Vinho madeira

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1- Análise histórica do vinho madeira A história do vinho madeira inicia-se com a descoberta da ilha da Madeira, os seus colonizadores eram membros da nobreza e proporcionaram a vinda de trabalhadores e artesãos originários do norte de Portugal e com estes atribuíram privilégios para quem colonizasse a ilha, igualmente foi realizado um aliciamento a empresários da Europa, que rapidamente se aperceberam das potencialidades da Madeira na exploração de mercados de exportação.

A produção de destacou-se na área dos açúcares, do trigo e pelos registos históricos embora sem grande exactidão, pensa-se que plantação de vinha foi efectuada pelo ano de 1450 a mando do Infante D. Henrique, originárias de Creta (Ilhas Gregas). De salientar que após cerca de 30 anos da descoberta da ilha da Madeira, os produtores de vinho madeira já eram capazes de exportar. Ao longo do século XV, a expansão da área de cultivo da vinha foi aumentando, consequência directa do aumento das exportações, outro dado significativo no aumento da produção foi a descoberta da América por Cristóvão Colombo.

Sendo posteriormente a zona demográfica juntamente com as Índias onde as exportações sofreram um incremento notável. Ao longo dos séculos foram vários os factores que levaram ao incremento das produções, sendo o mais expressivo o decréscimo verificado da capacidade competitiva na produção de cana-de-açúcar perante outros mercados nomeadamente o brasileiro; outro factor deveu-se ao facto dos comerciantes de -lal Studia Américas.

Outro dado importante foi no século XVIII onde foi celebrado o tratado de Methuen (1703) entre Portugal e Inglaterra, no qual os vinhos portugueses pagavam menos um terço de direitos aduaneiros ao entrar em nglaterra. um dado curioso foi que a celebração da Declaração de Independência dos Estados Unidos da América, a 4 de Julho de 1776, pelo seu primeiro presidente, George Washington, ter sido brindada com um cálice de vinho madeira.

Após estes acontecimentos surgiram outros que pela sua importância afectaram quer positivamente quer negativamente a comercialização do vinho madeira, tais como, a falsificação do vinho madeira; a introdução de duas novas técnicas contribui para melhorar a qualidade, sendo elas, a fortificação e a estufagem; a guerra de Independência dos Estados Unidos da América, que trouxe de volta à Grã-Bretanha muitos cidadãos ngleses, passando o mercado inglês a ganhar progressivamente uma maior dimensão nas importações do vinho madeira; a instabilidade na América do Norte decorrente da guerra civil de 1861 vai prejudicar as exportações do Vinho Madeira para aquele destino, apesar do vinho madeira estar com elevados níveis de consumo na Inglaterra do pós-guerra, a verdade é que isso nao foi o suficiente para colmatar a contracção do mercado americano. E só a partir dos anos 80 começam a desenhar-se as tendências nos mercados de exportação, que não irão sofrer alterações significativas até aos nossos dias. A Revolução de 1974, e posteriormente a entrada de Portugal na União Europeia trouxeram um desenvolvimento à Região que teve impactos no sector vitivinícola.

Por um lado, o reforço do controlo em prol da qualidade passa a ser uma prioridade nas polític 20F Por um lado, o reforço do controlo em prol da qualidade passa a ser uma prioridade nas políticas governamentais e, por outro, assiste-se a um significativo e salutar desenvolvimento da indústria vitivinícola. O século Al inicia-se com o reforço da qualidade do vinho madeira com mais de 500 anos de história. Actualmente, os viticultores e o conjunto das empresas ligadas à produção e ao comércio do vinho madeira encontram-se fortemente empenhados na constante melhoria da qualidade deste vinho, procurando, desde a plantação da vinha até ao engarrafamento do Vinho, contribuir para a preservação da fama e prestígio do vinho madeira.

Actualmente a produção de vinho madeira é regulamentada pelos seguintes diplomas legais: Portaria ‘1040/82, de 2 de Fevereiro, que estabelece a disciplina da produção e comercialização do vinho da madeira de forma a garantir a sua genuinidade. Decreto Regulamentar Regional no 20/85/M, de 21 de Outubro, que aprova o estatuto da vinha e do vinho da Região Autónoma da Madeira. Portaria na 125/98, de 24 de Julho que aprova as designações tradicionais para o vinho da Madeira. A titulo informativo a legislação mais antiga aplicada à produção do vinho madeira é datada a 13 de Novembro de 1913, através do Decreto no 218, que regulava então a produção e a comercialização. 2- Gestão do Processo Produtivo A gestão do processo pr 30F fracção de um processo organização.

