Reconceituação e suas correntes filosóficas um marco para o serviço social

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Anhanguera-Uniderp Serviço Social Fundamentos Históricos e Teóricos -Metodológicos do Serviço social II Proe Reconceituação e su Nome: or7 to view nut*ge m marco para o O que o Serviço Social quer dizer, após a leitura do texto de Baleiros foi preciso estender um pouco mais a direção sobre a história do serviço social e suas lutas e batalhas para mostrar significado, especificidade, reconhecimento de sua identidade como afirma Vicente de Paula.

A redefinição do serviço social se articula a um processo histórico de crítica e autocrítica construindo na linguagem da profissão m grupo de assistentes sociais organizou o movimento para dar um novo conceito ao Serviço Social Latino americano com o objetivo de construir um Serviço Social que pudesse atender as necessidades da América Latina. Aqui, podemos vincular aas lutas para libertação do domínio imperialista e transformar a estrutura capitalista.

Salientamos esse fato e fazemos ponderação á dificuldade que foi para o passo dos profissionais da época, pois O Serviço Social nasceu para atender aos interesses de uma classe dominante, portanto, não dá pra supor que o Serviço Social sozinho iria parar e atender os interesses dos norte americanos. Este questionamento foi abrindo uma nova direção e novos desafios. Neste contexto é impossível o profissional se manter dentro da neutralidade, era preciso identificar sua ideologia polltica, sua identidade e seu papel diante a sociedade. Era necessário repensar o trabalho do assistente social.

E a partir dessa reflexão surgiu o movimento de “Reconceptualização” No Brasil o Serviço social tem suas origens vinculadas á Igreja Católica, surge como desdobramento da ação social. As primeiras escolas do Serviço Social são fundadas por grupos ristãos e tinha como predominância alunos de classe média que buscavam exercicio remunerado. A base do Serviço Social brasileiro era de metodologia americana que introduziu nas escolas de Serv’iço Social de caso de grupo, organização social da comunidade, posteriormente desenvolvimento em comunidade.

Os primeiros passos para o movimento de reconceituação foram movidos pelo impacto das teorias e tentativas de práticas desenvolvistas. O reconhecimento da teoria frágil quanto á compreensão da dinâmica social, das relações PAGFarl(F7 compreensão da dinâmica social, das relações de classe, dos rupos sociais, das instituições. Os assistentes sociais organizaram vários encontros nacionals e regionais para por em pauta assuntos de grande interesse da categoria. Em 1961, Rio de Janeiro ocorreu o II Congresso Brasileiro, onde o tema central foi: “desenvolvimento nacional para o bem estar social. Em 1962, A conferência internacional em Petrópolis que enfocou o tema: “Desenvolvimento de comunidades urbanas e rurais. O encontro regional de escolas do Serviço Social do nordeste (1964) é considerado a prmeira manifestação grupal de crítica ao Serviço Social tradicional e ensaio de reconceituação. Dando ênfase á crítica quanto ao aspecto economista e adota o processo de conscientização na linha de liberação do oprimido. A perspectiva modernizadora constitui a primeira expressão do processo de renovação do Serviço Social no Brasil.

Fator este acontecido nos eventos de Araxá (1967) e Teresópolis (1970) e Alto da Boa Vista (1984). A importância desses eventos foram os documentos gerados. Segundo Netto (2005, p. 154), o Seminário de Teorização do Serviço Social foi realizado em Araxá (MG), no período de 19 26 de março de 1967. Entre outros temas, o documento de Araxá, publicado pelo CBCISS (1986, p. 32) trata dos níveis da microatuação e da macroatuação do Serviço Social. O n[vel da microatuaçào discute a prática profissional voltada para a prestação de serviços diretos.

Para tanto, 0 3[… ] Serviço Social, como técnica,dispbe de uma metodologia de ação que utiliza diversos processos’ (CBCISS 1986, p. 30). São os processos de caso, grup PAGF3rl(F7 que utiliza diversos processos” (CBCISS 1986, p. 30). São os processos de caso, grupo, comunidade e trabalho coma população. A dltadura pressionava para um modelo capitalista e exigia um profissional preparado para executar os feitos da burguesia. Apesar de ter dado um passo para a ruptura ainda estava sob influência da ditadura e da própria profissão que nascera para atender o capital.

O seminário de Teresópolis expunha uma metodologia para o campo de trabalho, a atuação do profissional nas instituições da autocracia burguesa. Nesse sentido, Teresópolis situa o assistente social como um ‘funcionário do desenvolvimento, afirma Netto (2005, p. 192). Para isso, as formulações de Teresópolis para requalificação profissional do assistente social, definem nitidamente o perfil sócio técnico da profissão e a inscrevem conclusivamente no circuito da modernização conservadora ‘(NETTO, 2006, p. 192).

As elaborações que constam dos documentos de Araxá e de Teresópolis objetivavam instrumentalizar o assistente social para responder às demandas do regime ditatorial; por isso, não buscavam uma nova organização para a sociedade. No intuito de preparar profissionais, a classe burguesa tinha intenção de controlar a educação e a corrente positivista. O que percebemos, é que ainda não ouve uma ruptura e sim uma renovação do conservadorismo burguês. O Seminário do Alto da Boa Vista (1984), como observa Netto (2006, p. 194), foi realizado no Colégio Coração de Jesus, no Rio de Janeiro.

