Revolta de nika e governo de justiniano

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HISTORIA SÉCULO VI Sumário Revolta de Nika e Governo Justiniano:2 Introdução 2 Reinado de Justiniano 2 Revolta de Nika3 Sociedade bizantina 5 Crise e Tomada de Constantinopla 5 ‘Vipe next page Atualidade 6 Revolta de Nika e Go ntroduçao OF6 no No século IV o Império Romano dava sinais claros da queda de seu poder no ocidente, principalmente em função da invasão dos bárbaros (povos germânicos) através de suas fronteiras. Diante disso, o Imperador Constantino transferiu a capital do Império Romano para a cidade oriental de Bizâncio, que passou a ser chamada de Constantinopla.

Esta mudança, ao mesmo tempo em que significava a queda do poder no ocidente, tinha o seu lado positivo, pois a localização de Constantinopla, entre o mar Negro e o mar Mármara, facilitava multo o comércio na região, fato que favoreceu enormemente a restauração da cidade, transformando-a em uma Nova Roma. Reinado de Justiniano O auge deste império foi atingido durante o reinado do imperador Justiniano (527-565), que visava reconquistar o poder que o Império Romano havia perdido no ocidente. Com depois, empreendeu a expulsão dos vândalos do Norte da África.

Mais tarde, deu fim à dominação gótica na Península Itálica e tomou a Península Ibérica dos visigodos. Apesar de chegar a reagrupar os antigos domínios da Roma Antiga, Justiniano nao conseguiu resistir às novas Invasões dos povos germânicos na Europa e a dominação árabe no Norte da África. No plano polltico, Justiniano buscou a formulação de leis que se inspiravam nos antigos códigos jurídicos romanos. Formando um conjunto de juristas influenciados pelo Direito Romano, Justiniano compilou um grupo de leis que formaram o chamado Corpo do Direito Civil.

Pouco depois de assumir o poder, Justiniano percebeu a importância de salvaguardar a herança representada pelo direito romano e, em 528, nomeou uma comissão de dez membros (entre os quais Triboniano, ministro do imperador e jurisconsulto de grande mérito) para compilar as constituições imperiais vigentes (leis emanadas dos imperadores desde o governo do imperador Adriano). Triboniano, principal colaborador, era professor de direito da escola de Constantinopla. Ele cercou- se de juristas, professores e advogados, com os quais inicia enorme trabalho de compilação.

Foi eficazmente auxiliado nessa missão por Teófilo, outro professor da mesma escola. A missão dos compiladores completou-se em dois anos. O Código era destinado a substituir o Gregoriano, o Hermogeniano, as constituições particulares e o Código Teodosiano de 438. Em 7 de abril de 529, com a constituição Summa rei publicae, o imperador publica o código, 438. Em 7 de abril de 529, com a constituição Summa rei publicae, o imperador publica o código, intitulado Nouus lustinianus Codex (Código Novo de Justiniano), e estabelece que entraria em vigor em 16 de abril daquele ano.

Essa primeira obra nao chegou até nós pois foi substituída por outra, já em 534. Assim, ficou conhecido por Código Velho, em contraposição ao de 534, chamado, este sim, de Código Novo. Apesar de empreender a ampliação dos domínios do império, Justiniano foi vítima de uma grande conturbação (a Revolta de Nika). Revolta de Nika Dia 13 de janeiro de 532 começa em Constantinopla a Revolta de Nika onde 30. 000 revoltosos foram degolados por ordens do Imperador Justiniano I. A Revolta de Nika (ou Motins de Nika) aconteceu no ano de 532 em Constantinopla durando cerca de uma semana.

Esta revolta recebeu o nome de “Nika” porque houve uma dúvida sobre quem vencera a corrida de cavalos que havia acontecido no hipódromo,”Nika” era o nome do cavalo favorito da população, e que havia ganhado a disputa por muito pouco. Contudo, o imperador Justiniano torcia por outro cavalo e declarou que o seu cavalo tinha vencido a disputa. A plebe, enfurecida, se rebelou e começou uma discussão entre as várias classes sociais, o que quase nunca acontecia devido ao fato de que a alta sociedade geralmente não se envolve com a plebe. O hipódromo era o lugar perfeito para que uma revolta contra s poderosos acontecesse.

