Sugestões de atividades por área a ser desenvolvida (com base nas avaliações psicoeducacionais)

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SUGESTÕES DE ATIVIDADES POR ÁREA A SER DESENVOLVIDA . com base nas avaliações psicoeducacionais) A – INTRODUÇÃO As sugestões de atividades relacionadas abaixo foram classificadas e separadas de forma a servir de apoio no planejamento de aulas, considerando cada uma das áreas específicas, de modo do aluno. Espera-se 5 intervenções em cas de Swip to nent page expressões utilizadas nos relatórios de aval imento global para orientar as ades especiais (as nte as encontradas is formais).

Embora se tenha buscado classificar as atividades por áreas específicas, certamente várias areas podem ser trabalhadas m uma única atividade, ou seja, cada sugestão apresentada poderia ser encontrada em tópicos diferentes. As atividades mais divertidas podem ser utilizadas como prêmio ou reforço após a conclusão de atividades mais monótonas, de modo a incentivar os alunos. Podem também ser utilizadas como motivação inicial ou introdução ao que vai ser trabalhado na área acadêmica. Será sempre interessante relacioná-las ao conteudo acadêmico a ser apresentado no período anterior ou posterior às mesmas.

A criança aprende com mais facilidade, e terá mais prazer em aprender, se as aulas forem preparadas de forma a envolver os cinco sentidos”, ou seja, que a levem a ver, ouvir, tocar, cheirar, andar sobre traçados, modelar formas, etc. aprendido de forma ampla, partindo do concreto para o abstrato e finalizando com uma atividade agradavel, de reforço. A aula, então, pode ser dividida em etapas (rápidas ou prolongadas), que ajudem o educando a planejar o tempo de execução de cada etapa, a disciplinar-se, a prever consequências animadoras – e a sugerir, participar ativamente da programação da aula como cooperador.

Com essa finalidade, os passos sugeridos são: 1. Abertura (boas vindas, comentários sobre o dia, etc. . 2. Atividade vivenciada (envolvendo a motricidade ampla, o aprendizado sinestésico: andar sobre traçados, falar, representar com movimentos e posturas, etc. ). Quanto mais nova a criança, maior Importância terá esta etapa – mas ela é muito importante também para as mais velhas. 3. Atividade com material — incluir aqui o material concreto de apoio ao assunto a ser trabalhado (jogos, arames para moldar formas das letras, recortes/colagens, palitos e grãos de cereais), sem incluir, nesta etapa, o trabalho gráfico planejado. . Atividade gráfica — atividades nos cadernos, desenhos, raçados no quadro negro, etc. Em geral, quanto mais adiantada a série e mais preparado o aluno, maior tempo é empregado nesta etapa. De qualquer modo, mesmo que em intervalos menores, as demais etapas são necessárias e contribuirão para que esta se efetive com sucesso. 5. Atividade de reforço ou prêmio – pode Incluir atividades prediletas dos alunos, escolhidas no início da aula por eles, ou apenas um tempo em que poderão conversar, interagir, descansar. Não há necessidade de se despender muito tempo nesta etapa, mas é imprescindiVel que ela ocorra.

A seqüência acima pode ser repetida OF as imprescindiVel que ela ocorra. A seqüência acima pode ser repetida no mesmo dia, especialmente com crianças menores: uma vez antes do intervalo para o recreio, outra vez até ao final da aula. Na pré-escola, onde há necessidade de se planejar atividades mais curtas, a seqüência pode ser repetida várias vezes ao dia – o essencial é iniciar com atividades vivenciadas, concretas, e associar sempre o término das atividades gráficas com um pequeno momento de reforço (pretende-se, com esta associação, tornar a atividade gráfica mais prazerosa, mais aceita, mais produtiva, menos tensa).

Esta lista está inacabada; esperamos a contribuição dos profissionais que dela fizerem uso, por meio de opiniões, novas idéias, sugestões de atividades já realizadas com os alunos e que foram consideradas muito produtivas e satisfatórias, correções, etc. É, em principio, um trabalho conjunto de todos os envolvidos com educação, que estejam realmente interessados em contribuir para a formação de uma geração consciente, bem preparada para vida, de bons profissionais, de bons cidadãos!