Comparando os dois primeiros seminários com os dois últimos, Netto (2005, p. 197) chama a atenção para os seminários de Araxá (1967) e de Teresópolis (1970), que possibilitavam o d chama a atenção para os seminários de Araxá (1967) e de Teresópolis (1970), que possibilitavam o diálogo. O III Seminário de Teorização do Serviço Social foi realizado no Centro de Estudos de Sumaré, da Arquidiocese do Rio de Janeiro, de 20 a 24 de novembro de 1978, tendo por tema: o Serviço Social e a cientificidade; o Serviço Social e a Fenomenologia; bem como o Serviço Social e a Dialética.

Destacamos três linhas de pensamentos que acompanha a trajetória do serviço social O positivismo, a fenomenologia e o marxismo são as principais correntes teoricas de pensamento. Fundado por Augusto Comte trazia idéias que direcionava a França do século XVIII e os valores da autocracia. A teoria positivista expandiu-se no Brasll durante a ditadura militar poiando a República. Com ideais de mudar o mundo e apoiar a evolução tinha método de análise a objetividade sendo uma realidade social, denotando uma expressão privilegiada do modo de pensar da sociedade burguesa.

E quanto ao serviço social, o primeiro suporte teórico- metodologico necessário á qualificação técnica de sua prática a á sua modernização vai ser buscado no positivismo, decorrente, na apreensão manipuladora, instrumental e imediata do ser social. A fenomenologia com seu principal autor Hussert (1859-1938), que obteve grande influência de Platão e Descartes. Tendo como aracterística a ciência que estuda os fenômenos. A fenomenologia trouxe uma nova visão para o serviço social e a atuação do profissional, método voltado para a descrição mais perto da realidade.

Essa corrente diferentemente do positivismo, se preocupa sempre com o fenômeno e não com o fato. Entende-se dessa forma que a fenomenologia, está voltada forma que a fenomenologia, está voltada para a realidade da consciência, para as essências ideais e propõe estudar a realidade social concreta, compreensiva e interpretativa. A fenomenologia introduz a visão existencial no trabalho social roporcionando a aplicação de sua teoria psicossocial. Trata-se de um processo partindo do diálogo, das experiências da pessoa, do grupo e da comunidade.

Descobre-se um sentido novo para um processo de ajuda psicossocial a partir dos princípios: diálogo, pessoa e transformação social. (Soares 2002) A assistência social passa a fazer parte dessa realidade, sendo instrumento que vai permitir o desenvolvimento social, estando presente nos processo sociais. A perspectiva fenomenológica acontece numa situação de reciprocidade e geração de atmosfera afetiva, que nos leva ? compreensão do individual, do diferente e do coletivo possibilitando uma transformação para a liberdade. A realidade é contraditória”… (Karl Marx), Corrente filosófica dialética. A dialética é a ciência das contradições, um movimento provocado por forças opostas, ou seja, as relações soclais são interligadas ás forças produtivas que os homens usam para ganhar a vida e as relações sociais. O homem não é um ser pronto, é construído a partir das relações sociais estabelecidas pelas pessoas. A dialética transformou-se numa maneira dinâmica de interpretar mundo, os fatos históricos e econômicos.

O exercício dialético tornou-se essencial na comunicação das relações sociais historicamente dinâmicas, antagônicas e contraditórias entre classes, grupos e culturas. Sendo assim, a orientação dialética de qualque PAGFsrl(F7 Sendo assim, a orientação dialética de qualquer análise diz que é fundamental realizar a critica das idéias expostas nos produtos sociais. Considerações Finais: A reconceituação sem dúvida foi um marco na história do serviço social. Para entendermos a presente atuação do profissional foi preciso buscar respostas.

Trajetória marcada por grandes lutas é que se foram construídas as pavimentações de sua metodologia e identidade. As tendências teóncas que aos poucos foram descobnndo o “homem” e o “mundo”. As correntes filosóficas que foram tangendo os métodos ou metodologia adequada para interagir sejam no trabalho de pesquisa ou intervenção. Ter este conhecimento é base fundamental para se atingir um bom resultado seja na elaboração de uma pesquisa ou na realização de uma intervenção. Referências bibliográficas: FALEIROS,Vicente de Paulo, Reconceituação no Brasil; uma questão em movimento. Buenos Aires Espacio 2004

JUNQUEIRA,Helena Iracy. Quase duas décadas de reconceituação do serviço social: uma abordagem critica. In: Revista Serviço Social e sociedade. NO Ano II, Dez. sao paulo. cortez 1980 NETTO, José Paulo. Movimeento de reconceituação 40 anos depois. Revista e Sociedade NO 84 Nov. 1980 NETTO, José Paulo. Ditadura e serviço social: uma análise do servlço soclal no Brasil pós 64. 4″ Ed. São Paulo: Cortez 1998. PAG; 1 64-201 IAMAMMOTO,Marilda Vilela. Renovação e conservadorismo no serviço social. 3. ed. São Paulo: Cortez 1995 http://students. wikia. com/wiki/Servi%C3%A70_Social ‘crise e sso em

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