Resenha do texto: mídias, máquinas de imagens e práticas pedagógicas

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[pic] FACULDADE DO NOROESTE DE MINAS INSTITUTO PRÓ SABER PÓS-GRADUAÇÃO EM EDUCAÇÃO INFANTIL EDILENE SANTOS CERQUEIRA SOUZA or7 to view nut*ge RESENHA ILHÉUS SETEMBRO 2010 estudos foucaultianos e pesquisas sobre midia, juventude e processos de subjetivação. Como EUA pesquisadora do CNPq (desde 1998), trabalha com a temática das relações entre midia, juventude e educação. Durante dez anos trabalhou na TV Educativa do Rio de Janeiro, como coordenadora de programas para crianças, adolescentes e professores.

Nos últimos anos, tem participado como conferencista de inúmeros eventos congressos, seminarios, cursos de extensão). No Programa de Pós-Graduaçáo em Educação da UFRGS, tem orientado dissertações e teses, em que se cruzam temas relativos a arte, midia, infância, juventude e particularmente estudos visuais. O artigo “Mídias, máquinas de imagens e práticas pedagóglcas” exemplifica com a descrição de três cenas como a mídia e a velocidade da informação interferem no trabalho pedagógico escolar.

Na primeira cena uma adolescente do meio urbano chega em casa após retornar da escola particular e conecta se rapidamente ao MSN para entrar em contato com s amigos que acabara de deixar na escola, ao mesmo tempo em que se alimenta, presta atenção ao celular, conversa com os pais sem perder de vista as mensagens recebidas e a novela que passa na televisão. Na segunda cena jovens adolescentes do meio rural deixam a escola pública, verificando seus celulares e preocupados em chegar em casa a tempo de assistir Malhação, enquanto os que possuem computador apressam-se em atualizar a sua página no Orkut.

Na terceira cena, a jovem professora recém doutorada conversa com os colegas os dissabores de seu PAGFarl(F7 Orkut. Na terceira cena, a jovem professora recém doutorada conversa com os colegas os dissabores de seu trabalho e a contradição entre sua formação e a realidade dos alunos no âmbito escolar enquanto comenta sobre a novela e preocupa-se com o tema do artigo que precisa pesquisar na internet.

As cenas descritas nos remetem a refletir sobre as alterações de comportamentos provocadas pelo contato exarcebado com os meios tecnológicos no mundo de hoje, como aponta a autora: “a) o excesso e o acúmulo de informações, em relação ao tipo de experiência correspondente, de modo particular para crianças e ovens; b) a velocidade do acesso a fatos, imagens e dados, em relação a um tipo d’ferenciado de experiência com o tempo, a memória e a própria concepção aprendida de história; c) novos modos de viver a intimidade e a vida privada, em relação com a experiência politica e as práticas sociais, nos diferentes espaços públicos; d) outros modos de compreender o que seriam as diferenças, de que tanto se fala, em relação às práticas do mercado, ávidas por novidades sempre “outras”; e) a entralidade do corpo e da sexualidade na cultura, em relação direta com a uperexposição midiática de corpos infantis e juvenis; f) finalmente, a crescente miscigenação de linguagens de diferentes melos (cinema, televisão, fotografia, artes plásticas, pintura, computador, Internet), em relação às narrativas de agora – ficcionais, publicitárias, didáticas ou jornalísticas. ” A autora relata sobre o uso das novas tecnologias e o domínio da PAGF3rl(F7 jornalísticas. ” domínio das ferramentas necessárias para sua utilização.

Parte do exemplo das plnturas rupestres e baseia-se em Focault (2005) ao atentar para a necessidade de analisar as matérias midiáticas, udiovisuais, em articulação com a vida de alunos e professores em suas práticas pedagógicas cotidianas. Ao defender o estudo das relações entre midia e educação chama a atenção para o cuidado com a promoção do “apagamento” das concepções antigas pelo novo conhecimento e a delimitação do grupo, época e região do planeta a que a discussão se refere. Ainda cita como exemplo o caso do Orkut e traz dados, que identificam a rapidez com que o site de relacionamentos se tornou o mais utilizado no Brasil, e como esse contato influencia os sujeitos produtores e usuários de midia no

Brasil, nos modos de aprender os fatos da cultura, pelos mais jovens (modos que assumem particularidades quando visto ? partir dos olhos de educadores, no cotidiano das vivências escolares). No tópico “Juventude e memória cultural: um caso a pensar’ a autora descreve a pesquisa “alteridade e cultura midiática: memórias de juventude”, onde debate a história de jovens de 15 a 25 anos com a mídia impressa e audiovisual, com a cultura do espetáculo, do consumo e das celebridades narcísicas. Chama a atenção para a forma como a maioria dos anúncios e as ropagandas assediam o público jovem que se torna alvo fácil do consumo no mundo de hoje. Nesse tópico é importante salientar q se torna alvo fácil do consumo no mundo de hoje.

