Formação de professores – pesquisa educacional – mudança social – pesquisa-ação

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O fator agravante para os autores, no que torna a pesquisa-ação uma glorificação acrítica, é a banalização dos objetivos principais do ato em questão, o fato de que o educador e pesquisador de suas próprias ações, com autonomia elevada para tal, vivenciam um tremendo paradoxo, entre julgar rigorosamente suas próprias práticas ou justifica-las, desenvolve-las ou solidifica-las, surgindo a partir disso, dúvidas entre o que é ou não verdadeiramente uma pesquisa-açao, tendo em vista que é considerado por eles como uma pesquisa sistemática feita por profissionais sobre as suas róprias práticas co por justiça social, eco como transformador As questões supracit profissional que age I ora to view nut*ge lutas mais amplas , Pesquisa-ação as dúvidas, um a pesqulsa- ação, eles estão realmente melhorando a sua formação como educador? E-stão verdadeiramente potencializando o controle sobre suas ações, conhecimentos e teorias que os orientam? Estão influenciando positivamente as mudanças institucionais nos locais onde trabalham?

Estão contribuindo de forma positiva para transformação social, política e econômica e para uma sociedade ais autônoma e democrática? Será necessário ou não um Swipe to view nexr page um avaliador externo para essas pesquisas? A questão não é erradicar com a pesquisa-ação e sim fortalecê-la tendo em vista sua imensa importância nas mudanças sociais. Esse tipo de pesquisa faz o educador sair do discurso externo de acadêmicos que não tiveram a vivência, para desenvolver a partir da prática integrada a teorias universitárias um processo de produção sistematizada, possibilitando-os a transformarem-se em “consumistas” bastante críticos dos conhecimentos e teorias, , criadores de seus próprios métodos a partir de sua realidade.

Como afirmam Grundy e Kemmis: Os depoimentos de primeira mão dos professores e estudantes que estão envolvidos nesses projetos revelam que a pesquisa- ação tem frequentemente sido a principal e mals importante experiência nas suas formações profissionais e pessoais e ainda que essa é uma experiência única em termos de transformação da prática. Em resumo, existe muita evidência na literatura especializada e nos depoimentos das pessoas que justifica a defesa da pesquisa-açáo para a melhoria da formação profissional. (1988, p. 31) Em publicação anterior, Zeichner (1995) defende a necessidade de suplantarmos a divlsão entre a pesquisa dos educadores e a pesquisa acadêmica em educação.

O autor sugere três estratégias principais para romper com essa separação: por meio do envolvimento dos profissionais das esco principais para romper com essa separação: por meio do envolvimento dos profissionais das escolas em discussões sobre o significado e a importância das investigações desenvolvidas nas universidades e demais instituições de pesquisa; por intermédio do desenvolvimento de projetos de pesquisa em colaboração om os professores nas escolas em que velhos modelos hierárquicos são realmente superados; e, finalmente, por meio do apoio a projetos de pesquisa-ação desenvolvidos pelos educadores, levando muito a sério o conhecimento produzido nesse processo. Essas estratégias têm as seguintes intenções: sugeri que o educador participe mais ativamente de discussões que esclareçam e incentivem a analise investigativa dos conhecimentos e teorias acadêmicas, como por exemplo: mesa redonda, palestras, formações entre outros, sair da ideia de serem apenas consumidores de teorias que serão utilizar em eus planejamentos e aulas, para serem questionadores dessas teorias, contestar, apoiar, criar e elaborar novas teorias.

Objetivar projetos de pesquisa onde o acadêmico em comunhão ao educador nas escolas desenvolvam modelos educacionais que superem os já vivenciados, com a intenção da evolução humana, havendo também uma maior consideração e suporte por parte dos acadêmicos com relação aos materiais e conhecimentos produzidos pelos professores-pesquisadores realizados em PAGF3ÜFd com relação aos materiais e conhecimentos produzidos pelos professores-pesquisadores realizados em seus próprios projetos. Os autores são pertinentes NP que diz respeito a valoração da pesquisa ação citando vários textos de outros autores comprovando que sua temática tem bastante fundamento, embasamento, como afirma a seguir: A pesquisa-ação tem auxiliado no aumento da confiança e da auto-estima desses profissionais (Webb, 1990; Dadds, 1995; Loucks-Horsley et al. 1 998); tem-lhes ajudado a diminuir as distâncias entre as aspirações e as realizações na profissão (Elliot, Adelman, 1973; Elliot, 1 980); tem sido um importante instrumento para os professores entenderem de maneira mais rofunda e crítica a sua própria prática e para reverem suas teorias pessoais de ensino (Kemmis, 1985), tornando-os além de mais abertos e receptivos para novas idéias (Oja, Smulyan, 1989), mais independentes em relação à autoridade externa (Holly, 1990). Finalmente, a pesquisa-açao tem ajudado os professores a internalizarem a disposição para estudar as suas práticas de ensino (Day, 1984), alterando os discursos e as práticas desses profissionais, antes mais voltados aos “alunos problemáticos”, para uma ênfase nos sucessos dos alunos e suas potencialidades (Atwell, 1987).

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