Extração de clorofila

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BIANCA GASPAROTTO RAYDANE DE OLIVEIRA MATHEUS PICAGLI A resistência à aspirina em pacientes com Doenças cardiovasculares ARARAS/SP NOVEMBRO/2010 BIANCA GASPAROTTO RA: 63077 RAYDANE DE OLIVEI A resistência à aspiri Doenças cardiovascu Cientifica 2 p Metodologia de Pesquisa ProP. Ms. Cristiane Helita Zorél Meneghetti. SUMÁRIO 1. INTRODUÇAO 01 2. JUSTIFICATIVA 03 3. OBJETIVO 05 -lal Studia tremores. O reverendo Edmund Stone, de Chipping Norton no condado de Oxford, Reino Unido, redescobriu em 1763 as propriedades antipiréticas da casca do Salgueiro e as descreveu de forma cientifica. (GARETH, 2003).

O princípio activo da casca, a salicina ou ácido salicílico (do nome latino do salgueiro Salix alba) foi isolado na sua forma cristalina em 1828 pelo farmacêutico francês Henri Leroux, e Raffaele Piria, químico Gliano. Em 1897, o laboratório farmacêutico alemão Bayer, conjugou quimicamente o ácido salicílico com acetato, criando o ácido acetilsalicílico (Aspirina), que descobriram ser menos tóxico. O ácido acetilsalicílico foi o primeiro fármaco a ser sintetizado na história da farmácia e não recolhido na sua forma final da natureza. Foi a primeira criação da indústria farmacêutica.

Foi também o primeiro fármaco vendido em em: wikipedia. com. br/aspirina) Persistem dúvidas se foi Felix Hoffmann (como afirma a Bayer) ou Arthur Eichengrun que inventou o método que criou o ácido acetilsalicílico. A Bayer perdeu a marca registada Aspirina em muitos países após a Primeira Guerra Mundial, como reparação de guerra aos países aliados. John Vane, do Royal College of Surgeons, demonstrou pela primeira vez o mecanismo de ação do ácido acetilsalicílico, em Londres, 1971. Ele vina a receber o Prêmio Nobel da Medicina e Fisiologia pela sua descoberta em 1982. REMINGTON, 2004 ) . JUSTIFICATIVA O Sir John Vane descreveu o mecanismo antiagregante plaquetário da aspirina, que consiste na acetilação irreversível e inativação da enzima ciclo-oxigenase 1. Utilizada na preven 20F 12 consiste na acetilação irreversível e inativação da enzima ciclo- oxigenase 1. Utilizada na prevenção primária e secundária de doenças cardiovasculares, a aspirina reduz em 34% a prevalência de infarto do miocárdio, em 25% os derrames cerebrais, em 67% o tromboembollsmo pulmonar e em 23% a trombose venosa profunda.

A abrangência de sua proteção, entretanto, é limitada, endo seu efeito antiagregante plaquetário não homogêneo para todos os pacientes. (GARETH, 2003). Recentemente, muitos estudos alertam para uma inibição ineficaz da agregação plaquetária pela aspirina. Este fenômeno, denominado “Resistência à Aspirina”, afeta de 5% a 45% dos pacientes com doença arterial coronariana estável, sugerindo que os mesmos podem alcançar menos beneficios no tocante ? prevenção de eventos aterotrombóticos.

Dada à alta prevalência de doenças cardiovasculares, o potencial impacto da resistência ? aspirina na prática diária de clínicos e cirurgiões cardiovasculares o fato de muitos fatores de risco para doença coronariana, tais como, idade avançada, tabagismo, etilismo e concentração sérica de fibrinogênio, interferirem na eficácia deste medicamento como antiagregante plaquetário, decidimos delinear um estudo com os seguintes objetivos: (1 ) avaliar a resistência à aspirina em pacientes com doenças cardiovasculares, (2) avaliar a dosagem do fibrinogênio sérico em pacientes usuários de aspirina, comparando-a com os que nao a utilizam e (3) correlacionar a agregação plaquetána e o fibrinogênio sérico com parâmetros igados ao risco cardiovascular, como idade avançada, tabagismo e etilismo. Ressaltamos, ainda, o papel r 30F 12 cardiovascular, como idade avançada, tabagismo e etilismo.