Nesse tópico é importante salientar que essas transformações culturais da sociedade precisam ser revistas nas práticas curriculares, pois em nossas escolas há um crescente desinteresse do público jovem, visto que, a maioria dos currículos não acompanha a crescente evolução tecnológica da sociedade. Existe, portanto, uma forte influência da mídia, das imagens e istórias compartilhadas pelos veículos de comunicação na construção do conhecimento de nossos jovens, apontando modelos, através de personagens reais e fictícios que são grandemente elogiados pela ficção e se tornam heróis internalizados, sobretudo para os mais jovens. E assim, várias habilidades desenvolvidas são acionadas pelo meio digital, o oral, a imagem e o escrito, e a autora enfatiza o caráter de hibridismo e continuidade encontrado nesse meio, sugerindo práticas pedagógicas com o uso das funções multimídia.

Como coloca a autora: “Em outras palavras, instrumentos como a áquina fotográfica, a câmera de vídeo, a filmadora, organizam nosso olhar, apontam caminhos muito concretos de como podemos e devemos “apreender o real”,como podemos e devemos “enquadrar rostos, cenas, corpos, sentimentos até. Mas se considerarmos não apenas o sujeito que usa a máquina, capta e fixa as imagens, mas aquele que as recebe, o espectador do cinema e da televisão, por exemplo, temos que se abre aí um campo riquíssimo para estudiosos de diversas áreas do saber, sobretudo para educadores ocupados sobretudo para educadores ocupados com as transformações os modos de aprender: o fato é que à dimensão tecnológica se associa sempre uma dlmensão simbóllca fundamental. ” (Fischer, 2007, p. 96) Na abordagem sobre linguagem audiovisual e representação é preciso destacar a importância da observação do sujeito na aprendizagem quando utiliza as produções audiovisuais, se apropriando daquilo que está implícito nas informações e imagens, para construir um pensamento crítico e reflexivo. Cada produto midiático produz efeitos no indivíduo, interferindo e modificando sua forma de pensar e viver em sociedade, as imagens e sensações captadas por nós são rojetadas em nosso pensamento e invadem nossa realidade, nos fascinam e nos captam para o mundo virtual, causando às vezes frustração por não poder realizar ou consumir aquilo que nos fazem acreditar que realmente precisamos. ? necessário, então, perceber o horizonte ético político para a ação pedagógica nos espaços educacionais, sendo que, quando aprendemos uma linguagem, aprendemos sistemas de referência do mundo. Existem interpretações diferentes, mais ou menos valorizadas socialmente, para complexos de saberes semelhantes. A sociedade contemporânea exige um grau de etramento cada vez maior e adaptado às novas tecnologias, pois a informática pode ser um recurso auxiliar da aprendizagem, trazendo inúmeras possibilidades pedagógicas, como e-mails, sites, dentre outros. Entretanto, a autora buscar refletir PAGFsrl(F7 possibilidades pedagógicas, como e-mails, sites, dentre outros.

Entretanto, a autora buscar refletir sobre a interação homem/máquina, e sobre a recorrente busca de atualização, considerando o papel das interações no processo de aprendizagem. A critica em relação ao método reducionista da utilização os meios de comunicação na escola também é relevante, pois sabemos que filmes, vídeos e produções são utilizados apenas para identificar e criticar ideologias, os educadores nem sempre estão abertos às diversas interpretações desses materiais e direcionam as atividades para um foco pedagógico específico, sem levar em consideração a multiplicidade de elementos fundamentais da cultura contemporânea.

Existe um preconceito em relação aos sites e materiais midiáticos cotidianos utilizados pelos jovens, porém eles podem ser aproveitados no contexto educacional. ? preciso ousar, utilizar os diferentes materiais midiáticos (cinema, televisão, internet, etc. ) a favor da educação, atraindo cada vez mais o público jovem, aproximando o conhecimento da realidade, pois a vida humana e um processo contínuo de comunicação. Aprimorar a capacidade comunicativa é uma forma de ampliar o relacionamento com o mundo, tornando-se apto a compreender melhor a realidade a fim de poder transformá-la. Bibliografia: Disponível em acessado em 03. 08. 2010. FISCHER, Rosa Maria Bueno. Revista Brasileira de Educação – ANPED-v. 12 n. 35 – 2007.

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