Na prática, a revolta não se deu simplesmente por uma corrida de cavalos, e sim por uma série de motivos que já 3 revolta não se deu simplesmente por uma corrida de cavalos, e sim por uma série de motivos que já estavam acontecendo há muitos anos como: a fome, os impostos altíssimos, a falta de moradia, entre outras coisas que são parte da obrigação do governo. Em Bizâncio, existiam organizações esportivas rivais, que defendiam suas cores no hipódromo, onde a rivalidade esportiva refletia divergências sociais, políticas, e religiosas. Eram os Verdes, os Azuis, os Brancos e os Vermelhos.

Esses grupos haviam se transformado em “partidos políticos”. Os Azuis reuniam representantes dos grandes proprietários rurais e da ortodoxia religiosa. Já os Verdes tinham, em suas fileiras, altos funcionários nativos das províncias orientais, comerciantes, artesãos e adeptos da doutrina monofisista. Até então, os imperadores tinham tentado enfraquecer um grupo, apoiando o outro. Justiniano recusou essa solução, o que provocou a união dos Verdes e Azuis, que se rebelaram. A rebelião se propagou rapidamente or toda a capital e ganhou grandes proporções. A população queria uma diminuição dos altos impostos cobrados.

Os rebeldes massacraram a guarda real e dominaram quase toda a cidade, proclamando um novo imperador. Diante da gravidade da situação, Justiniano ameaçou deixar o trono, mas foi aconselhado por sua mulher Teodora. A altiva imperatriz disse: “Ainda mesmo que a fuga seja a única salvação, não fugirei, pois aqueles que usam a coroa não devem sobreviver à sua perda. Se quiseres fugir, César, foge. Tens dinheiro, teus navios estão prontos e sobreviver à sua perda. Se quiseres fugir, César, foge. Tens dinheiro, teus navios estão prontos e o mar aberto. Eu, porém, fico. Gosto desta velha máxima: a purpura é uma bela mortalha. Diante disso, Justiniano decidiu reagir e encarregou o general Belisário decercar o hipódromo e aniquilar os revoltosos. A revolta foi ferozmente reprimida pelo general, que, ao lado de seu exército, degolou mais de 30. 000 pessoas. Esmagada a oposição, Justiniano pôde, u no ano de 532 em Constantinopla durando cerca de uma semana. A revolta recebeu o nome de “Nika” porque a população gritava a palavra vitória (Nike, em rego), onde vários populares organizaram um movimento em protesto contra as pesadas cargas tributárias e o grande gasto empreendido nas campanhas militares.

Religião A religião foi fundamental para a manutenção do Império Bizantino, pois as doutrinas dirigidas a esta sociedade eram as mesmas da sociedade romana. O cristianismo ocupava um lugar de destaque na vida dos bizantinos e podia ser observado, inclusive, nas mais diferentes manifestações artísticas. As catedrais e os mosaicos bizantino estão entre as obras de arte e arquitetura mais belos do mundo. Os monges, além de ganhar muito dinheiro com a venda de ícones, também tinham forte poder de manipulação sobre sociedade.

Entretanto, incomodado com este poder, o governo proibiu a veneração de imagens, a não ser a de Jesus Cristo, e decretou pena de morte a todos aqueles que as adorassem. Esta guerra contra as imagens ficou conhecida como A Questão Iconocl S aqueles que as adorassem. Esta guerra contra as imagens ficou conhecida como A Questão Iconoclasta. Sociedade bizantina A sociedade bizantina era totalmente hierarquizada. No topo da sociedade encontrava-se o imperador e sua família. Logo abaixo vinha a nobreza formada pelos assessores do rei.

Abaixo destes estava o alto clero. A elite era composta por ricos fazendeiros, comerciantes e donos de oficinas artesanais. Uma camada média da sociedade era formada por pequenos agricultores, trabalhadores das oficinas de artesanato e pelo baixo claro. Grande parte da população era formada por pobres camponeses que trabalhavam muito, ganhavam pouco e pagavam altas taxas de impostos. Crise e Tomada de Constantinopla Após a morte de Justiniano, o Império Bizantino ficou a mercê de diversas invasões, e, a partir daí, deu-se início a queda de Constantinopla.

Com seu enfraquecimento, o império foi divido entre diferentes realezas feudais. Constantinopla teve sua queda definitiva no ano de 1453, após ser tomada pelos turcos. Atualidade Atualmente, Constantinopla é conhecida como Istambul e pertence à Turquia. Apesar de um passado turbulento, seu centro histórico encanta e impressiona muitos turistas devido à riquíssima variedade cultural que dá mostras dos diferentes povos e culturas que por Iá passaram. Referencias: http://vwmv. suapesquisa. com/historia/imperiobizantino/ http://jornale. com. br/wicca/2010/01113/revolta-de-nika/

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