A psicologia da educaçao no brasil

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A PSICOLOGIA DA EDUCAÇÃO NO BRASIL Quando falamos em Psicologia da Educação podemos dizer que ela ainda é recente no Brasil e no mundo, a falta de um distanciamento no tempo dificulta a análise histórica mas, dentro de alguns limites, pretendo iniciá-la. Quando trata-se de uma ciência aplicada à educação, tem-se de levar em conta não apenas o processo histórico da ciência, mas também o caráter da educação como fenômeno que ocorre em determinada sociedade, num momento determinado de sua história.

O Brasil tem apropriado da teoria e da técnica de outros parses esenvolvidos graças ao que gerger denominou dependência, estendendo este con da dependência per cr 7 panorama das relaçõ ecu,’ ‘ Swipe to page Desde o momento e ganhou aceitação no educação. A teoria brasileira no onais. a da Educação stinados à formação de educadores até nossos dias, ela começou a ocupar um espaço de destaque me meados da década de 20, a partir dai exigiam o redirecionamento do processo educativo, devido ao desenvolvimento do capitalismo, os problemas ligados a divisão social do trabalho e a mobilização de contingentes populacionais para a área urbana.

A psicologia da Educação na fase de sua implantação teve um caráter essencialmente individualista e veio integrar os currículos das Escolas Normais, tornando assim um novo modelo de ensino primário, o objetivo era formar professores capazes de conhecer a personalidade da criança e orientar Swi;R ta u orientar sua aprendizagem.

Os professores que faziam aperfeiçoamento na Europa, teve grande influencia de Jean Piaget, eles utilizavam um método que trabalhava com os erros da criança. A aplicação da teoria piagetiana à escola, da forma como era feita, reforçava ainda ais i individualismo e de certo modo era elitizante, pois devido ? complexidade desta abordagem, só professores bem preparados a compreendiam e podiam usá-las.

O movimento de implementação da Escola Nova durou de 1925 até a década de 50. Quando o governo de Getulio Vargas se instalou, tratou de criar uma infra-estrutura administrativa que lhe assegurasse a confirmação dos princípios em que se fundamentava o regime, um mineiro com o nome Francisco Campos foi indicado para ser Ministro da Educação e da Saúde Publica, sendo assim trouxe uma missão que implantou os princípios da Escola Nova.

Em 1031 a Associação Brasileira de Educação se reuniu para realizar a IV Conferencia Nacional da Educação, o governo solicitou aos participantes a elaboração das diretrizes para uma politica nacional de educação. O Estado Novo trouxe um regime conservador, no qual idéias do movimento de renovação tinham de ser afastadas. Hawa assim, espaço para a perspectiva psicológica da educação, mas não para uma perspectiva sociológica ou política.

Quando iniciou a Segunda Guerra Mundial isso em 1939, houve um grande desenvolvimento dos testes psicológicos, já do outro ado na Europa a derrota no nazi-fascino, já no Brasil aproxima-se o fim do Novo Estado. Terminada a Guerra Getúlio Vargas deu-se o lugar ao General Eurico Dutra, que por sua vez teve Guerra Getúlio Vargas deu-se o lugar ao General Eurico Dutra, que por sua vez teve um governo tranquilo e sem grandes realizações no período de 1946 à 1950. Na década de 40 e 50 com a cnação de cursos pedagógicos, davam novo impulso à Psicologia da Educação.

O modelo apresentado por John Dewey representava a preocupação com o desenvolvimento do raciocino da criança, a avaliação, s estratégias de ensino que preparam para a vida e, de modo especial, para a vivência democrática, as idéias de John Dewey aliadas à proposta de ensino ativo, encontraram nos cursos de formação de professores dos Institutos de Educação seu local privilegiado. A psicologia Experimental instalou-se me meados da década de 50 nas faculdades de Filosofia, fundamentada principalmente nos trabalhos de Skinner.

Os testes de Psicometria começaram a ser utilizados nas escolas para avaliar o desempenho escolar, começou também a implantar a Orientação Educacional. Em novembro de 1948, deu entrada na Câmara Federal o anteprojeto mais debatido da educação brasileira, que foi ser transformado em Lei em dezembro de 1941. Em 1954 Getúlio Vargas suicidou-se, e então Juscelino Kubitscheck foi eleito, cujo governo foi marcado por otimismo e caracterizado pela ideologia desenvolvimentista. Logo após Juscelino, Jânio Quadros e João Gourlart assumiram o governo.

Em relação a educação no governo de Goulart, no período de 1964 à 1968, foi implantado um novo regime, foram traçados os rumos da política de recuperação econômica, houve uma edefinição do jogo político, representada pelo esforço do poder executivo e pela cessação do protesto soci executivo e pela cessação do protesto social graças a intenso controle feito pelo Conselho de Segurança Nacional. O sistema educacional viveu as consequências deste momento de diferentes modos.

Na década de 60 deu inicio aos cursos de Orientação Educacional (ainda considerados pos-graduação) e a criação dos cursos de formação de psicólogos. Do ponto de vista sócio-politico, o Brasil vivia no inicio da década de 60, a consolidação da fase monopolista do capitalismo. A partir do movimento revolucionário de 1964, o novo modelo de desenvolvimento adotado pelo Brasil gerou medidas destinadas a racionalizar o processo produtivo e, depois, todos os setores da vida social. A psicologia sobreviveu a isso.

