Platão defesa de socrates.

Categories: Trabalhos

0

UNIVERSIDADE ESTADUAL DA PARAÍBA CENTRO DE EDUCAÇAO – CEDUC CURSO DE PEDAGOGIA COMPONENTE CURRICULAR: ÉTICA E EDUCAÇÃO PROFESSOR: FRANCISCO DE ASSIS ALUNA MYTHIA WIL PLATÃO OF6 p DEFESA DE SOCRATE CAMPINA GRANDE 2010 PLATÃO: DEFESA DE SÓCRATES A obra compõe-se de um preâmbulo e três partes. Na primeira, está a defesa de Sócrates onde consta o diálogo com Meleto, na segunda, a pena e o esperado da pena, e na terceira parte, após a condenação e aos que votaram contra, onde Sócrates faz uma reflexão sobre as suas convicções de vida e morte, e a relação com os deuses. O julgamento de Sócrates se passa em 399 a.

C, em que ele afirma que a única sabedoria que possui é a consciência da -lal Studia apresentadas no texto Indicam que ele teria estado presente. Sócrates explica o seu estilo de discursar. A isto segue-se uma lista de acusações específicas, com referência à sua vida e atividades quotidianas. Depois de relatar a defesa de Sócrates, Platão relata as tentativas do mestre para que seja diminuída a pena que lhe é imposta. Finalmente, Sócrates faz uma censura profética aos juízes por supor que eles vão viver sem problemas e consciência depois de pronunciarem a sentença de morte.

Na declaração de abertura, Sócrates explica o estilo coloquial que utilizará na sua defesa. Os acusadores tinham avisado os cidadãos para estarem prevenidos, se não quisessem ser enganados pela oratória de Sócrates quando ele tentasse provar a sua inocência. Sócrates insiste que não é um orador nem um retórico. Em vez disso, está acostumado a vestir a verdade com linguagem comum, de modo a que todos possam seguir o seu raciocínio. Na sua defesa, Sócrates responde a dois tipos de acusações: a primeira, mais antiga, mais generalizadora, e a Segunda, a acusação do momento, feita pelos três acusadores no tribunal.

Teme mais a primeira acusação do que a Segunda, porque não pode enfrentar os acusadores quando refuta simples rumores e insinuações. As queixas contra a sua conduta foram- se acumulando ao longo dos anos, é tido como um criminoso e metediço, que perscruta o que se p ao longo dos anos, é tido como um criminoso e metediço, que perscruta o que se passa debaixo da terra e dentro do céu, torna a causa má e ensina a fazerem como ele. Sócrates declara que as acusações são falsas. Para se efender cita a comédia As Nuvens, de Aristófanes, em que uma personagem chamada Sócrates insinua que pode andar pelo ar.

Este cenário tolo, por mais inocente que fossem as intenções, contribui para a sua má reputação. Outro rumor insinua que investiga matérias sobrenaturais, tanto acma como abaixo da terra. Assegura à assistência que nunca se interessou pelas ciências práticas, e embora admire os físicos e se recuse a considerá-los maldosos no seu trabalho, Sócrates insiste que as suas maiores preocupações são a conduta moral e a felicidade da alma. Depois disto a defesa de Sócrates vai concentrar-se nas acusações específicas do seu principal acusador, Meleto.

Interroga Meleto sobre a acusação de que ele, Sócrates, é um demónio, um corruptor da juventude, um ateu que procura criar os seus própros deuses. Devido à amabilidade de Sócrates no interrogatório, Meleto tropeça nas próprias palavras. Torna- se evidente para os membros do tribunal que Meleto não tinha pensado bem nas acusações que fez nem nas suas possíveis ramificações. Quanto ao ateísmo, Meleto volta a confundir-se nas alegações, parecendo acusar Sócrates de ser ateu como de nventar nov 3 volta a confundir-se nas alegações, parecendo acusar Sócrates de ser ateu como de inventar novas divindades.