O processo produtivo deve contribuir para a capacidade da rganização operar tecnologias que são impossíveis ou inviáveis de ser utilizadas por outras. Este processo pode ser definido como o conjunto de transformações que os inputs sofrem para gerar os outputs, que são acompanhados por uma performance (produtividade, custo, qualidade). Em qualquer fase da gestão do processo produtivo a informação é sempre uma necessidade. A gestão de produção em sentido lato refere-se à produção de bens materiais e serviços, e no sentido restrito, ela respeita só a produção de bens materiais. Todas as empresas têm processos de transformação, no entanto xistem algumas divergências entre os processos industriais e as de serviços.

No quadro seguinte são demonstradas as principais distinções entre ambos (por Schroeder Indústria Serviços Natureza e consumo do output Tangível Intangível Uniformidade do inputl Baixa Alta I Intensidade do trabalho Baixa Alta Uniformidade do output Alta Baixa I Medição do produtividade Fácil I Difícil I Oportunidade para corrigir problemas de qualidade antes da entrega ao cliente I Alta Baixa I 2. 1- Tipos de produçao Os tipos de produção segundo a classificação tradicional, agrupa s sistemas de produção em três categorias: * Produção contínua ou de fluxo em linha: apresenta uma sequência linear de fluxo e trabalham com produtos padronizados. rodutos altamente padronizados; * Produção em massa: linhas de montagem em larga escala de poucos produtos com grau de diferenciação relativamente pequeno. * Produção intermitente ou descontínua: * Por lotes: ao término da fabricação de um produto outros produtos entram em produção, de maneira que o primeiro produto só voltará a ser fabricado depois de algum tempo; * Por encomenda: o cliente apresenta seu próprio projecto o produto, devendo ser seguidas essas especificações na fabricação. * Produção por projectos sem repetição: produto único, não há rigorosamente um fluxo do produto, existe uma sequência predeterminada de actividades que deve ser seguida. cluindo a classificação segundo o tipo de atendimento ao consumidor (por Schroeder), onde estão agrupadas duas classes: * Sistemas orientados para Stock: produto é fabricado e armazenado antes da procura efectiva do consumidor. Este tipo de sistema oferece atendimento rápido e a baixo custo, mas a flexibilidade de escolha do consumidor é reduzida; Sistemas orientados para a encomenda: as operações são ligadas a um cliente em particular, discutindo-se preço e prazo de entrega. 2. 2- A escolha do Processo Produtivo A escolha do processo produtivo vai atingir uma boa parte dos parâmetros operacionais rodutivo, como os capacidade a instalar, o layout das operações, do planeamento da produção e da tecnologia e equipamentos que são usados. 2. – Dimensão da Capacidade Produtiva A dimensão da capacidade é uma escolha estratégica que condiciona a actuação da empresa no mercado. É resultado de uma análise feita pela empresa, em termos economicamente iáveis, que indica qual poderá ser a quantidade de output escoado por esta, nesse momento e em função das perspectivas de evolução. Capacidade é a capacidade produtiva das instalações, geralmente é medida como uma quantidade de output sobre a unidade de tempo. É raramente um termo contínuo, a tecnologia impõe algumas limitações, que levam a que a dimensão produtiva não seja a desejada, mas sim a mais próxima desse valor. 2. – Tecnologia A aplicação de conhecimento científico na indústria veio beneficiar as organizações que dispõem de um vasto leque de oluções técnicas para produzir o mesmo output- Esta decisão em escolher uma qualquer solução deverá ser baseada numa análise económica e do posicionamento estratégico da organização face ao mercado. A opção por processos mais automatizados ou mais colaboradores , deverá estar mais focada no custo relativo dos factores trabalho e capital para a organização bem como na sua facilidade em obter cada um deles nas quantidades e na qualidade pretendidas. Através da tecnologia é possivel melhorar a perfomance da organlzaçao: * melhorando o pr 6 OF flexibilidade; malor segurança; * aumentar o lucro a longo prazo; * pode diminuir os stocks de matéria prima.

Existindo ainda as tecnologias da comunicação que ao dispor das organizações podem igualmente trazer vantagens a diversos n[veis, são exemplo: * Correio Electrónico * Troca de dados Electronicamente * Telemóveis * Internet * Intranet (rede interna) 2. 5 — Layout O layout define a forma como uma área de produção está organizada de forma a utilizar todo o espaço existente da melhor forma possível, verificando a coordenação entre os vários operadores, equipamentos e espaço. O layout ideal é aquele que procura minimizar a distância total percorrida com uma movimentação eficiente entre os materiais, com a maior flexibilidade possível e com custos de armazenagem reduzidos. O layout procura satisfazer as exigências do stock a curto e longo prazo, tendo em conta as existências e as flutuações da procura.

