Empresa de armazenamento e distribuição de peças automotores

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TERCEIRIZAÇÃO DA ARMAZENAGEM DE PEÇAS DE MANUTENÇÃO, REPARO E OPERAÇÃO Antônio Artur de souza Otavi0 ceai Ruas Eugênio Mariante Erik Dias RESUMO Os objetivos desse estudo foram: (1) identificar os custos de armazenagem de Peças de Manutenção, Reparo e Operação (MRO) na Ferrovia Centro Atlântica SIA, empresa do grupo Vale; e (2) identificar e comparar o custo de contratação de funcionários próprios e de terceirização dos serviços por meio de contratos com operadores logísticos.

Como principais resultados do estudo, foram identificados e descritos os indicadores operacionais e os cus 8 uncionários próprios c identificar as informa es a manter funcionários operação de armazé ei sid azenagem com da. Foi possível das na decisão de r as atividades de resultados deste estudo representam um modelo básico de decisão e podem ser utilizados como base para analisar futuras aquisições pela Vale. ABSTRACT This study aimed at identifying the costs of the Warehouses of Parts of Maintenance, Repair and Operation in the Ferrovia Centro Atlântica SIA.

The objectives of the study were to present the cost of operating the warehouses with own employees and the cost of contracts with logistic operators. The main results from this study include the identification and description of a set of operations performance indicators, and the identification of the warehouse operating costs for the two management models. It was possi -lal Studia possible to identify and descrbe the information that is necessary to make the decision between both choices.

In other words, it was possible to present the information that is required to decide between keeping the operation and outsourcing it to a logistic operator. The results from this study represent a basic decision model and it could be used as basis for analyzing future ncorporations by Vale group. 1. INTRODUÇÃO Diante do conturbado cenário econômico e mercadológico com que as empresas vêm se defrontando nos últimos anos, associado à constante necessidade de inovação, o serviço agregado ao valor do produto final passou a ser considerado um diferencial competitivo, na Visão de Ballou (2001).

Segundo esse autor, para atender às novas demandas do mercado, o serviço agregado ao valor do produto final tornou- se fator crucial na estratégia competitiva das empresas. Dentre essas demandas, destacam-se a exigência por preços mais baixos a disponibilidade do produto no tempo certo e do jeito certo. Para se adaptar a esse contexto, muitas empresas viram-se obrigadas a redefinir suas estratégias logísticas, requerendo um nivel de serviço elevado, em contrapartida com um custo cada vez menor.

Este artigo visou realizar uma análise comparativa entre o processo de terceirização e nãoterceirização da operação de armazéns, tendo em vista a melhor relação de análise de custo. São apresentados alguns indicadores de nível de serviço, como recebimento no prazo, atendimento no prazo e acuracidade do estoque. Para este estudo, foi adotada a premissa de que o [vel de serviço permanece o mesmo nas situ 20F este estudo, foi adotada a premissa de que o nivel de serviço permanece o mesmo nas situações de equipe própria ou por meio de contrato com um operador logístico.

São abordadas as formas de operação e as equipes que trabalham em armazéns, bem como as formas de medição de indicadores de controle. Este estudo busca demonstrar a melhor opção entre os custos log[sticos de uma operação de armazenagem, por meio da estratégia de minimização de custos, analisando-se a viabilidade de manter ou não uma mão-de-obra terceirizada operando o armazém.

O trabalho foi desenvolvido com base na identificação dos custos envolvidos na operação de armazéns de peças de manutenção, reparo e operação (MRO) em uma empresa do grupo da Companhia Vale do Rio Doce (Vale): a Ferrovia Centro Atlântica SIA (FCA). A Companhia Vale do Rio Doce configura-se como a maior empresa brasileira do ramo de mineração, e dentro do contexto de ampliação, Incorporação e aquisição de empresas como estratégia, encontra-se a Ferrovia Centro Atlântica (FCA), empresa do grupo no ramo de transporte ferroviário de carga geral. Responsável pela operação de uma malha com 7. 0 km de linhas, a FCA, hoje, abrange sete estados brasileiros. Trata- se de um complexo sistema logístico de transporte ferroviário, permitindo integração com outros modais de transportes. Para realização da manutenção de seus ativos (cerca de 12. 000 vagões e 500 locomotivas), estão dispostas ao longo da malha ferroviária oficinas de manutenção. Consequentemente, existem armazéns de peças de manutenção, reparo e operação para disponibilidade de materiais em estoque (VALE, 2008). 30F peças de manutenção, reparo e operação para disponibilidade de materiais em estoque (VALE, 2008).

A área de Armazéns de peças MRO é responsável pela logística de movimentação e estocagem de materiais para atendimento às áreas internas da empresa. Foi apresentada neste estudo uma análise sobre a melhor forma de se realizar essa operação: com equipe própria da companhia ou por meio de contrato com empresa logística terceirizada. O estudo também aborda os seguintes temas: custos logísticos de operação de armazéns e processo de terceirização e equipe própria, além de descrever os principais indicadores de controle de nível de serviço.