Chegando a este ponto, Sócrates analisa outra questão importante , deveria mudar o estilo de investigar e de ensinar para afastar a possibilidade de ser executado. Compara a situação com o seu comportamento honroso no campo de batalha quando serviu no exército. Para Sócrates, a morte é preferível à desgraça. Escolhe viver de acordo com a vontade dos deuses, para cumprir a sua missão de filósofo. A verdadeira desgraça eria desobedecer aos deuses para salvar a própria vida. para Sócrates, esta via estreita conduz à sabedoria, à verdade e ao maior aperfeiçoamento da alma.

Num resumo simples das suas intenções, Sócrates dirige-se diretamente aos Atenienses: “… absolvei-me ou não, mas tende por certo que jamais farei outra coisa, ainda que houvesse de morrer mil vezes. ” Menciona os outros discípulos que ensinou, os quais, se tivessem realmente Sido corrompidos, se juntariam a Meleto e Anito na acusação. Sócrates gaba-se de que entre os seus alunos se contam alguns dos seus melhores amigos e defensores fiéis. Apontando vários que se encontravam entre a assistência. Mais, recusa-se a exibir a familia e a simpatia dela para fazer pender a opinião dos juízes a seu favor.

A defesa é a verdade. Depois da votação, Sócrates mostra-se surpreendido pelos votos a fa favor. A defesa é a verdade. votos a favor dele, terem sido tantos. Segundo as leis atenienses, ele poderia propor uma pena alternativa, como uma multa pesada, o ostracismo ou outros métodos de pagar a sua dlVida à sociedade. Sócrates rejeita as alternativas óbvias e pede que o tribunal lhe imponha uma sentença em que seja alimentado elo estado, ele que dedicou toda a vida ao serviço público e ? educação da juventude. ? sugestão de que poderia escapar à sentença de morte se concordasse em acabar com as perguntas, que tendem a tornar- se suspeitas e controversas, Sócrates volta a afirmar que nao desobedecerá à ordem do deus e que não se calará. Defende, pelo contrário, uma vida de procura da virtude, dizendo que uma vida sem exame não vale a pena ser vivida. Só pede um favor: que o tribunal tenha olho nos filhos que estão a crescer e os castigue se verificar que eles estão a tornar-se materialistas, retensiosos ou inúteis.

Sócrates é fiel às suas convicções e não admite renunciar ao que ensinou. Admite ser melhor morrer e ficar livre de fadigas. Sócrates pautou sua vida por uma ética post mortem, ou seja, na crença de que a conduta virtuosa e verdadeira durante a sua vida lhe daria a paz necessária e a credibilidade moral para ser recepcionado pelos deuses. Completada a sua defesa, Sócrates S credibilidade moral para ser recepcionado pelos deuses. Completada a sua defesa, Sócrates aconselha o tribunal a não se felicitar por ter livrado Atenas de um perturbador.

Não terão paz nem honra por causa da sua decisão, pois a execução de Sócrates fará mais mal aos algozes do que à vitima. Na opinião de Sócrates, evitar a morte é menos importante do que viver sem virtude. A frase de despedida expressa a sua filosofia de vida: “E agora chegou a hora de nos irmos, eu para morrer, vós para viver; quem de nós fica com a melhor parte ninguém sabe exceto o Deus. ” Este texto embora muito complexo, nos remete a concepção de vida, valorização dos ideais e sobretudo a ética com que Sócrates conduz todo o seu julgamento.

Ele mostra sua epugnância em relação aos governos democráticos e em momento algum vacila nas suas convicções. A morte de Sócrates é a derradeira prova de sua sinceridade. Ele mostrou que um homem podia morrer não só pelo destino, pela fama ou por outras grandes coisas desta espécie, mas também pela liberdade do pensamento crítico e por um respeito de si mesmo que nada tem a ver com auto-importância ou sentimentalismo. Sendo desta forma um ensinamento de grande valia para todo ser humano. REFERÊNCIA PLATÃO. Defesa de Sócrates. Ed. Nova Cultural, 1996. São Paulo.

Carnaval

0

DANILO VIEIRA ALENCAR Curso Antropologia e Sociologia da Educação CARNAVAL – Escolas de Samba INTRODUÇÃO A evolução carnavalesca é uma

Read More

Sistema java

0

UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA PROGRAMA DE EDUCACAO TUTORIAL. – CIENCIAS DA COMPUTACAO Componentes da Interface ‘ Grafica da Linguagem

Read More