Usabilidade e acessibilidade de sites para deficientes visuais

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Sistemas de Informação — SII Q68 “Usabilidade e Acessibilidade de Sites para Deficientes Visuais” Thiago de Jesus B0503D-8 São Paulo/2011 Índice 1. Acessibilidade a deficientes visuais 3 2. 1Jsabilidade 6 3. Acessibilidade 8 4. Referências Biblio 1. Acessibilidade a de 5 Swip next page fic segundo o censo 2000 (DIVERSIDADE), o Brasil tem 24 milhões de pessoas com alguma deficiência física, ou seja, 14% da população brasileira. Desse total, 67% possuem alguma restrição visual e 0,6% são totalmente cegos. A dificuldade em caminhar vem em segundo lugar, com 32% e a deficiência auditiva, em terceiro, com 4% desse universo.

De todos os tipos de deficiência visual, a cegueira é a mais restritiva, e a única forma de uma pessoa com tais características conseguir se locomover com independência pela cidade é utilizando-se de recursos táteis e textos em braile. O braile é uma linguagem que utiliza combinações de pontos em alto relevo para indicar letras, números, elementos químicos e símbolos, e totalizam 63 combinações diferentes. O sistema braile é extremamente importante na transmissão especificações técnicas para a confecção e implantação de sinalizações táteis e sonoras.

Muitas empresas estão implantando esses elementos em suas instalações e comunicações gráficas. Na cidade de São Paulo, todas as estações de trem e metrô deverão ter total acessibilidade a todos os usuários até 2014, segundo o plano de modernização do transporte público da cidade (STM, 2010). Os sistemas táteis são eficientes para o mundo real, porém inúteis em ambientes virtuais, como é o caso da Internet, fazendo-se necessário que outros elementos possibilitem ao deficiente visual acessar a WWW.

Em dezembro de 2004 foi publicada a Lei de Acessibilidade por eio do decreto de Lei no 5296 (DECRETO, 2004), no qual o artigo 47 determina que “no prazo de até doze meses a contar da data de publicação deste Decreto, será obrigatória a acessibilidade nos portais e sítios eletrônicos da administração pública na rede mundial de computadores (Internet), para o uso das pessoas portadoras de deficiência visual, garantindo-lhes o pleno acesso às informações disponíveis”.

A validade desse decreto é exclusivamente para órgãos e sites da administração pública, porém reflete a preocupação que a sociedade vem tendo em adaptar todo o conteudo ofertado ao úblico com necessidades especiais.

A realidade demonstra que usuários cegos ou com alguma restrição visual, bem como usuários com problemas motores, físicos, pessoas idosas e com doenças crônicas (tais como Mal de Parkinson e a dislexia), podem navegar pela Internet, executando todos os tipos de tarefa, desde que os sites disponibilizem os recu 20F executando todos os tipos de tarefa, desde que os sites disponibilizem os recursos necessários a estes usuários. Os problemas de acessibilidade mais sérios, dado o atual estado da Web, relacionam-se a usuários cegos e a usuários com utras deficiências visuais, posto que a maioria das páginas da Web é altamente visual. Por exemplo, é bastante comum ver combinações de cores de primeiro e segundo plano que tornam as páginas praticamente ilegíveis a usuários daltônicos. ” Nielsen(2000, p. 02) Buscando organizar e divulgar padrões de acessibilidade na Internet, em 1994 foi criado o consórcio internacional denominado W3C (Consórcio World Wide Web), cuja missão é: “Conduzir a World Wide Web para que atinja todo seu potencial, desenvolvendo protocolos e diretrizes que garantam seu crescimento de longo prazo”. Sobre o Consórcio W3C. Disponvel em <http:// Acesso em IO de outubro de 2010. O W3C desenvolveu diretrizes e padrões baseados na colaboração de usuários do mundo inteiro e, em 1999, publicou seu primeiro documento, o WCAG 1. 0.

