Sole mar produto turistico

Categories: Trabalhos

0

Universidade de Évora Escola das Ciências Sociais Departamento de Sociologia Curso de Turismo Unidade Curricular de Produtos Turísticos Produto Turístico: Sol e Mar Índice Introdução 3 Processo Evolutivo da História da Época Balnear . … 4 Do Turismo ao Enquadramento do Produto Turístico no PENT Consumidor 9 Motivação Principal mar 13 Fases de Desenvo 8 Swipe view p … 5 Produto Turístico ….. 7 Perfil do ole -15 Entidades a envolver 16 Destinos Concorrentes — 17 Marketing, Promoção e Comercialização . 17 Necessidades Emergentes . 19 Acções Realizadas .. 0 Cadeia de Valor ….. 1 Targeting Clienting 23 Aspectos de estruturação Instrumentos de Apoio e Propostas de Actuação para o Desenvolvimento. -lal Studia . …. 24 Análise Crítica . .. 25 Conclusão representar um mercado maduro. Este facto prende-se por em 2004 este produto representar 69 milhões de viagens e estima- se que em 2015 se tudo correr como o previsto, atinja os 80 milhões das viagens efectuadas, o que é um número bastante elevado. Sabe-se também que 27% dos consumidores têm origem na Alemanha, enquanto 14% são provenientes do Reino Unido.

A despesa diária efectuada por este produto é bastante divergente. Se para um segmento regular os gastos diários rondam os 80 euros, por outro lado no segmento upscale, isto é de elevada categoria e qualidade, já são cerca de 600 euros por dia. Atendendo à complexidade do produto Sol e Mar, analisaremos este produto sob o ponto de vista da importância do Plano Estratégico Nacional do Turismo. Também estudaremos o processo evolutivo da história do Sol e Mar respeitante à época balnear, para que assim seja mais explicito o conceito do produto que vigora actualmente.

As áreas de maior incidência deste produto, o perfil do consumidor, as suas principais motivações, s principais destinos concorrentes, as acções já realizadas e as necessidades emergentes, também farão parte do corpo de desenvolvimento deste trabalho. A questão do marketing e de lançamento deste tipo de produto, será outra relevante questão debatida nesta abordagem, na medida que não basta um produto ser bom, é preciso encontrar a forma correcta de o vender e aliciar aos seus consumidores.

São vários os instrumentos de apoio e propostas de actuação ao desenvolvimento, ajudando deste modo a clarificar o produto Sol e Mar em Portugal. O Algarve já detém o produto Sol e Mar como maduro. Lisboa, necessita de revitalizar este produto. Por outro lado, o Alentejo 28 Mar como maduro. Lisboa, necessita de revitalizar este produto. por outro lado, o Alentejo é ainda um lugar virgem e inexplorado, mas com grandes potencialidades também ao nível de Sol e Mar, à espera que o lancem no Mercado e que acreditem nas suas capacidades. Processo Evolutivo da História da Época Balnear A função balneária surge na Europa em meados do século XVIII, numa primeira fase ainda sob princípios medicinais e terapêuticos, receitado por médicos, sendo a água do mar a salvação e a elhoria para certas doenças que as pessoas apresentavam na época. O mar, a salinidade da água, o sol, a brisa e a paisagem marítima, surgem nesse período como uma fuga para o restabelecimento físico e mental da camada mais elitista.

No século XIX, as praias ganham uma função social, e é na Europa que a praia assume o papel balnear, principalmente na Inglaterra, França, Itália e Espanha, através dos SPAS, da náutica e dos passeios à beira-mar. O processo de industrialização bem como a melhoria dos sistemas de transporte também veio facilitar o acesso às cidades mais litorais, vulgarizando-se e alargando e o fenómeno social da praia, não só às camadas da elite, mas à população em geral.