Durante pelo menos 15 anos, a Psicologia da Educação foi considerada a ciência mais importante na fundamentação da educação e privilegiada com uma carga horária significativa nos cursos. A adoção das idéias de Skinner para fundamentar este modelo se justifica pela manipulação do comportamento proposta pela teoria, neste omento desejável pela classe que estava no poder. Na década de 70, trouxe para o campo da Educação outra influencia da área da administração – a Teoria de Sistemas, que também ofereceu sustentação à pedagogia tecnicista.

Enquanto a tecnologia educacional de base comportamentista tinha na psicologia da aprendizagem de Skinner sua fundamentação, a tecnologia baseada na teoria de sistemas pretendia oferecer uma alternativa não psicológica. Ambas baseiam-se no modelo positivista de ciência neutra e objetiva, o que t psicológica. Ambas baseiam-se no modelo positivista de ciência eutra e objetiva, o que torna compreensível sua adoção num momento político em que se pretendia negar a influência do social quer sobre a produção, quer sobre a apropriação da ciência.

A partir de 1 973/ 74 anunciou-se o processo de abertura política, que só se consolidou no final da década. Os primeiros anos do processo de abertura politica contaram com a reserva do povo que, acostumado ao sistema repreensivo, evitava as manifestações públicas, em conseqüência surgiram questionamentos sobre a escola e sua relação com a estrutura social, a Psicologia que era a ciência mais adequada ? undamentação das questões do ensino, mostrou-se ineficaz quando foram encarados os problemas sociais ou institucionais.

Embora a década de 80 esteja muito próxima para que se possa avaliá-la devidamente em termos de tendências dominantes em Psicologia da Educação, nota-se um redespertar do interesse pela teoria de Piaget e pela Psicanálise. A Psicanálise por sua vez, deixou de ser vista apenas como uma forma de psicoterapia e passou a ser encarada como referencial para reflexão sobre diversos problemas, inclusive sobre educação.

No tocante à psicologa da Educação, é necessário percebê-la omo área específica de estudos, como objeto e métodos de abordagem próprios, a Psicologia da Educação é constituida por um corpo de conhecimentos obtidos através da investigação psicológica e capaz de facilitar a compreensão do indivíduo sob ação educativa e por uma área específica de pesquisa sobre os aspectos psicológicos do processo da educação. Colocando- específica de pesquisa sobre os aspectos psicológicos do processo da educação.

Colocando-se sempre à frente de seus contemporâneos, Piaget, já em 1920, denunciou a obstinação das ciências soclais em firmar cada uma sua independência, bem como a tentativa de se afastarem da filosofia, da qual se tinham desvinculado recentemente. Para ele, a Psicologia tenta manter uma distancia relativa da especulação filosófica, que ainda constitui uma ameaça à sua cientificidade. A Psicologia vive, em pleno século XX, a experiência da incerteza, que P. Greco assim define “é a infelicidade do psicólogo nunca ter certeza de que faz ciência, e se faz, não estar certo de que é psicologia”.

Nos últimos anos uma série de criticas tem sido feito da Psicologia enquanto ciência aplicada a Educação. A psicologia viria, segundo seus críticos, justificar os rumos da educação alegando razões científicas, que na verdade constituem ditames da ideologia dominante. Critica-se também a Psicologia Educacional pela abordagem individualizada que ela se propõe, especialmente quando, ao estudar o desenvolvimento humano, isola a criança, o adolescente ou o adulto de seu contexto social.

A tradlção biológica da Psicologia constitui, provavelmente, um dos maiores entraves para a inclusão do estudo do comportamento social dos indivíduos como objeto desta ciência. Enquanto na visão própria da Biologia o ambiente é visto como “natural”, uma visão mais ampla nos encaminha a uma perspectiva interacionista, segundo a qual a relação entre o homem e o seu ambiente implica numa construção reciproca. Deste modo, o ser humana deve ser ambiente implica numa construção recíproca.

Deste modo, o ser humana deve ser percebido como produto de sua relação com o ambiente e o ambiente como produto humano, portanto, basicamente social. Uma das maiores criticas que se pode fazer à Psicologia Educacional refere-se ao distanciamento entre seu conteúdo e prática escolar, o que se explica, provavelmente, pelo fato de ela ter-se restringido ao contexto psicológico, sem fazer uma aproximação do pedagógico ou do social.

Este distanciamento tem sido responsável pela percepção que têm muitos professores de que o conteúdo de Psicologia da Educação exerceu ouça influência em sua formação e não é significativo para sua atuação. A aprenzidagem considerada como um produto, não é analisada nos seus aspectos sociais, como vivemos em uma sociedade competitiva, aprendemos a competir, eliminamos o comportamento de colaboração e voltamos somente para a valiação.

Segundo Hilgard (1972), a um caminho a percorrer desde a Psicologia pura até a Psicologia aplicada à educação, que ao invés de experiências em laboratórios são feitas em classe regular, desrespeito a etapa deste percurso o educador corre o risco de perder o respeito ao ser humano. O Profissional de Psicologia Educacional ainda sofre criticas, pois muitos os vêem como repetidor do que leu. Caso venhamos a rejeitar a Psicologia, podemos nos preparar para receber a cr[tica de gerações de educadores que nos sucederão, pois teremos nos ocupado do social e esquecido do homem, enquanto ser singular.

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