A importancia da atividade turistica

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Introdução Em função do incremento da indústria do turismo, resolvemos desenvolver este artigo, com o objetivo de analisar/avaliar a importância do tunsmo no desenvolvimento local.

No Estado da Bahia, na região da Chapada Diamantina (Figura 1), especificamente área de nosso particular interesse, o turismo vem se destacando como propulsor do desenvolvimento local, graças principalmente ao incentivo do governo estadual, objetivando tirar a região da estagnação econômica que aconteceu com o fim or7 A partir da década de tc vie”‘ no aproveitamento d das políticas estaduai do decidiu investir ravés da articulação modo, o contexto das políticas publicas e a din mica do turismo no Brasil e na América Latina.

Neste contexto de desenvolvimento local, é fundamental a reflexão sobre conceitos básicos que, em última análise, estão diretamente implicados no cenário formado pela própria dinâmica da vida e do ambiente do entorno. Abrangendo assim, não só fatores econômicos, como também a melhoria da qualidade de vida das populações envolvidas, por intermédio do maior acesso aos direitos básicos dos cidadãos, através da articipação e do respeito aos limites dos recursos naturais, pensando em gerações futuras.

Adiantamento, crescimento, aumento, progresso. 3. Estágio econômico, social e politico de uma comunidade, caracterizado por altos índices de rendimento dos fatores de produção, i. e. , os recursos naturais, o capital e o trabalho”. Mas o que seria mesmo o ato ou efeito de desenvolver ou desenvolver-se?

No primeiro sentido, o ato ou efeito de desenvolver, dá margens a várias interpretações, tais como o chamado desenvolvimento no local, onde a localidade é somente a sede o desenvolvimento, sem que haja um comprometimento com a comunidade, com a sua cultura e identidade, ou, às vezes até buscando sua partlcpação, mas limitando o desenvolvimento simplesmente ao fazer para acontecer, sem uma preocupação com a sustentação.

Dentre as ações desenvolvimentistas, podemos destacar o Plano Marshall, no fim da Segunda Guerra Mundial, que visava desenvolver e reconstruir a Europa, ainda que impondo uma condição paternalista, assistencialista, e, sobretudo imperialista, nas ações empregadas. De acordo com MARTINS (2002:52): “O termo desenvolvimento tem sido associado à noção de rogresso material e de modernização tecnológica.

Sua promoção, mediante o desrespeito e a desconsideração das diferenças culturais, da existência de outros valores e concepções, já teria funcionado como”Cavalo de Tróia” que, vestido da sedução do progresso, teria carregado em seu interior o domínio e a imposição culturais que desequilibram e abalam as sociedades. Existem ainda outros sentidos, o primeiro é a interpretação do desenvolvimento para o local onde “os agentes externos” são os promotores do desenv comunidade se envolve promotores do desenvolvimento e a comunidade se envolve articipando num sentido de participação generalizada, e o segundo é o desenvolvimento local, conceituado por ÁVILA (2000 : 69), como sendo: “O Núcleo conceitual do desenvolvimento local consiste no efetivo desabrochamento – a partir do rompimento de amarras que prendem as pessoas em seus ‘status quo’ de vida – das capacidades, competências e habilidades de uma ‘comunidade definida’ (portanto com interesses comuns e situada em (… espaço territorialmente delimitado, com identidade social e histónca), no sentido de ela mesma – mediante ativa colaboração de agentes externos e internos – incrementar a cultura da olidariedade em seu meio e tornar paulatinamente apta a agenciar (discernindo e assumindo dentre rumos alternativos de reorientação do seu presente e de sua evolução para o futuro aqueles que se lhe apresentem mais consentâneos) e gerenciar(diagnosticar, tomar decisões, agir, avaliar, controlar, etc. ) o aproveitamento dos potenciais próprios ou cabedais de potencialidades peculiares à localidade – assim como a ‘metabolização’ comunitária de insumos e investimentos públicos e privados externos, visando à processual busca de soluções para os problemas, necessidades e aspirações, de toda ordem e atureza, direta e cotidianamente lhe dizem respeito. ” E também por MARTINS (2002 : 51), quando afirma que: “Está claro que aspectos fundamentais que identificam tal mudança de paradigma chegam até nós nas leituras e nas discussões sobre desenvolvimento local, que é muito mais do que um conceito.

Entende-se aqui que a dificuldade de entender (por conseguinte de aceitar) o desenvolvimento local AIGF3ÜF7 Entende-se aqui que a dificuldade de entender (por conseguinte de aceitar) o desenvolvimento local é decorrente de concepções e posturas pouco ou nada conciliáveis e mesmo opostas ao stabelecimento de uma nova cultura do desenvolvimento. ” É de fundamental importância uma revisão de posturas, onde não haja espaços para fetiches e radicalismos de qualquer espécie, nem tampouco para concepções restritas de cultura, para que o conceito de desenvolvimento adquira novo significado. Neste sentido, o processo endógeno denota que a realidade do desenvolvimento local, é um processo que parte da iniciativa local, dinamizando e solidarizando a comunidade, na busca do novo que levará a descoberta das potencialidades locais, derrubando o mito de que o “progresso” só acontece por niciativas e modelos exógenos.