O prestígio das áreas litorais em relação ao lazer no século XIX foi destaque na área do Mediterrâneo, que passou a ser um lugar de atracção turística a nível mundial, inicialmente para uma demanda selectiva e, a partir da década de 60, do século XX, para um turismo massivo. (ver anexo l) Mais tarde, no inicio da década de 80, o Turismo de Sol e Praia passa a ser desenvolvido junto das margens dos rios e dos reservatórios interiores. Por isso, mais do que em zonas litorais, o Turismo de sol e ios e dos reservatórios interiores.

Por isso, mais do que em zonas litorais, o Turismo de Sol e praia possui uma estreita ligação com outros segmentos, nomeadamente o Turismo Náutico, o Ecoturismo e o Turismo de Pesca desportiva. Com a vinda do século XX, começaram a surgir as férias remuneradas, disponibilizando aos trabalhadores o direito ao ócio e ao lazer. Dado a insipiência dos mecanismos de gestão e comercialização da actividade, não se pode qualificar o turismo como de massa, permitindo classificá-lo como ainda aristocrático.

Porém, é neste período que se reinventa o litoral como o espaço turístico mais tractivo para passar o tempo livre. Após a segunda guerra mundial, reestrutura-se um crescimento económico, originando um progresso material e também um aumento de produtividade, originando consequentemente um aumento dos salários da população em geral e a uma diminuição dos custos de produção de produtos comuns. Assim, deu-se em pouco tempo, um acréscimo do nível de vida das classes médias, além de aumentar 4 o tempo livre dos trabalhadores dos países industrializados.

Este período, caracterizado pela banalização massiva, leva os operadores turísticos a lançarem para o mercado grandes portunidades de férias, especialmente para o turismo de Sol e Mar. Do Turismo ao enquadramento do Produto Turístico no PENT Falar de turismo é falar de pessoas. As relações humanas que se criam neste sector permitem dizer que esta actividade desenvolve de uma forma clara as interacções da vida humana, num contexto muito específico e totalmente “despido” de interesses.

O turismo, que ao longo dos anos se tem vindo a intensificar, alargando-se quer do lado da oferta, mas ac 4 28 turismo, que ao longo dos anos se tem vindo a intensificar, alargando-se quer do lado da oferta, mas acima de tudo do ado da procura é hoje olhado como a maior actividade a nível mundial. O âmago desta actividade reside na deslocação de pessoas para fora do seu local habitual de residência, carregando consigo as suas motivações e expectativas.

Do ponto de vista do turista, as viagens que este realiza são uma forma de escape do quotidiano, onde por vezes interpretam e encarnam um papel como se de um filme encenado se tratasse. Podemos identificar os cinco motores essenciais de desenvolvimento que dominam as teorias do desenvolvimento da história económica: acumulação de capital, inovação, vantagem comparativa, imensão de mercado e a sua diferenciação. Tudo isto existe no turismo em maior ou menor grau. O turismo gera elevados investimentos, levando a acumulação de capital.

Também reflecte grandes receitas em moeda estrangeira, garantindo a aquisição de bens de cap tal, necessários ao desenvolvimento de outras actividades, funcionando assim como um ciclo produtivo. A inovação é uma das características fulcrais da actividade turística, que se encontra sempre presente no crescimento turístico. A busca de novos hábitos e novas forma de estar, obriga à constante inovação. A vantagem comparativa, ajuda atrair os investidores estrangeiros, e que obriga a tomar novos procedimentos, de forma a dar lugar a uma procura mais exigente e rigorosa, dinamizando deste modo o progresso economlco. A dimensão do mercado é necessária, pois possibilita a expansão principalmente dos países mais pequenos, através da abertura de fronteiras para o exterior. Consequentemente, leva a mais pequenos, através da abertura de fronteiras para o exterior. Consequentemente, leva ao aumento do mercado interno. O turismo é a actividade que mais pode contribuir para a diferenciação, na medida em que pode aumentar a variedade qualidade dos bens postos à disposição dos consumidores, mas também porque consegue diferenciar a economia de uma forma geral.