Em 2001 deu-se início a revisão e atualização deste documento. Em abril de 2006 fo’ publicada a segunda versão do WCAG, abrangendo as novas tecnologias e atualizando as recomendações e diretrizes da versão anterior (WCAG, 2008). Em maio de 2006 Joe Clark publica em seu blog o artigo “To Hell with WCAG 2. 05”, no qual tece duras criticas ao documento da W3C. Apontado como um documento grande e de dificil compreensão, Clark cita que o documento em si possui 72 páginas e 20. 800 palavras. O documento que explica o WCAG 2. 0 possu documento em si possui 72 páginas e 20. 00 palavras. O documento que explica o WC_AG 2. 0 possui 165 páginas e mais de 50 mil palavras, além do documento técnico, que tem mais de 220 páginas e 88 mil palavras (CLARK, 2006). Ainda segundo Clark, além da dimensão grandiosa dos documentos, os textos são pouco claros e dificultam o correto entendimento das diretrizes, abrindo a possibilidade de diversas interpretações: E se você tiver dificuldade para entender WCAG, isto não impede que alguém venha com uma interpretação diferente e acusá-lo de violar a WCAG e, por conseqüência, produzir um site inacessível?

Uma vez que é ilegal em algumas partes do mundo, certo grau de clareza é essencial, mas a clareza é algo que você não terá no WCAG 2. ” Tradução livre de: “And if you have trouble understanding WCAG, does this not imply that someone could come along with a different interpretation and accuse you of violating WCAG, and, by implication, producing an inaccessible site? Since that’s illegal n some parts of the world, a certain degree of clarity is essential, but clarity is something you do not get in WCAG 2. ” CLARK, 2006.

No mesmo artigo, Clark (2006) lança o projeto WCAG Samurai (WCAG SAMURAI, 2006), cuja meta é ser uma errata do WCAG 1. 0. Publicada em abril de 2006, a errata Samurai não tem como objetivo substituir a WCAG 1. 0; é apenas uma opção de atualização deste documento, não sendo possível seguir a WCAG 2. 0 e a Samurai — é necessário escolher entre uma delas. Em 1998, o governo norte americano incluiu na Lei de Reabilitação de 1985 a seçao 508 (SECTION508. GOV) no qual det 40F norte americano incluiu na Lei de Reabil tação de 1985 a Seção 508 (SECTlON508.

GOV) no qual determina que todos os órgãos federais, quando desenvolverem, contratarem ou mantiverem tecnologias eletrônicas e de informações, devem se preocupar com a acessibilidade de pessoas com deficiências (CISCO WEBEX). Em 2005 0 governo brasileiro lançou o “Modelo de Acessibilidade de Governo Eletrônico – e-MAG” (GOVERNO ELETRÓNICO, 2007), cujo objetivo é desenvolver e divulgar cartilhas com recomendações para melhorar a acessibilidade de deficientes visuais aos portais do poder público.

Dentre as cartilhas lançadas estão a de usabilidade e a de codificação. Tanto os documentos divulgados pela Seção 508 quanto os do e- MAG apresentam sugestões básicas e superficiais se comparados ao WCAG. Por esse motivo, o presente trabalho utiliza como base conceitual as diretrizes recomendadas pela W3C no documento WCAG 2. 0. para o desenvolvimento de um projeto gráfico para a Internet o ideal é compreender quais são os problemas visuais que os usuários podem ter.

Segundo a organização Web Accessibillty in Mind (WEBAIM) é possível dividir as deficiências visuais em 3 grupos (CEGUEIRA): Cegueira – Neste grupo se encontram os usuários com a impossibilidade total de enxergarem. Utilizam o teclado para navegar já que é impossível que eles saibam onde está o mouse ou para onde devem movê-los. Nesse caso, é extremamente importante que o site possua atalhos via teclado e que os códigos sejam pensados para que a navegação se torne poss[vel com a utilização da tecla TAB.