Ressaltamos, ainda, o papel relevante e atual destes conhecimentos para a prática médica de clínicos e cirurgiões cardiovasculares, podendo influenciar nas condutas e tratamentos dos seus respectivos pacientes e no manuseio de pacientes submetidos à cirurgia de revascularização do miocárdio. (Feier; et al, 2005). 3. OBJETIVOS 3. 1 Geral Avaliar a resistência à aspirina em pacientes com doenças cardiovasculares. 1. Específico Avaliar a dosagem do fibrinogênio sérico em pacientes usuários de aspirina, comparando-a com os que não a utilizam. Correlacionar a agregação plaquetária e o fibrinogênio sérico com parâmetros ligados ao risco cardiovascular. 4. REVISÃO DA LITERATURA 1.

Doenças Cardiovasculares Doenças cardiovasculares são doenças que afetam o sistema circulatório ou seja o coração . (cárdio = coração, vasculares = vasos sanguíneos, incluindo artérias, veias e vasos capilares). Entre as mais comuns podemos referir o enfarte do miocárdio, a angina de peito, a aterosclerose, os AVC (acidente vascular cerebral), etc. Entre as suas principais causas contam-se a vida sedentária, o consumo excessivo de alimentos ricos em gordura e sal, [álcool] (anda que estudos demonstrem um efeito benéfico no consumo moderado de bebidas alcoólicas) e tabaco. por consequência, a melhor prevenção consiste em fazer exercício físico, ter uma alimentação equilibrada, rica em frutas e legumes e nao fumar. (CECIL, 2005) 2.

Doenças Cardiovasculares no Brasil Os fatores de risco para ento das doenças 12 Cardiovasculares no Brasil Os fatores de risco para o desenvolvimento das doenças cardiovasculares (DCV) estão aumentando progressivamente, essa situação refletirá nos orçamentos de países ricos e pobres. Atualmente, as DCV respondem como a principal causa de morbidade, mortalidade e gastos hospitalares nos países do mundo ocidental. No Brasil, as DCV, mais precisamente a insuficiência cardíaca, demonstram um elevado custo para os cofres públicos. (OLIVEIRA, et al; 1991) O sistema de saúde no Brasil não é desenhado para as doenças crônicas, principalmente a doença cardiovascular.

Para amenizar essa situação, dever-se-ia adotar o conceito de tratamento preventivo de problemas de saúde de longo prazo. A população ecessita mudar seu estilo de vida e estar envolvida com núcleos de prevenção de saúde onde existam recursos humanos adequados, visando educar, orientar e monitorar as condições básicas de saúde. É preciso adotar um estilo de vida saudável, no qual a alimentação e o exercício físico representem um papel fundamental na prevenção da hipertensão, diabetes dislipidemias e controle da obesidade (CHOR; et al. 1999) 3. Fatores de risco coronariano São considerados “Fatores de Risco Coronariano” aqueles que isoladamente ou associados podem desencadear um “ataque cardíaco”.

São os seguintes, segundo a “American Heart Association”: Hipertensão arterial – Apresentando ou não sintomas, a pressão alta no interior das artérias pode deteriorar órgãos vitais como coração, cérebro e rins. É importante conhecer os níveis de pressão arterial. Fumo – O Índice de mortalidade nas pessoas que fumam 2 niVeis de pressão arterial. Fumo – O índice de mortalidade nas pessoas que fumam é nitidamente mais elevado comparado com as que fumam ou nunca fumaram. Além de amarelar os dedos e dentes, provocar mau hálito, destruir as artérias, endurecer os pulmões, aumentar pressão arterial, etc. agrava o risco de contrair doenças do coraçao. Sal – O sal existe em todo alimento e no próprio corpo humano. No nosso sangue atinge a concentração de 9 gramas por litro.

