Revolução francesa

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REVOLUÇÃO FRANCESA Introdução A Revolução Francesa é considerada como o acontecimento que deu início à Idade Contemporânea. A Revolução Francesa é o nome dado ao conjunto de acontecimentos que, entre 5 de maio de 1789 e 9 de novembro de 1799[1], alteraram o quadro político e social da França. Ela começa com a convocação dos Estados Gerais e a Queda da Bastilha e se encerra com o golpe de estado do 18 de brumário de Napoleão Bonaparte. Causa da Revolução Francesa As causas da Revolução Francesa podem ser divididas em quatro grupos: políticas, econômicas, sociais e intelectuais.

Causas pol(ticas Em Fevereiro de 1787, o ministro das finanças, Loménie de Brienne, submeteu a uma Assembleia de Notáveis, escolhidos de entre a nobreza, c incluía o lançamento nobreza e do clero. E pedindo que o rei Luí Agosto, o rei concord PACE 1 ora acla, um projeto que bre a propriedade da a vou o novo imposto, dosGerais. Em 8 de os Gerais para Maio de 1789. Fazendo parte dos trabalhos preparatórios da reunião dos Estados Gerais, começaram a ser escritos os tradicionais cahiers de doléances, onde se registraram as queixas das três ordens.

O Parlamento de Paris proclama então que os Estados Gerais se deveriam reunir de acordo com as regras observadas na sua última reunião, em 1614. Aproveitando a lembrança, o Clube dos Trinta começa imedlatamente a lançar panfletos defendendo o voto ind Swipe to víew next page individual inorgânico – “um homem, um voto” – e a duplicação dos representantes do Terceiro Estado. Várias reuniões de Assembleias provinciais, como em Grenoble, já o haviam feito.

Jacques Necker, de novo ministro das finanças, manifesta a sua concordância com a duplicação dos representantes do Terceiro Estado, deixando para as reuniões dos Estados a decisão quanto o modo de votação – orgânico (pelas ordens) ou inorgânico (por cabeça). Serão eleitos 291 deputados para a reunião do Primeiro Estado (Clero), 270 para a do Segundo Estado (Nobreza), e 578 deputados para a reunião do Terceiro Estado (burguesia e pequenos proprietários). Entretanto, multiplicam-se os panfletos, surgindo nobres como o conde d’Antraigues, e clérigos como o bispo Sleyés, a defender que o Terceiro estado era todo o Estado.

Escrevia o bispo Sieyàs, em Janeiro de 1779: “O que é o terceiro estado? Tudo. O que é que tem sido até agora na ordem politica? Nada. O que é que pede? Tornar-se alguma coisa”. A reunião dos Estados Gerais, como previsto, vai iniciar-se em Versalhes no dia 5 de Maio de 1789. Causas econômicas As causas econômicas também eram estruturais. As riquezas eram mal distribuídas; a crise produtiva manufatureira estava ligada ao sistema corporativo, que fixava quantidade e condições de produtividade. Isso descontentou a burguesla.

Causas sociais A sociedade francesa da segunda metade do século XVIII possuía dois grupos muito privilegiados: • o Clero ou Primeiro Estado, composto pelo Alto Clero, que representava ,5% da população francesa, era identificado com a no PAGFarl(F7 composto pelo Alto Clero, que representava 0,5% da população francesa, era identificado com a nobreza e negava reformas, e pelo Baixo Clero, identificado com o povo, e que as reclamava; • a Nobreza, ou Segundo Estado, composta por uma camada palaciana ou cortesã, que sobrevivia à custa do Estado, por uma camada provincial, que se mantinha com as rendas dos feudos, e uma camada chamada Nobreza Togada, em que alguns juízes e altos funcionários burgueses adquiriram os seus títulos e cargos, transmissíveis aos herdeiros. Aproximava-se de 1 dos habitantes. Esses dois grupos (ou Estados) oprimiam e exploravam o Terceiro Estado, constituido por burgueses, camponeses sem terra e os “sans-culottes”, uma camada heterogênea composta por artesãos, aprendizes e proletários, que tinham este nome graças às calças simples que usavam, diferentes dos tecidos caros utilizados pelos nobres.

Os impostos e contribuições para o Estado, o clero e a nobreza incidiam sobre o Terceiro Estado, uma vez que os dois últimos não só tinham isenção tributária como ainda usufru[am do tesouro real por meio de pensões e cargos públicos. A França ainda tinha grandes características feudais: 80% de sua economia era agrícola. Quando uma grande escassez de alimentos ocorreu devido a uma onda de frio na região, a população fol obrigada a mudar-se para as cidades e lá, nas fábricas, era constantemente explorada e a cada ano tornava-se mais miserável. Vivia à base de pão preto e em casas de péssimas condições, sem saneamento básico e vulneráveis a muitas doenças.

Causas intelectuais A reaval PAGF3rl(F7 condições, sem saneamento básico e vulneráveis a muitas doenças. Causas intelectuais A reavaliação das bases juridicas o Antigo Regime foi montada à luz do pensamento Iluminista, representado por Voltare, Diderot, Montesquieu, John Locke, Rousseau, Immanuel Kant etc. Eles forneceram pensamentos para criticar as estruturas políticas e sociais absolutistas e sugeriram a idéia de uma maneira de conduzir liberal burguesa. A Revolução A Revolução Francesa pode ser subdividida em quatro períodos: a Assembléia Constituinte, a Assembléia Legislativa, a Convenção e o Diretório. O período da Assembleia Constituinte decorre de 9 de julho de 1789 a 30 de setembro de 1791.

