Resumo geologia

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Geologia – Estrutura e dinâmica da geosfera 1 – As rochas, arquivos que relatam a história da Terra Rochas usadas para estudar a história da Terra fósseis Fóssil de fácies – fóssil que fornece importantes informações de carácter paleogeográfico, corresponde a espécies de viveram durante grandes intervalos de tempo e ocuparam áreas geográficas restritas. Fóssil de idade – fóssil que permite a datação de rochas, pois corresponde a espécies que viveram durante intervalos de tempo relativamente curtos e ocuparam areas dispersas por muitas zonas da Terra.

Rochas – unidades es formadas por associa 25 processos naturais d e – condições em que se 1. 1 . Rochas sediment nto terrestre, erais, geradas por estemunham as Sedimentogénese – processos que intervêm desde a elaboração dos materiais que vão constituir as rochas sedimentares ate ? deposição desses materiais. Meteorização – alterações físicas e químicas que ocorrem nas rochas que ficam expostas à superfície. n Erosão – remoção dos materiais resultantes da meteorização por acção de agentes erosivos (gravidade, água, vento, seres vivos).

Formam detritos ou clastos. LI Transporte – os detritos são transportados. Sedimentação — deposição dos materiais transportados, determinada pela força gravítica sobre os materiais. De acordo com a natureza da origem as rochas sedimentares – detríticas (detritos. Exs: blocos, arenitos, areias); – quimiogénicas (precipitação de minerais em solução. Exs: -lal Studia – Se não houver nenhuma perturbação, a sedimentação forma camadas paralelas e horizontais que se distinguem pela diferente espessura, pelas dimensões e pela coloração dos materiais.

Diagénese – evolução que os sedimentos experimentam, em que ntervêm processos físico-químicos diversos que os transformam em rochas sedimentares. LI Compactação – devida à pressão das camadas superiores. Certos minerais podem ficar orientados. CJ Cimentação — preenchimento dos espaços vazios ainda existentes por materiais resultantes da precipitação de substâncias químicas dissolvidas na água de circulação. 1. 2. Rochas magmáticas O magma, como é menos denso do que as rochas envolventes, tende a ascender na crusta, aproximando-se da superfície.

Ao fazê-lo, arrefece e entra em consolidação, formando rochas magmáticas. Tipos de rochas magmáticas: Intrusivas/plutónicas – se o magma se consolida no interior da crusta; ex: granito; – Extrusivas/vulcânicas – se o magma consolida à superfície ou perto dela; ex: basalto. As rochas plutónicas apresentam, minerais de dimensões identificáveis à vista desarmada devido a um arrefecimento lento em profundidade que é propício ao crescimento dos cristais. 1. 3.

Rochas metamórficas Rochas metamórficas – resultam de outras rochas pré-existentes, que experimentam transformações mineralógicas e estruturais, devidas a condições de pressão e de temperatura elevadas, a fluidos circulantes e ainda o. 2 OF as ficam orientados em determinados planos definindo uma foliação que confere à rocha um aspecto textural característico. Ex: micaxisto. – De contacto – quando uma intrusão magmática se instala entre rochas preexistentes, o calor proveniente do magma pode metamorfizar as rochas encaixantes.

Ex: mármore. 1. 4. Ciclo das rochas Ciclo das rochas: conjunto de transformações do material rochoso no decurso das quais as rochas são geradas, destruídas e alteradas por processos devidos à dinâmica interna e externa da Terra. 2. A medida do tempo geológico e a idade da Terra . 1 . Idade relativa e idade radiométrica Datação relativa – processo de datação que permite avaliar a idade de umas formações geológicas em relação a outras. Aplicam-se o Princípio da Sobreposição dos Estratos e o Princípio da Horizontalidade.

Aplicam-se ainda os Princípios da Intrusão/ Intersecção e da Identidade Paleontológica. Datação absoluta – A técnica mais rigorosa para determinar a idade absoluta é a datação radiométrica – desintegração regular de isótopos radioactivos naturais. O tempo necessário para que se dê a desintegração de metade o número de átomos iniciais de uma amostra, originando átomos-filhos estáveis designa-se por período de semivida (TI 12). 1. 1 . Memória dos tempos geológicos Admite-se que a Terra tem 4600 M. a.

Os geólogos consideram nos tempos geológicos Eras e Períodos. O conjunto constitui uma escala de tempo geológico, baseada num registo estratigráfico que permite estabelecer uma escala estratigráfica correspondente às formaç s geradas durante um as mudança 2. 1 . Mobilismo geológico Teoria da Deriva Continental (Wegener, 1912) A Teoria diz que os continentes já estiveram todos unidos num upercontinente — a Pangeia – e que o oceano que rodeava a Pangeia era a Pantalassa. No final do Paleozóico, diz que a Pangeia se começou a fragmentar.