O nosso corpo necessita de 2,5 gramas de cloreto de sódio nas 24 horas, porém a ingestão média do brasileiro atinge 10 gramas ou mais. O índio brasileiro por não consumir sal, nao apresenta pressão alta. Se imigrar para um grande centro, desenvolverá pressão alta. Estresse – A tensão emocional contínua e exagerada é extremamente prejudicial ao corpo humano, em particular às artérias coronárias. ?lcool – O álcool em excesso produz danos ao organismo trazendo sérios prejuízos, particularmente ao cérebro (morte de neurônios), fígado (cirrose) e coração (aumento de volume). Atividade Fisica – A vida sedentária é um fator agravante para “ataque do coração”.

O exercício físico apresenta efeitos benéficos ao organismo diminuindo o stress, o peso corporal, a pressão arterial, e melhorando a circulação, em particular do pulmão e do coração. Colesterol Uma dieta com baixo teor de gorduras e com alta concentração de fibras contidas nas frutas, legumes e cereais, ontribui para diminuir os riscos de ataques cardíacos. Glicose- Os portadores de glicemia alta apresentam um acentuado risco para obstruções arteriais sobretudo nas artérias nutridoras do coração. Obesida 6 2 Obesidade – A obesidade constitui doença que deve ser considerada como risco de ataque cardíaco. A alimentação adequada, os exercícios fiscos e o tratamento das doenças do metabolismo diminuem o risco. 4. Fibrinogênio Teste de hipofibrinogenemia; fibrinogênio plasmático; fibrinogênio sérico. Este exame pode ser realizado quando há coagulação sangüínea normal, particularmente se houver sangramento excessivo. O fibrinogênio é uma proteína sintetizada pelo fígado, utilizada em processos de coagulação do sangue. Durante a coagulação normal do sangue (formação de coágulos), o fibrinogênio é dividido (degradado) pela trombina enzimática para formar peptídeos de fibrina. A trombina também ativa o fator estabilizador da fibrina (Fator XIII), que subseqüentemente efetua uma ligação cruzada do monômero de fibrina, formando uma trama para o coágulo sanguíneo.

A agregação de plaquetas no local da lesão é facilitada pela ligação dos receptores de proteína as membranas celulares das plaquetas aos peptídeos de fibrina. (CARVALHO, 1999) Exame : O sangue é colhido de uma veia (punção venosa), geralmente da prega do cotovelo ou dorso da mão. O local da punção é limpo com anti-séptico e um torniquete (uma tira elástica), ou um aparelho utilizado para medir a pressão sangü(nea, é colocado ao redor do braço para comprimi-lo e restringir o fluxo de sangue através da veia. Isto faz com que a porção da veia abaixo do torniquete se distenda (se e ncha com sangue). Uma agulha é introduzida na veia e o sangue coletado em um tubo ved 2 se encha com sangue).

Uma agulha é introduzida na veia e o sangue coletado em um tubo vedado ou seringa. Durante o procedimento, o torniquete é removido para restaurar a circulação. Quando o sangue tiver sido coletado, a agulha é removida e o local da punção coberto para evitar qualquer sangramento. (ZAGO; FALCÃO; PASQUINI, 2004). 5. Agregação plaquetária O teste está indicado na investigação de anormalidades qualitativas das plaquetas, principalmente nas desordens congênitas. Também usado na investigação laboratorial de pacientes com manifestações cl[nicas hemorrágicas ou rombóticas e no acompanhamento de indivíduos em uso de anti- agregantes plaquetários. (ZAGO; FALCÃO; PASQUINI, 2004).