As primeiras ações dos revolucionários deram-se quando, em 17 de unho, a reunlão do Terceiro Estado se proclamou “Assembléia Nacional” e, pouco depois, “Assembléia Nacional Constituinte”. Em 12 de julho, começam os motins em paris, culminando em 14 de julho com a tomada da prisão da Bastilha, símbolo do poder real e depósito de armas. Sob proposta de dois aristocratas, o visconde de Noailles e do duque de Aiguillon, a Assembleia suprime todos os privilégios das comunidades e das pessoas, as imunidades provinciais e municipais, as banalidades, e os direitos feudais. Pouco depois, aprovava-se a solene “Declaração dos direitos do Homem e do Cidadão”.

O lema dos revolucionários ra “Liberdade, Igualdade e Fraternidade”, mas logo em 14 de junho de 1791, se aprovou a Lei de Le Chapelier que proibia os sindicatos de trabalhadores e as greves, com penas que podiam ir até à pena de morte. Em 19 de abri até à pena de morte. Em 19 de abril de 1791, o Estado nacionaliza e passa a administrar todos os bens da Igreja Católica, sendo aprovada em julho a Constituição Civil do Clero, por intermédio da qual os padres católicos passam a ser funcionários públicos. O período da Assembléia Legislativa decorre de 8 de outubro de 1791, quando se dá a primeira reunião da Assembléia egislativa, té aos massacres de 2 a 7 de setembro do ano seguinte.

Sucedem-se os motins de Paris provocados pela fome; a França declara guerra à Áustria; dá-se o ataque ao Palácio das Tulherias; a familia real é presa, e começam as revoltas monárquicas na Bretanha, Vendeia e Delfinado. Entra o período da Convenção Nacional, de 20 de setembro de 1792 até 26 de outubro de 1795. A Convenção vem a ficar dominada pelos jacobinos (partido da pequena e média burguesia, liderado por Robespierre), criando-se o Comitê de Salvação Pública e o Comitê de Segurança Geral iniciando- se o reino do Terror. A monarquia é abolida e muitos nobres abandonam o país, vindo a familia de Luís XVI a ser guilhotinada em 1793. Vai seguir-se o período do Diretório até 1799, também conhecido como o período da “Reação Termidonana”. m golpe de Estado armado desencadeado pela alta burguesia financeira marca o fim de qualquer participação popular no movimento revolucionário. Foi um período autoritário assente no exército (então restabelecido após vitórias realizadas em campanhas externas). Elaborou-se uma nova Constituição, com o propósito de mant realizadas em campanhas externas). Elaborou-se uma nova Constituição, com o propósito de manter a alta burguesia (girondinos) livre de duas grandes ameaças: o jacobinismo e o ancien regime. O golpe do 18 de Brumário em 9 de novembro de 1799 põe fim ao Diretório, iniciando-se a Era Napoleônica sob a forma do Consulado, a que se segue a Ditadura e o Império.

A Revolução Francesa semeou uma nova ideologia na Europa, conduziu a guerras, acabando por ser derrotada pela instalação do Império e, depois da derrota de Napoleão Bonaparte, pelo retorno a uma Monarquia na qual o rei Luís XVIII vai outorgar uma Carta Constitucional. Napoleão Bonaparte O governo não era respeitado pelas outras camadas sociais. Os burgueses mais lúcidos e influentes perceberam que com o Diretório não tenam condição de resistir aos inimigos externos e internos e manter o poder. Eles acreditavam na necessidade de uma ditadura militar, uma espada salvadora, para manter a ordem, a paz, o poder e os lucros. A figura que sobressai no fim do período é a de Napoleão Bonaparte.

Ele era o general francês mais popular e famoso da época. Quando estourou a revolução, era apenas um simples tenente e, como os oficiais oriundos da nobreza abandonaram o xército revolucionário ou dele foram demitidos, fez uma carreira rápida. Aos 24 anos já era general de brigada. Após um breve período de entusiasmo pelos jacobinos, chegando até mesmo a ser amigo dos familiares de Robespierre, afastou-se deles quando estavam sendo depostos. Lutou na Revolução contra os países absolutistas que invadiram a França PAGFsrl(F7 depostos. Lutou na Revolução contra os países absolutistas que invadiram a França e foi responsável pelo sufocamento do golpe de 1795.

Enviado ao Egito para tentar interferir nos negócios do império inglês, o exército de Napoleão foi cercado ela marinha britânica nesse país, então sobre tutela inglesa. Napoleão abandonou seus soldados e, com alguns generais fiéis, retornou à França, onde, com apoio de dois diretores e de toda a grande burguesia, suprimiu o Diretório e instaurou o Consulado, dando início ao período napoleônico em 18 de brumário (10 de novembro de 1799). O Consulado era representado por três elementos: Napoleão, o abade Sieyês e Roger Ducos. Na realidade o poder concentrou-se nas mãos de Napoleão, que ajudou a consolidar as conquistas burguesas da Revolução.

Datas Importantes 1787: Revolta dos Notáveis 1789: Revolta do Terceiro Estado; 14 de julho: Tomada da Bastilha; 26 de agosto: Declaração dos Direitos do Homem e do Cidadão. 1790: Confisco dos bens do Clero. 1791 : Constituição que estabeleceu a Monarquia Constitucional. 1791: Tentativa de fuga e prisão do rei Luís XVI. 1792: Invasão da França pela Áustria e Prússia. 1793: Oficialização da República e morte do Rei Luís XVI; 2a Constituição. 1793: Terror contra os Inimigos da revolução. 1794: Deposição de Robespierre. 1 795: Regime do Diretório — 3a Constituição. 1799: Golpe do 18 de brumário (9 de novembro) de Napoleão. Bibliografia http://pt. wikipedia. org Acesso: março/2012

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