A coluna preste

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ntroduçao A minha pesquisa fala sobre a Coluna Miguel Costa – Prestes, o grande movimento de jovens oficiais militares que percorreram em marcha, numa espécie de guerra em movimento, cerca de vinte e cinco mil quilômetros pelo interior do Brasil, entrou definitivamente para a história com o nome de Coluna Prestes. OF6 Swip page A Coluna Prestes O levante paulista incitou os jovens oficiais do exército do Rio Grande do Sul a tramarem uma conspiração tenentista contra o governo.

O mentor e coordenador da conspiração gaúcha foi o Cercados em dezembro de 1924, pelas tropas legalistas, os ebeldes gaúchos romperam o cerco e rumaram para o norte, para ajudar as tropas rebeldes paulistas, cercadas pelo exército federal comandado pelo general Rondon. No dia 12 de abril de 1925, as tropas rebeldes gaúchas encontraram-se com as tropas paulistas, em um momento histórico acontecido na cidade de Foz do Iguaçu, no Paraná.

Juntas, as tropas rebeldes propuseram manter acesa a luta dos tenentistas, atraindo, em uma tática de guerra em movimento, atraindo as tropas legalistas para o interior do Brasil. Após a junção, as tropas foram reorganizadas, criando-se a Primeira Divisão Revolucionária, constituída por duas brigadas: São Paulo” com cerca de 700 homens, e “Rio Grande”, com cerca de 800 homens; sendo comandadas pelo major Miguel Costa, oficial de maior patente, promovido pelo general Isidoro Dias Lopes a general de brigada.

Juntas, as duas brigadas contavam com menos de 1 500 homens. Algumas mulheres gaúchas e paulistas faziam parte das colunas, acompanhando os seus maridos. Assim, a Primeira Divisão Revolucionária, que seria chamada de Coluna Miguel Costa – Prestes, atravessou o rio Paraná, rumando para o Mato Grosso, dando seqüência à revolução tenentista, começada em São Paulo. A grande Coluna não seguia qualquer linha ideológica. O inimigo era o governo da República Velha e suas oligarquias.

Apesar da luta por benefícios populares, como o voto secreto e o ensino primário estendido a todos, a proposta mais definida era quebrar com o monopólio rural n primário estendido a todos, a proposta mais definida era quebrar com o monopólio rural nas grandes decisões do país, permitindo maior participação da sociedade ascendente urbana. A marcha reunia homens que nao tinham grandes armamentos ou munições, que prosseguiam sem nenhum pagamento. Para sobreviverem, apossavam-se de animais e mantimentos alheios, deixando um termo de compromisso assinado por Luiz Carlos

Prestes, de a que o ato era um empréstimo e não um saque, e que seriam indenizados quando a revolução fosse concretizada. Apesar de comandada pelo general Miguel Costa, a competência de Luiz Carlos Prestes gerou-lhe prestígio e o respeito do líder paulista, que na prática, entregou-lhe o comando da Coluna. Um dos principais objetivos da Coluna era aliciar o maior número de pessoas à causa. por este motivo, procuravam manterem- se próximos da população dos vilarejos por onde passavam. Não lhes era permitido saques, agressões ou estupros.

Mesmo com uma política conciliadora, incidentes foram registrados urante a longa marcha da guerra em movimento. Curiosamente, o nordeste brasileiro, secularmente mais explorado pelas oligarquias rurais, foi quem mais reagiu contra a Coluna Prestes. Padres reacionários e amigos dos coronéis locais eram quem mais incitavam a população contra os revolucionários. Relatos orais dizem que padre Cícero Romão Batista, convocou o cangaceiro Virgulino Ferreira, o Lampião, para eliminar Luiz Carlos Prestes e, junto com os seus homens e jagunços, combatessem a Coluna.