Antes de se efectuar o planeamento do layout é necessário ter toda a informação relativa ao espaço a planear, ou seja, é importante saber qual a área de armazenagem, o stock máximo e médio, o volume de expedição/recepção, qual a política de eposição de stock e também o método de movimentação dentro do armazém. 2. 6 – Gestao do Sistema A gestão do sistema baseia-se no estudo contínuo dos processos que são utilizados ara rodução dos outputs definidos. Um esforço de niunta dos 6 dominio da qualidade. O uso de métodos estatísticos para vigiar, perceber e melhorar os processos de produção é uma das aplicações mais divulgadas da qualidade total.

A qualidade depende não só da actividade em fábrica, mas também da manutenção dos materiais, da planificação da produção e do controlo dos stocks. Existe um certo número de práticas de fabricação que, mesmo não sendo estritamente ligadas à qualidade , são conformes aos seus princípios e são particularmente eficazes quando aplicadas num contexto de qualidade total. São elas o método JIT (Just-ln Time), a produção assistida por computador e o “service factory”. 2. 6. 1-JIT oust-ln-Tirne) O JIT é uma filosofia de gestão que pretende eliminar as fontes de desperdício da produção, produzindo o que está certo no sítio certo e na altura certa. O desperdício resulta de qualquer actividade que acrescenta custo sem adicionar valor, tal como eslocar e armazenar.

O JIT ( conhecido também por “lean production or stockless production” ) deve melhorar os benefícios e o retorno do investimento feito reduzindo os níveis de inventário (acrescentando “the inventory turnover rate” ), melhorando a qualidade dos produtos, reduzindo os tempos de produção e entrega ( ” lead times ” ), e reduzindo outros custos ( tais como os que estão associados a preparação das máquinas e as avarias de equipamento No sistema do tipo JIT, o excesso de capacidade é utilizado em vez de guardado como “buffer” de inventários para precaver contra problemas que possam correr. O JIT aplica-se essencialmente a processos produtivos repetitivos onde os mesmos produtos e equipamentos são produzidos vezes sem conta. A idea geral é estabelecer 80F os mesmos produtos e equipamentos são produzidos vezes sem conta. A idea geral é estabelecer processos fluentes ( mesmo quando a instalação utiliza um layout do tipo “jobbing process” ou “batch process” ) ligando os centros de trabalho, para que haja um equilibrado fluxo de materiais através todo o processo da produção, à semelhança do que se encontra numa linha de assemblagem.

Para realizar isto, uma tentativa é feito para chegar o objectivo de conduzir todas as filas partindo do zero e acabar um lote de tamanho ideal, uma unidade. 2. 7- Controle de Qualidade Com o crescimento global da competição, a Qualidade tornou-se cada vez mais importante para a liderança e gestão de todas as organizações. A qualidade do output é crucial para a sua venda, é cada vez mais um elemento essencial da reputação da empresa e da sua imagem no mercado. A qualidade de um produto envolve usualmente três aspectos: * Aspecto * Operacionalidade * Fiabilidade O nível de qualidade do produto está necessariamente ligado a um nível de custos de produção. A empresa terá de equacionar o n[vel de custos com o nível de qualidade que pretende atingir. 2. — Produtividade Produtividade é a redução do tempo gasto para executar um serviço, ou o aumento da qualidade de produtos elaborados, com a manutenção dos níveis de qualidade, sem o acréscimo de mão- de-obra ou aumento dos recursos necessários. Produtividade não é somente maior quantidade. É preciso avaliar a qualidade do serviço. A produtividade pode ser sem re melhorada através da contínua. É o máximo da criatividade, da formação produção que a qualidade permite. O desperdício é o maior inimigo da produtividade. Ele aumenta os custos e diminui a competitividade. As vantagens da qualidade e da produtividade: para o cliente: * Recebe os serviços dentro dos prazos, nas especificações correctas e com preço adequado, conforme combinado; * Pode sugerir melhorias para a empresa, adequando, cada vez mais, o serviço às suas necessidades.

Para a empresa: * Cria sistemas que permitem a produção padrão dos seus serviços, atendendo ao cliente de forma organizada e controlada; * Ganha prestigio, mais clientes e mais solidez no mercado. Para o colaborador: Trabalho confiável, seguro e em ambiente saudável; * As actividades são realizadas por todos de forma integrada e sob controlo; * Desenvolvimento individual dos funcionários. Para o país: * Empresas sólidas, lucrativas e competitivas, preparadas para a concorrência internacional e geradoras de novos postos de trabalho. Estratégia da Qualidade Estratégia da Produtividade * Ouvir o cliente * Controlar custo * Solucionar rapidamente os problemas * Trabalhar em equipa * Combater desperdícios * Satisfazer o cliente * Seguir padrões I *O anizar o trabalho * Acompanhar e melho esempenho I 0 DF 16 * Utilizar

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