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FACULDADES ALFA ADMINISTRAÇAO ESTRUTURA DE MERCADO DE BENS E SERVIÇOS: * Bens de OLIGOPOLIOS GOIÂNIA SETEMBRO DE 2010 Adilma Cruz Frederico Oliveira Francielli Muller Juliano Morais Kelly Santos OFII p Trabalho de Economia para obtenção de nota processual da NI, sob orientação da professora Alda Pereira Ramos. SUMÁRIO Desenvolvimento… … os concorrência monopolística (ou imperfeita) e oligopólio. No mercado de fatores de produção, é definido as formas de mercado em concorrência perfeita, concorrência imperfeita, monopólio e oligopólio no fornecimento de insumos. 1 BENS DE MERCADO 2. 2. 1 Mercado de Concorrência perfeita (Martins,2009) É uma situação de mercado na qual o numero de compradores e de vendedores é tão grande que nenhum deles, agindo individualmente, consegue afetar o preço. Além disso, o produtos de todas as empresas no mercado são homogeneos. É uma estrutura de mercado que visa descrever o funcionamento ideal de uma economia, servindo de parâmetro para o estudo das outras estruturas de mercado. Trata-se de uma construção teórica.
Apesar disso, algumas aproximações dessa situação de ercado poderão ser encontradas no mundo real, como é o caso dos mercados de vários produtos agrícolas. * Hipóteses básicas para o modelo de Concorrência Perfeita As hipóteses nas quais o modelo de concorrência perfeita se baseia são as seguintes: * Existência de um Grande Número de Compradores e de Vendedores 06 Existe um número tão grande de compradores e de vendedores, sendo cada comprador ou vendedor tão pequeno em relação ao tamanho do mercado, que nenhum deles, atuando isoladamente, consegue influenciar o preço do mercado. * Os Produtos São Homogêneos
Em um mercado de concorrência perfeita, os produtos colocados no mercado pelas firmas são homogêneos, ou seja, são perfeitos substitutos entre si. Como resultado, os compradores são indiferentes quanto à firma da qual eles irão adquirir o produto. * Livre Entrada e Saída de Firmas Inexistem barreiras le irão adquirir o produto. Inexistem barreiras legais e econômicas tanto para a entrada quanto para a saída de firmas no mercado. Pressupõe-se, portanto, a inexistência de direitos de propriedade e patentes que possibilitem a uma firma ou grupo de firmas controlar a ntrada de novas firmas no mercado.
Se tal controle ocorrer, a concorrência estará limitada, e o mercado nao será perfeitamente competitivo. * Transparência de Mercado Essa hipótese garante que tanto compradores quanto vendedores têm informação perfeita sobre o mercado: ambos conhecem a qualidade do produto e seu preço vigente. Os vendedores conhecem também os custos e lucros de seus concorrentes. 2. 22 Monopólio Monopólio (do grego monos, um + polein, vender) é uma situação de mercado em que uma unica firma vende um produto que não tenha substitutos próximos.
Como a Microsoft nao tem oncorrentes próximos, assim, tem o poder para influenciar o preço de mercado de seu produto. Enquanto uma empresa competitiva é uma tomadora de preços, uma empresa monopolista é uma formadora de preços. 07 As empresas monopolistas assim como as competitivas têm por objetivo maximizar o lucro, mas esse objetivo tem ramificações muito diferentes para as empresas competitivas e as monopolistas. Nos mercados competitivos, os compradores e vendedores, interessado em si próprio se comportam como se fossem conduzidos por uma mão invisível para promover obtêm estar econômico geral.
Por outro lado, como as empresas monopolistas não estão suje-tas ao freio da competição, o resultado em um mercado que haja monopólio nem sempre atende aos melhores interesses da sociedade. 2. 2. 3 Oligopólio É uma situação de mercado em que um pequeno número de firmas dominam o mercado, controlando a oferta de um produto que pode ser homogeneo ou diferenciado. (Aprofudaremos o assunto em um capítulo especial). 2. 2. 4 Concorrência monopolística Ao observar as prateleiras da livraria, você vê que há muitos autores e muitas editoras competindo pela sua atenção.
Como cada livro é único, as editoras têm alguma liberdade de escolha quanto ao preço que cobram. À primeira vista, a expressão “competição monopolística” pode parecer um paradoxo, como a expressão “música silenciosa”, por exemplo. As indústrias monopolisticamente competitivas são monopolistas em certos aspectos e competitivas em outros. O modelo descreve não só a área editorial, mas também o mercado de vários outros bens e serviços Competição e monopólio são formas extremas da estrutura do mercado.
