Poesias africanas e afro-brasileiras

Categories: Trabalhos

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Projeto: Poesias africanas e afro-brasileiras. Série/ano: Y Ano do Ensino Fundamental Disciplina/área do conhecimento: Língua Portuguesa / Literatura Area: Literatura Tema: poesias africanas e afro-brasileiras. Objetivos • Permitir que os alunos tenham contato com a literatura africana. • Tratar da importância e valorização da cultura negra dentro da escola. ?? Refinar a sensibilida sempre viram e não • Estimular a escreve exercitando dons. PACE 1 ora to view nut*ge outros olhos o que ndo a razão, • Pesquisar os poetas afro-brasileiros e africanos, pois há grandes oetas que praticamente ninguém conhece, além disso, há a necessidade de repensar valores étnico-sociais e resgatar a cultura africana.

Metodologia 10 momento — O professor expor aos alunos a importância e valorização da cultura negra dentro da escola e apresentação de algumas poesias de poetas afro-brasileiros e africanos; 20 momento – Pesquisa na internet sobre a vida e obras de poetas afro-brasileiros e africanos; 30 momento – Apresentação de poesia de autores escolhidos pela racismo e discriminação. Algumas poesias africanas e afro-brasileiras: ( Entregar cópia destas poesias para os alunos) Grito Negro – José Craveirinha (Moçambique) Eu sou carvão!

E tu arrancas-me brutalmente do chão e fazes-me tua mina, patrão. E tu acendes-me, patrão, para te servir eternamente como força motriz mas eternamente não, patrão. Eu sou carvão e tenho que arder sim; queimar tudo com a força da minha combustão. Eu sou carvão; tenho que arder na exploração arder até às cinzas da maldição arder vivo como alcatrão, meu irmão, até não ser mais a tua mina, patrão. Eu sou carvão. Tenho que arder Queimar tudo com o fogo da minha combustão. Sim!

Eu sou o teu carvão, patrão. Noite – Agostinho Neto (Angola) Eu vivo nos bairros escuros do mundo sem luz nem vida. Vou pelas ruas às apalpadelas encostado aos meus informes sonhos tropeçando na escravidão Negro pronto contra o preconceito branco O relacionamento manco Negro no ódio com que retranco Negro no meu riso branco Negro no meu pranto Negro e pronto! Beiço Pixaim Abas largas meu nariz tudo isso sim Negro e pronto – Batuca em mim Meu rosto Belo novo contra o velho belo imposto.

UM SOL GUERREIRO – (Celinha) (A todas as crianças negras assassinadas em Atlanta e a muitas outras crianças assassinadas todos os dias no ventre da humanidade) Já não ouço meu pranto orque o choro emudeceu nos meus lábios O grito calou-se em minha garganta o sol da meia-noite cegou-me os olhos. Sou noite e noite só O meu sangue espalhou-se pelo espaço E o céu coloriu-se de um tom avermelhado como o crepusculo E eu cantei Cantei porque agora a chuva brotará da terra.

As sementes de todos os frutos cairão sobre os nossos pé PAGF3ÜFd no lar – Castro Alves ( fragmento do poema) Na senzala, úmida, estreita, brilha a chama da candeia no sapé se esgueira o vento. E a luz da fogueira ateia. Vinde ver como rasgam-se as entranhas De uma raça de novos Prometeus, Ai, vamos ver guilhotinadas almas Da senzala nos vivos mausoléus A porta da fazenda foi aberta Entraram no salão Por que tremes mulher?

A noite é calma, Um bulício remoto agita a palma Do vasto coqueiral. Leitor, se não tens desprezo de vir descer às senzalas _ Dá-me teu filho! repetiu fremente O senhor de sobrolho carregado. mpossível!.. _ Que dizes, miserável?! Perdão, senhor! Perdão! Meu filho dorme… Inda há pouco o embalei, pobre inocente, Que nem sequer pressente Que ides… Sim, que o vou vender! Vender? Vender meu filho?! Regresso – Jorge Barbosa (Cabo Verde – 1956) Navio aonde vais deitado sobre o mar? Aonde vais

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