NO entanto, como afirma FREY (2003:165): “Faltam, particularmente nos países em desenvolvimento, condições e ferramentas adequadas de gestão para implementar iniciativas afetivas de desenvolvimento local, capazes de promover um desenvolvimento sustentável no âmbito das comunidades locais, respeitando as exigências da justiça social. Faltam estruturas e instituições de governança local apropriadas para estimular a ação coletiva e articular os diferentes atores locais em torno de objetivos comuns de desenvolvimento local”. Essa nova concepção de desenvolvimento, implica a quebra de um paradigma que se formou através dos tempos, vindo da ideologia capitalista, de concepção “mecanicista fragmentária”, para um outro de concepção “holística-integrada” (CAPRA apud Martins, 2002:57). Assim sendo, a conceituação de um novo modelo de desenvolvimento deve en lob apud Martins, 2002:57).

Assim sendo, a conceituação de um novo modelo de desenvolvimento deve englobar além da integração e da sustentação, também participação e solidariedade comunitária do próprio local enquanto espaço físico, e de sentimento de pertencimento” ao local, pois como afirma MARTINS, o simples fato de participar não mostra o grau de envolvimento. De acordo com o referido autor (2002:53): “A participação não pode ser vista como um mero requisito metodológico na estratégia de sensibilização ou conscientização popular. Ela é muito mais do que um atributo do diagnóstico ou um recurso da ação planejadora. Negligencia-se a participação mesmo quando se empreendem todos os esforços em oferecer às pessoas a oportunidade ampla e irrestrita de participar. O esvaziamento de uma reunião pode não expressar desinteresses, as ser um indicativo importante de que o seu conteúdo não foi perfeitamente entendido ou aceito.

Neste sentido, participativo não é o processo em que apenas se assegura a oportunidade da participação, mas aquele que a promove em todos os sentidos, porque nela deposita sua própria condição de vitalidade. Isso Slgniflca acredltar muito mais nas pessoas do que estamos acostumados, possibilitando e condicionando sua participação qualitativa e não apenas quantitativa”. Assim, fica evidente que a comunidade tem papel preponderante no desenvolvimento local, e que “o verdadeiro diferencial deste esenvolvimento não se encontra em seus objetivos (bem estar, qualidade de vida, endogenia, sinergias, etc. ), mas na postura que atribui e assegura à comunidade o papel de agente e não apenas de beneficiária do desenvolvmento” (MARTINS, 2002:52). comunidade o papel de agente e não apenas de beneficiária do desenvolvimento” (MARTINS, 2002:52).

Fica desta maneira evidenciado o quão complicado será o caminho para este estágio, tendo em vista que vivenciamos na atualidade, um mundo voltado para idéias de um “capitalismo selvagem”, de intensa competitividade por bens, e que caminha para um momento e ruptura, pela própria necessidade de desprendimento, dentro de um contexto social-comunitário, onde o indivíduo define seu destino, devendo desta forma procurar, em seu interior, as formas para lutar de forma participativa, conjunta e solidária, contra tudo aquilo que não está de acordo, procurando valorizar a si próprio e seu território. Desta forma, a solidariedade comunitária como resultado de um processo de desenvolvimento, é uma das bases para que o ser humano seja fortalecido, na busca do pleno bem estar e da harmonia.

Por outro lado, o contexto da globalização obriga o stabelecimento de processos eficazes de manutenção de um alto nível de competitividade, não somente das empresas, mas do sistema econômico total. Este requisito baseia-se na necessidade de conquistar vantagens competitivas que permitam a ampliação de mercados elou representam a defesa à exposição competitiva determinada pela abertura do mercado. Assim, o modelo de arranjos produtivos (APLs) aparece e vem sendo analisado como um mecanismo que vem a contribuir para o desenvolvimento local. Os APLs representam redes de empresas ligadas pela mesma cadeia produtiva, fortemente interdependentes e ntensamente articuladas.

Essas empresas são integradas em sistemas colaborativos de produção e inovação, formando parcerias e alianças estra PAGFsrl(F7 em sistemas colaborativos de produção e inovação, formando parcerias e alianças estratégicas. As empresas organizadas dessa forma estão em melhor posição competitiva do que aquelas que atuam de forma Isolada. Segundo PORTER (2000:20): “Arranjo produtivo local, sistema produtivo local ou ainda cluster, são termos utilizados para representar aglomerados de atividades produtivas, localizadas em determinado espaço geográfico, que ossuem grande afinidade econômica e são desenvolvidas por empresas autônomas de pequeno, médio e até de grande porte, intensamente articuladas, formando um ambiente de negócios onde prevalecem relações de recíproca confiança entre as diferentes partes envolvidas. Retomando-se o conceito de desenvolvimento local, pode- se com maior clareza compreender o sentido de solidariedade neste processo e observar que ela não é simplesmente a cultura da ajuda aos mais carentes, mas sim, uma ação conjunta que visa combater os problemas que causam o mal-estar. Desta orma, sena a ajuda, a união e a partlcpação de todos em um território, contando para isso com a contribuição de agentes externos (exógenos), para passar de um estado ruim para outro melhor, uma vez que acrescem novas formas de solidariedade que complementarão, reforçarão, corrigirão, ou até substituirão aquelas ações de solidariedade e de parceria que estão sendo levadas a termo. É evidente que território e territorialidade tem muita importância neste contexto. Como terntório entende-se, segundo LEMOS et. al. (2003:3): “o espaço socialmente construído dotado não apenas

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