Resenha do texto: de que avaliação precisamos em arte e educação física?

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Resenha do texto: De que avaliação precisamos em arte e educação física? Segundo o autor, a avaliação é um desafio para se construir uma prática avaliativa, onde o processo de avaliação escolar sirva tanto para um desenvolvimento do aluno como do professor. Essa problemática nos remete ao desafio de tornar ao mesmo tempo a avaliação tão importante e intrínseca à análise, a recondução, à reorganização dos processos de ensinar/aprender, que ela não necessite ser destacada de tais práticas, em todos os sentidos que tal palavra nos mostre.

A chamada “Cultura da Avaliação”, atualmente tão presente os processos educacionais e que muitas vezes tem condicionado as práticas curriculares, a organização do trabalho pedagógico escolar, e as próprias praticas avaliativas na tentativa de adequá- las as exigências de tal “cultura”, muitas vezes tem contribuído para manutenção de uma avaliação escolar certificativa, classificatória perdendo cada vez mais seu sentido pedagógico.

Por outro lado, essa preocupação caminha no sentido de reafirmar a importância que a avaliação tem como pratica central no trabalho pedagógico, mas não por ser mais valiosa que as próprias finalidades desse trabalho ou por estas finalidades e justificarem apenas pela iminência de serem avaliados. A importância cent -lal Studia Swige to vlew next page central da avaliação esta em dever ser capaz de mediar a pratica educativa, contribuindo significativamente para que as suas finalidades sejam alcançadas.

Um saber escolar deve valorizar as múltiplas linguagens de forma articulada, não apenas as tradicionalmente valorizadas, como a lógico-matemátlca, a histórica, mas também a artística, a estética, a corporal, a lúdica, assim como pensamento criativo, intuitivo e inventivo. E e nessa perspectiva que circunscrevemos o ensino de arte e de educação isica como espaços curriculares fundamentais na formação cultural.

Esses espaços curriculares tem sua importância não só por trazer para o mundo da escola outras referencias de pensar, agir e criar, ampliando as linguagens e saberes nela valorizados, mas sobretudo quando efetivamente se constitui referencias através das quais os mais diversos campos do saber escolar se utilizam. Uma prática avaliativa precisa definir alguns princípios que permitam o desenvolvimento pleno da aprendizagem, como a continuidade, o questionamento, a investigação e a intenção dialógica entre professor e aluno.

A avaliação precisa superar a prática da cópia, do treino, da memorização, da reprodução de tarefas. Precisamos reconhecer que nosso trabalho pedagógico apresenta práticas avaliativas cotidianas que estão permeadas de múltiplos aspectos, em função da própria complexidade do ensinar e aprender estão permeadas de múltiplos aspectos, em função da própria complexidade do ensinar e aprender, as quais constituem o que se costuma chamar de avaliação informal.

Essa avaliação informal, superando o temor pela subjetividade, precisa ser cada vez mais valorizada, tornando-se seus critérios cada vez mais claros e as ráticas de observação mais sistemáticas e abrangentes, a fim de que se constituam como fontes legitimas de decisões para nós professores e de reflexão para nossos alunos.

Destaca-se, então, a vocação educativa da avaliação formativa, para o aluno e para o professor, uma vez que esta pressupõe o diálogo, a atenção aos percursos dos sujeitos e as suas necessidades, o redirecionamento das ações, a reflexão permanente. Quanto mais nossos alunos forem levados a explicitarem suas necessidades, suas dificuldades, suas características e formas de aprender/estudar, tanto mais os apontarão e a si próprios pistas de ação para superarem problemas e ‘ou avançarem e investirem naquilo que conseguem fazer mais facilmente.

Numa relação dialógica há uma superação da lógica classificatória e punitiva da avaliação, na qual a expectativa que o professor cria no processo avaliativo é da fazer/ ajudar/ levar o aluno a aprender significativamente, o que contribui decisivamente para modificar a relação que esse aluno estabelece com saber e com a própria avaliação. Um instrumento 3 modificar a relação que esse aluno estabelece com saber e com a própria avaliação.

Um instrumento de avaliação que é capaz de reunir qualidades como ser processual, dinâmico, trabalhar múltiplas relações de saberes e proporcionar elementos para o exercício metacognitivo e o diálogo professor-aluno além de possibilitar uma construção particular por parte do sujeito da aprendizagem: o porta-fólio. De acordo com Villas Boas (2000) o porta-fólio é um instrumento privilegiado para o “desenvolvimento de processos ativo (seleção, comparação, auto- avaliação, parceria, estabelecimento de objetivos), mais do que produtos o que constitui um de seus pontos fortes. Portanto quaisquer que sejam os procedimentos ou nstrumentos utilizados pelo professor, pelo aluno e pela escola para avaliar os processos de ensinar e aprender, podem ser norteados por três elementos fundamentais: Uma grande confiança na necessidade humana de conhecer/ compreender o mundo à sua volta e de superar seus Imites; uma grande generosidade para, apesar de e considerando todos parâmetros já preestabelecidos, debruçar-se com olhar atento e desarmado sobre o que cada aluno faz e é; finalmente, uma grande coragem para (re)começar sempre, mesmo que a avaliação não tenha nos dado tantas certezas como queríamos e, sim, as possíveis. 4DF4

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