Sexoleto variação entre os generos

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SEXOLETO: VARIAÇÃO ENTRE OS GCNEROS Camila de Saldanha Ogava Resumo: De acordo com os estudos sociolingüísticos, homens e mulheres apresentam variações em sua fala. O presente artigo tem como objetivo apresentar resultado de uma pesquisa de campo que investigou as variações lingüísticas entre os sexos. o view nut*ge Esse tipo de variação lingüísticas recebe o me Introdução das variedades Na lingua em uso, encontram-se, simultaneamente, elementos estruturais de natureza fonológica, morfológica, slntática e semântica, servindo a todas as necessidades (comunicativas ou não) dos falantes, que, por sua vez, encontram- e inseridos no seio da comunidade, com todas as suas características, inerentes ou adquiridas, a saber, gênero, faixa etária, origem geográfica, classe social, participantes de redes de relações, entre outros.

Com relação às diversidades devidas ao sexo, não é difícil encontrar uma série de traços que distinguem a forma como homens e mulheres utilizam a mesma língua. Inúmeras pesquisas prestígio. Em consonância com a assertiva laboviana, Bortoni – Ricardo (2004) diz que homens e mulheres falam de maneiras distintas.

Estas costumam usar mais dlmlnutivos, partículas que ão os marcadores convencionais e que cumprem várias funções na conversa obtendo a função de aquiescência e concordância do interlocutor. Já a linguagem dos homens é marcada pelos palavrões e gírias mais chulas. A linguagem feminina é diferente da masculina muito mais em função de fatores sociais do que de características puramente biológicas.

Assim, por exemplo, se é verdade que as mulheres empregam com maior frequência as formas diminutivas, isto se deve a elementos de ordem cultural, já que as regras estabelecidas pela sociedade determinam que as mulheres sejam delicadas e meigas ou até submissas. Nada tem a ver, por conseguinte, com atributos de ordem biológica. Há também diferença no comportamento comunicativo não-verbal, como a direção do olhar, a postura do tórax e da cabeça, os gestos, a aproximação entre os interlocutores, etc.

Pode-se dizer que os homens estão mais sujeitos ? influência do prestígio encoberto das formas lingüísticas do que as mulheres, dado que eles possuem mais mobilldade social e maior oportunidade de participação em grupos sociais fechados. Diferentemente, as mulheres, em muitos casos mais concentradas em atividades domésticas, possuem menos portunidades de experiências coletivas que exijam a coesão d domésticas, possuem menos oportunidades de experiências coletivas que exijam a coesão do grupo.

Porém, as mulheres tendem a liderar processos de mudança linguística, estando, muitas vezes, uma geração à frente dos homens, já que a maior consciência feminina ao status social das formas lingüísticas, pode ser também atribuída também ao maior formalismo associado aos papéis femininos e ao fato de a posição da mulher na sociedade estar menos assegurada do que a do homem. Tal formalismo, transferido para as situações nteracionais vivenciadas pela mulher, se traduz na necessidade de resguardar a face e de manifestar um comportamento que garanta sua aceitação social. ara entender a estrutura gramatical do discurso naturalmente variável, fizemos uma pesquisa de campo voltada para as diversidades devidas ao sexo, a fim de verificar se existe mesmo a diferença entre o repertório masculino e feminino. O corpus do nosso estudo contou com x homens e x mulheres de várias faixas etárias,e níveis de escolaridade, os quais foram entrevistados e responderam a seguinte pergunta: Você já passou por alguma situação em que arriscou sua vida?

A seguir, transcrevemos as respostas, que foram gravadas, das pessoas entrevistadas. R. A. , 38 anos, acs, sexo feminino. “Não, apesar que a todo momento a gente arrisca a vida da gente e infelizmente no mundo que a gente vive hoje a violência té em qualque PAGF3rl(F8 gente arrisca a vida da gente e infelizmente no mundo que a gente vive hoje a violência tá em qualquer lugar então por menos que a gente espera a gente tá correndo risco de vida e não tá sabendo”. S. 1. , 26 anos, enfermeira, sexo feminino. Sim, quando eu bati o carro uma vez que eu tava dirigindo e eu voei com o carro 26 metros longe do asfalto. Eu tava dirigindo. aí tava chovendo, aí o cachorro passou na minha frente e fui desviar, perdi a direção e voei. ” M. S. , 24 anos, psicóloga, sexo feminino. “Sim, na minha adolescência eu estudava em um colégio que não ficava na minha cidade, em outra cidade e a maioria dos meus amigos estudavam na minha cidade. Então eu matava aula e pegava carona para encontrar esses meus amigos. Então era assim que eu arriscava minha vida né. ue eu não conhecia as pessoas, não sabia da onde elas vinham, o que elas fazlam, o que elas pretendiam né, porque no mundo existe pessoas boas e ruins. Graças a Deus não aconteceu nada, pelo contrário as pessoas foram muito boas e olharam por mim me levaram até meu destino néf que era meu objetivo e era assim… foi assim que eu arrisquei minha vida”. N. M. , 41 anos, professora, sexo feminino. .Com certeza já. sofri um acidente automobilístico. Tinha um primo que eu ta Ie com toda a minha minha irmã para dar uma volta de moto com ele e ela não aceitou e daí ele me convidou e eu aceitei.

