Análise da obra: amor de salvação de camilo castelo branco

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Análise da obra: amor de salvaçào de camilo castelo branco UNIVERSIDADE ESTADUAL DE GOIAS UNIDADE UNIVERSITARIA DE JUSSARA CURSO DL LICENCIATURA CM L RESPECTIVAS LITERATURAS MAYS. A PERES ARRUDA ANÁLISE DA OBRA “AMOR DE SALVAÇÃO”, . Enfermagem ACETILSALICÍLICO, ÁCIDO Categoria Analgésico Genérico Ácido Acetilsalicilica Associações Alka-Seltzer [ácido acetilsalicilico bicarbonato de sódio ácido cítricol (Bayer), Aspirina “C” Efervescente Sabor Limão [ácido acetilsalicílico vi„_ Relatório de estágios O ESTAGIO SUPERVISIONADO F SUAS CONTRIBUIÇÕES PARAR PRÁTICA PEDAGOGICA PROFESSOR Gilberto lanuariol – unG,’SEESP

RESUMO O Estágla Supennslonadc é o prlmel… Laading„ Geometria analitica ÍNDICE CAPÍTULO 01 – ALGEBRA VETORIAL 1 – ‘FORES 03 2 – Võ0RES EM R2 03 3 -VFTORFS FM 83 aa a – VFTORFS FM oa 5 – F MULTIPLICAÇAO POR ESCALAR OS EXERCICIOS OS 6 -VETOR UNITARIO NUMA Dl… Monografia Bibliografia * BAGNO, Português ou brasileiro? um convite à pesquisa. Parábola Edltorlal_ São Paulo: 2001. * HAGNO, Marcos, Preconceito Llngufstlco, São Paulo: adições Loyola, 1999. w CIPRO NETO, Pasquale. O dia-a-dia da nossa… ?mile durkheim – biografia, contribuição para educação e principais aspe… BIOGRAFIA — — Mort Nome; David Émile Durkheim — de abril de 1858 Epinal-França Profissáes Nascimento; 15 IO Profissões Mais Requisitadas 1 profissões mais requisitadas Categoria 1 – Operador de telemarketing- 100 vagas Categoria 2 – Costureira de máquina dos momentos fortes da vida subjetiva como a: fé, o sonho, a paixão, a intuição, a saudade, o sentimento da natureza e a força das lendas nacionais.

Este movimento surgiu na Europa em uma época em que a intelectualidade se encontrava em grande evolução, causando assim um ambiente de grande rebeldia. Politicamente falando, s sistemas de governo despóticos caiam e surgia então o liberalismo político. No campo social imperava o inconformismo. No campo artístico, havia uma negação às regras. A Revolução Francesa foi o grande palco desse século de oposição. Já no Brasil, o romantismo surge e se coincidi com a Independência politica do Brasil em 1822, com o Primeiro reinado, com a guerra do paragual e com a campanha abolicionista.

Podemos dizer que as principais características do Romantismo são: o individualismo; que como o próprio nome diz, era onde os autores expressavam seus desejos mais ?ntimos e individuais por meio das emoções e sentimentos, o subjetivismo; onde o eu é o foco principal do subjetivismo para expressar suas razões, a idealização; que é onde os autores românticos idealizavam seus temas, ele representava a mulher como sendo uma virgem frágil, e a sua pátria sempre impecável, o sentimentalismo exacerbado; todos os autores possuíam o sentimentalismo, pois eram seus sentimentos que moviam esse movimento, a saudade, a tristeza e a desilusão eram os sentimentos mais reais presentes nas obras, eles colocavam a emoção acima de qualquer coisa, o egocentrismo; era a elevação o seu próprio ego, natureza interagindo com o eu lírico; onde a natureza expressa àq era a elevação do seu próprio ego, natureza interagindo com o eu lírico, onde a natureza expressa àquilo que o eu-l(rico está sentindo no momento da narração. A natureza funciona quase como a expressão mais pura do estado de espirito do poeta, o grotesco e o sublime; onde ha uma fusão do belo. Na obra Amor de Salvação são encontradas muitas características desse movimento, a presença marcante do amor e do dinheiro como os grandes responsáveis pela ação dos personagens, o apego à bebida, ao vício, o herói Romântico, pessimismo, sentimento de inadequação à realidade, ócio, desgosto de viver, entre outras.