Não há nenhum documento que com 3 Prestes e, junto com os seus homens e jagunços, combatessem a Coluna. Não há nenhum documento que comprove o fato, apenas a tradição oral popular. Outro incidente envolvendo um padre, ocorreu quando a Coluna passou pelo vale árido de Piancó, na Paraíba. Ali o padre Aristides Ferreira da Cruz teria incitado a população a lutar contra os rebeldes. Uma imensa batalha teria sido travada, alguns moradores do local mortos, e o padre trucidado em um barreiro.

Apesar de comprovado o assassínio do padre, ele se tornou um herói popular difundido na literatura de Cordel da região, o que lhe aumentou as atrocidades sofridas, tirando grande parte dos fatos históricos em seus detalhes mais conclusivos. Perseguidos e confrontados por tropas armadas e logisticamente bem preparadas, vindas de todo o Brasil, a Coluna Prestes jamais foi derrotada, sendo chamada de Coluna Invicta. Durante os dois anos e três meses que percorreu o país, em uma marcha de quase vinte e cinco mil quilômetros, enfrentaram bravamente 53 combates, derrotando 18 generais.

Os combatentes da Coluna Prestes mais aguerridos foram os homens das tropas reunidas pelo coronel Horácio de Matos, com o seu Batalhão Patriótico de Diamantina. O coronel iniciou uma intensa perseguição aos rebeldes, acossando-os e forçando-os a seguir para a BollVia, fora o território brasileiro. Visto que a Coluna não cresceu, mas estava drasticamente reduzida em número, Luiz Carlos Prestes chegou à conclusão que já era hora de parar com a marcha. Decidiu seguir com os seus homens para o exíli conclusão que já era hora de parar com a marcha.

Decidiu seguir com os seus homens para o exilio na Bolívia, chegando àquele país em 3 de fevereiro de 1927. Dos 1 500 homens iniciais, só 620 restavam quando do exílio na Bolívia. Terminavam a longa epopéia revolucionária pobres e debilitados, mas altivos e com a certeza de dever cumprido. Com o fim da Coluna Prestes, os seus componentes foram conclamados pela imprensa como heróis. Luiz Carlos Prestes, feito o “Cavaleiro da Esperança”, ganhou grande prestigio. Sua consciência de Brasil e da miséria do seu povo foi despertada, fazendo com que descobrisse a ideologia comunista.

O objetivo tenentista foi alcançado quando a República Velha chegou ao fim, em 1930, e Getúlio Vargas subiu à presidência da República. Muitos líderes dos levantes tenentistas passaram a fazer parte do governo de Vargas. Luiz Carlos Prestes recusou-se a fazer parte dele. Preferiu tornar-se um grande líder dos comunistas no Brasil. Se para os dirigentes tenentistas a verdadeira revolução significava pôr fim às oligarquias rurais, trocando-a pelas elites urbanas, a revolução para Luiz Carlos Prestes passou a ser ideológica, nos moldes de um mundo socialista.

S constataram de perto a exploração das camadas populares pelos lideres políticos locais. Assim firmaram a convicção de que era preciso mudar a situação socioeconômica do Brasil e substituir o governo. Num primeiro momento, não houve muitos resultados, porém o Movimento ajudou a balançar as bases, já enfraquecidas, do sistema oligárquico e a preparar caminho para a Revolução de 930. uís Carlos Prestes tornou-se o [cone desta Marcha, ficando conhecido como “O cavaleiro da esperança”.

Ele não foi o principal líder da Coluna. Quem tomou a frente do percurso foi Miguel Costa. Mas Prestes era o idealizador, aquele que alimentava o sentimento de liberdade política, voto secreto e justiça social. Bibliografias http://educacao. uol. com. br/historia-brasil/ultl 702u33. jhtm http://www. historianet. com. br/conteudo/default. aspx? codigo- 296 h ttp://www. brasilescola. com/historiab/coluna-prestes. htm http://virtualiaomanifesto. blo ot. com/2009/09/coluna-prestes . html

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