A navegação na Internet pelos que a navegação se torne possível com a utilização da tecla TAB. A navegação na Internet pelos cegos é possível por meio de um programa instalado no computador que efetua a leitura m voz dos conteúdos presentes na página. Para o seu correto funcionamento, é necessário que a programação do site e a interface gráfica estejam adequadas às questões técnicas sugeridas pelas diretrizes de acessibilidade. * Daltonismo – É a deficiência em ver algumas cores ou combinações de cores, sendo que a mais comum é a cegueira-de- cor Vermelho e Verde.

O daltonismo é uma doença hereditária e rara em mulheres s (INSTITUTO BENJAMIN CONSTANT). * Baixa visão – Existem diversos motivos que podem causar perdas na visão: degeneração macular, glaucoma, retinopatia iabética e catarata. Cada uma dessas doenças interfere na visão de formas distintas. É preciso levar em consideração também que existem muitos usuários com outros tipos de deficiências não visuais, por exemplo, a dificuldade em efetuar movimentos detalhados do mouse, clicar em links multo pequenos ou de efetuar o duplo- clique. 2.

Usabilidade são as escolhas do designer que vão determinar a maneira de usuários e sistemas interagirem, pois é exatamente o projetista de sistema que pode eleger como prioritário, por exemplo, o aspecto da usabilidade, desenvolvendo com essa inalidade um sistema que, ainda que limite consideravelmente as possibilidades de ação e decisão do usuário, impede que erros sejam cometidos. ” NETO, Alvim Antônio de Oliveira. IHc-lnteraçao humano computador: modelagem e gerência de interfaces com o Antônio de Oliveira. IHC-lnteração humano computador: modelagem e gerência de interfaces com o usuario Florianópoles: Vlsual Books, 2004.

P. 78 A definição no dicionário Michaelis (MICHAELIS) para a palavra usabilidade é: “facilidade com a qual um equipamento ou programa pode ser utilizado”. É a experiência do usuário em elação ao sistema, a sua facilidade de aprendizado, de uso, de satisfação, de flexibilidade e de produtividade (NETTO, 2004, p. A usabilidade é uma área do conhecimento que faz parte dos estudos relacionados à Interação Humano-Computador e está intimamente relacionada a outras áreas do conhecimento, como a acessibilidade para deficientes, arquitetura de informação, grids, gestalt, cores e navegabilidade.

Os conceitos de acessibilidade facilitam, principalmente, o uso da interface por pessoas com deficiências visuais, e colaboram com a navegação de usuários que não possuem quaisquer tipos e restrições físicas. A arquitetura de informação organiza e estrutura todas as informações do site, tornando sua localização mais natural e objetiva. O grid organiza as informações dentro do plano bidimensional da interface gráfica, destacando e priorizando as informações que tiverem maior nível de importância.

A Gestalt colabora para o desenvolvimento gráfico e estrutural do grid, uma vez que suas leis, quando aplicadas corretamente, facilitam o aprendizado de uso dos usuários. O uso correto das cores torna a interface harmônica e agradável de ser tilizada e colabora para a perfeita leitura e entendimento das informações. E por fim a navegabilidade, forne colabora para a perfeita leitura e entendimento das E por fim a navegabilidade, fornecendo recursos que facilitam a localização dos usuários dentro do site. ? necessário que todas elas se integrem e funcionem em harmonia completa, resultando em uma interface gráfica eficiente e acessível. Quando o usuário percebe que nao obtém o retorno que estava esperando de determinado recurso ou ação, significa que esta interface possui baixo grau de usabilidade, frustrando-o e irritando-o. O ideal é que o usuário não tenha consciência dos recursos gráficos utilizados e isso somente ocorre quando o nível de usabilidade está próximo ao perfeito.