B – SUGESTÕES DE ATIVIDADES Qualidade da linguagem, habilidade de verbalização Valorizar conversas, opiniões, declamação de poesias, oferecendo sempre modelos de um bom nível de linguagem. – Criar brincadeiras utilizando um gravador (imitando entrevistas, apresentador de TV, noticiários, discurso político, etc. ). – Demonstrar à criança a necessidade do uso de titulo e de uma organização temporal lógica em um relato, e levá-la a contar histórias a partir de gravuras de sua escolha. m sala de aula, – Organizar pequenas pe 3 OF as de aula, tendo como finalidade o desenvolvimento da capacidade de verbalização e comunicação com o grupo. Levar o grupo a econhecer e valorizar as diferenças pessoais, evitando situações de constrangimento que venham a promover sentimentos de menos valia ou inadequação. Organizar a fala do educando através de análise das respostas dadas, ou seja, fazê-lo pensar antes de responder e refletir sobre o que respondeu. Procurar desenvolver no educando o interesse sobre o significado das palavras novas apresentadas, bem como de palavras freqüentemente ouvidas sem que se saiba o sentido exato das mesmas. Levá-lo a usar o dicionário e comparar sinônimos e homônimos, verificar se o uso corrente de uma eterminada palavra condiz com o que ela realmente significa, – Estimular a capacidade de analisar e sintetizar idéias abstratas.

Trabalhar com frases mais resurmdas ou mais longas que apresentem a mesma idéia (resumir ou dizer o mesmo com outras palavras). – Elaborar com os alunos uma atividade de jogral, utilizando textos prontos ou criando com os alunos um texto que inclua temas de seu maior interesse. O jogral pode ser utilizado em ocasiões especiais, datas festivas, ou, esporadicamente, em encontros com diferentes turmas da mesma série.

Pode ser acompanhando por pequenas representações teatrais, música, Pesquisar com as crianças sobre o uso de diferentes gírias, vocábulos regionais, sotaques, línguas estrangeiras, procurando desenvolver sua consciência sobre as diferentes maneiras de falar em cada cultura, o uso de palavras estrangeiras no nosso dia-a- dia, a mudança de significado de palavras de uso corrente, como nas gírias, etc. Conhecimentos gerais 4 as corrente, como nas gírias, etc. Trazer para a criança curiosidades, novidades, notícias, por meio de filmes, pequenos relatos, livros de história com fatos verídicos, etc. – Estimular a curiosidade do educando com relação aos onhecimentos gerais, proporcionando atividades diversificadas, como: gincanas, jogos, competição, etc. – Incentivar a busca de novos conhecimentos através de livros, revistas, TV, etc. – Estimular a leitura para elevar o nível cultural, apresentando ao educando uma ampla variedade de opções quanto a temas e estilos de textos ou materiais de leitura.

Proporcionar momentos agradáveis em que o ato de ler seja livre e motivado por uma curiosidade pessoal. – Despertar, através de atividades, o seu interesse em relação ao ambiente. Levar o aluno a perceber a relação que há entre as tividades acadêmicas e o mundo que o cerca, utilizando fatos atuais, aspectos do ambiente, relatos pessoais do educando, etc. , no trabalho diário em sala de aulas. Pedir aos alunos que assistam a noticiários, fazendo anotações do que acharem mais interessante, incluindo temas variados (se o aluno ainda não consegue escrever palavras-chave, pode fazer desenhos que lembrem o que assistiu ou pedir para um adulto fazer as anotações). Posteriormente, em sala de aulas, promover a apresentação das Informações obtidas e a discussão em grupo a respeito dos temas de maior interesse. Promover entre os alunos momentos de comentários sobre programas da televisão, sobre fatos atuais, modas, acontecimentos locais, etc. Trazer novas informações através de comentários durante as brincadeiras (material do brin uedo, onde se compra, como brincam as crianças em o s OF as (material do brinquedo, onde se compra, como brincam as crianças em outros lugares, etc. ). Memória – Usar jogos de mesa diversos, relacionados ao desenvolvimento da memória (“jogo da memória”; colocar objetos sobre uma mesa para a criança ver por uns instantes, então retirar e pedir que ela relacione o que viu; mostrar uma gravura, etirar, e perguntar sobre detalhes da mesma, etc. . – Pedir para o aluno descrever um lugar visitado, relatar um filme, contar histórias, etc. – Representar o que foi visto em passeios ou visitas, em sala de aula, através de desenhos, elaboração de maquetes, e outros. – Incentivar a criança a decorar letras de música, pequenos versos ou poesias, listas de objetos guardados em algum lugar específico ou objetos necessários para determinada atividade, – Dizer, para a criança repetir em seguida (em ordem direta ou inversa), sequências de numerais, palavras, etc.