Antes de iniciar a análise propriamente dita, torna-se necessário falar um pouco sobre o autor dessa obra, Camilo Ferreira Botelho Castelo Branco, ele nasceu na cidade de Lisboa, no dia 16 de Março de 1825 em São Miguel de Seide, e morreu dia 1 de Junho de 1890. Filho de Manuel Joaquim Botelho Castelo Branco que teve uma vida errante entre Vila Real, Viseu e Lisboa, tomado de amores por Jacinta Rosa do Espírito Santo Ferreira, com quem não casou, mas de quem teve os seus dois filhos. Camilo foi assim perfilhado por seu pai em 1829, como “filho de mãe incógnita”. Foi órfão de mãe quando tinha um ano de idade e de pal aos dez anos, o que lhe criou um carácter de eterno insatisfeito com a vida.

Com apenas dezesseis anos (1841), Camilo casa comJoaquina Pereira de França. O casamento precoce parece ter sido resultado de uma mera paixão juvenil, não tendo resistido muito tempo. No ano seguinte prepara-se para ingressar na Universidade, indo estudar com o Padre Manuel tempo. No ano seguinte prepara-se para ingressar na Universidade, indo estudar com o Padre Manuel da Lixa, em Granja Velha. Depois de muitas paixões e percas Camilo Castelo Branco é enviado para Vila do Conde em 1870 motivado por problemas de saúde, aí se mantendo até 1871. Foi aí que escreveu a peça de teatro “0 Condenado”, bem como inúmeros poemas, crónicas, artigos de opinião e traduções.

A peça “O Condenado” é representada no Porto em 1871. Camilo Castelo Barnco foi escritor português, romancista, cronista, critico, dramaturgo, historiador, poeta e tradutor. Foi ainda 0 10 visconde de Correia Botelho, título concedido por o rei D. Luís de Portugal. Ele foi um dos escritores mais prolíferos e marcantes da iteratura portuguesa contemporânea teve uma vida atribulada, passional e impulsiva que lhe serviu muitas vezes de inspiração para as suas novelas. Foi o primeiro escritor de língua portuguesa a viver exclusivamente dos seus escritos literários. Apesar de ter de escrever para um público, sujeitando-se assim aos ditames da moda, conseguiu ter uma escrita muito original.

No entanto a progressiva e crescente cegueira (causada pela sífilis), impedla Camllo de ler e de trabalhar, o que o delxou muito magoado e em desespero, depois de uma consulta com um oftalmologista, o qual lhe confirma a gravidade de seu estado, le em desespero desfere um tiro de revolver na têmpora direita, às 15h15 de 1 de Junho de 1890 acabando por morrer às 17h00 desse mesmo dia. Antes de analisar os aspectos formais da narrativa, fornecer- se-á o enredo da obra para então f 16 Antes de analisar os aspectos formais da narrativa, fornecer-se-á o enredo da obra para então falar a respeito do nivel da narrativa, do narrador, do foco narrativo, notações de tempo, espaço, personagens, dlálogo, narrativa e por fim a disposição do enredo.

Em Amor de Salvação é narrada a história de Afonso de Teive, homem que surpreende o narrador por ser antes um rapaz rico que tinha tudo na vida e depois estar vivendo sem luxo, ao lado de uma mulher simples e rodeado de filhos. Para contar ao amigo/escritor o que lhe aconteceu, Afonso o leva a uma estalagem e fala de seu passado com Teodora (Palmira). Afonso e Teodora se conheceram desde pequenos e suas mães desejavam a união dos filhos, que eram apaixonados. Com a morte da mãe de Teodora, ela é levada para um convento; e, desde cedo, demonstra uma personalidade forte não aceitando ser enclausurada. Afonso tenta visitá-la, mas não consegue. Vai estudar em Lisboa, adoentado de tristeza.

Teodora recebe visitas o seu tio e der filho Eleutério, homem de aspecto ridículo, porém bom negociante. Ela, ao contrário do primo, sabia que estava cada vez mais bonita e gostava de deixar as outras moças do convento com inveja. Teodora, sabendo que Afonso demoraria dois anos em Lisboa para depois se casar com ela e inconformada com a permanência no convento, começou a simpatizar com Eleutério, já que era a sua chance de sair de lá, mesmo que se casasse sem amor, apenas para obter sua liberdade. Afonso, ao saber do casamento de Teodora e Eleutério, vai para a Universidade em Coimbra, sem vontade de est asamento de Teodora e Eleutério, vai para a Universidade em Coimbra, sem vontade de estudar, apenas para esquecer a moça.

