e Empreendedorismo e Administrando para Obter Resultados, como um kit de ferramentas que cobriria o que seriam as três áreas undamentais da administração.

O melhor de seus livros sobre sociedade, política e economia também foi compilado e reunido em uma só obra: A Functioning Society: Selections From Sixty-Five Years of Writing on Community, Society, and Polity (2003). Por fim, seu mais recente livro e o próximo, a ser lançado em janeiro de 2006, também são coletâneas. O mais recente, The Daily Drucker, está organizado na criativa forma de uma agenda. Em cada um dos 366 dias do ano (levou-se em conta o ano bissexto), o leitor pode consultá-lo e entrar em contato com algum aspecto da sabedoria do mestre para inspirar 0 DF 14

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