Não podemos esquecer, que a integração do turismo no processo de desenvolvimento económico nao pode ignorar o ser humano, a sua cultura, o ambiente em que vive e os factores históricos e patrimoniais que lhe estão subjacentes. Portanto, o Turismo é a actividade que melhor pode endogeneizar os recursos locais, pois as características de uma região, não aumentam por si só, precisam do auxílio do fenómeno turístico, que lhe irá conferir um valor acrescentado. Por outro lado, o turismo também atenua as assimetrias e desequilbrios regionais, possibilitando uma distribuição mais igualitária entre os diferentes locais.

O turismo acarreta consigo uma fulcral importância para a economia portuguesa, pela sua dotada capacidade de criar riqueza e emprego. Apesar de o Turismo estar a viver bons momentos, pois as receitas têm vindo a aumentar, ainda existe um longo caminho por percorrer. É necessário melhorar as acessibilidades; segmentar; aumentar a oferta de qualidade; desenvolver o turismo residencial e de saúde; criar uma imagem mais forte juntos dos clientes ais exigentes, tal como facilitar todo o processo burocrático adjacente a estas questões.

A actividade turística apresenta-se como um eixo potencial de desenvolvimento local, com fortes capacidades de mudar a tendência de heterogeneidade que um local apresenta, já qu 6 local, com fortes capacidades de mudar a tendência de heterogeneidade que um local apresenta, já que é um sector que aproveita e valoriza os recursos endógenos locais, introduzindo assim uma dinâmica económica e social bastante favorável às localidades.

No entanto, e para isso é Imprescindivel uma ransformação da politica turística em Portugal, para que esta deixe de fomentar a litoralização, e passe a seguir uma estratégia de valorização das diferenças e especificidades, que são próprias de cada região. Pensamos que o Plano Estratégico Nacional do Turismo (PENT) foi um bom pontapé de saída para diminuir as assimetrias que o País turístico ainda apresenta. As perspectivas de forte crescimento para o mercado mundial constituem uma oportunidade para Portugal, mas é necessária uma estratégia de actuação que pernita, deste modo responder à procura e fazer frente face ao número crescente de ofertas. O PENT, é uma iniciativa do Governo, da responsabilidade do Ministério da Economia e da Inovação, para servir de base ? concretização de acções definidas para o crescimento sustentado do Turismo nacional nos próximos anos, bem como orientar a actividade do Turismo de Portugal, entidade pública do sector.

Segundo um enquadramento do PENT, ao produto turístico de Sol e Mar, verifica-se daqui a IO anos, um Sol e Mar multi- segmentado no Algarve, desenvolvendo assim a oferta upscale de excelência e standart diferenciada; Pólo de Porto Santo como um destino de Sol e Mar; O pólo litoral Alentejano também como estino de Sol e Mar, através do desenvolvimento dos Resorts integrados. Pensa-se então, haver um crescimento acima de 2,5% ao ano e uma duplicação do actual nível de f Pensa-se então, haver um crescimento acima de 2,5% ao ano e uma duplicação do actual nível de fidelização dos clientes. ? necessária uma intervenção junto do Algarve, nos pólos de Porto Santo e Litoral Alentejano e também em Lisboa, tal como, fazer um diagnóstico detalhado do produto nas regiões prioritárias; protecção das orlas costeiras e requalificação das vilas e aldeias nas áreas envolventes; desenvolvimento de actividades lternativas à praia; indicadores de standards de qualidade e de intervenção. Será também fulcral uma definição de objectivos e linhas de orientação para a promoção e distribuição.

