Gestão de custos

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FACULDADE SAO FRANCISCO DE ASSIS – FASFA DEPARTAMENTO DE ADMINISTRAÇAO “GESTÃO DE CUSTOS II” Nova Xavantina – MT Fevereiro/2011 DEPARTAMENTO DE ADMINISTRAÇÃO “GESTAO DE CUSTOS Marcelo Amorim, pa Swip page Gislaine Gontijo e s acadêmicas na disciplina de Gestão de Custos II no 70 Semestre do Curso de Administração, sob a orientação da Professor Leuder. Nova Xavantina- MT SUMÁRIO 1. INTRODUÇÃO 01 2. MARGEM DE CONTRIBUIÇÃO, CUSTOS FIXOS IDENTIFICADOS 03 2. 1 Conceito de Margem de Contribuição. 04 2. 2 Problemas de Alocação de Custos Indiretos. 4 2. Forma Alternativa de Demonstrar o Resultado 06 -lal Studia custos de manufatura. O ambiente econômico atual criou a necessidade de uma reestruturação da gestão de custos. Pressões competitivas mundiais, o crescimento do setor de serviços e os avanços nas tecnologias de informação e de manufatura alteraram a natureza de nossa economia e fizeram com que muitos fabricantes mudassem drasticamente a maneira de operar seus negócios. Tais mudanças deram inicio ao desenvolvimento de praticas inovadoras e relevantes para a gestão de custos.

Consequentemente, sistemas de contabilidade baseados em tividades foram desenvolvidos e implantados em muitas organizações. Assim, o foco dos sistemas de contabilidade gerencial foi ampliado para possibilitar que os gestores pudessem atender melhor às necessidades dos clientes e gerir a cadeia de valores das empresas. Cada vez mais, as organizações vêm desenvolvendo projetos que tem como objetivo atingir suas metas estratégicas e, nesse contexto, o gerenciamento de custos em projetos tem se tornado essencial.

Partindo desse pressuposto, os gestores têm utilizados nos últimos tempos de diversos critérios de rateio com o intuito de uxiliá-los na tomada de decisão dentro das organizações, com o intuito de maximizar riqueza para os acionistas. Diante do exposto apresentaremos a seguir, alguns desses critérios, bem como algumas ferramentas comuns na contabilidade de custo. 2. MARGEM DE CONTRIBUIÇÃO, CUSTOS FIXOS IDENTIFICADOS E RETORNO SOBRE O INVESTIMENTO. existe uma med ta objetiva de seu consumo nessa fabricação. Ex. : Matéria-prima.

Custos indiretos são aqueles que dependem de cálculos, rateios ou estimativas para serem apropriados em diferentes produtos; Portanto, são os custos que só são apropriados indiretamente os produtos. O parâmetro utilizado para as estimativas é chamado de base ou critério de rateio. Ex. : aluguel da fabrica. Custos fixos são aqueles cujos valores serão os mesmos independentemente do volume do volume de produção e vendas da empresa. Ex. : Aluguel da fabrica. Este será o valor cobrado pelo mesmo valor qualquer que seja o nível de produção, inclusive no caso de a fabrica nada produzir.

Custos variáveis são aqueles cujos valores se alteram em função da quantidade produzida ou do volume de vendas da empresa. Ex. : Matéria-prima. 2. CONCEITO DE MARGEM DE CON RIBUIÇAO para Martins (2006), é a diferença entre o preço de venda e custo variável de cada produto, isto é, valor que cada unidade efetivamente traz à empresa de sobra entre sua receita e o custo que de fato provocou e que lhe pode ser imputado sem erro. De acordo com Assaf Neto et alli (2009), Margem de Contribuição é a diferença entre as receitas operacionais de vendas e os custos e despesas variáveis incorridos no período.

Podendo se entendida ainda, como a sobra do resultado entre vendas e custos variáveis que irá contribuir, após a remuneração os custos fixos, para a formação do lucro total da empresa. Margem de Contribuição é um conceito relativamente novo e principalmente pouco conhecido do pequeno empresário, acostumado a raciocinar com o conceito de lucro de produto. Margem de Contribuição é grandes parcelas que 3 + COFINS + CONT. SOCIAL + COMISSÕES). A diferença entre a soma das duas parcelas acima para o preço de venda praticado é a Margem de Contribuição. . 2 Problemas de alocação de custos indiretos Martins (2006), ressalta que os custos fixos existem independentemente da produção ou nao desta ou daquela nidade, e acabam presentes no mesmo montante, mesmo que oscilações ocorram no volume de produção. por não dizer respeito a este ou aquele produto ou a esta ou aquela unidade, são quase sempre distribuídos a base de critérios de rateio, que contem, em maior ou menor grau arbitrariedade, quase sempre grandes graus de arbitrariedade.