Segundo o e-GOV (PADRÕES BRASIL), existem cinco perfis de usuários de sites: * Com níveis diferentes de conhecimento e familiaridade com computadores e Internet; * Com níveis diferentes de interesses nos serviços e informações; * Com diferentes cargas de conhecimento e educação; * Com idades variadas em momentos diversos da vida; * Com características demográficas diversas. E para que a interface gráfica seja desenvolvida abrangendo odos os níveis de usuários, Nielsen (2002, p. 2-35) recomenda que: * Todas as informações relacionadas à empresa devem estar agrupadas em uma única área; * Utilizar o discurso imperativo em campos de formulários que são de obrigatório preenchimento (ex. : digite seu nome); * Não animar elementos críticos da página, como logotipos, slogans, títulos e botões. * Caso um link esteja vinculado a um arquivo com extensão não relacionado à Internet (PDF, DOC, XML), deixa 80F vinculado a um arquivo com extensão não relacionado à Internet (PDF, DOC, XML), deixar explícito o tipo de arquivo no próprio ink. Não incluir um link ativo para a homepage na própria homepage. * Usar ícones na navegação somente se ajudarem os usuários a reconhecer imediatamente uma classe de itens, como novos itens, itens em liquidação ou conteúdo do vídeo. * Disponibilizar na homepage uma caixa de entrada para a realização de buscas, que não deve ser “sensitive case”, aceitando palavras em “caixa alta” e “caixa baixa”, com ou sem acentuação ou escritas erradas. A busca deve retornar resultados presentes no site inteiro e não apenas em determinadas áreas. As caixas de entrada devem ser grandes o suficiente para que s usuários possam editar e ver o que escreveram. * A busca deve conter um botão denominado “Busca/Pesquisa” à direita da caixa. Não utilizar outras denominações como “OU ou * A caixa de busca deve ser simples, fornecendo a possibilidade de que o usuário possa efetuar uma busca avançada através de um link. * Evitar utilizar diversas caixas de entrada de textos na homepage, pois os usuários costumam procurar a caixa de busca. Não oferecer ferramentas que reproduzem funções do navegador, como definir o site como pagina inicial padrão do navegador ou marcar uma página na lista de favoritos. Editar fotos e diagramar adequadamente, segundo o tamanho do arquivo menor. * Limitar os estilos de fonte e outros atributos de formatação de texto, como tamanhos, cores, etc. na página, porque o texto com design muito de formatação de texto, como tamanhos, cores, etc. a página, porque o texto com design muito pesado pode se desviar do significado das palavras; * Evitar rolagem horizontal em resolução 800×600 ou inferior; * Alocar os elementos principais na primeira tela do site (visível sem o uso da barra de rolagens) na resolução que for predominante no momento do desenvolvimento da interface. Em 2010, a resolução predominante (96%) é igual ou superior a 1024×768 Pixels (W3SCHOOLS, 2010); * Usar layout fluído, que permite a adaptação da interface na resolução do monitor que estiver acessando o site; * Utilizar a nomenclatura do título do navegador de acordo com a página acessada.

Esse titulo deve ser limitado a no máximo 64 caracteres ou oito palavras; * “Páginas comerciais devem ter extensão “. com. br”; * Se os eventos listados na homepage tenham ocorrido no periodo de uma semana, não há necessidade de listar data e horário. Somente devem ser listados no caso de noticiário tualizado freqüentemente; * Evitar o uso de pop-up; * Anúncios para empresas externas devem ficar nas laterais das páginas, além de mantê-los discretos. Não utilizar os locais de anúncios externos para anúncios internos ou para recursos do site. Os anúncios internos devem ser priorizados; * Não atualizar automaticamente a homepage utilizando temporizadores; * Quando utilizar data, acrescentar abreviações de p. m. ou a. m. nas horas. Para os meses, utilizar o nome completo do mês ou a abreviação de três letras, mas não números. 3. Acessibilidade Para o presente trabalho, serão 0 DF

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