Promover gincana cultural, com o objetivo de melhor explorar um determinado assunto que exija memorização. – Incentivar e dar oportunidades para que ocorram trocas de endereço, telefone, entre os colegas de sala, bem como trabalhar com telefones de utilidade pública (Copel, Sanepar, Polícia, Pronto Socorro, etc. ). – Apresentar ao educando uma sequência de números e/ ou palavras e pedir-lhe que repita na ordem direta ou inversa (aumentar o grau de dificuldade de acordo com a capacidade do mesmo).

Compreensão – Trabalhar com interpreta 30 de textos, priorizando sempre os temas de interesse do xtos que favoreçam o 6 as dia-a-dia (inclusive os vistos na TV, em notícias nos diversos meios de comunicação), pedindo que a criança apresente suas opiniões ou que busque soluções. – Apresentar uma situaçao-problema e pedir à criança que julgue qual a melhor dentre várias soluções sugeridas, e apresente suas razões nesse julgamento. – Discutir os valores morais, socialmente aceitos – suas razões, benefícios, conseqüências.

Raciocínio lógico – Levar o aluno a completar uma seqüência lógica de traçados, cores, formas, etc. – Estimular o educando na busca de soluções para problemas m brincadeiras, vivências (teatrinhos em que a criança procura resolver alguma situação real ou fictícia, com base nos dados apresentados), etc. – Utilizar atividades encontradas em revistinhas de passa- tempos, como adivinhações e outras. Habilidade em usar conceitos numéricos abstratos e operações numéricas de desenvolvimento cognitivo – Desenvolver o raciocínio matemático e a capacidade de simbolização através de atividades de interesse do aluno. cluir jogos, brincadeiras, passa-tempos, brinquedos ou outros materiais que o aluno traga de casa, partindo do concreto até chegar à abstração e vice-versa. Por meio de brinquedos de montar, quebra-cabeças, blocos, cujas peças formem um todo, trabalhar quantidades, números ordinais, classificação por tamanhos ou quantidades, frações, etc. – Inventar historinhas com situações problema que envolvam numeros, quantidades, e, em se uida trabalhar os conceitos vistos em forma de brinca ncias. s (Exemplos: relacionar “perdas” à subtração, “presentes” à adição, divisão de doces entre amigos, multiplicação na montagem de uma “calçada” ou “muro” – em que cada criança traga uma mesma quantidade solicitada de tijolinhos que serão contados no final, etc•)• Trabalhar com exercícios de seriar e classificar durante atividades extra-classe (passeios, jogos, brincadeiras ao ar livre, ou em aulas de educação física, artes), e em seguida aplicar os conceitos trabalhados em atividades gráficas ou com material dentro da sala de aulas. Propor atividades que envolvam compra, venda e troca (utilizando brinquedos e outros objetos), em sala de aula ou extra-classe, levando o educando a adquirir experiências para utilizar em seu cotidiano. – Realizar gincanas com problemas matemáticos, tabuadas, etc, estimulando o aluno à memorização de números e a descobrir empre novos contextos de sua utilização. Atenção e concentração – Utilizar nas aulas, sempre que possível, jogos, gravuras e objetos com detalhes minuciosos e comentá-los com os alunos. Desenvolver uma brincadeira em que a criança tenha que observar e imitar movimentos com mudanças repentinas e aleatórias, etc. – Através da brincadeira “Simão diz” (em que a criança deve obedecer apenas a comandos dados após ser falado “Simão diz’), incluir a sugestão de ações relacionadas ao conteúdo acadêmico trabalhado. Exemplo: “Simão diz: diga quanto é 3×3! “; “Diga quanto é 3×2! “Escreva a letra “Simão diz: escreva a letra – Estimular a atenção do educando e a capacidade de se concentrar, em atividades que tenham poucos estímulos ou detalhes atrativos (adequar o nível de carência de estímulos e o tempo requerido pela ativi 8 OF as (adequar o nivel de carência de estímulos e o tempo requerido pela atividade ao nível de desenvolvimento de cada aluno). Oferecer, ao final das mesmas, um estímulo de reforço ou “prêmio” (uma gravura interessante, uma atividade final gratificante, etc. . Pensamento abstrato / criatividade – Contar uma história e sugerir que a criança a modifique: refaça introdução, mude os nomes dos personagens, adapte-a a um local diferente, crie um novo final, etc. – Estimular a capacidade de analisar e sintetizar idéias abstratas, por meio de discussões, apresentação de opiniões, análise descritiva de um problema simples de matemática, análise do ritmo de uma música, comparando com outros ritmos, conhecimento básico sobre notas musicais e tempo, etc. Estimular a formação de grupos livres para pesquisa, para coleção ou construção de materiais diversos, etc. Apresentar, então, desafios ou situações-problema; permitir que se rganizem e trabalhem livremente, e ao final compartilhem com o restante da turma suas criações ou descobertas. – Estimular a criança a inventar histórias que ela acha que nunca aconteceram, com objetos que nunca existiram (máquinas especiais, etc. ) e depois tente representar suas idéias em desenhos, gestos, etc. Reunir os alunos em grupos, dar-lhes diferentes e variados materiais de construção (peças de jogos de montar, madeiras, papel, cola, massa de modelar, arames, etc. ) e sugerir que criem objetos que não existem, lhe dêem nomes estranhos e digam para quê poderiam servir. Pensamento hipotético, dedutivo Comentar com a criança sobreo ue é um pensamento hipotético, ajudá-la a dese ela, a pensar sobre algo desenvolvê-lo, ou seja, a pensar sobre algo que não está presente. Sugerir que comente sobre o que pensou. Levar a criança a imaginar como faria para ir para casa, que outro trajeto ou meios usaria, na hipótese de nao poder passar em seu caminho rotineiro. – Utilizar problemas encontrados em revistinhas de passa- tempo, adaptando seu grau de dificuldade ao nível de desenvolvimento da criança (oferecer dados parciais para a resolução de um problema, levando a criança a deduzir as ossíveis consequências, a encontrar soluções, a imaginar como seria mais lógico concluir uma história, etc). Favorecer ao aluno a participação em situações nas quais possa questionar, criar hipóteses e discutir sobre as mesmas. Capacidade de pensamento associativo – Levar o educando a classificar e guardar objetos de acordo com suas similaridades. – Aproveitar as atividades diárias (em casa, na sala, nas aulas de Educação Fisica e Artes, nos passeios, etc. ) para estimular o pensamento associativo (de modo concreto, abstrato e social), por meio de comparações e agrupamento em classes de aracterísticas semelhantes. Desenvolver uma brincadeira em que o educando deva comparar objetos, animais ou figuras, completamente diferentes ou com poucas semelhanças, e tentar descobrir o que pode haver de comum entre eles (pode-se considerar seu uso comum, a classe a que pertencem, se o preço é o mesmo, a cor, parte da forma, etc. ). – Fazer a comparação entre diferentes grupos étnicos, destacando diferenças e semelhanças; caracterizá-los dentro do contexto social, analisando diferentes hábitos, tradições, folclore, trabalhando também os preconceitos. 0 DF 25

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