Argumentos que apoiam a Teoria de Wegener: – Topográficos – semelhança de contornos de zonas costeiras de continentes actualmente separados; – Geológicos — identificação de camadas rochosas com a mesma idade em regiões de vários continentes actualmente distantes (falhas e dobras de um continente para outro); – Paleontológicos – testemunhos fósseis de fauna e flora com a mesma idade em diferentes continentes; Paleoclimáticos – análise de depósitos glaciares em rochas sedimentares, em diferentes continentes.

Teoria da Tectónica de Placas (1968) Ao longo do tempo, a posição dos continentes e dos oceanos tem-se alterado, devido ao Movimento da Tectónica de Placas. n Esta teoria defende que a superfície terrestre se encontra fragmentada em diferentes porções rígidas, que encaixam umas nas outras e se encontram em constante movimento – placas litosféricas. n Placas litosféricas – fragmentos rígidos da litosfera, com uma espessura de aproximadamente 100 km, que “flutuam” na stenosfera e recobrem toda a superffcie terrestre.

LI Placas litosféricas deslocam-se lentamente, alastrando ao nivel das dorsais oceânicas e mergulhando ao nível das zonas de subducção (quando uma placa mer ulha noutra). As placas litosféricas m osfera, devido ao 4 as Terra estava suje-ta a rápidas e violentas alterações que teriam provocado a extinção da flora e fauna. Segundo o catastrofismo as mudanças recorridas seriam actuais, dirigidas e sem ciclicidade. LI Cuvier admitiu a existência de pontes continentais para explicar a passagem dos seres vivos de uns continentes para utros. Estas pontes posteriormente afundaram no oceano.

Esta teoria reuniu o consenso da comunidade científica e religiosa da época. As alterações que ocorriam na Terra eram consideradas manifestações directas da intervenção divina. Uniformitarismo LI James Hutton, no final do séc. XVlII, propõe esta teoria para explicar os aspectos geológicos à luz de processos recorrentes ? actualidade. o Os fenómenos da actualidade são os mesmos que produziam efeitos semelhantes no passado. o As leis naturais são constantes no tempo e no espaço. o As mudanças geológicas são cíclicas. Os processos geológicos são lentos e graduais – Princípio do Gradualismo. O passado pode ser explicado com base no que se observa hoje, isto é, as causas que provocaram determinados fenómenos no passado são idênticas às que provocam os mesmos tipos de fenómenos actualmente – Principio do actualismo ou das Causas actuais. Neocatastrofismo LI Reconhece o uniformitarismo como principal, mas não exclui que fenómenos catastróficos ocasionais tenham contribuído para eventuais alterações localizadas na superfície terrestre. Esta teoria interpreta os efeitos de alguns fenómenos catastróficos om os impactos meteoriticos. Terramotos, sismos e vulcões são brutais e breves vindos da tectónica de placas, que se re etem em escalas cronológicas de grande amplitude espacial grande amplitude espacial e temporal. Tipos de Limites das Placas Litosféricas LI Limites Divergentes ou Construtivos — Placas deslocam-se em sentidos contrários. Situam-se nas dorsais oceânicas onde há ascensão de magma pelo rifte. n Locais onde há formação de nova litosfera. CJ Duas placas oceânicas: zonas construtivas em que se formam riftes n Limites Convergentes ou Destrutivos Placas deslocam-se no mesmo sentido.

LI Situam-se nas fossas abissais (ou oceânicas), onde o material rochoso que afunda é destruído nas zonas de subducção. D Existem nas zonas de transição da crusta continental para a crusta oceânica, em zonas só de crusta oceânica ou em zonas só de crusta continental. n Locais onde há destruição da litosfera. Limites Conservativos ou de Falhas Transformantes Deslizam lateralmente umas em relação às outras. Situam-se nas falhas transformantes, onde não há formação nem destruiçao da litosfera. II A Terra, um Planeta muito especial 1. Formaçao do Sistema Solar 1. 1 . Composição do Sistema Solar

Sol – Possui erupções solares – ex losões na superfície do Sol causadas por mudanças eu campo magnético 6 as São essencialmente constituídos por materiais sólidos; São essencialmente formados por gases; Têm um núcleo metálico; Possuem um pequeno núcleo; Têm um diâmetro inferior ou próximo ao da Terra; Possuem diâmetros muito superiores aos dos planetas telúricos; As atmosferas, quando existentes, são pouco extensas relativamente às dimensões dos planetas; Têm baixa densidade; Os movimentos de rotação são lentos; Movem-se com maior velocidade; Possuem poucos satélites ou nenhum.

Têm, geralmente, inúmeros satélites. Planetas Secundários – planetas que giram em torno de outros planetas, são os chamados satélites naturais. Ex: Lua, Ganimedes, Titã. Planetas Anões – corpos celestes muito semelhantes a planetas clássicos, visto que orbitam em torno do Sol, possuem uma forma arredondada, mas não possuem a órbita desimpedida. ?? A distinção entre planetas anões e planetas clássicos baseia-se no facto de os primeiros não possuírem força gravítica suficiente para remover pequenos corpos cujas órbitas os levem a colidir, capturar entre si, ou sofrer perturbações gravitacionais. Ex: Plutão, Ceres, Éris. Asteróides – corpos rochosos irregulares e de pequenas dimensões. De acordo com a sua órbita, podem ser agrupados em vários grupos como a Cintura de Asteróides (entre as órbitas de Marte e Júpiter).