A competição ocorre quando existem muitas empresas ue oferecem essencialmente produtos idênticos; o monopólio ocorre quando existe apenas uma empresa no mercado. Embora os casos de competição perfeita e monopólio ilustrem algumas idéias importantes sobre o funcionamento dos mercados, a maior parte dele inclui elementos dos dois casos, desse modo, nao é plenamente descrita por nenhum deles. Em outras palavras, muitas empresas podem estar entre os dois extremos de competição perfeita e monopólio. Os economistas chamam essa situação de competição imperfe’ta. 8 A competição monopolística, assim como o oligopólio, é uma strutura de mercado que seta entre o 40F monopolística, assim como o oligopólio, é uma estrutura de mercado que seta entre os casas extremos de competição e monopólio, mas o oligopólio e a competição monopolística são bem diferentes. Sob a competição monopolística, há muitos vendedores, mas cada um é pequeno se comparado ao mercado. um mercado monopolisticamente competitivo parte do ideal perfeitamente competitivo, porque cada um dos vendedores oferece um produto de certa forma diferente. . 2 MERCADO DE FATORES 2. 3. 5 Monopsôni0 Em economia, monopsônio é uma forma de mercado com penas um comprador, chamado de monopsonista, e inúmeros vendedores. É um tipo de competição imperfeita, inverso ao caso do monopólio, onde existe apenas um vendedor e vários compradores. O termo foi Introduzido por Joan Robinson. um monopsonista tem poder de mercado, devido ao fato de poder influenciar os preços de determinado bem, variando apenas a quantidade comprada. Os seus ganhos dependem da elasticidade da oferta.
Esta condição também pode ser encontrada em mercados com mais de um comprador. Nesse caso, chamamos o mercado de oligopsônio. 2. 3. 6 Oligopsônio Em economia, oligopsônio é uma forma de mercado com poucos compradores, chamados de oligopsonistas, e inúmeros vendedores. É um tipo de competição imperfeita, inverso ao caso do oligopólio, onde existem apenas alguns vendedores e vários compradores. 09 Os oligopsonistas tem poder de mercado, devido ao fato de poderem influenciar os preços de determinado bem, variando apenas a quantidade comprada.
Os seus ganhos dependem da elasticidade da oferta. Seri o intermediária entre a 1 elasticidade da oferta. Sena uma situação intermediária entre a de monopsônio e a de mercado plenamente competitivo. Em microeconomia, monopsonistas e oligopsonistas são assumidos como empresas maximizadoras de lucros e levam a falhas de mercado, devido a restrição de quantidade adquirida, que é uma situação pior do que o ótimo de Pareto que existiria em competição perfeita. 2. 3. 7 Monopólio Bilateral Ocorre quando uma só empresa prodz e uma só compra.
Nesses casos, a determinação dos preços de mercado dependerá não só de fatores econômicos, mas do poder de barganha de ambos. O monopsonista tentando pagar o menor preço, usando a força de ser o único comprador, e o monopolista tentando vender pelo aior preço por ser o único fornecedor. Exemplo: tipo de aço produzido pela siderúrgica, vendida a uma única empresa. 10 OLIGOPOLIO A palavra Oligopólio( Do grego oligos=poucos+polens= vender) é uma forma de mercado que atualmente prevalece nas economias do mundo ocidental.
Ele pode ser conceituado como uma estrutura de mercado em que um pequeno número de firmas controla a oferta de um determinado bem ( ou serviço). As principais caracteristicas de um mercado oligopolizado são: o numero pequeno de firmas rivais, independencias entre os vendedores, acentudada indivisibilidade no investimento, elevada arreiras a entrada no mercado. Para os consumidores a formação de oligopólios não é boa, pois dificulta a entrada de outras empresas no setor dominado.
Desta forma, a concorrência diminuí e os preços podem ficar altos. Os países que seguem uma economia baseada na livre concorrência empresarial, tomam medidas que dificultam a formação economia baseada na livre concorrência empresarial, tomam medidas que dificultam a formação de oligopólios na economia. Quando apenas uma empresa tem exclusividade de exploração ou domina a produção de um determinado produto, dá-se o ome de monopólio. ? uma forma evoluída de monopólio, no qual um grupo de empresas promove o domínio de determinada oferta de produtos elou serviços, como empresas de mineração, alumínio, aço, construtores automóveis, cimentos, laboratórios farmacêuticos, aviação, comunicação e bancos. Existem quatro formas básicas de oligopólio. * CARTEL: No cartel, diversas empresas produtoras do mesmo ramo, fazem um acordo, sem perderem sua autonomia de operação e administração.
Cada uma das empresas, continua fabricando o produto, mas passa a seguir uma única orientação o que diz respeito a política de preços, características e qualidades do produto, bem como do seu volume de produção. As empresas reunidas no cartel, não fazem concorrência entre si, uma vez que lançam produtos com as mesmas características , com os mesmos preços e idênticas taxas de lucros. 11 TRUSTE: O truste consiste num acordo entre diversas empresas ( de diversos segmentos) que passam a ser administradas por uma nova empresa ou grupo financeiro diferente de qualquer uma delas.