O valor do custo fixo por unidade depende ainda do volume de produção, de forma que, aumentando-se o volume, tem-se um menor custo fixo por unidade, e vice-versa. Para exemplificar, usaremos a empresa abaixo: A empresa REAL S. A. é uma loja com 3 linhas de produtos: Tapeçaria, Móveis e Eletrodomésticos. Na reunião da diretoria do ano recém encerrado, o Diretor de Marketing sugeriu em acabar com a linha de produto Móveis, dado que seu resultado não foi satisfatório.

Os demonstrativos de resultados de cada produto, para o período em duscussão, são apresentados a seguir (os resultados são em milhares de reais). ITENS ELETROD. RECEITA 6. 000 ITAPEÇARIA TOTAL | 1 . ooo Custos variáveis (500) MÓVEIS 13. 000 (2. 100) 4 12. 000 1800 (1. 200) IM. c. (3. 800) | 500 espesas variáveis se referem-se aos custos dos produtos vendidos, mais os impostos indiretos sobre as respectivas vendas, como ICMS, etc. As despesas fixas, totalizando R$ 1. 700,00, foram rateadas aos produtos de acordo com a área ocupada por cada linha de produto na loja.

Tapeçaria ocupa 15% da área da loja; Móveis, 60%; e Eletrodomésticos, 25%. A discriminação das contas que compõem as despesas (custos) fixas são: PESSOAL DA LINHA DE TAPEÇARIA po. ooo PESSOAL DA LINHA DE MÓVEIS 150. 000 PESSOAL DA LINHA DE ELETRODOMEST. 1120. ooo PESSOAL DA LINHA DA ADMINISTRAÇÃO 70. 000 PROPAGANDA COM A LINHA TAPEÇARIA 130. 000 PROPAGANDA COM A LINHA DE MOVEIS PROPAGANDA COM A LINHA ELETRODOMESTICOS 80. 000 PROPAGANDA INSTITUCIONAL VALOR 110. 000 I ALUGUEL DA LOJA 600. 000 SEGURANÇA FORÇA E LUZ 300. 000 IMPOSTO PREDIAL 1 oo. oo TOTA 120. 000 S 1100. ooo Diante dessa situação, retirar ou não o produto? ELETRODOM. Receita 1 . ooo C. variável | (500) MOVEIS | 900 | (300) 1600 187,50 1 -700. 000 1(1. 200) I MC Primaria 2. 200 CF identif. | (600) MC Efetiva 1 . 600 CF estrut. 1(1. 100) L. operac. 500 1(100) Sem mov. | 400 11. 000 | (275) 1125 (100) (200) | (432,50) 1187,50 Diante do exposto, percebe-se que casa a empresa eliminasse a linha de moveis, ela entraria em prejuízo. Assim, todo critério de rateio e arbitrário e nos leva a decisões equivocadas. 2. Formas alternativas de demonstrar o resultado Segundo Martins (2006), basta que apropriemos para o resultado de cada produto seu custo variável, deixando os fixos para serem diminuídos apenas da margem de contribuição total. IX I TOTAL I VENDAS z 10. 400,00 (4. 200,00) 4. 300,00 13. 080,00 | 12. 060,00 | 4. 680,00 I (-)Custos Fixos (4. 910,00) 17. 150,00 Nessa forma não existe lucro por produto, mas sim margem de contribuição; os custos fixos são deduzidos da soma de todas as margens de contribuição, já que de fato não pertencem a este ou aquele produto, e sim ao global, isto é, a empresa. 3.

CONSIDERAÇÕES FINAIS As formas de apuração de custos foram aperfeiçoando e, com isso, surgindo novos métodos de custeio para adaptação às novas exigências empresariais. Tal afirmativa demonstra que os métodos não são excludentes, pois cada empresa deve procurar o método que melhor lhe atenda. Resta ao gestor analisar qual a real necessidade da empresa qual a sua condição em implantar determinado modelo de custeio em detrimento de outro, contudo a necessidade imposta pelo mercado, os custos de implantação e acompanhamento, o recurso humano necessário, os produtos envolvidos, as necessidades dos gestores etc.

Devem ser analisados para que se dimensionem as vantagens e desvantagens para cada instituição. 4. REFERENCIAS BIBLIOGRAFICAS ASSAF NETO, Alexandre; LIMA, Fabiano Guasti. curso de Administração Financeira. São Paulo: Atlas, 2009 DIAS, Paulo Roberto Vilela; BARBOSA Christina; ABDOLLAHYAN, parhad; LONGO, orlando C iamento de Custos em

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