Era pela manhã a minha tia tava preparando almoço com a minha mãe, minhas tia e aí a gente sau para dar uma volta de moto e quando chegou numa uma esquina ele tentou frear e não freou. Era pela manhã e tinha muito movimento mas coincidentemente veio uma combi e ele cruzou a frente dela e eu bati justamente o meu joelho, o meu joelho esquerdo e com o impacto que teve assim o acidente então o joelho é deslocou teve assim não quebrou ele desmontou na realidade aí eu fui hospitalizada, fiquei lá é durante dois dias e teve que fazer uma cirurgia assim bem é de alto risco.

Na hora que eu cheguei no hospital daí chamaram que era perto né daí já minha famllia já ficou sabendo que eu não tava longe na hora do acidente de moto da casa da minha tia aí u cheguei no hospital, a sorte que eu tava numa cidade grande que tinha bastante recurso e os médicos que avaliaram a minha perna acharam que eu ia passar por umas cinco,seis cirurgias do joelho mas graças a Deus, Deus foi tão grande assim que apenas uma cirurgia que eu fiz lá sabe foi resolvido a situação dai não precisei fazer, fiz apenas a fisioterapia depois porque eu tive deslocamento.

Então fizeram a cirurgia de reparação porque naquela parte do joelho que do couro assim que encobre o joelho foi toda destruída foi toda destruída aí fizeram talvez um enxerto as não precisou dai apenas puxaram daí como mexeu em todas as partes tant fizeram talvez um enxerto mas não precisou daí apenas puxaram dai como mexeu em todas as partes tanto interna como externa aí eu precisei fazer fisioterapia um tempo mas voltei a andar normal e hoje ando normal e não me causou nenhum trauma graças a Deus hoje continuo andando de moto normalmente superei as dificuldades com a ajuda de Deus”.

M. N. , 51 anos, funcionário público municipal, sexo masculino. “Já, capotando um carro. Ah ia indo pra Andirá e me perdi na curva e capotou. Não, não fui no hospital, não aconteceu nada omigo, mas foi um susto na minha vida”. E. G. , 38 anos, servidor público municipal, sexo masculino. “Sim, olha eu tive dois acidentes de carro, de automóvel apesar de não ser um nível de periculosidade não ser tão alto mas foi dois de carro e um assalto também à mão armada.

Então há poucos dias tive um acidente de carro e a minha cunhada, a gente tava indo de Barra do Jacaré à Santo António, ela se atrapalhou na na hora de engatar a marcha e o carro deu uma reduzida ou chegou a morrer pela velocidade e a carreta bateu, atropelou a gente, bateu na traseira. Um acidente que não teve enhum ferido mas só que um susto né porque a gente tava com o carro cheio de duas crianças e quatro adultos e o susto foi bem maior”.

Análise e considerações sobre o corpus pesquisado A pesquisa de campo feita em relação das diversidades devidas ao sexo encontrou de traços que pode relação das diversidades devidas ao sexo encontrou um conjunto de traços que pode distinguir a forma como os homens e as mulheres utilizam a mesma língua. Esta diferença se dá por vános fatores socials como: faixa etária, gênero, status socioeconômico, grau de escolarização, mercado de trabalho e rede social.

Percebemos que as mulheres usam menos as formas estigmatizadas e mais as formas de prestígio que são utilizadas de várias maneiras caracterizando melhor a fala em relação aos homens já que estas servem para alcançar o status social onde elas têm mais sensibilidade do que eles, uma vez que o comportamento feminino é tido como diferente em relação do homem que é considerado normal.

Os falantes do sexo feminino possuem uma linguagem organizada, um vocabulário mais consistente com o uso constante das partículas como “né”, ‘tá” que são os marcadores conversacionais e cumprem várias funções na conversa obtendo função de consentimento e concordância do interlocutor não entrando direto no assunto e contando nos mínimos detalhes. Já os falantes do sexo masculino procuram utilizar uma linguagem menos politizada com um número maior de gírias, com frases que nem sempre são pronunciadas até o final sendo mais objetivas indo direto ao assunto tratado.

No entanto, as diferenças mais evidentes entre a fala de homens e mulheres se situam no plano lexical constatando que o gênero feminino possui maior facilidade d mulheres se situam no plano lexical constatando que o gênero feminino possui maior facilidade de comunicação em relação ao ênero masculino na formulação fluente da língua decorrendo da maior preocupação com o falar e com o cuidado do vocabulário.

Considerando estes fatos, a pesquisa demonstra que cada pessoa fala a sua maneira, que cada falante possui uma forma individual de se expressar, pois, a linguagem oral é a imagem de uma norma e varia conforme as pessoas e seus fatores sociais. Enfim, um tema tão complexo não permite ter certo grau atingido num só trabalho de pesquisa de campo, já que meninas e meninos aprendem a ser femininas ou masculinos por meio das práticas sociais sendo que ambos são tratados de modo diferente or seus palS em relação ao padrão Ilngu(stico que utillzam, ? maneira com que brincam com seus filho ou os brinquedos que escolhem para eles.

Durante grande parte da infância, meninas e meninos ficam envolvidos com os mesmos grupos sexuais que fazem com que sejam socializados em culturas diferentes de gênero, influenciando o comportamento verbal que eles / elas desenvolvem. REFERÊNCIAS: BORTONI-RICARDO, Stella Maris. Educaçao em língua materna: a sociolingüística na sala de aula. São Paulo: Parábola Editorial, 2004. MONTEIRO, José Lemos. Para compreender Labov. Petrópolis, R]: Editora Vozes, 2000. PAGF8rl(F8

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