Mecanismo de ação da Aspirina A atividade dos AINE (antiinflamatórios nao esteróides) como antiagregantes plaquetários e sua capacidade de prolongar o tempo de sangramento devem-se ao efeito inibidor da síntese de prostaglandinas, mediante a inativação da cicloxigenase — enzima que catalisa a síntese de prostaglandinas a partir do ácido araquidônico. Consequentemente, produz-se, nas plaquetas, e da liberação de tromboxano A2, que é um potente vasoconstritor estimulador da agregação plaquetária. Diferentemente de outros AINE, o ácido acetilsalicílico inibe a agregação plaquetária de forma irreversível. Por isso, a recuperação da hemostasia normal, após a interrupção do tratamento, depende da produção de novas plaquetas funcionantes (7 a 10 dias). Por outro lado, o efeito antiagregante de outros AINE é mantido somente enquanto permanecem no plasma. (GOODMAN; GILMAN; 1978) 6. Indicação e Contra indicação 80F 12 somente enquanto permanecem no plasma. GOODMAN; GILMAN; 1978) Indicações: São consideradas indicações do uso de ?cido acetilsalisílico: síndrome coronariana aguda, infarto agudo do miocárdio com elevação de segmento ST ou nao- Q, prevenção do tromboembolismo cerebral ou de ataques isquêmicos transitórios, trombose cerebral, dismenorreia, febre (contraindicada em crianças, especialmente em quadros virais, pelo risco de Síndrome de Reye). Dor de cabeça, prevenção primária ou secundária do infarto miocárdico, Incluindo prevenção pós angioplastia, osteoartrite, dor, outras indicações de inibição da agregação plaquetária, tratamento da artrite reumatoide, artrite juvenil, osteoartrite ou artrose, febre eumática, tratamento da doença de Kawasaki, Aterosclerose, profilaxia da demência multi-infarto, tratamento da Diabetes.

Contra-indicações: Exceto em circunstâncias especiais, esta medicação não deve ser usada quando os seguintes problemas médicos existem: Úlcera péptica activa; Estados hemorrágicos; Hemofilia ou outros problemas com hemorragias, incluindo perturbações na coagulação ou na função plaquetária; angioedema, anafilaxia, história de qualquer outra reação severa de sensibilidade induzida pela ácido acetilsalisílico ou outros AINEs; Pólipos nasais associados com asma, induzida ou xacerbada pelo ácido acetilsalisílico; trombocitopenia (devido ao risco aumentado de hemorragia). Aspirina nunca pode ser ministrada em casos de dengue. (TYLER; KOZLOWSKI; 2006) 5. METODOLOGIA 1.

PARTICIPANTES Participaram do estudo 20 indivíduos, divididos em dois METODOLOGIA Participaram do estudo 20 indivíduos, divididos em dois grupos, onde o primeiro grupo constituído por 10 pessoas consumiram aspirina como único antiagregante plaquetário (grupo 1) e outras 10 pessoas, formando o grupo 2, não consumiram nenhum tipo de medicamento. 2. MATERIAIS – Microscópio; – Seringas descartáveis; Vacutainer descartável; Plaquetas; 3. PROCEDIMENTOS As caracteristicas clínicas e demográficas analisadas incluíram idade (anos de vida), sexo, tabagismo (maços de cigarro/dia), etilismo, concentração sérica de fibrinogênio (mg/dl) e agregação plaquetária (%). Somente pacientes usuários de 1 00mg/dia de aspirina como antiagregante plaquetáno, por no mínimo uma semana, foram incluídos na pesquisa.

Pacientes recebendo doses menores ou maiores do que 100mg/dia e pacientes usuários de outros agentes antitrombóticos isolados ou em combinação com aspirina foram excluídos do estudo. Fibrinogênio: O sangue foi colhido por punção venosa, com o uso de material tipo Vacutainer descartável, contendo 2,7ml de citrato de sódio a 3,2% como anticoagulante. O método STA Compact (Stago) foi utilizado para dosagem da concentração sérica de fibrinogênio. Os valores de referência situam-se entre 200 a 400 mg/dl. A dosagem laboratorial das concentrações séricas de fibrinogênio foi realizada no laboratório da Fundação Hermínio Ometto. Agregação plaquetária O sangue foi colhido por pun ao venosa, com o uso de material tipo Vacutainer descartáv 7mI de citrato de sódio a 0 DF 12

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