Leis da percepção

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eis da Percepção * Percepção: A percepção é um processo psico-fisiológico por meio do qual o sujeito transforma as diversas impressões sensoriais (os estímulos), previamente transportados aos centros nervosos, em objetos sensíveis conhecidos. A percepção, cuja construção se inicia com o nascimento, não é uma simples soma de estimulações que impressionam os receptores sensoriais. Trata- se pelo contrário de um processo de apreensão da realidade como um conjunto de global organizado, em função dos nossos desejos, das nossas necessidades e das nossas experiências.

Leis da Percepções: As percepções do m ou leis, entre as quai unto de princípios OF5 * Tendência a estru raça , Swipe v apreendido como u como totalidades ord s, o mundo não é isoladas, mas sim tes elementos são organizados em função de certas leis: proximidade, semelhança… * Segregação Figura-Fundo. A percepção atua de forma seletiva. Uma parte é destacada (a figura), sendo as restantes colocadas em segundo plano (o fundo). Esta relação é sucessivamente alternada, isto é, o fundo transforma-se em figura e a figura em fundo.

A figura ao lado é um exemplo que as pessoas têm iferentes percepções em relação ao que vê, ao que está acontecendo em volta,dependendo de sua percepção a figura será interpretada de uma forma e por outras pessoas de outra forma. A nossa percepção depende da vi Sv. ‘ipe to View next page visão que temos do mundo no nosso dia a dia, depende também dos nossos modelos mentais, onde cada pessoa possui os seus, estes modelos mentais que podem e devem ser ampliados. * Boa forma ou pregnância das formas: Por pregnância das formas, entende-se pela qualidade que determina a facilidade com que percepcionamos figuras.

Percebemos mais facilmente s boas formas, ou seja, as simples, regulares, simétricas e equilibradas. * Constância perceptiva – esta estratégia é particularmente importante, porque graças a ela o mundo apresenta-se com uma relativa estabilidade. Desta forma, pode-se descrever como a capacidade de percepcionar um objeto com os seus atributos básicos, independentes da variedade sensorial com que ele se apresenta. Em relação à visão, convém salientar, a constância de tamanho, de forma e de cor. * De tamanho: Quando você observa uma pessoa se afastar, a projeção da pessoa em sua retina diminui.

Ela não diminuiu de tamanho, apenas sabemos que ela se afastou, isso é denominado constância do tamanho. No lado esquerdo da fotografia, percebemos que o homem com gravata é de tamanho normal, porque esta a distancia, apesar de a imagem retinal ser igual a do homem do gravata situado do lado direito, onde ele parece ser do tamanho de um boneco. * De forma: já a forma, refere-se ao fato de percebemos a forma do objeto, independentemente do ângulo a partir do qual vemos. Tanto faz a porta estar aberta ou fechada porque apesar de serem apresentadas como sendo estímulos diferentes, nós a ercebo como porta. Da cor. o indivi apresentadas como sendo estímulos diferentes, nós a percebo como porta. * Da cor: o individuo tende a ignorar o nível de iluminação, que incide sobre os objetos percepcionados. O carvão com a luz solar a incidir nele é mais claro que a neve ao crepúsculo. Contudo percepcionamos sempre o carvão como sendo negro e a neve como sendo branca. * Percepção da profundidade e da distância A percepção de profundidade possibilita-nos estimar a distância dos objetos em relação a nós.

Fazemos isso com os indicadores inoculares (requerem ambos os olhos) e monoculares (disponíveis em cada olho separadamente). Ela responder a um complicado problema perceptivo, ou seja, como percebemos o mundo em 3 dimensões se a imagem daquilo que vemos, e que se forma na retina, possui apenas duas dimensões? Só é possível mediante a um conjunto de variáveis inatas ligadas ao organismo (indicadores fisiológicos) e de variáveis apreendidas no contacto com o meio (Indicadores ambientais). Acomodação do cristalino – o cristalino contrai-se sempre que os objetos se encontrem a curta distancia dos olhos, se ncontram afastados o cristalino distende-se. * Convergência binocular – a posição relativa das linhas de visão altera-se sempre que olhamos para objetos situados a distâncias diferentes. Quando o objeto se encontra a mais de quinze metros, as linhas visuais são paralelas, quando esta a menos de quinze metros vão-se tornando concorrentes. Disparidade retiniana — os olhos distanciam-se um do outro cerca de seis centímetros e, sendo assim, não nos dão imagens pe 3 olhos distanciam-se um do outro cerca de seis centímetros e, sendo assim, não nos dão imagens perfeitamente coincidentes. As duas imagens oculares, sendo diferentes fundem-se no cérebro dando-nos uma visão estereoscópica dos objetos. * Indicadores ambientais * Contraste luz-sombra – o contraste luz – sombra constitui notável Ind(ClO para a percepção da tridimensionalidade * Perspectiva – ás vezes, quando olhamos para linhas paralelas elas parecem convergir à medida que se afastam de nós. Tamanho relativo – a profundidade pode ser representada, variando o tamanho dos objetos. A profundidade é-nos sugerida pela grandeza relativa dos objetos. * Nitidez – Quanto mais próximo nós se encontram os objetos elhor os percepcionamos em termos de pormenores nítidos. * Distúrbios Perceptivos Na organização dos estímulos que o sujeito percepciona pode chegar a atribui-lhes significados inadequados da realidade.

Tal discrepância entre o real e a percepção da realidade, pode ser mais ou menos acentuada, permitindo que em certos casos falemos de falsas percepções ou de distúrbios perceptivos, como: * Cegueira, Surdez e Anestesia Quando os indivíduos apresentam uma lesão nos órgãos receptores ou nos nervos sensitivos, manifestam-se distúrbios caracterizados por uma incapacidade de captação correta de stímulos, ou até, em casos extremos pela privação total da sensibilidade visual, auditiva, tátil, olfativa ou qualquer outra. Agnosias Se determinadas áreas cerebrais forem afetadas, o indivíduo perde total ou parcialmente as cap 4DF5 Se determinadas áreas cerebrais forem afetadas, o individuo perde total ou parcialmente as capacidade perceptivas. Assim, tanto pode manifestar-se cegueira, surdez ou anestesias cortiças, como aquilo a que se chamam agnosias.

Existem diversos tipos de agnosias como, por exemplo, a visual, a espacial e a auditiva. Existem também a agnosia em relação aos bjetos e em relação às cores. * Ilusões Quando há uma discrepância entre a grandeza física e psicológica. Mas as ilusões perceptivas não se confinam ao domínio visual. Objetos de volume diferente serão percebidos com um peso diferente. Este e um exemplo de ilusão bárica.

Outra ilusão muito frequente e a ilusão do movimento, quando percepcionamos seres que se movem, quando na realidade o que vemos é uma sucessão de quadros fixos, projetados com intervalos regulares, dando a ilusão de movimento. As ilusões não são mais do que alterações perceptivas que não constituem ualquer motivo de preocupação e a sua ocorrência não depende nem implica da deterioração dos órgãos sensoriais ou do sistema nervoso em geral, mas sim dos estimulos. Alucinações As alucinações são perturbações extremamente complexas e não localizáveis motivadas por afecções difusas a nível geral do sistema nervoso. São geralmente definidas por” percepções sem objeto”, na medida em que o indivíduo que as experimenta passa por uma experiência psicológicas interna que o leva a comportar-se como se os estímulos externos existissem de fato. S

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