Esta nova empresa passa Ter o controle absoluto sobre as empresas anteriores, que perdem sua independência parte de sua autonomia administrativa. Dessa forma o truste passa a ser o único produtor e vendedor de um determinado bem no mercado, eliminando progressivamente os demais concorrentes, absorvendo-os ou incorporando-os e, assim, controlando totalmente o preço do b controlando totalmente o preço do bem ou bens que produz. HOLDINGS: Ocorre quando uma empresa adquire a maioria das ações de diversas empresas produtoras de uma mesma área de produção, ou mesmo de outras áreas, obtendo o controle acionário sobre cada uma dessas empresas. A holding não é onsiderada permissiva para o mercado, o que ocorre é que às vezes pode ser uma forma de trust disfarçado, visto que se dá através do controle acionário majoritário. Combina as características do monopólio e da concorrência.
Nos oligopólios há poucos fornecedores e cada um detém uma parcela grande do mercado, de forma que qualquer mudança em sua politica de vendas afeta a participação de seus concorrentes e os induz a reagir. por exemplo, se um fornecedor reduzir o preço abaixo do nível geral do mercado, ele atrai os clientes dos concorrentes. Se os poucos concorrentes baixarem seus preços a mesma proporção, de modo que nenhum deles fique em vantagem em relação aos demais, provavelmente o nível geral de lucro se reduzirá.
Por isso, numa oligarquia às vezes acontece dos fornecedores fazerem “acordos de cavalheiros” (cartel) e fixarem os mesmos preços como se fosse um monopólio. Os grandes problemas com a concentração econômica são as tendências dos fornecedores de cobrarem preços acima do que seria “justo” (ou seja, mais altos do que seria apropriado para a utilidade percebida dos produtos) e de ofertarem uma variedade menor de produtos e serviços (reduzindo as escolhas possíveis forçando o consumidor a aceitar a filosofia de vendas do “se não quiser, têm quem queira”).
Monopólios e oligopólios acabam quebrando a relação fundamental que têm quem queira”). Monopólios e oligopólios acabam quebrando a relação fundamental que existe entre produtor e consumidor no livre mercado: o primeiro procura agradar e seduzir o segundo com seus produtos e serviços, que o recompensa comprando- os e dando ao fornecedor que melhor atende seus desejos a preferência na hora da compra 12 (a “fidelização do cliente”, tão conhecida dos profissionais de Marketing e Vendas). No livre mercado, vale o velho ditado: “o consumidor é rei”.
Mas em mercados mono ou oligopolisticos, ele é súdito do produtor. Mas a partir da acertada percepção de que monopólios e oligopólios são nocivos, surge uma linha de ação absolutamente ilógica: a de que o Estado deve Intervir na economia para impedir a formação, ou pelo menos disciplinar a atuação, desse peso- pesados corporativa. A idéia da chamada legislação anti-truste é um exemplo de boa intenção e má execução: ela ataca o sintoma, e não a causa. No livre mercado (intervenção estatal zero), só existe uma orma de obter poder monopolístico: praticando preços mais baixos do que os concorrentes.
Um produtor que faça isso pode quebrar seus competidores e obter poder monopolístico, mas terá que viver com margens de lucro muito inferiores às que poderia praticar se não fosse monopolista. E para continuar monopolista, ele terá que continuar praticando preços inferiores aos que os concorrentes teriam que oferecer, ou novos produtores entrarão no mercado para aproveitar a oportunidade. Obviamente, não é isso que um monopolista deseja: o que ele quer é praticar preços mais altos, não mais baixos. Mas no livre mercado, não dá.
A situação não é muito melhor se tive preços mais altos, não mais baixos. Mas no livre mercado, não dá. A situação não é muito melhor se tivermos um oligopólio cartelizado (ou seja, uns poucos produtores acertam entre si os preços para dominar o mercado): cedo ou tarde, os participantes mais produtivos do cartel ficam cansados de carregar os menos eficientes e quebram o acordo, praticando preços mais baixos para ganhar participação no mercado. Esses fenômenos não são apenas exercícios teóricos de raciocínio: já foram amplamente ocumentados em todo o mundo, nos mais variados mercados.
Os EUA em especial possuem uma ampla literatura a respeito. Toda vez que o Estado intervém na economia, ele impõe condições artificiais que geram, inevitavelmente, perdedores e ganhadores. A intervenção do Estado cria custos adicionais para os participantes do mercado: impostas despesas com legislações ambientais, trabalhistas, ou de outro tipo, regulamentos especiais, autorizações e alvarás de funcionamento, etc. Mas mesmo assim, com o mercado crescendo, inevitavelmente surgem mais competidores, que ameaçam as osições dos participantes mais antigos.
Eles são normalmente influentes na opinião pública, ou contam com uma rede de contatos atuando nos bastidores do poder. O governo, influenciado pelas idéias intervencionistas (que afinal de contas, é uma bela massagem no ego de qualquer líder político) decide atuar para proteger os concorrentes ameaçados, usando de ferramentas como linhas de crédito especiais, “financiamentos para reestruturação”, preferência nas compras públicas, reservas de mercado, tarifas alfandegárias, etc. Ao intervir, o Estado dá a alguns concorrentes uma vantagem desleal sobre os 0 DF 11