Quando pensava ter superado a paixão, recebe carta de Teodora e sente que anda pertence a ela. Num passeio a cavalo com a prima Mafalda, encontra Teodora e fica estremecido com a imagem. Mafalda, apaixonada pelo primo, sofre calada. A mãe de Afonso, ao perceber que o filho vai se perder por causa de Teodora, também sofre muito. Afonso recebe outra carta de Teodora e o “amigo” D. José de Noronha o incentiva a procurar por aquela mulher e viver sua paixão. Ele segue o conselho e vai procurá-la. Ao receber carta de Teodora pedindo que lhe escrevesse e endereçasse a Barcelos, Afonso decidiu ele mesmo Ir até lá. Numa estalagem de Barcelos se deu o reencontro de ambos e Eleutério descobriu a traição da esposa.

Afonso sentiu-se vencedor e foi morar com Teodora em Lisboa. Esta passou a se chamar Palmira. D. Eulália, mãe de Afonso, enviava dinheiro para que ele pudesse sustentar o luxo da esposa, mas, passado algum tempo, o rapaz percebe que não conseguiria mantê-lo para sempre. Sua mãe adoece e morre ao lado de Mafalda. Afonso recebe carta sobre a morte da mãe e começa a entir remorso por tudo o que havia feito contra a vontade dela e percebe que sua mulher não possuía as virtudes que ele esperava. Tranqueira, seu criado, o adverte sobre o comportamento pérfido de sua esposa. Ao descobrir a traição de Palmira com o “amigo” D. José, expulsa os dois de casa e fica depressivo por causa da dor.

O moço traído vai para Paris, mai PAGF dois de casa e fica depressivo por causa da dor. O moço traído vai para Paris, mais ainda continua tendo uma vida vazia e de luxo, vendendo até as propriedades de sua mãe para o tio Fernão de Teive a fim de manter uma boa vida. O tio, stando perto da morte, chama o Pe Joaquim e pede que leve dinheiro para Afonso. Afonso estava quase sem dinheiro e desejando dar cabo ? sua vida. Tranqueira foi quem o ajudou neste momento até que o patrão encontrasse um emprego e procurasse ter uma vida mais tranquila, sem pensar em luxo. Após a morte do tio Fernão, Pe Joaquim e Mafalda vão ao encontro de Afonso e fica acertado o noivado entre ele e a prima.

E é a partir que Afonso se “salva” nos braços da mulher que realmente o amava e ao lado de quem passou a ter uma vida aparentemente feliz e simples, rodeado de seus oito filhos e mais um que estava para nascer. Apresentado o enredo, torna-se necessário tratar a respeito dos aspectos formais da narrativa literária. A obra “Amor de Salvação”, pertence ao gênero Novela, que teve seu ápice no Romantismo notadamente com Camilo Castelo Branco. Segundo Moises, a novela é: prato vanado mas ligeiro, não se detém no exame do dia-a-dia real, preocupando se acima de tudo com o pitoresco. ilude e mistifica, por imprimir aos episódios um movimento acelerado e cheio de novidades, que nao pode ser do cotidiano.

Por outro lado, com reduzir a sua visão das coisas à soma de gestos encadeados na ordem linear do tempo, induz a pensar que realidade não seja polimórfica ou enigmática, nem que ostente relevo e compl induz a pensar que a realidade não seja polimórfica ou enigmática, nem que ostente relevo e complexidade. [… ] No entanto, por estar mais próxima da vida diária, graças aos “ingénuos” e vulgares expedientes, reflete por vezes a subjetividade do leitor (1 994, p. 112). Quanto ao nível da narrativa, pode se encontrar o Intradiegético, pois em alguns momentos o narrador se posiciona dentro da trama, e é personagem, mas predomina o Extradiegético, pois na maioria da história nota se o narrador fora da trama, ele é observador.

