Texto e textualidade

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Texto e textualidade 1. Texto ou discurso: ocorrência linguística falada ou escrita, de qualquer extensão, dotada de unidade sócio-comunicativa, semântica e formal.

Fatores Pragmáticos que contribuem para a construção do sentido de um texto: • as intenções do produtor; • o jogo de imagens mentais que cada um dos interlocutores faz de si, do outro e do outro em relação a si mesmo e ao tema do Swipe lo view nentp discurso; • o espaço de percep comunicação face a f uma situação pode n o • o contexto sócio-cul delimita os conhecim comum, na é pertinente em discurso — esse interlocutores, inclusive quanto às regras sociais da Interação comunicativa ( uma certa etiqueta sócio-comunicativa, que determina a variação de registros, de tom, de postura, etc. . Um texto cumpre uma função identificável num dado jogo de atuação sócio-comunicativa e será bem compreendido quando avaliado sob três aspectos: • o pragmático: que tem a ver com seu funcionamento enquanto atuação informacional e comunicativa; • o semântico-conceitual: de que depende sua coerência; ?? o formal: que diz respeito a sua coesão. 2. Textualidade: diz-se do conjunto de características que fazem com que um texto seja um texto, e não apenas uma seqüência de frases.

Beaugrande e Dressler (1983) apontam sete fatores do texto); • a intencionalidade: • a aceitabilidade • a situacionalidade • a informatividade • a intertextualidade. Coerência e coesão A coerência é considerada o fator fundamental da textualidade, porque é responsável pelo sentido do texto. Ingedore V. Koch e Luiz Carlos ravaglia ( 1993, p. 1 ) definem a coerência como aquilo “que faz com que o texto faça sentido para os usuários”. Na história da linguística textual, o conceito de coerência foi aplicado primeiramente ao texto, mas hoje é aplicado cada vez mais ao discurso e à comunicação. m discurso é aceito como coerente quando apresenta uma configuração conceitual compatível com o conhecimento de mundo do recebedor. Essa questão é fundamental. O texto não significa por si só. Seu sentido é construído não só pelo produtor como também pelo recebedor, que precisa deter os onhecimentos necessários a sua interpretação. É fácil constatar que grande parte dos conhecimentos necessários à compreensão dos textos não vem explícita, mas fica dependente da capacidade de pressuposição e inferência do recebedor.

Assim, a coerência do texto deriva de sua lógica interna, resultante do significado que sua rede de conceitos e relações póem em jogo, mas também da compatibilidade entre essa rede conceitual – o mundo textual e o conhecimento de mundo de quem processa o discurso. Por coesão, os autores Beaugrande e Dressler ( 1981 ) entendem conexidade puramente formal do texto, que se materializa na ocorrência de determinados recursos gramático-lexicais. ramatical: mecanismos gramaticais: pronomes anafóricos, artigos, elipse, concordância, correlação entre os tempos verbais, as conjunções. Esses recursos expressam relações não só entre os elementos no interior de uma frase, mas também entre frases e sequências de frases dentro de um texto; • coesão lexical: se faz pela reiteraçao, pela substituição e pela associação: a) reiteração: se dá pela simples repetição de um item lexical e ambém por processos como a nominalização ( ex. a retomada através de um substantivo cognato, da idéia expressa por um verbo, como em adiar/adiamento ou promover/promoção ); b) a substituição: inclui a sinonímia, a antonímia, hiponímia ( quando o termo substituído representa uma parte ou um elemento e o substituidor representa o todo ou a classe – ex. : carroça/veiculo ) e a hiperonímia ( quando o termo substituído representa o todo ou a classe e o substituidor uma parte ou um elemento — ex. objeto/caneta ); ) a associação: é o processo que permite relacionar itens do vocabulário pertinentes ao mesmo esquema cognitivo ( por exemplo, se falamos aniversário, podemos em seguida mencionar bolo, velinha, presentes, e estes termos serão interpretados como alusivos ao mesmo evento ). A coerência diz respeito ao nexo entre os conceitos, e a coesão à expressão desse nexo no plano lingüístico. O nexo é indispensável para que uma seqüência de frases possa ser reconhecida como texto. Entretanto, esse nexo nem sempre precisa estar explicito na superfície do texto por um mecanismo e coesão gramatical.

Os fatores pragmáticos da textualidade são: • A intencionalidade e a aceitabilidade, q 3 gramatical. • A intencionalidade e a aceitabilidade, que se referem aos protagonistas da comunicação. A intencionalidade concerne ao empenho do produtor do texto em construir um discurso coerente, coeso e capaz de satisfazer os objetivos que têm em mente em uma determinada situação comunicativa. A meta pode ser informar, impressionar, alarmar, convencer, pedir, ofender, etc. , e é ela que vai orientar a confecção do texto.

O outro lado da moeda é a aceitabilidade, que concerne à expectativa do recebedor de que o conjunto de ocorrências com que se defronta seja um texto coerente, útil e relevante, capaz de levá-lo a adquirir conhecimentos ou a cooperar com os objetivos do produtor. • A situacionalidade diz respeito aos elementos responsáveis pela pertinência e relevância do texto quanto ao contexto em que ocorre. É a adequação do texto à situação sócio-comunicativa. • A informatividade diz respeito à medida na qual as ocorrências e um texto são esperadas ou não, conhecidas ou não, no plano conceitual e no formal.

Um discurso menos previsível é mais informativo, porque a sua recepção, embora mais trabalhosa, resulta mais interessante. Entretanto, se o texto se mostrar inteiramente inusitado, poderá ser rejeitado pelo leitor, que não conseguira processá-lo. • A intertextualidade concerne aos fatores que fazem a utilização de um texto dependente do conhecimento de outro texto. Inúmeros textos só fazem sentido quando entendidos em relação a outros texto, que funcionam como seu contexto 4DF4

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