O objetivo deste trabalho é apresentar as antagens de terceirizar as operações de armazéns de peças de manutenção, reparo e operação (MRO) em uma empresa do grupo da Vale: a FCA A viabilidade será baseada no custo total de operação própria e terceirizada, bem como na viabilidade técnica. Este estudo pode servir como base na tomada de decisão sobre um modelo de operação de armazém de peças MRO terceirizado ou próprio. A área de armazém de peças MRO desempenha, na cadeia produtiva da Vale, o papel de atender as áreas de manutenção e operação da Companhia.

Nesse caso, entende-se por atendimento a manutenção dos estoques das eças MRO, com eficiente planejamento de reposição das peças, recebimento, armazenagem, conservação e, finalmente, a entrega dessas peças às áreas clientes (principalmente à Manutenção). Uma falta indevida de peças MRO pode acarretar, por exemplo, paradas de produção e, consequentemente, onerar em custos extras à companhia. Da mesma maneira, sobras ou c AGE 4 OF de produção e, consequentemente, onerar em custos extras ? companhia.

Da mesma maneira, sobras ou compras de peças desnecessárias ao estoque podem mobilizar altas somas em valor. A Vale tem realizado diversos processos de aquisição e outras companhias. Este trabalho pode ser utilizado como referencial para a decisão de se terceirizar ou não as operações de armazéns em incorporações, considerando-se que foi realizada uma aplicação em um caso real, visando estabelecer uma melhor relação custo-benefício, alinhado a um determinado nivel de serviço. ? extremamente relevante contar com uma análise prévia e informações voltadas para as principais diferenças entre operar armazéns com equipe própria ou terceirizada. Assim, pode-se ter maior segurança ao tomar decisões relacionadas a esse assunto. Em relação à análise e desempenho, os indicadores apresentados são de cunho informativo, uma vez que a premissa adotada toma o nível de serviço inalterado nas duas situações: com equipe terceirizada ou própria.

Esse critério foi uma opção adotada pela empresa Ferrovia Centro-Atlântica visando garantir e manter o mesmo nivel de serviço existente e acordado entre todas as partes: clientes, armazém MRO, prestador de serviço. para a realização desse trabalho, foram observados e adotados alguns critérios. Em primeiro lugar, foram analisados os dados de custos das operações de armazenagem de peças (de manutenção, reparo operação) da Vale e Ferrovia Centro-Atlântica (FCA), sendo que a segunda trata-se de uma empresa do grupo Vale.

Em seguida, observou-se que a operação de armazéns possui as estruturas (físicas de do grupo Vale. Em seguida, observou-se que a operação de armazéns possui as estruturas (físicas de armazenagem) semelhantes, não apresentando grandes diferenças nos seus processos operacionais. Um terceiro critério refere-se ? disponibilidade das empresas Vale e FCA em contribuir para a pesquisa, fornecendo dados necessários para a realização da mesma. Por fim, aplicou-se um fator de ajuste nos dados do usto das operações, visando preservar o sigilo dos valores reais, sem perda no processo de análise desse estudo. . TERCEIRIZAÇÃO DE OPERAÇÕS LOGÍSTICAS As empresas cada vez mais estão focadas em suas atividades fim (essenciais) e têm optado nos últimos anos por terceirizar as atividades meio (para realização), como a armazenagem, transporte e distribuição física. A terceirização atua como um mecanismo de auxilio ? reestruturação organizacional, acrescendo produtividade e competitividade na busca da identidade e comprometimento da vocação da empresa.

O cenário conturbado de transformações lobais, caracterizado por clientes cada vez mais exigentes, velocidade de transformação em função dos aspectos mercadológicos, tecnologia da informação e necessidade de um desenvolvimento sustentável, coloca a logística como um elemento estratégico no diferencial competitivo. Como conseqüência, existe a necessidade de uma cadeia de suprimentos flexível e adequada às necessidades dos clientes internos e externos, porém considerando-se os custos envolvidos em todo o processo e nível de serviço que seja rentável para a organização.

A utilização de prestadores de serviços como stratégia de diminuição dos custos e 6 OF organização. A utilização de prestadores de serviços como estratégia de diminuição dos custos e maior foco no negócio principal é uma das maneiras mais utilizadas pelas organizações na tentativa de conciliar dois fatores: mudança no mercado e flexibilidade na cadeia de suprimentos.

Com a prestação de serviços para variados clientes, ocorrem economias de escala, que, por sua vez, permitem a realização de investimentos em ativos, tecnologia, capacitação gerencial e capacitação operacional FLEURY(2001). Outra vantagem mencionada pelo utor é o compartilhamento de experiência de terceiros, e o aprendizado contínuo que os prestadores de serviço agregam na realização de suas atividades, com conseqüente diminuição de custos.