Da mesma forma acontece com o narrador, pode ser Homodiegético: (“Respondo que é em Portugal, no perpétuo jardim do mundo, no Minho, onde os inventores de deuses teriam ideado as suas teogonias, se nao existisse a Grécia” / “Sinceramente, não sei corrigir-me do vicio das divagações”) e Heterodiegético (“Afonso de Teive estudava, há hoje vinte anos, em Braga” / “A mãe de Teodora igualou em fidelidade da palavra prometida a mãe de Afonso. “” Teodora, com dois meses de convento, desenvolveu-se e granjeou ciência da vida”), mas o último predormna, pois, apesar de haver em alguns momentos arração em primeira pessoa, não é a história do narrador que é contada. O foco narrativo acontece em terceira pessoa, portanto é um narrador-observador. nisciente, não pode tudo, mas sabe de tudo. Isso pode ser comprovado no trecho do livro em que o narrador é apto de revelar o sonho de Teodora: “Teodora gostou disto, porque um do seus anelos era de equitação: sonhara se muitas vezes cavalgando selim raso, trajada em amazona, com as dobras do amplo véu on se muitas vezes cavalgando selim raso, trajada em amazona, com as dobras do amplo véu ondulando no frenesi de desapoderado alope ” (COELHO, 1960, p. 706). Em relação às noções de tempo, será analisado nesse trabalho o tempo cronológico, psicológico e a variação temporal analepse (flashback) que é usado na estrutura da narrativa.

Segundo Reis & Lopes tempo cronológico é aquele que “refere-se, em primeira instância, ao tempo matemático propriamente dito, sucessão cronológica de eventos suscetíveis de serem datados com maior ou menor rigor. Por vezes, o narrador explicita os marcos temporais que enquadram a história [… l” (1988, p. 220). Por tempo psicológico “entende-se por tal o tempo filtrado elas vivências subjetivas da personagem, erigidas em fator de transformação e redimensionamento [… ] da rigidez do tempo da história” (REIS & LOPES, 1988, p. 221). E por último analepse que é “todo o movimento temporal retrospectivo destinado a relatar eventos anteriores ao presente da ação e mesmo, em alguns casos, anteriores ao seu inicio” (REIS&LOPES, 1988, p. 230).

O tempo cronológico pode ser observado logo no inicio da obra: “Estava claro o céu, tépido o ar, e as bouças e montes floridos, O mês era de Dezembro, de 1863, em véspera de Natal. ” (COELHO, 1960, p. 677). Já o tempo psicológico também ode ser notado na obra em questão, há momentos em que os personagens não seguem o tempo do relógio, devido a vários sentimentos passados por eles, o tempo vivido dá a noção de ser muito maior: – Dous anos! – disse entre si a morgada – E vivido dá a noção de ser muito maior: – Dous anos! – disse entre si a morgada – Esperar dous anos neste purgatóno… Se Afonso me ama, porque não há de vir já roubar-me deste cárcere? Dous anos!

E viveria eu aqui tanto tempo à espera de não sei o quê?! Eu cativa aqui dous anos, e ele em Lisboa a divertir-se!… Se ao menos eu o esperasse m liberdade, os dias iriam menos arrastados; mas privada dos prazeres que ele está gozando, esperar um futuro talvez duvidoso… é loucura!… (COELHO, 1960, p. 705). E por fim, a analepse, essa variação temporal ocorre quando Afonso junto com os amigos em uma estalagem conta a história de quando era jovem através do flashback: “A noite, como sabem, era de Dezembro. Às onze horas consumiu-se de todo a vela. Afonso de Teive continuou a falar às escuras. Ao rasgar da manhã, abrimos as portadas e Afonso falava ainda” (COELHO, 1960, p. 690).

Quanto ao espaço, são encontrados o interno e o externo. Como exemplos de lugares fechados (internos) que são localizados em “Amor de Salvação” observa-se o convento, a estalagem, a casa do Bairro de Buenos Aires, o Palacete em Campo Grande, entre outros. O local que Afonso se encontrava com Teodora (um lugar cheio de arvoredos e fontes), Coimbra, a Rua Vivienne, Inglaterra, França e outros lugares que Afonso passava, são exemplos de lugares abertos (externos). Com relação às personagens, serão caracterizadas quanto à importância na narrativa e à universalidade. A personagem é conceituada como “categoria fundamental da narrativa, [… ] evidencia a sua relevância em relato

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