Produto Turístico Um produto turístico é uma amálgama de elementos tanglVeis intangíveis centrados numa actividade especifica num destino específico. Compreende e combina as atracções actuais e potenciais de um destino, facilidades, a acessibilidade ao destino, dos quais o turista compra uma combinação de actividades e arranjos. [Cunha, 2006, p. 204 citando Medlik e Middleton]. Generalizando, o produto em urismo é definido, segundo Baptista [1997, p. 3], como ” uma mistura de tudo quanto aquilo uma pessoa pode consumir, utilizar, experimentar, observar e apreciar durante uma viagem ou uma estada”, ou seja, argumenta o mesmo autor que segundo uma óptica de marketing, este conceito de 7 produto turístico, na perspectiva do consumidor, significa identificá-lo enquanto um ” pacote de componentes tangíveis e intangíveis, baseados numa actividade num dado destino (… )”. Sol e Mar: um dos 10 produtos estratégicos do PENT (Ver anexo Portugal um pais com boas condições para o produto de Sol e

Mar Portugal possui boas características para o produto de Sol e para o produto de Sol e Mar Portugal possui boas características para o produto de Sol e Mar, na medida em que é dotado por mais de 800 km de costa, desde norte a sul de Portugal. É também o país da Europa com mais horas de sol por ano, sendo esse outro dos motivos acrescidos à melhor execução deste produto. Portugal detém uma elevada qualidade de praias ao nível das águas, do areal, da sua vigilância e da sua limpeza.

São 208 as Praias de Portugal a possuírem bandeira azul, significando desta forma, que cumprem um conjunto de requisitos de ualidade ambiental, segurança, bem-estar, infra-estruturas de apoio, informação aos utentes e sensibilização ambiental. Diversidade de condições para o Sol e Mar: o Algarve devido às suas características mediterrânicas possui águas quentes; o Porto Santo é um destino tropical situado apenas a três horas de voo do centro da Europa; a costa Alentejana pelas praias virgens e territórios inexplorados; Lisboa pela notoriedade das suas praias e pelo volume de atracções existentes.

Localização Geográfica Apesar de Portugal possuir um extenso litoral, os melhores locais ara desenvolver o turismo de Sol e Mar são (ver anexo III): 8 1 a Prioridade: Algarve; Alentejo; Madeira. 2a Prioridade: Costa de Lisboa perfil do Consumidor O turista de sol e praia Estabelecer um perfil único do turista de sol e praia é um desafio, já que este segmento está associado a uma rede de actividades e o. É importante entender dinâmicas distintas ao lon consumidores, caracterizando assim as necessidades, desejos e satisfações de cada grupo, de forma detalhada.

O que se percebe são algumas características comuns aos turistas e usuários da praia motivados pelo desejo de descanso, práticas desportivas, iversão, novas experiências e busca de vivências e interacção com as comunidades receptoras. Alguns estudos gerais apontam que o turismo no litoral é especialmente sensível à variação da renda dos consumidores, na medida em que o aumento de renda do turista significa um incremento na sua demanda por esse tipo de lugar.

Quem são? • Pessoas entre os 35 e os 64 anos • Pessoas com elevado poder de compra e nivel cultural • Empty nesters e grupos de amigos 9 Informam-se através de que meios? • Através de amigos • Agências de viagens • Revistas especializadas O que compram? A maioria compra pacotes turísticos que incluem: bilhetes de avião em classe business e alojamento em hotéis de luxo. Onde compram?

Agências de viagens especializadas neste produto Quando compram? 3-6 Meses de antecipação, no entanto, ainda existem um aumento de compras no último instante (last minute) Quando viajam? Maioritariamente durante os meses de verão, se bem que, existe uma percentagem que viaja nos meses de Primavera e Outono. Que tipo de alojamento compram? • Hotéis de 5 estrelas • Resorts de luxo com regime tudo incluído • Vilas individuais 0 DF 28

Psicologia

0

FACULDADE ANHANGUERA DE PASSO FUNDO DIREITO PSICOLOGIA FORENSE. 1 – O que você entende sobre Psicologia Jurídica e qual a

Read More

Duração do contrato

0

1 . O. Classificação: A relação de trabalho classifica-se, sob o ponto de vista da: a) da duração, em contrato

Read More