Cometas – São pequenos corpos esferoidais constituídos maioritariamente por água, gases congelados e poeiras rochosas. Estão estruturados em três partes: • Um núcleo sólido brilhante constituído por silicatos e gases congelados; comprida cauda de cor branca com alguns milhões de quilómetros de comprimento, constituída por gases e poeiras ibertadas pelo núcleo e com um sentido contrário à posição do Meteoróides — partículas rochosas de variadas dimensões, que se formam devido à colisão entre asteróides ou à desagregação de cometas.

Quando penetram a atmosfera: – Ao entrar na atmosfera terrestre, o meteoróide sofre aquecimento devido ao atrito, torna-se incandescente e deixa um rasto luminoso – meteoro; – A ocorrência de vários meteoros em simultâneo gera uma chuva de meteoros – Quando os meteoróides resistem à passagem pela atmosfera e colidem com a superfície terrestre, formam os meteoritos; As depressões no solo terrestre, resultantes do Impacto de meteoritos, são chamadas crateras de impacto.

Classificação de Meteoritos: • Sideritos ou férreos: formados por uma liga metálica de ferro e níquel, apresentam inclusões de um mineral não muito frequente na Terra – a troilite. • Siderólitos ou petroférreos: constituídos por proporções idênticas de minerais silicatados (como o feldspato) e de uma liga metálica de ferro e níquel. • Aerólitos ou pétreos: possuem na sua composição uma elevada percentagem de minerais silicatados e uma reduzida ercentagem de liga de ferro e níquel. 1. 2.

Provável origem do Sol e dos planetas A Teoria Nebular dizia que a formação do Sistema Solar tinha sido devida à contracção de uma nebulosa gasosa em rotação, que tinha originado um proto-sol e ue dele, de tempos a tempos, se iam soltando anéis de mat dando origem a cada um 8 OF as a Teoria Nebular Reformulada, que tem como sequência de acontecimentos: • Nebulosa solar: nuvem de gases e poeiras interestrelares • Contracção gravítica e aumento da velocidade de rotação • Planetesimais e processo de acreção (arrefecimento e ondensação) • Protoplanetas (atraídos pela órbita solar) • Formação dos planetas à volta do Sol • Futuro: talvez o Sistema Solar desapareça devido à formação de uma gigante vermelha Anteriores teorias da Origem do Sistema Solar Buffon: Um cometa (na época era considerado estrela) teria chocado com o Sol e deste choque resultaria a emissão de um filamento de matéria solar que, esfriando e condensando, teria dado origem aos planetas dispersos. Chamberlain: Uma estrela teria passado junto do Sol, arrancando parte dele. O material ter-se-ia condensado em blocos que icariam orbitando na direcção em que haviam sido arrancados. Os pedaços depois juntaram-se e formaram os planetas. Teoria Nebular Reformulada: Uma nuvem enriquecida com elementos pesados, de dimensões gigantescas começa a sofrer contracção gravítica e adquire movimento de rotação.

No centro forma-se um proto-sol e à sua volta pequenas massas gravíticas (plantesimais), que colidem e acrecionam originando corpos de maiores dimensões (proto-planetas). A acrecção e posterior diferenciação levou à formação dos planetas. 1. 3. A Terra – acreção e diferenciação Características da Terra: distância ao Sol – existência de água nos três estados, luz, temperaturas amenas (calor – massa – forca da gravida e hidrosfera), energia sólidos se agregaram, por acção da força gravítica, para formar os planetas. Diferenciação – processo pelo qual a Terra passou de um corpo ± homogéneo para um corpo de camadas concêntricas: núcleo (denso), manto denso), crusta (pouco atmosfera (gases)].

Acreção da Terra Causas do Aquecimento Terrestre: – Impacto dos planetesimais – Compressão gravitica (resultante do seu próprio peso) – Desintegração radioactiva Diferenciação Consequências da Diferenciação: Zonação dos materiais terrestres em camadas concêntricas (crusta, manto, núcleo) – Formação da atmosfera – Formação dos oceanos Distribuição dos principais elementos químicos no planeta: – Núcleo da Terra – Ferro de Niquel — Siderito – Manto – Silício e Magnésio Siderólito – Crusta – Silício e Alumínio Aerólito Formação de Continentes na Terra: n Lava ascende por fissuras e espalha-se; Solidifica e forma a fina crusta (que se fragmenta e altera devido a agentes atmosféricos). Formação de Oceanos na Terra: Fenómenos vulcânicos: derrame de lava e libertação de gases e de vapor de água 0 DF 25

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