De acordo com Carillo (2003), existe uma preocupação cada vez maior das organizações com o retorno sobre os seus investimentos em ativos, em que figura a estratégia financeira das empresas em termos de margem de lucros e de capital de giro. Dessa forma, a redução dos inventários e minimização da quantidade de ativo fixo possibilita que se atinja tais metas. Vale ressaltar que a decisão a respeito da terceirização de mao- e-obra, deve considerar os fatores de custo de capital humano e disponibilidade de acordo com o tipo de armazém e produtos armazenados.

Outro aspecto importante a ser considerado na tomada de decisão por terceirização das armazenagens, refere- se à constante necessidade de flexibilização das organizações, em função das incertezas da demanda. Conforme Carillo (2003), o risco da administração da alocação dos espaços passa a ser de responsabilidade do contratado, e risco da administração da alocação dos espaços passa a ser de responsabilidade do contratado, e o prestador de serdiço usca compartilhar as necessidades de espaço físico de muitos usuários.

A natureza da utilização é uma consideração para a seleção de prestadores de serviços logisticos de armazenagem, por meio da qual se opta por armazenagens esporádicas ou temporárias quando se utiliza produtos sazonais ou por contrato, e existe certeza de redução de investimentos em ativos fixos e mão-de-obra. É importante salientar que o maior foco ao se utilizar um processo de terceirização é com relação ? qualidade da prestação dos serviços, associada à compensação econômicofinanceira.

Ballou (2001) menciona, como principal vantagem na adoção da terceirização, uma redução considerável dos custos de transportes/distribuição, viabilizando o foco dos investimentos nas áreas centrais do negócio. A empresa caracterizada por uma operação logística eficiente, baseada em altos níveis de serviço prestados aos clientes, custos logísticos com considerável impacto na representação dos custos totais, juntamente com uma gestão de pessoal eficiente, não agregará nenhuma vantagem competitiva com a decisão de terceirização de suas atividades logísticas. . CUSTOS LOGÍSTICOS Por trás da nálise de tomada de decisão entre a opção da verticalização de um armazém ou a terceirização das suas atividades, com o estabelecimento de um relacionamento duradouro entre empresa contratante, e contratada, associado à melhor forma de remuneração pelo serdiço logístico prestado, é necessario entender quais os custos associados na armazenage 80F pelo serviço logístico prestado, é necessário entender quais os custos associados na armazenagem que interferem nesse processo decisório.

Ching (2001 ) cita que existem certas características que são comuns a todos os problemas de controle e estoque, não importando se são matériasprimas, material em processo ou produtos acabados. Sobre os custos associados a estoques são denominadas três categorias, destacadas abaixo: • O custo de pedido pode ser definido de forma monetária, para cada pedido solicitado, onde são incluídos todos os custos fixos administrativos ao realizar-se o processo de aquisição das quantidades requeridas para reposição ao estoque.

Seriam eles: custo de confecção do pedido de compra, processamento da ordem, contabilidade, almoxarifado, verificação da quantidade física. • Os chamados custos de manutenção de estoque são s custos relativos à manutenção de certa quantidade de mercadorias por um dado período, geralmente associados em termos monetários por unidade ou período. Dentro dos componentes associados ao custo de manutenção de estoque podemos mencionar o custo de armazenagem, objeto do presente estudo, além de custo de seguro, custo de deterioração e obsolescência e custo de oportunidade de utilização de capital para investimento em ativo. ?? por fim existe o chamado custo total, que caracteriza-se como o somatório dos custos de pedido e custos de manutenção de estoque. O mesmo é tilizado para determinar o lote econômico de compra, na medida em que mensura a quantidade ideal do pedido que permite a minimização dos custos. Com o desenvolvimento de novas ferramentas de gest do pedido que permite a minimização dos custos. Com o desenvolvimento de novas ferramentas de gestão de custos, criaram-se ferramentas específicas para os custos logísticos, em que o autor cita dois métodos utilizados.

Os chamados métodos tradicionais de custeio logístico funcionam a partir da aplicação de todos os custos da empresa, considerando-se somente custos de matéria-prima e mão-de-obra direta. Os custos são estabelecidos , a partir de um dado período, realiza-se aferição dos custos efetivamente realizados. As possíveis diferenças são citadas e analisadas para garantir a aplicação das devidas correções com a máxima brevidade.

Tal método não pressupõe a integração no sistema de custos da empresa, em que as variações podem ser analisadas em sistemas habituais em vigor na empresa. O método ABC (Activity Based Casting) foi desenvolvido a partir da constatação de que as atividades realizadas em uma organização geram custos, sendo as mesmas associadas aos produtos e serviços produzidos. Conforme Monteiro (2000) o consumo os recursos da empresa são decorrentes de suas atividades necessárias à fabricação e comercialização de seus produtos.

Para a realização da implementação de um modelo ABC, são necessários dois estágios para alocação dos custos indiretos aos produtos. Inicialmente os custos dos recursos são transferidos para as atividades em vigor. Já no segundo estágio, os custos das atividades são transferidos para os objetos dos custos, sejam eles produtos, clientes, linhas, etc. , por melo dos chamados direcionadores de custos. 4. DESCRIÇÃO E ANÁLISE DOS DADOS Para o estudo de caso, foram e 0 DF 18

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